Ensino da rede pública em São Paulo é pior que em 2009
Avaliação
do governo do Estado mostra que apesar de ligeira recuperação índices
de 2012 são menores que os de 3 anos antes nos anos finais do ensino
fundamental e do médio
iG São Paulo
O ensino
fundamental e médio da rede estadual de São Paulo está pior em 2012 do
que três anos antes. Segundo dados divulgados pelo governo na
sexta-feira à noite, o Índice de Desenvolvimento da Educação do Estado
de São Paulo (Idesp) – que combina os resultados dos alunos em provas de
português e matemática com indicadores de aprovação, reprovação e
abandono – do 9º ano do fundamental e do 3º ano do ensino médio não
conseguiu sequer repetir o resultado obtido em 2009 . Só houve evolução nos anos iniciais.
No ensino médio, embora a secretaria de educação comemore que o Idesp de 1,91 de 2012 é uma melhora em relação a 2011 ,
quando foi de 1,78, é inferior à média de 2009, que foi de 1,98. Pelos
resultados do Sistema de Avaliação do Rendimento Escolar do Estado de
São Paulo (Saresp), cujas provas foram em novembro, isso significa que
apenas 0,5% dos alunos têm nível avançado em língua portuguesa, 26,3%
tem conhecimentos adequados, 38,8% estão no nível básico e outros 34,4%
aprenderam menos que o básico para a etapa. A média obtida pelos alunos
foi de 268,4, em escala que vai até 500. Em 2009, era de 274,6 pontos.
Em matemática, o desempenho também foi ruim: 0,3% dos alunos estão no
nível avançado, 4,5% adequado, 39,4% básico, e 55,8% abaixo do básico. A
média foi de 270,4 na 3ª série, uma leve oscilação para mais ante 2009
(269,4).
Ao final do ensino
fundamental, a piora no desempenho é ainda mais preocupante, porque
embora tenha se recuperado em 2011, voltou a cair em 2012. O Idesp era
de 2,84 em 2009, diminuiu para 2,52 em 2010, aumentou em 2011 para 2,57 e
voltou para 2,50 em 2012. Em matemática, os alunos testados obtiveram
nota 242,3, uma queda de 2,9 pontos em relação a 2011. A proporção de
estudantes com nível abaixo do básico na disciplina aumentou, saltando
33,8% para 36,6%. Somente 9,1% sabem o adequado e 1% estão avançados. Em
português, a média foi de 227,8 no 9º ano. Sabem o básico 55,9% dos
alunos, enquanto 28,5% nem chegam a isso. Tem conhecimento adequado
14,9% e avançado, 1,6%.
Avanço no fundamental 1
O único cliclo em que
houve evolução em todos os anos desde 2009 foi o dos primeiros anos do
ensino fundamental. O Idesp dos alunos do 5º ano era de 3,86 em 2009,
passou para 3,96 (2010), 4,24 (2011) e 4,28 (2012). Sabem o básico nesta
etapa em português 33,6% dos alunos, e 33,5% tem conhecimentos
considerados adequados, enquanto 14,8% tem nível avançado. O índice de
quem está abaixo do básico é de 18,1%. Em matemática, tem nível avançado
9,7% dos alunos, adequado, 27,1%, básico, 35,4% e abaixo do básico,
27,9%.
DO Blog Advivo
domingo, 31 de março de 2013
sexta-feira, 29 de março de 2013
SP: Arrastões assustam e homicídios crescem 15%
“Assassinatos intencionais não dão trégua e
registram o sétimo crescimento seguido no mês de fevereiro na capital paulista,
de acordo com dados da Secretaria de Segurança Pública divulgados nesta
segunda-feira 25; no bimestre, alta foi de 15,06%, ou 103 casos, no Estado;
neste fim de semana, houve dois arrastões em prédios em menos de 24 horas no
bairro dos Jardins; já os homicídios dolosos por acidentes de trânsito recuaram
no período
Sem dar trégua, a violência no Estado de São Paulo aponta novos dados alarmantes nesta segunda-feira 25. Os homicídios dolosos na capital paulista, crimes com a intenção de matar, tiveram a sétima alta seguida no mês de fevereiro, um crescimento de 14,1% em comparação com o mesmo período do ano passado. Foram 89 crimes ante 78 no período anterior, de acordo com números da Secretaria de Segurança Pública.
No Estado, o bimestre registrou crescimento de 15,06% de mortes intencionais, ou de 103 casos. O total de ocorrências subiu de 684 nos dois primeiros meses do ano passado para 787 no mesmo período deste ano. A taxa de homicídio por 100 mil habitantes, calculada com base nos últimos 12 meses – março de 2012 a fevereiro de 2013 – ficou em 11,67. Em comparação com janeiro, porém, o número diminuiu: 371 casos em fevereiro contra 416 no mês anterior.
O número de ocorrências e de vítimas em decorrência de homicídio doloso por acidente de trânsito recuou de janeiro para fevereiro no Estado. No primeiro mês do ano, foram registrados cinco casos, que deixaram seis vítimas. No mês passado, houve três casos, com três vítimas no total. Na capital paulista, não houve registro dessa ocorrência em nenhum dos dois meses. Já em relação aos homicídios culposos por acidente de trânsito (quando não há intenção de matar), o número caiu de 44 em janeiro para 31 em fevereiro na cidade.
Arrastões geram pânico na capital
No fim de semana, os Jardins, bairro nobre da cidade de São Paulo, registrou dois arrastões em prédios residenciais em menos de 24 horas. Nos dois casos, os assaltantes usaram carros com placas clonadas e vidros escuros para dificultar a identificação e enganar os porteiros. Assim, conseguiram ter a entrada liberada nos condomínios. Os criminosos não agrediram os moradores e ninguém foi preso. A polícia investiga se há relação entre os dois casos.
