domingo, 26 de fevereiro de 2012

União investiga origem de Pinheirinho - se é grilada ou não

geraldo Alckmin e Naji Nahas fumando charutos
 O governo federal irá investigar a origem da titularidade do terreno de Pinheirinho, no município de São José dos Campos (SP), pertencente à massa falida da empresa Selecta, do investidor Naji Nahas. A dúvida quanto à idoneidade da escritura (se é grilada ou não) surgiu a partir de uma entrevista publicada no jornal Folha de São Paulo, no último dia 29, com Benedito Bento Filho, empresário do ramo imobiliário, que vendeu o terreno à Selecta em 1981.
Na entrevista, Bento Filho, 75, também conhecido como Comendador Bentinho, conta que adquiriu o terreno onde fica Pinheirinho, com cerca de 1,3 milhão de metros quadrados, de Reston Zotanio Lahud e Salim Lahud Neto, em junho de 1978. O que chamou atenção do governo federal foi o fato de Bento Filho dizer que a Chácara Régio, que pertencia à família de alemães Kubitzky, nunca esteve dentro de Pinheirinho.
Os irmãos Kubitzky, Hermann Paul, Arthur Moritz, Erma Erica e Frida Elza, a mais nova com 68 anos e o mais velho com 76 anos, foram assassinados no dia primeiro de julho de 1969, por quatro jovens - um de 23 anos, e outros três menores de idade. Como não tinham herdeiros, e nem foram casados, tanto o terreno - onde ficava a Chácara Régio, com 30 mil metros quadrados, dentro da área de Pinheirinho -, quanto seus demais bens financeiros ficaram com o Estado.
"Eu tinha 16 anos quando esses quatro irmãos foram assassinados e lembro perfeitamente do caso. O bairro onde Pinheirinho se insere chama-se Campo dos Alemães, onde a Chácara Régio ficava. É um dever nosso investigar se toda essa passagem é correta", afirmou o secretário Nacional de Articulação Social da Presidência, Paulo Maldos, que participou junto com representantes do Ministério das Cidades, Secretaria de Patrimônio da União e Advocacia Geral da União (AGU), de reunião para encontrar soluções para as seis mil famílias que ficaram desalojadas após a reintegração de posse do terreno, realizada no domingo, 22 de janeiro, às seis horas da manhã.
O repórter Igor Carvalho, da Revista Fórum, publicou recentemente parte de levantamento do histórico de titulares do terreno.
Através da certidão retirada em cartório, verificou que o terreno onde se encontra Pinheirinho se chamava Bairro do Rio Comprido e pertencia a Bechara Lahud, passando em fevereiro de 1962 para Paulo Lahud e Reston Lahud. Foi vendido em junho de 1978 para Benedito Bento Filho. E em dezembro de 1982 para a Selecta.
Pouco tempo depois do assassinato dos Kubitzky a imprensa divulgou que o terreno deveria ficar mesmo com o Estado, possivelmente com a Universidade de São Paulo (USP). Mas, segundo assessoria da Advocacia Geral da USP, o terreno não ficou com a instituição. Como não é impossível registros em cartórios serem adulterados, Maldos explica que as investigações serão feitas não apenas pela matrícula do imóvel.
Futuro das famílias
Maldos explicou que, além das investigações quanto à titularidade do terreno de Pinheirinho, o encontro entre secretarias e AGU serviu para estruturarem proposta para realojar as famílias.
Uma delas é aproveitar a dívida que a própria Selecta tem com a União, hoje calculada em R$11 milhões de impostos atrasados. A ideia é transformar o débito em parte física do terreno, que corresponda a esse valor, e construir unidades de moradia verticalizadas, ou seja, colocar todos em prédios. Entretanto, o secretário afirma que como a empresa está falida, juridicamente os trabalhadores prejudicados teriam que ser contemplados antes dos ocupantes do bairro. "Segundo informações que nós temos, o núcleo inicial de ocupantes de pinheirinho é exatamente dos trabalhadores com quem a massa falida tem dívidas", completa.
A segunda proposta abordada na reunião é levantar outras empresas em situação de falência e endividadas com a União para construir conjuntos habitacionais. O objetivo é analisar localizações próximas ao centro de São José dos Campos, assim como era Pinheirinho, para não deslocar ainda mais as famílias. A terceira proposta será aproveitar os terrenos da União que fazem parte da Rede Ferroviária Federal S.A., nos trechos desativados, e que passam pela cidade. Tudo isso vai depender, também, da situação jurídica e da importância atual desses espaços para a rede.
Violência e humilhação
A reintegração de posse de Pinheirinho prejudicou 20 mil pessoas. Parte delas está acomodada em alojamentos cedidos pela prefeitura, outra parte ainda está morando em casa de amigos, parentes ou até mesmo nas ruas. Um dos ex-ocupantes de Pinheirinho é Vanderlei, de 37 anos, que teve uma costela quebrada por um policial da Ronda Ostensiva com Apoio de Motocicletas (Rocam) durante a ação de despejo, ao tentar ajudar um jovem jornalista que estava sendo espancado pelo PM.
Vanderlei, que morava há quatro anos no Pinheirinho, e que tem uma esposa e filha de dez meses, conta que a situação nos alojamentos é ruim e humilhante, com pessoas dividindo banheiros, crianças tendo que tomar mamadeira estragada, e assistentes sociais oferecendo passagens para as famílias voltarem para as regiões Norte ou Nordeste do país. "Os abrigos da prefeitura parecem verdadeiros campos de concentração. Ninguém pode mais entrar ou sair depois das dez horas da noite".
Há sete anos a situação do terreno é de litígio
As famílias começaram a ocupar Pinheirinho depois de esperarem por casas da Companhia de Desenvolvimento Habitacional e Urbano do Estado de São Paulo (CDHU) prometidas pela prefeitura e Estado durante anos. Como nunca eram entregues, decidiram construir com as próprias mãos, e assim deram origem ao bairro, em 2004.
A decisão de reintegração de posse foi finalmente dada pela Justiça Estadual, em janeiro de 2012. A 18ª Vara Cível de São Paulo pediu a suspensão da ação por 15 dias, contados a partir do dia 18 de janeiro, até que se discutisse uma saída para os moradores que ficariam desalojados. O que não foi acatado pelo Estado. No domingo, 22 de janeiro, dois mil soldados, entre policiais militares e Guarda Civil Metropolitana, invadiram o bairro e retiraram de surpresa as seis mil famílias.

