segunda-feira, 31 de outubro de 2011

Movimento popular promove na Assembléia Legislativa ato público pela CPI das emendas


O vídeo Acima foi vítima de censura por não sei quem,mas colocamos outro mostrando a verdade sobre o protesto da sociedade contra as denúncias de corrupção com as emendas parlamentares  que assola a Assembleia e o Governo Alckmin

sexta-feira, 28 de outubro de 2011

Escândalo das emendas: PSDB de Alckmin ‘enterra’investigação

Por 5 votos a 2, a base governista na Assembleia Legislativa enterrou ontem as investigações no Conselho de Ética sobre o suposto esquema de vendas de emendas parlamentares denunciado pelo petebista Roque Barbiere. Agora, para que as investigações prossigam na Casa, resta à oposição tentar emplacar a CPI, faltam duas assinaturas.

Votaram contra o requerimento de autoria de Campos Machado, pedindo que os trabalhos fossem encerrados e as informações coletadas enviadas ao Ministério Público Estadual (MPE), os petistas Marco Aurélio de Souza e Luiz Cláuido Marcolino. O presidente da comissão, Hélio Nishimoto (PSDB), não votou e o verde Dilmo dos Santos não compareceu.

Nem o fato de Roque Barbiere (PTB), em discurso no plenário, ter citado um nome, do deputado Dilmo do Santos (PV), que supostamente comercializa emendas, conseguiu reverter a manobra da base governista.

Os integrantes da comissão ainda votaram a prorrogação dos trabalhos por mais 15 dias para que o relatório final seja votado. Entretanto, ainda falta definir quem será o relator, uma vez que o deputado designado para o cargo, José Bittencourt, migrou do PDT para o novo PSD.

O próprio autor do requerimento que deu fim ao Conselho de Ética, Campos Machado (PTB), não soube informar qual o conteúdo do relatório final a ser enviado ao MPE. “Se não tem, não tem nada, é outro problema”, afirmou Machado, antes de acusar os jornalistas de formularem perguntas “vergonhosas” e “cretinas”.

“O resumo do Conselho de Ética é ‘tutti buona gente’ e o resumo da sociedade em relação a não apuração é ‘tutti ladrone’, disparou o líder da Minoria na Casa, deputado João Paulo Rillo (PT), após classificar como “margherita/quatro queijos” o relatório que será encaminhado ao MPE. “Peço ao relator que não se esqueça do orégano”, completa.

O líder da bancada tucana, deputado Orlando Morando, sustenta que o “Conselho não tinha muito mais o que fazer”, mas lembra que ele pode ser acionado novamente caso o deputado Roque Barbiere cite nomes ao MPE.

CPI?

O Conselho de Ética – cujo objetivo seria investigar as denúncias de Roque Barbiere encerrou seus trabalhos tendo ouvido apenas uma pessoa, o deputado Major Olímpio.

Ao longo de um mês, dos 20 requerimentos apresentados ao Conselho, apenas três, relativos a convites, foram aprovados. Entre os convidados, apenas Major Olímpio foi pessoalmente dar explicações, o próprio Barbiere e o secretário de Meio Ambiente, Bruno Covas (PSDB), enviaram por escrito suas declarações.

Enterrado os trabalhos do Conselho de Ética, a oposição, liderada pela bancada petista, mira as duas assinaturas que faltam para a abertura de uma Comissão Parlamentar de Inquérito (CPI). Como o JT antecipou na edição de ontem, o pivô do escândalo das emendas, deputado Roque Barbiere (PTB), assinou o pedido.

Para tentar pressionar os deputados da base a assinarem o pedido, a bancada petista e movimentos sociais organizaram uma manifestação em frente a Assembleia Legislativa. Cerca de 350 manifestantes pediram a instalação da CPI. Mesmo assim, até o final desta edição, os petistas ainda não haviam conquistado mais assinaturas.Do JT
do Blog os Amigos do Presidente Lula

JD Pery: 17 anos sem rede de esgoto da Sabesp

Na conhecida R Brasiluso/ Jd Pery- zona norte da capital, já fazem 17 anos que moradores exigem rede coletora de esgoto da SABESP.

Obras em estações de trem da Grande SP estão paradas

do Blog se a radio não toca
Reforma anunciada anda desde o início do ano

Tatiana Santiago
do Agora
As obras de reconstrução das estações Francisco Morato e Franco da Rocha, da linha 7-rubi da CPTM (Companhia Paulista de Trens Metropolitanos), estão paradas desde o início do ano. O investimento previsto pelo governo estadual para as intervenções é de R$ 65 milhões.
Enquanto isso, os moradores dos dois municípios da Grande São Paulo enfrentam transtornos diariamente para usar o transporte público.
Em Franco da Rocha, as obras começaram em maio de 2010, mas foram interrompidas no início deste ano.
Hoje, não se vê operários trabalhando na estrutura que abrigará as novas plataformas.
Sem as obras, os passageiros têm de cruzar a linha do trem e dividem espaço em plataformas cheias.
Resposta
A CPTM (Companhia Paulista de Trens Metropolitanos) informa que continua trabalhando para a reconstrução das estações Francisco Morato e Franco da Rocha.
A companhia afirma que, no momento, analisa com o consórcio contratado para execução de obras algumas alterações realizadas nos projetos originais, que precisam de novas soluções técnicas. Assim que as análises forem concluídas, os trabalhos recomeçarão, informou a CPTM.
Em Franco da Rocha, a CPTM diz que vai analisar as intervenções do projeto. A companhia também afirma que áreas no entorno da estação são de propriedade da União, e que precisa da liberação desses terrenos para continuar a obra.
A SPU (Secretaria do Patrimônio da União) informou que será assinada hoje a cessão da área à prefeitura. Os prazos para entrega das estações serão revistos.

quinta-feira, 27 de outubro de 2011

Governador Alckmin impede investigação sobre corrupção em São Paulo

tucano alckmin ladrão
Base de Alckmin enterra investigação sobre venda de emendas em São Paulo
Sem produzir um relatório, Conselho de Ética conclui trabalhos depois de rejeitar a convocação de 17 testemunhas e parlamentares
Ricardo Galhardo, iG São Paulo

A bancada governista na Assembleia Legislativa de São Paulo (Alesp), capitaneada pelo líder do PTB, Campos Machado, enterrou no início da tarde desta quinta-feira as investigações do Conselho de Ética sobre o suposto esquema de venda de emendas parlamentares. Os governistas membros do conselho aprovaram um requerimento de Machado que determina o envio imediato do material colhido durante um mês de trabalhos ao Ministério Público.

