domingo, 29 de junho de 2014

Geraldo Alckmin prometeu reduzir preços pedágios...E deu novo aumento

Em meio a uma CPI na Assembleia Legislativa de SP para investigar o preço dos pedágios e a ações na Justiça, o governo do estado de São Paulo  Geraldo Alckmin (PSDB)  de São Paulo decidiu  fazer um reajuste, apesar de ter prometido durante a campanha eleitoral a redução dos preços cobrados nas rodovias paulistas  As tarifas cobradas nos pedágios das rodovias de São Paulo vão ficar  de 5,29%  até 8,57% mais caras a partir da próxima terça-feira (1º). O reajuste foi anunciado pela Agência de Transporte do Estado de São Paulo (Artesp) nesta sexta-feira (27). Com o reajuste, a tarifa no Sistema Anchieta-Imigrantes, por exemplo,  que hoje custa R$ 21,20, passará a R$ 22,00 no dia 1º de julho

A do Rodoanel, que até ano passado era a mais baixa, subiu de R$ 1,50 para R$ 1,60 - aumento de 5%.

A que sofreu o maior reajuste foi a praça de Rancharia, na Rodovia Raposo Tavares: passou de R$ 3,50 para R$ 3,80.

O reajuste ocorre no momento em que uma CPI (Comissão Parlamentar de Inquérito), instalada na Assembleia Legislativa de São Paulo, investiga eventuais irregularidades nas tarifas cobradas pelas concessionárias nas rodovias paulistas.

Após a instalação da CPI, o governador tucano  decidiu entrar, a partir de maio, com ações na Justiça para reaver R$ 2 bilhões que, segundo a administração, foram pagos indevidamente a 12 concessionárias –SPVias, ViaOeste, Ecovias, Tebe, Triângulo do Sul, ViaNorte, Autovias, Renovias, Intervias, CentroVias, AutoBan e Colinas. A operação fez com que a taxa de retorno das concessionárias subisse de 18% para 25%, gerando ganho indevido de R$ 2 bilhões

Em 2010, 2011  e 2013, Geraldo Alckmin prometeu rever valores de pedágios
Em 2010, 2011  e 2013, Geraldo Alckmin prometeu rever valores de pedágios
Alckmin afirmou  também em diversas entrevistas que  começaria imediatamente a analisar os contratos das concessionárias das rodovias e que o resultado com uma posterior revisão nos valores sairia ainda no primeiro ano de seu mandato, ou seja, em 2011.

No ano passado, em nova entrevista, o governador tucano confirmou a redução no preços do pedágios
No entanto,  um ano depois, não  houve redução. Muito pelo contrário, revisou os preços  para cima.
Pedagios de Alckmin em São Paulo terão reajuste a partir de julho
FOnte:Os Amigos do Lula, Folha e Estadão

terça-feira, 24 de junho de 2014

Alckmin loteia cargos no Procon e Idec se afasta do órgão

Por acordo político, o governador de São Paulo nomeou um indicado de Russomanno para comandar a fundação; Idec considera “um retrocesso em relação à defesa do consumidor”

O Instituto Brasileiro de Defesa do Consumidor (Idec), anunciou na última semana (dia 18/6) seu afastamento do conselho curador da Fundação Procon-SP. A decisão é um repúdio à atitude do governador de São Paulo, Geraldo Alckmin (PSDB), que nomeou, nesta semana, um indicado de Celso Russomanno (PRB) para comandar o órgão paulista.

Por meio de nota, o Idec deixou claro a sua reprovação à nomeação do funcionário público Alexandre Modonezi para comandar o Procon e considera a atitude um “loteamento político” do órgão.

“O Idec lamenta que razões político-eleitorais possam colocar à prova a política de defesa do consumidor, num contexto em que ela vinha ganhando força e institucionalidade em vários níveis governamentais. A atuação pública e técnica do Procon/SP, desde 1976, no auge de sua maturidade de integração com seus pares nas demais cidades do Estado, não deveria ter essa interferência em sua história”, afirma a nota.

O até então diretor executivo da fundação Procon em São Paulo, Paulo Góes, teria mandato até janeiro de 2015. Em março deste ano, rumores da imprensa indicavam articulações políticas dentro do órgão e, por isso, o Idec enviou carta ao governador Geraldo Alckimin, com pedido de audiência para esclarecer a questão. Sem nenhum retorno do governo, o comando da entidade foi efetivamente trocado.