A palavra de Geraldo Alckmin sobre agressão por policiais a homem desarmado no Pinheirinho

Completado um mês, no dia 22, de seu enfático compromisso, o governador Geraldo Alckmim ainda não identificou ("de imediato") nem tomou providência alguma em relação ao policial, e seus quatro companheiros, que surrou a cassetete um homem desarmado, sereno e triste, de mãos ao alto, que apenas caminhava em direção oposta aos facínoras fardados. No chão de escombros do Pinheirinho.

Leia mais em: O Esquerdopata: A palavra de Geraldo Alckmin
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quinta-feira, 23 de fevereiro de 2012

Alckmin e Nahas podem responder por crime contra humanidade, diz procurador


Publicado em 23/02/2012, 09:10
Última atualização às 16:05

São Paulo - O procurador do Estado de São Paulo Marcio Sotelo Felippe avalia que toda o processo judicial que resultou no despejo de milhares de pessoas da comunidade ocupada do Pinheirinho, em São José dos Campos/SP, tinha como objetivo beneficiar o megaespeculador Naji Nahas e, por isso, o Tribunal Penal Internacional tem de expedir mandados de prisão contra Nahas e o governador Geraldo Alckmin, além do presidente do Tribunal de Justiça de São Paulo, desembargador Ivan Sartori.
Felippe analisou a documentação sobre o processo de falência da empresa Selecta, de Nahas, proprietária do terreno e beneficiária da reintegração de posse efetivada de forma violenta pela PM paulista no dia 22 de janeiro, com apoio da Guarda Civil Metropolitana de São José dos Campos.
Para o representante do ministério público, que já ocupou o cargo de procurador geral do Estado na gestão do governador Mário Covas, o trio deve responder por crimes cometidos contra a humanidade.
Ouça a entrevista de Marcio Sotelo Felippe à repórter Marilu Cabañas, da Rádio Brasil Atual:


quarta-feira, 15 de fevereiro de 2012

Base de Alckmin é pressionada para não assinar CPI do Pinheirinho


Publicado em 07/02/2012, 19:15
Última atualização em 08/02/2012, 11:48

São Paulo – O governo do estado de São Paulo tem pressionado os parlamentares que compõem a base governista na Assembleia Legislativa a não colaborar com as investigações do chamado "massacre do Pinheirinho", em São José dos Campos, no interior paulista. A informação é do deputado Marco Aurélio (PT), autor do pedido de instalação de Comissão Parlamentar de Inquérito (CPI) para investigar os abusos ocorridos na reintegração de posse ocorrida em 22 de janeiro.
Entenda o caso
A decisão da juíza Marcia Loureiro que viabilizou a reintegração de posse do terreno passou por cima de liminar da Justiça Federal, que suspendia a ação de reintegração por 15 dias. Acreditava-se que um acordo estaria próximo de acontecer, uma vez que deputados estaduais, senadores e governo federal articulavam uma solução sem confrontos.
O juiz auxiliar do TJ, Rodrigo Capez, cassou todas as liminares impetradas pelos movimentos sociais. A ação ocorreu na madrugada de 22 de janeiro e contou com efetivo de 2 mil policiais militares, inclusive da Tropa de Choque.
"Nós temos informação de que, assim que o recesso terminou na última semana, o governo do estado, investiu forte sobre os deputados de sua base para não assinarem a CPI. Alguns já falaram para mim que só de pensarem em assinar, já receberam recados pesados do governo", contou Marco Aurélio. Até agora, o requerimento já possui 27 assinaturas garantidas. São necessárias 32 para a instalação.
Marco Aurélio contou ainda que presenciou ataques injustificáveis da polícia enquanto esteve junto aos desalojados na Igreja do Perpétuo Socorro, em São José. "Se há uma ordem para retirar as pessoas que estão ocupando uma terra ilegalmente, por que a polícia persegue as pessoas que já deixaram o local para atirar bomba nelas? Eu estava lá, eu estava junto com o grupo atingido", relatou.
De acordo com deputado, a CPI poderia convocar as pessoas do governo e do comando da polícia para questionar a razão de alguns abusos inexplicáveis. “Qual o motivo para se destruir as casas com tanta pressa e com todos os pertences pessoais dos moradores dentro. Não estava na ordem de despejo essa punição para as pessoas."
Como medida paliativa, o governo estadual prometeu um auxílio-aluguel no valor de R$ 500 para cada um dos desabrigados cadastrados na prefeitura. Até sexta-feira (3), segundo o último balanço divulgado pelo Executivo municipal,  268 famílias haviam realizado o cadastro. No entanto, parlamentares locais estimam em 1.200 as famílias desabrigadas.
Para Marco Aurélio, as atitudes emergencias que o governo deveria adotar consistem na colocação de equipes para atender caso a caso aqueles que ficaram desabrigados. "O governo precisa resolver os casos urgentes, como o das crianças que precisam de fraldas, dos idosos que precisam de medicamento, pessoas que precisam de roupas, gente que necessita de fotos de postos para retirada de documentos. As necessidades são múltiplas", disse.
Enquanto a oposição não consegue as assinaturas necessárias para a instalação da CPI, o parlamentar afirmou que o tema será amplamente debatido na Comissão de Direitos Humanos da Assembleia. A primeira reunião está agendada para esta quarta-feira (8).


quinta-feira, 9 de fevereiro de 2012

De olho no voto, Alckmin aparelha governo:Secretaria do Trabalho para PDT

O governador de São Paulo, Geraldo Alckmin (PSDB), deve trocar nos próximos dias o comando da Secretaria de Emprego e Relações do Trabalho para acomodar o PDT no governo e garantir apoio do partido. Na negociação em curso, sai o atual secretário, o presidente estadual do PPS, David Zaia, e entra o 1 º secretário da Força Sindical, Sérgio Leite (PDT), presidente da Federação dos Trabalhadores nas Indústrias Químicas e Farmacêuticas de São Paulo.

A informação confirmada por integrantes da Força Sindical, UGT, PDT e PSDB. Em troca, o PPS ficaria com a Secretaria de Gestão Pública, comandada por Cibele Franzese, ex-secretária-adjunta da Pasta que assumiu o cargo em novembro de 2010.

A composição, fechada em reunião na quinta-feira entre o presidente estadual do PDT e da Força Sindical, o deputado federal Paulo Pereira da Silva, e Alckmin, garante o apoio do partido na Assembleia Legislativa e à reeleição do tucano em 2014. Na eleição anterior, o partido indicou o vice do ex-senador Aloizio Mercadante (PT).