O conselho terminou seus trabalhos sem produzir nem sequer um relatório. Na verdade, o conselho não possui mais um relator já que o ocupante do cargo, José Bitencourt, trocou o PDT pelo PSD e seu antigo partido reivindica o posto.

Durante um mês, o conselho se limitou a apreciar questões estatutárias e burocráticas. A única pessoa ouvida foi o deputado Major Olimpio (PDT), da oposição. Dezessete requerimentos pedindo a convocação de testemunhas, deputados, ex-deputados, ocupantes e ex-ocupantes de cargos no governo estadual que teriam ligações com o esquema foram barrados pela base governista na Alesp.

Apenas três requerimentos foram aprovados convidando os deputados Major Olimpio e Roque Barbiere (PTB, autor das denúncias) e o ex-deputado Bruno Covas (PSDB), atual secretário estadual do Meio Ambiente.

Barbiere e Covas enviaram respostas por escrito e não compareceram ao conselho.

Campos Machado não soube dizer qual o teor do material que será enviado ao Ministério Público. Questionado por jornalistas, recorreu a ofensas acusando repórteres de fazerem perguntas “vergonhosas” e “cretinas”

“No meu partido não tem essa pressão moral”, admitiu Machado, aliado fiel dos sucessivos governadores tucanos desde a posse de Mário Covas, em 1995.

A investigação no Conselho de Ética terminou sem que o órgão cumprisse sua própria pauta. Quatro requerimentos da oposição foram ignorados e nem chegaram a ser apreciados.

A oposição reagiu com indignação.

“Isso é vexatório porque não existe absolutamente nada. Uma grande pizza será enviada ao Ministério Público”, disse o deputado João Paulo Rillo (PT).

O Conselho de Ética tinha como objetivo investigar as declarações feitas pelos deputados Barbiere e Covas sobre a existência de um esquema de venda de emendas na Alesp. Barbiere chegou a dizer que deputados agem como camelôs. Covas, que é pré-candidato do PSDB à prefeitura de São Paulo, declarou em entrevista que foi procurado por um prefeito do interior que tentava lhe entregar R$ 5 mil referentes aos 10% de propina pela liberação de uma emenda de R$ 50 mil. Em vez de denunciar o caso ele teria encaminhado o dinheiro a uma instituição de caridade.

segunda-feira, 24 de outubro de 2011

Ato pela CPI da venda de emendas de Alckmin já!

Do Imprensa PT AL SP
Crédito:
Na quinta-feira, dia 27 de outubro, às 14 horas, a sociedade civil organizada realiza ato, em frente a Assembleia Legislativa do Estado de São Paulo, para exigir a instalação de Comissão Parlamentar de Inquérito - CPI da venda de emendas.

A Bancada do PT, que elaborou o pedido da CPI, está coletando assinaturas entre os deputados. Até o momento 29 parlamentares assinaram, mas para que o pedido seja protocolada são necessários 32 signatários. Todos os 24 deputados do PT assinaram, além dos deputados Major Olímpio, Carlos Giannazi, Pedro Bigardi, Leci Brandão e Afonso Lobato.

O ato é promovido pelas entidades: CUT, CMP, UMM, MMM, FLM, Afubesp, Comitê Lutar não é Crime, Apeoesp, PT, PCdoB, Psol e PDT.

MANIFESTO

Pela imediata instalação da CPI da venda das emendas

Passado um mês da ampla divulgação das graves denúncias feitas pelo deputado governista Roque Barbiere (PTB) sobre desvio de recursos de emendas parlamentares por cerca de 25% a 30% dos deputados estaduais nada se apurou. O deputado não apresentou provas nem apontou nomes e, com isso, colocou sob suspeição toda a Assembleia Legislativa. Mencionou, também, diversos secretários e ex-secretários do governo do Estado aos quais alertou sobre as irregularidades sem que providências tenham sido tomadas.

Tão grave quanto foi a declaração do deputado licenciado do PSDB, atual secretário estadual de Meio Ambiente, Bruno Covas, ao relatar que, quando deputado estadual, um prefeito lhe ofereceu R$ 5 mil após liberação de uma emenda ao Orçamento.

Ao invés de oferecer denúncia ao Ministério Público e a Polícia, o deputado orientou o prefeito a doar para entidade beneficente o valor da propina. A versão posterior de que estaria se referindo a um caso hipotético não é verossímil, já que a entrevista está gravada e é evidente que narra episódio que aconteceu de fato.

Além disso, existem evidências de favorecimento, pelo governo estadual, a deputados da base aliado que obtiveram liberação de emendas em valores, muitas vezes, superiores aos fixados nos acordos entre Executivo e Legislativo que definiram a cota de emendas de cada parlamentar.

O Conselho de Ética da Assembleia Legislativa convocado para investigar as denúncias dispõe de poderes limitados e, até o momento, em nada avançou na apuração dos fatos. Os requerimentos de informação ao Executivo e de convocação para depoimentos no Conselho, apresentados pelos deputados de oposição, não são aprovados e, semanas após sua instalação, ainda não ouviu ninguém.

Já em 2005 e 2006, na gestão anterior do atual governador Geraldo Alckmin, foi vetada, por duas vezes, proposta de alteração da Lei de Diretrizes Orçamentárias (LDO) que previa a individualização e o acesso irrestrito por qualquer cidadão à tramitação de emendas parlamentares. Propostas do mesmo teor foram reapresentadas anualmente pelos deputados da oposição e sempre rejeitadas por orientação do governo.

A não divulgação das informações sobre a execução orçamentária das emendas parlamentares é uma demonstração da total falta de transparência que perpassa toda a administração do governo do Estado de São Paulo.

Diante do exposto, nós, abaixo assinados, exigimos a imediata instalação de uma Comissão Parlamentar de Inquérito para investigar as denúncias de desvio de recursos públicos, e a urgente aprovação de medidas, por parte da Assembleia Legislativa, que obriguem o governo a dar total transparência na execução do Orçamento Estadual, inclusive no que se refere às emendas parlamentares.

Outubro de 2011.

Central Única dos Trabalhadores – CUT
Central de Movimentos Populares – CMP
União dos Movimentos de Moradia – UMM
Marcha Mundial das Mulheres
Frente de Luta por Moradia – FLP
Sindicato dos Professores do Ensino Oficial do Estado de SP – APEOESP
Associação dos Funcionários do Grupo Santander, Banesprev e Cabesp – Afubesp
Comitê Lutar não é Crime
PT
PC do B
PSOL
PDT

domingo, 23 de outubro de 2011

Alckmin manda base aliada enterrar investigação do mensalão das emendas

Integrante da base aliada ao governador Geraldo Alckmin (PSDB) tentou encerrar, no Conselho de Ética, a apuração das denúncias feitas pelo petebista Roque Barbiere segundo quem de “25% a 30%” dos deputados da Casa negociam emendas parlamentares. Antes mesmo de se produzir relatório final e tendo ouvido uma pessoa, o pedetista Major Olímpio, Campos Machado (PTB) propôs, como questão de ordem ao presidente do colegiado, Hélio Nishimoto (PSDB), que as informações colhidas fossem enviadas ao Ministério Público e os trabalhos, encerrados.