No fim da tarde do domingo, oito criminosos chegaram em quatro carros e invadiram um edifício na Avenida Brigadeiro Luís Antônio, enganando facilmente o porteiro. Eles levaram dinheiro, relógios e celulares de cinco apartamentos, além do computador que armazenava as imagens de segurança do prédio. Ao fugir, os assaltantes deixaram um dos carros na garagem do edifício.
Na noite de sábado, uma quadrilha chegou
num Honda Civic num edifício da Alameda Jaú. Eles entraram, renderam o porteiro
e permitiram que um segundo carro com assaltantes entrasse no condomínio. Os
assaltantes renderam os moradores, deixando-os no apartamento do zelador, e
saíam com um de cada vez para assaltar seus apartamentos. Foram levados de oito
apartamentos jóias, celulares, relógios, bolsas, cartões e dinheiro em espécie.”
Do Blog Não Deu no Jornal Nacional
Do Blog Não Deu no Jornal Nacional
segunda-feira, 18 de março de 2013
Enquanto Dilma faz desonerações, Alckmin aumenta conta de água em 7,5%
Parece que nem o jornal Folha de São Paulo, tido como uma especie de
assessoria de imprensa do PSDB, aguenta mais os tucanos em São Paulo.
Hoje a coluna Painel, dedicado a assuntos políticos abriu manchete: “EnquantoDilma faz desonerações, Alckmin deve aumentar conta de água”. Veja a nota
Quem paga a conta
Enquanto Dilma Rousseff promove desonerações em série para deter a
inflação, Geraldo Alckmin tem encrenca à vista: a Sabesp quer incorporar
aditivo de 7,5% ao reajuste anual das contas de água na cidade de São
Paulo, que deve ficar próximo de 2%. A revisão tarifária compensaria a
empresa, controlada pelo Estado (governo Alckmin PSDB), por uma injeção
de recursos do mesmo percentual que fez no fundo de saneamento da
capital em 2009, quando José Serra era governador e Gilberto Kassab,
prefeito.
Freio
Freio
A agência reguladora paulista contratou empresa para auditar os
investimentos da Sabesp antes de decidir se acolhe a revisão da tarifa,
que traria impacto ao consumidor a partir de agosto. O contrato entre a
empresa e a prefeitura, de 30 anos, prevê injeção de R$ 16 bilhões.
Redução...
Redução...
Preocupado com o desgaste da medida, Alckmin estuda saída menos onerosa
com sua equipe. Auxiliares do tucano defendem a pulverização desse
índice adicional em até quatro anos.
... de danos Alegando desconhecer o processo, a prefeitura pediu prazo
para submeter o tema ao comitê gestor dos serviços de água e esgoto da
capital. Na próxima sexta-feira, contudo, o Estado deve dar seu
veredicto.
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quarta-feira, 13 de março de 2013
Com mortes e arrastões, violência não cede em SP
“Na noite de domingo, bando fez arrastão em
churrascaria do Itaim Bibi, na zona sul, e fugiu num Porsche; este foi o quinto
arrastão contra bares e restaurantes desde o início do ano na capital; onda
ganhou força em 2012, quando foram registrados 39 arrastões; número de vítimas
de homicídios dolosos (com intenção de matar) subiu 18% em janeiro na cidade
Depois de um 2012 sangrento, a capital
paulista continua registrando um número espantoso de crimes como homicídios
dolosos (quando há intenção de matar) e arrastões contra restaurantes e bares,
dois tipos de casos que causaram muita dor de cabeça no ano passado. Na noite
do domingo 10, aconteceu o quinto arrastão registrado apenas nesse início de
ano. Um grupo de seis homens, dois deles armados, invadiu uma das churrascarias
da rede Montana Grill, no bairro do Itam Bibi, na zona sul, e nenhum suspeito
foi preso.
Havia cerca de 30 clientes no local quando
ocorreu o assalto, que durou cerca de cinco minutos, de acordo com testemunhas.
O que chamou a atenção, porém, foi que os assaltantes fugiram num Porsche
Cayenne que esperava estacionado em frente ao restaurante, segundo o relato de
uma testemunha sentada próxima à janela. O carro novo é avaliado em R$ 299 mil,
de acordo com a tabela. A polícia desconfia que a quadrilha seja a mesma de
outros assaltos realizados na região.
Outro caso recente aconteceu em frente ao
Montana Grill, na hamburgueria Pibus. O número de assaltantes era o mesmo,
seis, que também fugiram num carro de luxo: um Ford Fusion. Ainda em 2013,
aconteceram arrastões numa franquia da rede de cafeterias Fran´s Café, no
bairro do Sumarezinho, zona oeste da capital, no bar Loporace, no Campo Belo,
zona sul, e no restaurante japonês Zenzei Sushi, na Mooca, zona leste. O cenário
segue o de 2012, quando foram registrados 39 arrastões contra bares e
restaurantes, sendo 36 na capital e apenas três na região metropolitana.
Homicídios
também cresceram
O número de vítimas de homicídios dolosos
(quando há intenção de matar) cresceu 18,4% em janeiro deste ano na cidade de
São Paulo, em comparação com o mesmo mês do ano passado. De acordo com dados da
Secretaria de Segurança Pública do Estado, divulgados no final de fevereiro,
foram 109 vítimas contra 92 em janeiro de 2012. Se contados por casos de
homicídios (cada homicídio pode haver mais de uma vítima), o crescimento foi de
16,6%. No ano passado, a capital paulista registrou aumento de 40% no
total de vítimas de homicídios em relação a 2011. Foram 1.497 vítimas ao longo
do ano, enquanto em 2011 haviam sido registradas 1.069.”
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