Paulinho confirmou a conversa com Alckmin para compor o governo, mas diz que ainda não foi definido quem ocupará o cargo. "O governador falou que quer o partido no governo. Estamos conversando e acho que definimos até o Carnaval", afirmou Paulinho.

Pré-candidato à Prefeitura de São Paulo, o deputado garante que o acordo não se estende à eleição municipal - embora, segundo sindicalistas, exista a promessa de apoio mútuo no segundo turno ou até a possibilidade do pedetista ficar como vice do PSDB, caso o candidato seja o ex-governador José Serra, que diz que não vai concorrer este ano.

Antes de anunciar publicamente o acordo, Paulinho tem que convencer parte da legenda. O líder do partido na Assembleia Legislativa, Major Olímpio Gomes, tem feito oposição ferrenha a Alckmin, embora os outros dois deputados apoiem o tucano. "Me causa constrangimento que o meu partido se alie a um governo que não respeita os seus trabalhadores", afirmou.

O presidente nacional do PPS, deputado federal Roberto Freire (SP), afirmou que ainda não foi avisado oficialmente sobre a saída, por isso não poderia comentar.
do blog os amigos do Presidente Lula

terça-feira, 7 de fevereiro de 2012

Pinheirinho: Alckmin só se “preocupou” com o social após despejo de moradores

do Transparência SP)

Novas informações relevantes estão surgindo o tempo todo. Agora revela-se que as chamadas "ações sociais emergenciais", como o "aluguel social", só foram assinadas entre a Prefeitura de São José dos Campos e o Governo Alckmin depois da "operação de guerra" executada pela PM no Pinheirinho.
O planejamento de quatro meses, segundo o Senador Aloisio Nunes, pelo que podemos observar, ficou restrito à operação militar desencadeada pela PM. As ações sociais seriam deixadas de lado. Com a repercussão negativa, foram feitas às pressas.

Pinheirinho: Alckmin só se “preocupou” com o social após despejo de moradores

(do site VI o Mundo, por Conceição Lemes)

Na última quarta-feira, a Folha de S. Paulo publicou na página 3 o artigo “As mentiras do PT sobre o Pinheirinho”.
Entre outras coisas, o senador do PSDB de São Paulo afirma que é mentira que “não houve estrutura para abrigar as abrigar as família” e que “nada foi feito em São Paulo para dar moradia aos desabrigados”.
A verdade, segundo Aloysio:

"A operação foi planejada por mais de quatro meses, a pedido da juíza. Participaram PM, membros do Conselho Tutelar, do Ministério Público, da OAB e dos bombeiros. O objetivo era garantir a integridade das pessoas e minimizar os danos. A prefeitura mobilizou mais de 600 servidores e montou oito abrigos. Os abrigos foram diariamente sabotados pelos autodenominados líderes dos sem-teto, que cortavam a água e depredavam os banheiros".

A operação de repressão pode ter sido mesmo, zelozamente, planejada há quatro meses. O forte e pesado aparato policial que atuou na desocupação do Pinheirinho, na madrugada de 22 de janeiro, não se organiza de uma hora para a outra.
Em compensação, escancarou o descaso do governo Geraldo Alckmin com o lado social. A operação para cuidar da moradia das 8 mil pessoas que lá moravam só começou a ser implementada depois de elas já tirem sido jogadas literalmente na rua.
Apenas no dia 26 de janeiro, portanto, quatro dias depois a violenta desocupação do Pinheirinho é que foi firmado convênio entre o governador Geraldo Alckmin (PSDB) e o prefeito de São José dos Campos, Eduardo Cury (PSDB) para a transferência de recursos para a concessão do chamado aluguel social até 500 reais para os ex-moradores.
Curiosamente, o anúncio do auxílio aluguel ocorreu no mesmo em que o governo federal disse estar estudando a expansão do programa habitacional Minha Casa, Minha Vida aos moradores que viviam no terreno de Pinheirinho. A proposta foi levada no dia 24 de janeiro ao Advogado-Geral da União, Luiz Inácio Adams, pelo senador Eduardo Suplicy (PT-SP).
O convênio entre a o governo do Estado e a Prefeitura de São José dos Campos foi publicado na página 3 do Diário Oficial do Estado de 1º de fevereiro de 2012. Abaixo o resumo do extrato do convênio.

convênio entre a o governo do Estado de São paulo e a Prefeitura de São José dos Campos