“Começo a verificar que os limites do Conselho de Ética já se esgotaram”, disse Campos Machado, correligionário de Barbiere e “líder” governista no conselho. Consciente de que sua proposta encontraria obstáculos, o líder do PTB afirmou que é “preciso ter coragem“, pois a “coragem vence o medo”. Aliado de Machado e integrante do conselho, José Bittencourt (PDT), defendeu a ideia, alegando que o Conselho é pautado na apuração da quebra de decoro parlamentar de deputados e que, até agora nenhum nome de deputado foi citado. Mas Nishimoto decidiu ser necessária a produção de um relatório para que os trabalhos possam ser encerrados. O próprio Bittencourt será relator.

Assim como nos outros encontros, apurações sobre

quebra de decoro deram lugar a troca de farpas. “Hoje estamos temperando a pizza que será levada ao forno e servida semana que vem”, disse João Paulo Rillo (PT).

Presente à sessão, a corregedora da Casa, Célia Leão (PSDB), pediu a palavra por três vezes para dar sua opinião sobre os trabalhos do conselho. No início do encontro, após pedir que Olímpio se concentrasse apenas em temas relativos ao colegiado, ela questionou o presidente e os membros sobre a possibilidade das investigações serem encaminhadas à Corregedoria. Ao final, expos seu descontentamento a ineficiência da comissão. “A reunião de hoje foi ipsis literis, como a de quinta passada. O conselho não tem produzido aquilo que esperamos”.

Major Olímpio

Como antecipou o JT, Major Olímpio (PDT) levou ao Conselho de Ética da Assembleia o nome da dirigente de entidade que teria lhe contado “artimanhas” usadas por alguns deputados para desviar dinheiro de emendas. Teresa Barbosa, da ONG Centro Cultural Educacional Santa Terezinha, segundo o pedetista, está disposta a depor. Mas a ação da base governista, que pretende finalizar os trabalhos do conselho na próxima quinta, pode impedir que ela dê nomes.

Olímpio, único que depôs ao colegiado até agora, repetiu ter ouvido de Teresa que ela foi sondada por deputados para sua entidade servir de “ponte” para que outras instituições, que não estão regularizadas, recebessem parte da verba do governo. Questionado se ela não havia citado nomes, Olímpio disse que ela evitou falar temendo represálias.

O pedetista ainda acusou o colega de partido e membro do conselho, José Bittencourt, de ter um PM “fantasma” no gabinete. “Não tem nada irregular nisso, pode questionar a Mesa Diretora”, disse Bittencourt.Informações JT

sexta-feira, 21 de outubro de 2011

Estado deu verba para empresa de assessor de secretário de Alckmin

Barracão em Lourdes (SP) fruto de emenda do deputado Barracão em Lourdes (SP) fruto de repasse para empresa de um assessor do secretário Edson Aparecido

Funcionário de Edson Aparecido, braço direito do governador, teve exoneração publicada ontem

Dinheiro foi liberado no período em que tucano ocupava o cargo ; ele não foi localizado para comentar a contratação

RODRIGO VIZEU
DE SÃO PAULO

O governo de São Paulo liberou R$ 150 mil para a empresa de um assessor do secretário de Desenvolvimento Metropolitano do Estado, Edson Aparecido (PSDB).
Aparecido é braço direito e um dos principais articuladores políticos do governador Geraldo Alckmin (PSDB).
Luiz Antonio Pereira de Carvalho, também filiado ao PSDB, foi exonerado do cargo. A demissão foi publicada ontem no "Diário Oficial", um dia depois de a Folha pedir explicações à secretaria.
Ex-prefeito de Guzolândia (noroeste paulista), Carvalho foi nomeado para o gabinete de Aparecido em junho deste ano. O processo que levou à escolha de sua empresa, a Solução Construções e Pavimentação, ocorreu no período em que ocupava o cargo.
A construtora foi contratada para erguer um barracão multiuso no município de Lourdes, também no noroeste de São Paulo.
Folha mostrou que os envolvidos na obra não sabem que utilidade ela terá.
A obra é resultado de uma emenda do deputado estadual Dilmo dos Santos (PV). Dilmo destinou recursos para Lourdes mesmo não tendo atuação política na cidade, onde não recebeu votos.
A prática foi apontada pelo deputado Roque Barbiere (PTB) como indício da venda de emendas parlamentares.
Formalmente, Carvalho transferiu em 2009 a empresa para os nomes de sua mãe e sua mulher. Mas a mãe confirmou à Folhaque o ex-prefeito é o "dono da empresa".
Na secretaria, uma funcionária disse que o assessor não ficava "direto" ali, permanecendo "às vezes em São Paulo e às vezes na cidade dele [Guzolândia]".
A secretaria foi criada para desenvolver as regiões metropolitanas de São Paulo, Campinas e Santos, distantes do noroeste paulista.
Pré-candidato a prefeito, ele integra a Assembleia de Deus, a mesma igreja do deputado Dilmo dos Santos. A reportagem tentou contato com Carvalho, sem sucesso. Sua mulher disse que ele estava viajando.

Do Blog se a radio não Toca

quarta-feira, 19 de outubro de 2011

Mensalão do Alckmin agora é oficial: deputado diz que governador conquista apoio com o esquema de venda de emendas

deputado estadual Roque Barbiere (PTB/SP)
Em entrevista ao telejornal SPTV 2.ª Edição, o deputado estadual Roque Barbiere (PTB/SP), que denunciou o esquema de venda de emendas na Assembléia Legislativa de São Paulo, voltou à carga:
"Algumas pessoas vieram aqui voluntariamente e disseram: deputado, o que senhor disse é verdade, eu trabalhei com fulano de tal e vou lá depor... eu via chegar pacotes de dinheiro"
Depois completou: "... Fruto de venda de emenda."