Loteamento político 

A crítica do Idec em relação à troca do comando do Procon se refere ao caráter com que essa troca foi feita. Ela tem um mote explicitamente político uma vez que o partido do governador, o PSDB, devia cargos ao PRB, partido de Celso Russomanno, ex-candidato a prefeito, em 2012.

Os tucanos em São Paulo já haviam concedido a Secretaria de Desenvolvimento Social à um indicado de Russomanno, em 2013, e a nomeação de mais um indicado do partido para o comando do Procon fazia parte do acordo político.

O responsável pela negociação foi o próprio Celso Russomanno que, inclusive, apresenta na TV um programa de defesa do consumidor.

“Não nos opomos à troca de comando no Procon, até porque isso ocorreria mesmo. Tampouco nos opomos à prerrogativa que tem o governador de indicar o diretor da entidade, mas a maneira como foi feita, antecipando um processo e deixando claro que isso atende a necessidades alheias à defesa do consumidor, é o que merece nosso repúdio”, afirmou Carlos Thadeu de Oliveira, gerente técnico do Idec.

fonte: Spressosp

Geraldo Alckmin presenteia mídia amiga com milhões de reais em assinaturas da Veja, a Folha e Estadão

Para testar a motivação real da compra, verifique se alguma escola particular gasta milhões de reais para adquirir a Veja, a Folha ou o Estado. 

Por Paulo Nogueira, no blog Diário do Centro do Mundo

 Alckmin presenteia mídia amiga com milhões de reaisem assinaturas da  Veja, a Folha e  Estado
A internet está agitada por conta de uma compra de alguns milhares de assinaturas da Veja, da Folha e do Estadão pelo governo do Estado de São Paulo.

É dinheiro público, extraído do orçamento da educação. As publicações supostamente vão ser lidas pelos alunos das escolas públicas de São Paulo, e isso os ajudará em sua formação.

Isso mitigaria, pelo menos em parte, o problema de a compra haver sido feita sem licitação.

Mas não é exatamente isso.

O que ocorreu é a chamada ação entre amigos, em que as partes – empresas jornalísticas e políticos - trocam favores usando o dinheiro do contribuinte.

É uma prática velha, e que graças à internet vai sendo cada vez mais exposta aos brasileiros.

Vivi, na editora Globo, uma situação exemplar.

Era 2007, e eu acabara de ser contratado para ser diretor editorial das revistas da Globo.

A principal delas, a Época, era singularmente gentil com um governador da região norte.

Esse governador, fiquei sabendo depois, comprava grandes lotes de livros da Globo, o que vinha ajudando substancialmente a editora a dar lucros.

Demos, na revista, uma denúncia contra ele. Instalou-se uma confusão. Ele foi a São Paulo para falar comigo e com o então diretor geral da editora, Juan Ocerin.

A conversa não poderia ter sido pior. Ele foi grosseiro, e eu disse que não admitia que uma visita falasse naquele tom ali, numa sala ao lado da redação da Época.

Ele saiu da sala com uma ameaça. “Vou conversar com o João Roberto”. João Roberto era e é João Roberto Marinho, o filho do meio de Roberto Marinho, aquele que é o editor de fato das Organizações Globo.

Não sei se falou.

Antes de ir embora, ele se avistou com o diretor de publicidade da editora, que era seu interlocutor nas negociações de compras de lotes de livros.

Nova confusão. Desta vez, o resultado foi uma conversa a três: Ocerin, eu e o diretor de publicidade.

Em alguns minutos, depois de palavras ríspidas, eu disse ao diretor de publicidade que jamais voltaria a falar com ele.

E de fato não voltei.

Foi contratado um novo diretor de publicidade, e ele me disse que várias vezes Ocerin se queixou dele por não ter o acesso mágico àquele governador para que aportasse dinheiro na editora em momentos de seca.

O que se fazia na editora Globo é uma coisa parecida com a compra de lotes de publicações por Alckmin.

Ninguém fala, mas está entendido que o governo espera alguma simpatia na cobertura editorial.

Do ponto de vista estritamente lógico, alguém consegue imaginar jovens estudantes lendo a Veja, a Folha ou o Estadão, para apreciar os artigos de Dora Kramer, Maílson da Nóbrega e Pondé?

É uma geração digital, divorciada por completo da mídia impressa.