Governo Dilma imita Tucanos e privatiza aeroportos

 Esse Blog sempre teve o compromisso de mostrar as atrocidades do DESGoverno tucano de SP e  divulgar  as privatizações Tucanas de Alckmin ,Serra e o rei delas (O Ex-Presidente FHC que vendeu quase o país inteiro),mas apesar do ótimo governo governo da Presidenta Dilma ,que tem conseguido com sucesso dar continuação à obra do Presidente Lula,parece que entrou na onda do Neoliberalismo e Privatizou os Aeroportos(notícia que esperava não ter que postar),colocando em risco a inclusão em passagens aéreas às classes menos favorecidas,cobranças de taxas extras,já que a lei do lucro predominará sobre o Social a exemplo das privatizações da ernegia elétrica e da Telefonia entre outras ocorridas no DESGoverno FHC.
Mais uma vez cede à pressão da mídia elitista como PIG GLOBO,Revista INVeja entre outros
veja  a noticia Abaixo

No governo PT muda discurso e privatiza aeroportos


O governo arrecadou R$ 24,5 bilhões com a privatização de três grandes aeroportos brasileiros, Guarulhos (Cumbica-SP), Campinas (Viracopos-SP) e Brasília (Juscelino Kubitschek). A Infraero que operava 66 aeroportos no país, continuará operando 63 e será sócia minoritária, com 49%, dos outros três que foram privatizados nesta segunda-feira. Os gestores dos aeroportos privatizados são agora obrigados a fazer investimentos, podem tocar obras com mais agilidade, sem precisar abrir licitação, e terão de contribuir com 2% a 10% da receita bruta para o governo.
Fonte:observadorpolitico

Assinem o Abaixo Assinado Contra as Privatizações dos Aeroportos
http://www.peticaopublica.com.br/PeticaoListaSignatarios.aspx?pi=P2012N18947

Envie mensagem a Senadores de seu Estado para manifestar
http://www.senado.gov.br/senadores/
Deputados Federais
http://www2.camara.gov.br/deputados
Entrem no Grupo contra a Concessão de Aeroportos
http://www.espacoaereo.webgrupo.net/

Olha agora a ironia Tucana sobre as  concessões dos Aeroportos
http://www.senado.gov.br/noticias/alvaro-dias-privatizacoes-de-aeroportos-comprovam-que-pt-praticou-estelionato-eleitoral-em-2010.aspx

segunda-feira, 6 de fevereiro de 2012

Renda de São Paulo é a que menos cresce no Brasil Isto é 17 anos de PSDB

De 2003 a 2011 rendimento médio dos paulistas foi o que menos cresceu; maior expansão foi no Rio 
Luiz Guilherme Gerbelli, de O Estado de S. Paulo
A diferença entre o rendimento médio real dos trabalhadores da região metropolitana de São Paulo ante o resto do País está menor. De 2003 a 2011, o salário dos paulistas teve alta de 13,8% e foi o que menos cresceu entre as seis regiões metropolitanas pesquisadas pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE).
De acordo com os números do instituto, a alta do rendimento de São Paulo foi quase nove pontos porcentuais inferior à verificada no total do País. Desde 2003, quando foi implementada a nova metodologia da Pesquisa Mensal de Emprego (PME), o rendimento médio que mais cresceu foi o da região metropolitana do Rio de Janeiro (33,8%), seguida por Belo Horizonte (32,1%) e Salvador (30,9%).
A pulverização (?) do salário no País também tem sido influenciada pelo aumento do salário mínimo, que cresceu de R$ 240 para R$ 545 entre 2003 e 2011, e pelos programas de transferência de renda, como o Bolsa Família, do governo federal. Esses dois fatores costumam ter mais influência em regiões economicamente ainda menos desenvolvidas, como Recife e Salvador.
Disputa
A redução entre os rendimentos das regiões deve criar uma disputa entre Rio e São Paulo pelo posto de "dono" do maior rendimento nos próximos anos. No ano passado, a diferença foi de apenas 0,6% ou R$ 10,87 a favor de São Paulo; em 2003, era de R$ 234,99. "Durante a década de 90, a gente observou um crescimento econômico muito baixo no Rio de Janeiro. Então, deve estar havendo uma recuperação dessa década bastante fraca", afirma Rafael Bacciotti, economista da Tendências Consultoria.
A recente recuperação econômica do Estado tem sido puxada sobretudo pelos projetos das empresas ligadas ao setor de petróleo e gás e pela demanda de investimento criada com a Copa do Mundo, de 2014, e Jogos Olímpicos, em 2016.