Em seguida, disse que o governo tucano de Alckmin (e antes era de Serra) sabe e não faz nada:
"O governo fica de braços cruzados, porque é confortável para ele... porque mantém todo mundo refém, dependente destas emendas".
O vídeo do SPTV não é compartilhado, e o link é este:(Note que a Globo  fala em Governo do Estado ,mas esconde o nome do Governador Geraldo Alckmin)

http://g1.globo.com/videos/sao-paulo/v/deputado-ira-depor-apos-acusar-colegas-de-receber-propina-em-sp/1666936/

O deputado disse que irá denunciar em juízo aquilo que ele tem provas, e não diz nomes para proteger as testemunhas.

O promotor de Justiça Carlos Cardoso, que investiga o caso, informou que solicitará à Secretaria da Fazenda a relação de emendas ao Orçamento desde 2007.

Já fazem 3 meses que ocorreu a primeira entrevista do deputado Roque, e o governador Geraldo Alckmin até hoje não disponibilizou a relação de emendas desde 2007. O que mostra, ou tentativa de abafamento, ou descontrole, ou maracutaia.

A cada ano saem R$ 188 milhões dos cofres públicos paulistas em emendas. É valor muito alto para não ter controle rigoroso na hora que precisa consultar. (com informalções do Estadão e do SPTV)
Do Blog Amigos do Presidente Lula

domingo, 16 de outubro de 2011

Orlando Silva, Geraldo Alckmin, Bruno Covas - Como cada um reage às denúncias

Três casos de denúncias de corrupção estão na pauta da imprensa nesta semana, e é curioso a diferença de atitudes e do noticiário a respeito de cada um.

O governador Geraldo Alckmin (PSDB/SP):
(seus secretários de estado estão envolvidos no escândalo da venda de emendas pelos deputados estaduais de sua base de apoio, na Assembléia Legislativa de São Paulo):

- não apura as denúncias;
- tenta abafar;
- foge da polícia e do ministério público como o vampiro foge da cruz;
- não processa ninguém que faz acusações pesadas;
- não vai e não deixa seus secretários de estado irem ao legislativo prestarem esclarecimentos, nem mesmo sabendo que a maioria da Assembléia é "cúmplice" governista;
- não vai à imprensa, não dá entrevistas coletivas sobre o assunto, mesmo sabendo que a imprensa paulista é parceira do governador (inclusive financeira) e chapa-branca;
- esconde os dados do público e da imprensa (não disponibiliza os dados com transparência na internet - até o ministério público estadual reclama);
- o TCE (Tribunal de Contas de São Paulo) está contaminado de corrupção comprovada entre os conselheiros amigos do governador (confira aqui e aqui);
- Não faz uma auditoria rigorosa (o governo de São Paulo nem tem um órgão de auditoria com o rigor da CGU federal).

Ministro Orlando Silva:
(atacado na revista Veja por denúncia verbal, de corruptos que caíram na malha fina do ministério):

chama a Polícia Federal para colocar tudo em pratos limpos;
- enfrenta seus detratores, anunciando que irá processá-los;
- não cede à chantagens daqueles que ameaçam forjar escândalos;
- apura as denúncias;
- vai a imprensa dar entrevista coletiva olho-no-olho (para todos os veículos, indistintamente), inclusive enfrentando a imprensa declaradamente oposicionista;
- vai ao Congresso por vontade própria para prestar todos os esclarecimentos e enfrentar a oposição olho-no-olho;
- colocou seus sigilos bancários e fiscal à disposição das investigações por autoridades;
- escancara os dados do ministério na internet, nos portais de transparência;
- acionou há muito tempo o TCU (Tribunal de Contas da União);
- acionou há muito temo a CGU (Controladoria Geral da União);

Secretário de Alckmin Bruno Covas:
(PSDB/SP, secretário estadual de meio ambiente do governo Alckmin, envolvido no escândalo de vendas de emendas):

- repete o mesmo comportamento de culpado e os mesmos vícios do governador Geraldo Alckmin;
- já fugiu duas vezes de ir ao legislativo se explicar (uma vez fugiu de audiência na comissão de ética, outra vez fugiu da comissão de meio-ambiente);
- deu entrevista um mês antes do escândalo, dizendo que acobertou um prefeito corrupto, e depois não enfrentou a imprensa para tentar se explicar olho-no-olho;

A diferença de comportamento é evidente:

Com o comportamento do ministro Orlando Silva, não há como acabar em pizza. Alguém vai se dar muito mal: ou seus detratores ou ele mesmo, ou seja: quem tiver culpa não escapa, porque as investigações estão escancaradas, e ele mesmo tomando a iniciativa de se colocar a disposição para todos os esclarecimentos.

Já no caso de Geraldo Alckmin e Bruno Covas, é preciso muita reza brava do povo, para não acabar em pizza, porque tudo está sendo feito para abafar; para jogar o lixo para baixo do tapete, eternizando a corrupção impune em São Paulo, como uma corrida de revezamento, onde Maluf passa o bastão para Quércia, que passa Alckmin, que passa para Serra, que devolve para Alckmin.

Ahhh... Não há vídeo de Geraldo Alckmin, porque não existe. Ele, tal qual um avestruz, prefere ficar com a cabeça enfiada em um buraco.

Já a velha imprensa demo-tucana...

Quando Orlando Silva dá entrevista coletiva, sem fugir de nenhuma pergunta, olho-no-olho, essa imprensa, sem saber mais o que dizer, e sem fatos para sustentar, diz que ele "ainda não provou sua inocência".

Quando Alckmin diz que "quem acusa tem provar" e não explica nada, aceitam bovinamente sem qualquer questionamento, e engavetam o assunto nas redações dos jornais, revistas, rádio e TV.

Mesmo que a denúncia que atinge o governo Alckmin tenha partido de um deputado estadual da base de apoio do próprio governador, e mesmo que já há casos comprovados de emendas pra lá suspeitas, com obras suspeitas de superfaturamento, com empreiteiras ligadas ao esquema espalhadas em várias cidades paulistas.
Fonte:Blog Os Amigos do presidente Lula

quinta-feira, 13 de outubro de 2011

Geraldo Alckmin quer premiar deputado corrupto com cargo em secretaria no governo de São Paulo

do Blog DJ News
De olho no tempo de televisão do PR para as eleições do ano que vem, o governador Geraldo Alckmin (PSDB) arquivou temporariamente qualquer pudor ético e ofereceu o comando de uma secretaria do governo de São Paulo para o deputado Valdemar Costa Neto (SP).

