segunda-feira, 29 de junho de 2015

Pedágios de Alckmin terão aumento de até 8,47% nesta quarta

Medida foi divulgada no Diário Oficial do Estado no sábado (27).
Rodoanel Mário Covas e mais 17 lotes serão afetados pelo reajuste

Pedágios de Alckmin terão aumento de até 8,47% nesta quartaMovimento de veículos na Bandeirantes, próximo a Itupeva, sentido capital (Foto: Joel Silva/Folhapress)
Os pedágios das rodovias administradas por empresas privadas no Estado de São Paulo ficarão mais caros a partir desta quarta-feira (1º). As tarifas deverão subir de 4,11% ou 8,47%, segundo publicação do Diário Oficial deste sábado (27). O reajuste é válido para carros, ônibus e caminhões.
Os valores foram calculados de acordo com as variações do Índice Geral de Preços do Mercado (IGP-M) ou do Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA), no período de julho de 2014 a maio de 2015.
Dos 17 lotes de pedágio que terão aumento, 12 deles levarão em conta o IGP-M e o  aumento será de 4,11%. As concessionárias são: Autoban, Tebe, Intervias, Vianorte, Centrovias, Triângulo do Sol, Autovias, Renovias, Viaoeste, Colinas, SPVias e Ecovias. Terão aumento, portanto, as rodovias: Anchieta-Imigrantes,  Bandeirantes, a Washington Luis, Cândido Portinari, Brigadeiro Faria Lima, Castello Branco e Anhanguera.
As outras outras cinco empresas terão os valores reajustados de acordo com o IPCA, com aumento de 8,47%: Rota das Bandeiras, Auto Raposo Tavares, Viarondon, Rodovias do Tietê e Ecopistas. As rodovias corespondentes são Ayrton Senna/Carvalho Pinto, Marechal Rondon, Raposo Tavares e Dom Pedro I. Além disso, o trecho Oeste/Sul do Rodoanel Mário Covas também terá o preço do pedágio reajustado de acordo com o IPCA.
Do G1 (escondendo que são estradas estaduais privatizadas pelo PSDB)

Pedágio no Sistema Anchieta-Imigrantes sobe para R$ 22,90

Nova tarifa entra em vigor na quarta-feira e vale para carros de passeio, ônibus e caminhões 

Motoristas devem preparar os bolsos para mais um reajuste. A partir de quarta-feira (1º) a tarifa dos pedágios das rodovias estaduais estará mais cara. No Sistema Anchieta/Imigrantes o valor cobrado passa de R$ 22,00 para R$ 22,90. O aumento vale para carros de passeio, ônibus e caminhões. 

A definição das novas tarifas foi publicada no sábado no Diário Oficial do Estado.
O reajuste dos pedágios varia entre 4,11% e 8,47%, dependendo da rodovia e do trecho.  
O aumento acompanha variação do Índice Geral de Preços do Mercado (IGP-M) ou do Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA) no acumulado dos últimos 12 meses finalizados em junho. A vinculação a cada indicador é definida pelos contratos firmados em cada um dos dois lotes do Programa Estadual de Concessão de Rodovias de São Paulo. 
Terão o maior reajuste, de 8,47% - atrelado ao IPCA acumulado -, os trechos Oeste e Sul do Rooanel Mario Covas e as Rodovias D. Pedro I, Raposo Tavares, Marechal Rondon (Oeste e Leste) e Ayrton Senna/Carvalho Pinto.
Já o reajuste de 4,11% - com relação ao IGP-M - será praticado nas rodovias e trechos ligados a 12 concessionárias: Autoban (Anhanguera-Bandeirantes), Tebe (SP-326, SP-351, SP-323), Vianorte (SP-325, Anel Viário de Ribeirão Preto), Intervias (Laércio Côrte), Centrovias (Washington Luís), Triângulo do Sol (SP-333, SP-310 e SP-326), Autovias (Antônio Machado Sant’Anna), Renovias (SP-215, SP-340), ViaOeste (Castelo Branco), Colinas (SP-075 e SP-127), SPVias (Francisco Alves Negrão) e Ecovias (Anchieta/ Imigrantes).
Reajuste médio 
No ano passado, o reajuste autorizado havia sido de 5,29%, um pouco abaixo da inflação, e em 2013 o governo não autorizara aumentos. As concessionárias pressionaram o governo a repor a diferença perdida ao menos no ano passado.
De acordo com informações da Agência Reguladora de Serviços Públicos Delegados de Transporte do Estado de São Paulo (Artesp) o reajuste médio acumulado desde 2013 é de 11,09%. Sem as medidas tomadas pelo governo desde então, os valores cobrados teriam tido elevação média de 22,91%, defende a Artesp.
A malha concedida às empresas totaliza 6,5 mil quilômetros no Estado. Praticamente todas as rodovias importantes de São Paulo têm pedágios, a maioria nos dois sentidos. São 143 praças de cobrança.

Fonte: A tribuna

 

quinta-feira, 25 de junho de 2015

Das 150 mil moradias prometidas na campanha, Alckmin entrega apenas 45 mil

Na campanha eleitoral para o período de 2011 A 2014, o governador Geraldo Alckmin se comprometeu a entregar 150 mil casas, mas de acordo com o site do CDHU, apenas 30% foram entregues, cerca de 46 mil

O crescente déficit habitacional do Estado de São Paulo e o baixo investimento do governo Alckmin na área da habitação popular compuseram a pauta da Comissão de Infraestrutura que recebeu nesta terça- feira, o secretário estadual de habitação Rodrigo Garcia.

Dados da Fundação João Pinheiros, em parceria com o Ministério das Cidades, dão conta que o déficit habitacional de Estado de São Paulo chegou a 1,5 milhão de moradias.

Na campanha eleitoral para o período de 2011 A 2014, o governador Geraldo Alckmin se comprometeu a entregar 150 mil casas, mas de acordo com o site do CDHU, apenas 30% foram entregues, cerca de 46 mil.

Questões como a quantidade de casa viabilizadas na parceria entre o governo Alckmin e o governo federal e a alteração da cota de 1% da arrecadação do ICMS para a área da habitação, foram apresentadas pela deputada Marcia Lia.

O cronograma das obras da CDHU foi outra questão colocada por Alencar Santana Braga, presidente da Comissão, ao secretário Rodrigo Garcia.

Na avaliação de Garcia o déficit habitacional do Estado é típico dos países em desenvolvimento e chegou a ironizar os números citados pela deputada Marcia Lia, “há números para todos os gostos, de acordo com o olhar que se coloca para a questão os números mudam ”, justificou.

Quanto a cota do ICMS, Garcia disse que o Tribunal de Justiça considerou os recursos carimbados, como são chamados as verbas reservadas no orçamento;- como inconstitucional.
Ainda de acordo com o secretário do governo Alckmin, o Estado vai priorizar investimentos no Programa Casa Paulista que é a versão do governo estadual para se contrapor ao Programa Minha Casa, Minha Vida, do governo federal.

O secretário informou aos deputados que está em curso duas parcerias com o governo federal, a que trata de regulamentação fundiária e outra para oferecer casas populares aos municípios que têm de 20 a 50 mil habitantes.

A constituição de uma PPP- Parceria Público Privado para a área da habitação foi apresentada com entusiasmo pelo secretário Rodrigo Garcia que defendeu o envolvimento do setor privado no atendimento à demanda estadual por moradia.” Ainda mais neste momento em que tivemos 25% de contingenciamento nos investimentos do Estado,” argumentou.
Com relação ao cronograma das obras indagado por Alencar, o secretário foi evasivo e disse que é definido pelo ritmo da construção.