Leia mais em: O Esquerdopata: Renda de SP é a que menos cresce no Brasil
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domingo, 5 de fevereiro de 2012

Alckmin e Eduardo Cury: Comida estragada nos abrigos do Pinheirinho

Ex-moradores do pinheirinho ,que foram despejados a força por Geraldo Alckmin e o Prefeito Eduardo Cury denunciam que a comida que eles distribuem nos abigos está estragada e caracteriza por "Lavagem de porcos".
EX-Moradora protesta;
"-Até preso come melhor que nós"
Vejam a matéria abaixo o desrespeito do PSDB contra os pobres.



prefeito eduardo cury psdb massavre do pinheirinho

sábado, 4 de fevereiro de 2012

Polícia de Alckmin e Cury imita BBB : relatos de estupros cometidos pela PM no Pinheirinho

do portal vermelho
Pinheirinho: Suplicy ouviu relatos de estupros cometidos pela PM

O senador Eduardo Suplicy, relatou no plenário do Senado casos de violência sexual cometidos durante a desocupação de Pinheirinho. Em documento lavrado no Ministério Público de São Paulo (leia abaixo), ex-moradoras denunciaram que foram obrigadas a praticar sexo oral em policiais, entre outras brutalidades. Rapaz que as acompanhava foi empalado com um cabo de vassoura – e encontra-se preso até o momento.

 relatos de estupros cometidos pela PM no Pinheirinho Pinheirinho
As denúncias são de seis pessoas de uma mesma família - quatro homens e duas mulheres, entre elas um senhor de 87 anos. Segundo o relato, eles sofreram violência física e psicológica, sendo que três jovens - um homem e duas mulheres - sofreram abuso sexual.

quarta-feira, 1 de fevereiro de 2012

Governo Alckmin é condenado por racismo

do transparência São Paulo
Material distribuído por professora da rede pública a alunos associava a cor negra ao demônio; indenização será de R$ 54 mil a família que se sentiu atingida

(do site Brasil 247, por Fernando Porfírio)

 O governo paulista foi condenado por disseminar o medo e a discriminação racial dentro de sala de aula. A decisão é do Tribunal de Justiça que deu uma “dura” no poder público e condenou o Estado a pagar indenização de R$ 54 mil a uma família negra. De acordo com a corte de Justiça, a escola deve ser um ambiente de pluralidade e não de intolerância racial.

O Estado quedou-se calado e não recorreu da decisão como é comum em processos sobre dano moral. O juiz Marcos de Lima Porta, da 5ª Vara da Fazenda Pública, a quem cabe efetivar a decisão judicial e garantir o pagamento da indenização, deu prazo até 5 de abril para que o Estado dê início à execução da sentença.

O caso ocorreu na capital do Estado mais rico da Federação e num país que preza o Estado Democrático de Direito instituído há quase 24 anos pela Constituição Federal de 1988. Uma professora da 2ª série do ensino fundamental, de uma escola estadual pública, distribuiu material pedagógico supostamente discriminatório em relação aos negros.

De acordo com a decisão, a linguagem e conteúdo usados no texto são de discriminatórias e de mau gosto. Na redação – com o título “Uma família diferente” – lê-se: Era uma vez uma família que existia lá no céu. O pai era o sol, a mãe era a lua e os filhinhos eram as estrelas. Os avós eram os cometas e o irmão mais velho era o planeta terra. Um dia apareceu um demônio que era o buraco negro. O sol e as estrelinhas pegaram o buraco negro e bateram, bateram nele. O buraco negro foi embora e a família viveu feliz.

O exercício de sala de aula mandava o aluno criar um novo texto e inventar uma família, além de desenhar essa “família diferente”. Um dos textos apresentados ao processo foi escrito pela aluna Bianca, de sete anos. Chamava-se “Uma Família colorida” e foi assim descrito:

“Era uma vez uma família colorida. A mãe era a vermelha, o pai era o azul e os filhinhos eram o rosa. Havia um homem mau que era o preto. Um dia, o preto decidiu ir lá na casa colorida.Quando chegou lá, ele tentou roubar os rosinhas, mas aí apareceu o poderoso azul e chamou a família inteira para ajudar a bater no preto. O preto disse: - Não me batam, eu juro que nunca mais vou me atrever a colocar os pés aqui. Eu juro. E assim o azul soltou o preto e a família viveu feliz para sempre”.