Alckmin, não se pode dizer que seja lá aquela candura de pudor ético depois que em poucas linhas a imprensa denunciou seu cunhado  no esquena de fraude  das merendas escolar, e ainda uma empresa do cunhado do governador, está sendo acusada pela Prefeitura de São Paulo de ter fraudado a área de um prédio comercial

Mas  deputado Valdemar Costa Neto  Réu no processo do mensalão, acusado de desvio de dinheiro público, acusado de meter a mão nos cofres públicos, acusado de suborno na feirinha da madrugada em São Paulo,....Valdemar consultou-se com o deputado Paulo Maluf (PP-SP), também réu no STF, acusado de assaltar a prefeitura de São Paulo, acusado de lavar dinheiro e depositar em paraiso fiscal... e igualmente contemplado com a CDHU (Companhia de Desenvolvimento Habitacional e Urbano) por Alckmin , a estatal de habitação paulista. Maluf desaconselhou Valdemar a fechar o acordo. Disse ao dirigente do PR que Alckmin só entrega "o cargo e o mobiliário", não deixa nomear ninguém.

terça-feira, 11 de outubro de 2011

Esquema das ambulâncias Sanguessuga é replicado no governo tucano de São Paulo

Do blog os Amigos do Presidente Lula
Lembra-se das ambulâncias Sanguessugas, onde parlamentares apresentavam emendas, o então ministro da Saúde José Serra (PSDB/SP) e, depois, Barjas Negri (PSDB/SP) liberavam as verbas, e os irmãos Vedoin superfaturavam?

Pois é, migrou para o Estado de São Paulo, quando José Serra (PSDB/SP) e o vice Alberto Goldman (PSDB/SP) foram governadores.

O sucessor, Geraldo Alckmin (PSDB/SP), está com o comportamento suspeito, de quem  quer abafar as investigações.

No rastro da venda de emendas por deputados da Assembléia Legislativa paulista, descobriu-se que a ex-deputada estadual Patrícia Lima (PR-SP) apresentou uma emenda de R$ 2.200.000,00 para equipar o Hospital São João, da cidade de Registro (na região do Vale do Ribeira).

No Diário Oficial do dia de natal - 25 de dezembro de 2010 - a ex-deputada ganhou seu presente de papai noel: o governo tucano liberou a verba de R$ 2.180.000.

O dinheiro financiou a compra de equipamentos superfaturados em até 500% para o hospital.

É o mesmo modus operandi usado pela máfia dos sanguessugas.

É nisso que dá a imprensa demo-tucana ter blindado Serra e Barjas Negri de suas responsabilidades naquele escândalo de corrupção.

A impunidade levou José Serra a ser eleito governador de SP e a certeza da impunidade encorajou a corrupção a se repetir.

Detalhe: a ex-deputada Patrícia teve apenas três votos em Registro na eleição de 2010, e não se reelegeu.

(Esta notícia está na Folha de São Paulo, mas o texto do jornalão continua blindando Serra, Goldman e Alckmin e não estabelece a conexão com o modus operandi dos Sanguessugas. É por isso que a corrupção corre solta em São Paulo, jogando toda a sujeira para baixo do tapete)

A responsabilidade do governo paulista no escândalo das emendas parlamentares.

do Blog Transparencia São Paulo
Finalmente um editorial dos "jornalões" que foi direto ao ponto. O escândalo das emendas parlamentares dos deputados paulistas não pode ficar restrito à Assembléia Legislativa. Passa pela falta de transparência do Palácio dos Bandeirantes, mais diretamente ainda da Casa Civil.

Emendas secretas

(da Folha de SP)

A Assembleia de São Paulo tem cumprido sem delongas o roteiro que já se previa: enterrar rapidamente, em um grande acordo e sem a devida apuração, o escândalo da venda de emendas por deputados estaduais.
Faz já duas semanas que se soube, pelo deputado estadual Roque Barbiere (PTB), que há "um belo de um grupo que vive, sobrevive e enriquece" vendendo emendas para obras de interesse de empreiteiras em troca de propina. O Legislativo do maior Estado do país funciona, explicou, como um camelódromo, em que "cada um vende de um jeito, cada um tem um preço".
Até agora, ninguém prestou depoimento ao Conselho de Ética da Assembleia -o único a se manifestar foi o próprio Barbiere, por meio de ofício, em que foi bem menos eloquente. Não é de surpreender, já que havia dito que "nem com um revólver na cabeça" iria "dedurar" os colegas.
O escândalo fez ressaltar a falta de transparência do Legislativo paulista. Ao contrário da Câmara Federal, em que as emendas dos deputados são públicas e aparecem em sistema que permite seu acompanhamento, em São Paulo tudo se dá às escondidas.
Em vez de apresentar emendas quando a proposta de Orçamento tramita na Casa, os deputados estaduais encaminham "ofícios" ao governo pedindo a destinação de verbas a projetos de seu interesse. Como a comunicação é feita diretamente à Casa Civil, fica impossível fiscalizar o fluxo do dinheiro.
Apenas depois da eclosão do escândalo o governo tornou públicos os nomes dos autores das emendas e seus valores, mas ainda assim somente os dados de 2011.
O que se averiguou até o momento revela total descontrole -em alguns casos, nem o prefeito nem o deputado sabem explicar o motivo de obras para as quais se destinaram centenas de milhares de reais.
O governador Geraldo Alckmin (PSDB) cobrou de Barbiere os nomes dos envolvidos, mas sua base na Assembleia tem contribuído para abafar o caso. A apatia talvez se explique pelas ameaças do deputado, que disse em seu depoimento "ainda" não ter acusado o governo de "fazer nada errado".
O Palácio dos Bandeirantes tem ampla maioria na Assembleia, com quase 70 dos 94 deputados. Assim, é cúmplice no roteiro que se desenrola, de enterrar a apuração.
O governo tem de acabar com as "emendas secretas" e promover prestação de contas em tempo real da destinação de verbas. É espantoso ter de cobrar, na segunda década do século 21, algo tão banal do Estado mais rico da naçã