Para testar a motivação real da compra, verifique se alguma escola particular gasta milhões de reais para adquirir a Veja, a Folha ou o Estado.

É, repito, uma ação entre amigos.

Mas quem paga a conta é o contribuinte.



Créditos da foto: tucano.org 

 

terça-feira, 17 de junho de 2014

Aumento do pedágio de Alckmin pode chegar a 6,5% no Estado de São Paulo

Reajuste, válido para os 6,4 mil quilômetros da malha paulista concedida à iniciativa privada, entra em vigor no dia 1º de julho

Depois de suspender o aumento em 2013, o governo paulista deve anunciar um reajuste de 6,5% nas tarifas dos pedágios no final deste mês. O aumento, válido para os 6,4 mil quilômetros de malha paulista concedida à iniciativa privada, entre em vigor a partir de 1º de julho.

No ano passado, em meio às manifestações de rua que ocorriam em todo o país, o governador Geraldo Alckmin barrou o reajuste, mas permitiu, entre outras medidas compensatórias, que as concessionárias passassem a cobrar tarifa pelo eixo suspenso dos caminhões. Antes, o eixo com pneus que não tocavam a pista não entrava no cálculo da tarifa.

De acordo com a Agência de Transportes do Estado de São Paulo (Artesp), o reajuste está previsto nos contratos assinados pelo governo do Estado com as concessionárias de rodovias estaduais. A elevação das tarifas segue o índice da inflação anual, media pelo IPC-A acumulado entre junho de 2013 e maio de 2014, calculado pelo IBGE, e que chegava a 6,46% nesta segunda-feira (16/6).

fonte: Agência Estado

quarta-feira, 11 de junho de 2014

Alckmin fala grosso com trabalhador do metrô e fino com propineiros engravatados do trensalão.


Alckmin fala grosso com trabalhador do metrô e fino com propineiros engravatados do trensalão.
Alckmin fala grosso com trabalhador do metrô e fino com propineiros engravatados do trensalão.

O governador Geraldo Alckmin é um carrasco quando lida com trabalhador. Já tinha ganho na Justiça do Trabalho contra a greve no Metrô. Aproveitou a decisão judicial para demitir 42 trabalhadores, chefes de família, para intimidar os demais grevistas.

Os metroviários fizeram assembléia e depois reunião com a diretoria do Metrô, para voltarem ao trabalho, mediante readmissão dos demitidos. O presidente do Metrô aceitou, mas quando foi consultar o governador, Alckmin barrou a readmissão. Com isso o clima de greve continua. A classe ameaça parar de novo dia 12.

É com essa truculência que ele trata trabalhadores. Mas quando é para lidar com o pessoal do colarinho branco que fez desvios bilionários em contratos do Metrô com as multinacionais Alstom, Siemens e outras, Alckmin fala fininho, impede tudo quanto é CPI, não afastou secretários suspeitos, não demitiu ninguém. Uso velho bordão de que tem que esperar investigações.

quarta-feira, 4 de junho de 2014

Sabesp marca data: água acaba em 27 de outubro

Promessa de Alckmin anterior, determinava que recursos do “volume morto” garantiriam o abastecimento até o fim de novembro. Porém, novos cálculos de uso dos recursos do Cantareira, aliados com a vazão escassa podem fazer com que o fornecimento seja interrompido antes. Entenda

A Companhia de Saneamento Básico do Estado de São Paulo (Sabesp) divulgou uma nova data de previsão para que se esgote os recursos do “volume morto”, é dia 27 de outubro. Coincidentemente, a água deve acabar, segundo a Sabesp, um dia após a votação do segundo turno.

A informação foi confirmada pelo comitê anticrise que monitora a Cantareira e contraria a previsão anterior da Sabesp, de que os recursos abasteceriam o estado até o final de novembro.
A conta feita pela Sabesp é de que os 21,2 mil litros de água extraídos por segundo, em média, do Cantareira, aliado a um reabastecimento dos reservatórios de apenas 50% da mínima histórica, determinarão o fim do fornecimento de água no dia 27 de outubro.

Acontece que a Sabesp considera um reabastecimento de 50% da mínima histórica, em média, porém, neste mês, a vazão foi de apenas 39%, o pior índice para o mesmo período desde 2000. Dessa forma, o déficit de água foi ampliado em 43,3 bilhões de litros.

fonte: site Spressosp, com informações do jornal O Estado de S. Paulo