A indenização, que terá de sair dos cofres públicos, havia sido estabelecida na primeira instância em R$ 10,2 mil para os pais do garoto e de R$ 5,1 mil para a criança, foi reformada. Por entender que o fato era “absolutamente grave”, o Tribunal paulista aumentou o valor do dano moral para R$ 54 mil – sendo R$ 27 mil para os pais e o mesmo montante para a criança.

De acordo com a 7ª Câmara de Direito Público, no caso levado ao Judiciário, o Estado paulista afrontou o princípio constitucional de repúdio ao racismo, de eliminação da discriminação racial, além de malferir os princípios constitucionais da igualdade e da dignidade da pessoa humana.

“Sem qualquer juízo sobre a existência de dolo ou má-fé, custa a crer que educadores do Estado de São Paulo, a quem se encarrega da formação espiritual e ética de milhares de crianças e futuros cidadãos, tenham permitido que se fizesse circular no ambiente pedagógico, que deve ser de promoção da igualdade e da dignidade humana, material de clara natureza preconceituosa, de modo a induzir, como induziu, basta ver o texto da pequena Bianca o medo e a discriminação em relação aos negros, reforçando, ainda mais, o sentimento de exclusão em relação aos diferentes”, afirmou o relator do recurso, desembargador Magalhães Coelho.

Segundo o relator, a discriminação racial está latente, “invisível muitas vezes aos olhares menos críticos e sensíveis”. De acordo com o desembargador Magalhães Coelho, o racismo está, sobretudo, na imagem estereotipada do negro na literatura escolar, onde não é cidadão, não tem história, nem heróis. Para o relator, ao contrário, é mau, violento, criminoso e está sempre em situações subalternas.

“Não é por outra razão que o texto referido nos autos induz as crianças, inocentes que são, à reprodução do discurso e das práticas discriminatórias”, afirmou Magalhães Coelho. “Não é a toa que o céu tem o sol, a lua, as estrelas e o buraco negro, que é o vilão da narrativa, nem que há “azuis poderosos”, “rosas delicados” e “pretos” agressores e ladrões”, completou.

O desembargador destacou que existe um passado no país que não é valorizado, que não está nos livros e, muito menos, se aprende nas escolas.

“Antes ao contrário, a pretexto de uma certa “democracia racial”, esconde-se a realidade cruel da discriminação, tão velada quanto violenta”, disse. Segundo Magalhães Coelho, na abstração dos conceitos, o negro, o preto, o judeu, o árabe, o nordestino são apenas adjetivos qualificativos da raça, cor ou região, sem qualquer conotação pejorativa.

“Há na ideologia dominante, falada pelo direito e seus agentes, uma enorme dificuldade em se admitir que há no Brasil, sim, resquícios de uma sociedade escravocrata e racista, cuja raiz se encontra nos processos históricos de exploração econômica, cujas estratégias de dominação incluem a supressão da história das classes oprimidas, na qual estão a maioria esmagadora dos negros brasileiros”, reconheceu e concluiu o desembargador.

De madrugada, explode adutora. A tarde, explosão no metrô. É o PSDB governando São Paulo

adutora explodida sabesp
rompimento de adutora da Sabesp de Alckmin

Mais uma adutora da Sabesp explodiu na madrugada de hoje (31),na região central de São Paulo,provocando alagamento de ruas próximas. Um buraco de mais de cinco metros se abriu no local, atingindo casas e carros.-- No dia 18 de janeiro, explodiu essa adurora    Em dezembro, explodiu essa aqui  Também em dezembro de 2011, explodiu esse bueiro aqui em São Paulo


Enquanto isso...A tarde....Explosão no do metrô de São Paulo prejudica usuários
explosão metro de Sp de geraldo Alckmin psdb
explosão metro de Sp

Uma explosão causada por uma falha elétrica em um trem que circulava pela estação Praça da Árvore, na linha 1 (azul) do metrô de São Paulo, assustou os passageiros que estavam na composição, causando tumulto na estação.

Segundo a assessoria de imprensa do Metrô, explosão ocorreu às 15h07 e foi causada por uma sobrecarga elétrica em um dos carros da composição, o que provocou um “forte estrondo”. Os passageiros tiveram que ser retirados do trem, e a circulação no sentido Jabaquara foi interrompida. As informações são da Folha
do blog OS amigos do presidente Lula