domingo, 9 de outubro de 2011

Escândalo das emendas: deputado Barbiere ameaça Alckmin

do Blog Contexto Livre
tucanos desesperados com denuncia de barbieri

"Por que será que o governo se manifesta com tanta veemência, se eu não os acusei, ainda (grifo meu), de fazer nada errado?".
Intimado pelo governador Geraldo Alckmin a dar nomes aos bois para que possa dar início às investigações sobre a denúncia de que 30% dos parlamentares paulistas cobram propina dos prefeitos para a indicação de emendas, o deputado estadual Roque Barbieri (PTB) fez a pergunta acima em seu depoimento escrito encaminhado, na tarde desta quinta-feira, à Comissão de Ética da Assembléia Legislativa.
Na ameaça pouco velada, Barbiere lembrou também que alertou o secretário de Planejamento, Emanuel Fernandes, e a subsecretária de Assuntos Parlamentares da Casa Civil, Rosemary Correa, sobre o comércio das emendas envolvendo deputados, prefeituras e empreiteiras, que consomem R$ 188 milhões do orçamento estadual por ano (cada excelência tem direito a distribuir R$ 2 milhões).
Na mesma sessão em que foi lida a carta de Roque Barbiere, a Comissão de Ética aprovou por unanimidade um convite para que o deputado licenciado Bruno Covas, atual secretário do Meio Ambiente do governo paulista e pré-candidato à Prefeitura, explique a denúncia que fez ao jornal "O Estado de S. Paulo".
Em agosto, antes que as acusações de Barbiere chegassem à grande imprensa, Bruno Covas afirmou que um prefeito lhe ofereceu 10% de "comissão" sobre uma emenda de R$ 50 mil do deputado que beneficiou sua cidade. Travou-se então, segundo Covas, o seguinte diálogo, ao ser surpreendido pela oferta do prefeito:
- A quem devo entregar os R$ 5 mil?
- Ah, entrega para a Santa Casa...
Em vez de denunciar o deputado corrupto, o deputado sugeriu um ato de benemerência com a grana da propina. Agora, a Comissão de Ética quer saber o nome do prefeito e o destino dado ao dinheiro da emenda.
Bruno Covas tentou desmentir a declaração, alegando que foi "mal intepretado", mas a entrevista está gravada.
O depoimento de Covas foi marcado para a próxima terça-feira. Mas, como aconteceu com Barbiere, já que foi convidado e não convocado, ele poderá mandar uma carta. O clima esquentou na Assembléia e o assunto já não pode ser jogado para debaixo do tapete, como costuma acontecer sempre que surge uma denúncia envolvendo o governo e o parlamento de São Paulo.
Bruno Covas é a primeira vítima do escândalo das emendas, mas certamente não será a última. Sua pré-candidatura à Prefeitura paulistana foi abalada no mesmo dia do lançamento em que a entrevista foi publicada, a ponto de seu nome já surgir como possível vice de Guilherme Afif nas negociações entre o PSDB e o PSD do Kassab para a montagem de uma chapa única dos dois partidos, refazendo a aliança dos tucanos com a nova dissidência do DEM (ex-PFL).
A ideia desta nova aliança surgiu ao longo da semana e pode contemplar todos os líderes anti-PT da cidade, reunindo novamente no mesmo barco Alckmin, Serra e Kassab em torno do nome do vice-governador Guilherme Afif.
Do outro lado, Fernando Haddad, indicado por Lula como candidato do PT, ainda não sabe quando deixará o Ministério da Educação para iniciar sua campanha. Os outros pré-candidatos, incluindo a ex-prefeita e senadora Marta Suplicy, insistem nas prévias.
As próximas semanas prometem fortes emoções na política paulista. De qualquer forma, no cenário atual, tudo indica que a disputa se resumirá mais uma vez a um candidato do PT e outro anti-PT, como tem acontecido nas últimas eleições. Aguardem.

quinta-feira, 6 de outubro de 2011

Cadê a Faxina? Deputados da base de Geraldo Alckmin evitam CPI em São Paulo

 Nem o fato de um deputado ter dito que a Assembleia Legislativa de São Paulo (Alesp) é praticamente um camelódromo e que todos os deputados “têm um preço” foi suficiente para furar a barreira imposta pelo governo de São Paulo em instaurar uma Comissão Parlamentar de Inquérito (CPI) para apurar a corrupção no Estado de São Paulo.

Nesta quarta-feira, um dia depois de o deputado Roque Barbiere (PTB) ter feito as declarações, vários parlamentares manifestaram indignação quanto às denúncias. Nenhum deputado de partidos da base governista, no entanto, assinou o pedido de CPI para investigar as denúncias de venda de emendas.

O PT, que trabalha pela instauração da CPI, conseguiu reunir 28 assinaturas de parlamentares do PT, PSOL, PDT e PCdoB, mas precisa da adesão de 32 deputados para levar o pedido adiante. Hoje, em uma reunião de Colégio de líderes, o líder petista, deputado Ênio Tatto, usou as novas declarações de Barbiere para tentar sensibilizar a base governista, mas ninguém concordou em assinar.

“CPI é a forma mais confortável de não apurar nada”, disse o líder do PSDB, Orlando Morando.

O presidente da Assembleia, Barros Munhoz, defendeu que a primeira apuração seja feita no âmbito do Conselho de Ética, e chegou a cogitar uma mudança no regimento interno para que fosse instaurada uma sexta CPI na Casa para apurar o caso, já que a norma atual permite apenas cinco comissões concomitantes. “Tenho ouvido de muitos parlamentares que estão dispostos a fazer uma CPI, desde que seja necessária”, afirmou.

Normalmente avesso a entrevistas, Munhoz procurou a imprensa para demonstrar indignação. “Foi, no mínimo, profundamente infeliz e, mais do que isso, profundamente injusta (a declaração). Logicamente, terá de ser reparada. Foi uma fala extremamente injuriosa e caluniosa”, disse Barros Munhoz. O presidente da Assembleia também cogitou a punição a Barbiere. “Uma coisa é certa: ele tem que falar. Ou ele se explica, ou fica passível de punição”, reforçou.

Explicações por escrito

Barbiere foi convidado a se explicar amanhã no Conselho de Ética, mas já avisou ao líder do partido, Campos Machado (PTB), que não deverá comparecer pessoalmente. Barbiere entregou suas explicações por escrito para que sejam protocolados amanhã no Conselho de Ética.

No plenário, Campos Machado saiu hoje em defesa de Barbiere. “Pediu-me ele que pedisse desculpas a todos os parlamentares. Não teve ele a intenção de constranger qualquer deputado, incriminar qualquer deputado. Ele voltará ao convívio desta Casa na semana que vem, quando a filha melhorar”, disse. Barbieri foi procurado, mas não quis se pronunciar. Ele argumenta que não comparecerá amanhã à Assembleia porque sua filha recém-nascida prematura está internada no hospital.

Campos finalizou sua fala no plenário com uma frase que foi interpretada como uma ameaça por alguns deputados. “Não atire uma pedra sem ter certeza do alvo que quer atingir”, disse.

Desde que Mário Covas assumiu o governo de São Paulo, em 1995, já foram engavetados 91 pedidos de CPI para apurar irregularidades no governo.IG

Alckmin libera R$ 150 mil para uma obra sem definição

Folha de S.Paulo
Lourdes -- A pedido de um deputado estadual, o governo de Geraldo Alckmin (SP) liberou recursos para a construção de um barracão que os envolvidos na viabilização do dinheiro e na execução da obra não sabem dizer qual utilidade terá.
Por meio de uma emenda do deputado Dilmo dos Santos (PV) ao Orçamento, o governo liberou R$ 150 mil para o barracão, em fase inicial de obras, na cidade de Lourdes, no noroeste paulista. Santos não teve nenhum voto em Lourdes na eleição passada.
Na indicação que fez ao governador Geraldo Alckmin (PSDB), o deputado foi genérico ao descrever a obra. "A construção desse centro de múltiplo uso em muito ajudará a cidade", escreveu Dilmo dos Santos.
O prefeito da cidade, Franklin Querino da Silva Neto (DEM), afirmou que o barracão será de múltiplo uso. "Pode ser várias coisas." Ele disse esperar que o local sirva para geração de renda. O presidente da Câmara Municipal de Lourdes, João Ranucci (DEM), disse que a obra não tem definição: "Pode ser qualquer fim, uma fabriquinha que gere emprego".
Alckmin
Alckmin subiu o tom ontem contra Roque Barbiere. "Eu entendo que o deputado tem o dever, como homem público, de tendo conhecimento de um fato errado, denunciá-lo."

GERALDO ALCKMIN CORTA QUASE METADE DO ORÇAMENTO DO JUDICIÁRIO.

GOVERNO DE SÃO PAULO CORTA QUASE METADE DO ORÇAMENTO DO JUDICIÁRIO 
A proposta orçamentária enviada para Assembléia Legislativa pelo governador Geraldo Alckmin, concede apenas R$ 6.865.359.102,00 para o Judiciário paulista, ou quase metade do que foi solicitado pelo Tribunal de Justiça de São Paulo (TJ-SP). A medida contraria o apelo do Poder Judiciário, da AOJESP, das demais entidades que representam os servidores públicos e da OAB São Paulo, que já haviam se manifestado no sentido de que a proposta original fosse respeitada pelo Executivo.
Situação que volta a se repetir, como aconteceu no Orçamento de 2011, quando o Executivo cortou para R$ 5,7 bilhões a proposta de R$ 12,3 bilhões, uma redução de 54%.
Vale lembrar, que o Tribunal de Justiça havia se reunido com as Entidades de servidores para discutir o Orçamento 2012 e a Comissão de Finanças, Orçamento e Planejamento da Assembléia Legislativa de São Paulo fez audiências públicas para debater e colher sugestões para o Orçamento 2012. Mas, quem decide é sempre o Executivo, e quem sai perdendo são os servidores e a sociedade civil que têm seus direitos cortados.
CONFIRA AQUI O QUE COUBE AO JUDICIÁRIO
NA PROPOSTA ORÇAMENTÁRIA 2012

Do site JusBrasil

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quarta-feira, 5 de outubro de 2011

Acidente, propinas, corrupção e panes marcam linha 4 do metrô

Com apenas uma semana de operação em horário completo, a linha 4 – Amarela do Metrô já apresentou duas panes, sendo que a última manteve todas as estações fechadas por quatro horas, na segunda-feira (3/10), o que levou o caos para milhares de trabalhadores. Isto porque a falha provocou efeito cascata nas outras linhas, no sistema de ônibus e no trânsito em geral. A concessionária que adminstra a linha (ViaQuatro) limitou-se a dizer que a pane pode ter sido causada por erro humano e que a causa exata é investigada. Nem o governador Alckmin, nem a Secretaria de Transportes Metropolitanos informaram se alguma multa será aplicada à ViaQuatro.

PT quer ouvir secretário

O deputado José Zico Prado, presidente da Comissão de Infraestrutura da Assembleia Legislativa, questiona se a grave pane da linha 4 não está no fato deste trecho ser “operado por uma concessionária, sendo esta linha a primeira a operar no modelo de PPP – Parceria Pública Priva? Como o Metrô e o governo do Estado vai se posicionar nestes casos de concessão?".

O petista já protocolou Requerimento de Informações para que o secretário estadual de Transportes Metropolitanos informe os motivos que levaram à interrupção da linha. “Causa estranheza que uma linha nova, que já passou pelo período de testes, apresente falhas obrigando o seu fechamento por mais de quatro horas, prejudicando milhares de passageiros”, explica José Zico.

O deputado Alencar Santana, na Tribuna nesta terça-feira (4/9), também argumentou que se faz urgente uma explicação do secretário.

Mais cautela com sistema

A linha 4 é baseada em sistemas totalmente automatizados e é um tipo de operação que exige mais cautela. "Quanto mais de ponta for a tecnologia de automação, mais testes são necessários", diz o presidente da Associação de Engenheiros e Arquitetos do Metrô, José Geraldo Baião.Para o professor de Engenharia Civil do Centro Universitário FEI Creso de Franco Peixoto o sistema ainda precisa "amadurecer" para ser mais seguro. "Por enquanto, o metrô deveria trabalhar com níveis de redundância e protocolo um pouco mais altos."

Para o deputado Simão Pedro, estamos chegando ao limite dos prejuízos e dos arranjos no Metrô paulista.

Só agora, depois de inúmeras panes, o governo Geraldo Alckmin determinou a elaboração de um plano de contingência para agilizar a tomada de decisões no caso de panes na linha 4. A ordem é que técnicos do Metrô, CPTM e ViaQuatro preparem um relatório de procedimentos padronizados a serem tomados para cada falha.

Linha já começou com problemas

A primeira dificuldade com a linha 4 foi com o prazo de entrega das obras. O projeto começou em 2001 e, na época, a estimativa era de que a linha fosse concluída até 2006.

No dia 12 de janeiro de 2007, já atrasada, a construção sofreu um grave acidente: a abertura de uma cratera de 80 metros de profundidade onde hoje funciona a estação Pinheiros. Sete pessoas morreram no acidente. O acidente forçou 212 pessoas a deixar suas residências – foram interditados 94 imóveis do entorno. O PT propôs a instalação de uma CPI – Comissão Parlamentar de Inquérito, mas com o boicote dos deputados governistas, o pedido não conseguiu o número regimental de assinaturas.

Em 2008, vem à tona uma série de denúncias envolvendo agentes do governo do Estado de São Paulo e a multinacional Alstom em um esquema de recebimento de propinas em troca de assinaturas de contratos. Investigações de autoridades francesas e suíças são de um período em que existiam dois contratos com a Alstom e o governo do Estado um de US$ 75,9 milhões, feito em 1997 para extensão da linha Verde do Metrô, e outro de US$ 539,3 milhões para realização de obras da linha Amarela, esse de 2003.
O PT também apresentou pedido de CPI, mais uma vez boicotado pela base governista, e representou o Ministério Público.

Em 2010, o ex-presidente do Metrô, Luiz Carlos Frayze David, foi mencionado em reportagem da revista Época com indícios de ter recebido propina da construtora Camargo Corrêa. A mesma matéria apontou que manuscritos apreendidos pela Polícia Federal, durante a Operação Castelo de Areia, mostram que teria havido corrupção nas obras de extensão da linha 4 do Metrô.

62 panes no Metrô desde 2007

“A fragilidade de todo o sistema de metrô da Capital fica a cada dia mais evidente, tamanho o número de panes já registradas. Levantamento aponta, ao menos, 62 falhas grave de dezembro de 2007 até agora”, afirma o líder da Bancada do PT, deputado Enio Tatto.(clique aqui para ver a lista)

Estatística em SP despreza mortes decorrentes de roubos

Rede Brasil Atual
Estatística de homicídios em SP despreza mortes decorrentes de roubos

“Estatística é papel e os números da segurança pública não chegam à realidade dos fatos”, aponta a presidenta da Associação dos Delegados de Polícia do Estado de São Paulo (Adpesp), Marilda Pinheiro, sobre dados da Secretaria de Segurança Pública paulista que indicam queda no número de crimes contra a vida no Estado.

Embora o órgão aponte queda de 12,2% no número de homicídios dolosos (cometidos com a intenção de matar) no primeiro semestre de 2011, em comparação com o mesmo período do ano passado, Marilda questiona a metodologia empregada pela secretaria, que deixa de registrar os latrocínios – roubos seguidos de morte - entre os crimes contra a vida. “Comemora-se que não está se matando tanto por homicídio e se esquecem que muita gente está morrendo por latrocínio, ou seja na mesma proporção”, diz. “A sociedade não quer saber a tipologia do crime, quer segurança pública, que é dever do Estado.”

Segundo a assessoria de imprensa da secretaria de Segurança Pública, o fato de não incluir latrocínios entre os crimes contra a vida deve-se às diferentes motivações que levam às ocorrências. O órgão trata latrocínio como crime contra o patrimônio, embora haja morte de cidadãos. Nos seis primeiros meses do ano, houve dois mil crimes contra a vida (homicídios), em relação aos 2.278 de período equivalente do ano anterior.

De acordo com dados divulgados pela própria secretaria, os latrocínios cresceram 20% nos primeiros seis meses do ano, em comparação com o mesmo período de 2010, quando passaram de 134 para 161 casos. O total de crimes violentos - homicídio doloso, roubo, latrocínio, estupro - em geral cresceu 1,9%, indo de 158.437 a 161.453 ocorrências. “Todos os dias, alguém é morto no seu estabelecimento comercial, na rua, em roubos de carro”, lista a presidenta da Adpesp.

Distorções

Os dados também são distorcidos por falta de atualização na tipificação das ocorrências, explica a delegada. Casos registrados inicialmente como desaparecimentos, após investigação podem se tornar homicídios, mas não há atualização no registro inicial, alerta. Outro caso é o de homicídio tentado que pode se tornar homicídio doloso com o falecimento da vítima. “Por vezes, a estatística é uma forma de tentar enganar a sociedade, mas no caso de segurança pública, é impossível, porque a sociedade sente a realidade”, dispara.

Ela credita os erros à falta de experiência dos gestores de segurança pública de São Paulo. “Quem cuida da segurança está fora da realidade social: anda de carro blindado. Tudo que a sociedade sente, quem comanda não está sentindo.”

As distorções nos dados, sugere a especialista, podem ser resolvidas com ações simples como mudanças de metodologia e atualização dos dados. “O estado tem condições. Talvez falte vontade política ou talvez seja para vender um dado falso que não corresponde à realidade”, adverte. Já a política de segurança pública precisa de investimentos maciços em recursos humanos e materiais. “A segurança pública de São Paulo está falida”,decreta.

Abandono

Dados da Adpesp indicam que a cada 15 dias um delegado pede demissão no estado. São Paulo é o 25º colocado no ranking de salários de delegados do país. Também faltam materiais nas delegacias. Entre os resultados da falta de verba destinada à segurança pública, as investigações criminais só ocorrem em casos de “clamor social”, descreve a delegada.
Neste ano, o governador Geraldo Alckmin (PSDB) investiu, até agosto, apenas 11% dos R$ 470,2 milhões destinados à pasta, de acordo com dados do Sistema de Informação e Gerenciamento do Orçamento (Sigeo).

Os principais cortes ocorreram em programas de inteligência policial, reaparelhamento da polícia e de formação e capacitação dos policiais civis também foram afetados pela redução de investimentos. A inteligência policial perdeu R$ 20 milhões de orçamento, e até agosto teve 22,8% do orçamento utilizado. O reaparelhamento da polícia teve 11,7% de execução orçamentária e a capacitação de policiais civis executou 31,8% do valor destinado ao trabalho.

domingo, 2 de outubro de 2011

Mensalão de Alckmin: empreiteira recém-inaugurada ganha todas na secretaria do sogro

Vi no Blog do Saraiva

Até fevereiro de 2011, quem comandava a chefia de gabinete da Secretaria de Esportes do DESGoverno Alckmin era Miguel Del Busso (PTB/SP).


Em 15 de abril de 2010, o jovem genro de Del Busso (24 anos) inaugura uma empreiteira: Construlara Construtora e Empreendimentos Imobiliários.


Neste mesmo ano de 2010, a recém-inaugurada empreiteira faturou contratos de 11 obras em 6 prefeituras municipais , no valor de R$ 1,3 milhão(R$1.300.000,00).


Todo o dinheiro liberado pela secretaria de Esportes do governo Alckmin, onde o sogrão dava as cartas.


Todas as obras foram sem licitação, através de cartas-convite.


O deputado estadual na Assembléia Legislativa (ALESP), Campos Machado (PTB/SP), é apontado como padrinho das emendas ao orçamento para liberação destas verbas.


Depois de mais este verdadeiro flagrante de corrupção com dinheiro público direcionado para interesses privados, no esquema de emendas da ALESP, denunciado pelo deputado Roque Barbieri (PTB/SP), o governador tucano Geraldo Alckmin continua mobilizando seu rolo compressor para abafar uma CPI, para fazer acórdãos em sessão secreta, e para não deixar fazer a faxina na corrupção demo-tucana em São Paulo.

construtora do sogro do secretario de Alckmin Construlara Construtora e Empreendimentos Imobiliários
http://www.estadao.com.br/noticias/nacional,obras-em-paroquias-do-ptb-favorecem-construtora,780348,0.htm?p=1
Construlara Construtora e Empreendimentos Imobiliários corrupção dinheiro publico
Por: Zé Augusto