quarta-feira, 26 de dezembro de 2012

Dinheiro público de São Paulo vai direto para o esgoto

Dinheiro público de São Paulo vai direto para o esgoto
Pensões de até R$ 18,7 mil por mês do Legislativo paulista beneficiam políticos como Alberto Goldman e Plínio de Arruda Sampaio, ex-ministros como Alberto Goldman e Almir Pazzianoto, o presidente da CBF José Maria Marín e até a viúva do ex-governador Mário Covas, Dona Lila; benefícios custam R$ 33 milhões/ano ao governo paulista.

A Lei de Acesso à Informação permitiu que o jornal Estado de S. Paulo abrisse uma caixa-preta da política brasileira: o destino do montante gasto pela Assembleia Legislativa de São Paulo com pensões vitalícias – o que custa R$ 33 milhões por ano ao governo paulista. Essas pensões beneficiam quem contribuiu com a carteira previdenciária dos ex-deputados paulistas, instituída em 1976 e extinta em 1991.
Os ganhos mensais vitalícios não são nada desprezíveis. Variam de R$ 10.021 a R$ 18.725 e serão reajustados, no teto, para R$ 20.042. Os dois ex-ministros que recebem o benefício são Almir Pazzianoto, que foi do Trabalho, no governo Sarney, e Wagner Rossi, ex-Agricultura, com Lula e Dilma.
Ambos são ex-deputados, assim como Alberto Goldman, ex-governador de São Paulo e ex-presidente do PSDB, que também recebe um extra de R$ 12.025 mensais. "Nem discuto essa questão", afirma. Outro ex-parlamentar beneficiado com a aposentadoria pública é José Maria Marín, que recebe R$ 16.033 da Assembleia, além dos R$ 160 mil mensais na CBF e dos outros R$ 110 mil no Comitê Organizador da Copa.
A farra da Assembleia beneficia também políticos que jamais foram deputados estaduais. É o caso, por exemplo, de Plínio de Arruda Sampaio, que justifica o ganho de R$ 10.021 por mês como custeio por sua "militância política". Também recebe a pensão Dona Lila Covas, que foi casada com o ex-governador Mario Covas, outro político que jamais foi deputado estadual.

sábado, 22 de dezembro de 2012

ALCKMIN VIRA MOTIVO DE PIADAS POR PROMESSAS IMPOSSÍVEIS

Alckmin promete fazer o que não fez durante todo o seu mandato, sua média de criação de metrô por ano é de apenas 1,5 Km, uma voltinha no parque na caminhada de todo o dia, é uma vergonha, e agora ele prometer fazer mais de 120 Km de metrô!!!

Assassinatos na capital paulista têm crescimento de 71,7%

 “O número de assassinatos na capital paulista em novembro deste ano cresceu 71,72% em relação ao mesmo mês de 2011. Foram 99 vítimas diante de 170 em 2012. Os dados foram divulgados nesta sexta-feira pela Secretaria de Segurança Pública (SSP).  

Se levado em conta os números de janeiro a novembro, a alta é de 52,53% no comparativo com o mesmo período do ano passado. Em relação ao mês de outubro, houve uma redução de -3,43% nos assassinatos: passou de 175 - o maior número registrado no ano - em outubro para 169 em novembro, sem contar as vítimas em homicídio doloso por acidente de trânsito. 

A capital também teve ainda aumento de 58,88% no índice de tentativa de homicídio registradas entre novembro deste e o mesmo mês de 2011. O aumento também pode ser observado no mesmo período nos casos de estupro (34,09%) e de tráfico de entorpecentes (12,24%). Em compensação, houve queda nos índices de roubo de veículo (-13,74%), roubo a banco (-11,11%) e furto de veículo (-10,99%). 

Troca de comando

O agravamento da crise na segurança em São Paulo levou a troca de comando na SSP no final de novembro. O secretário Antonio Ferreira Pinto pediu exoneração do cargo no dia 21 do mês passado. O governador Geraldo Alckmin (PSDB), que já procurava um substituto para a secretaria, nomeou o ex-procurador geral de Justiça Fernando Grella. 


Entre as primeiras medidas do governo após a troca está o reforço de 960 novos soldados na Polícia Militar e 322 novos delegados na Polícia Civil do Estado. O governador Geraldo Alckmin também anunciou também a contratação de 33 novos médicos legistas e 47 peritos criminais para a Polícia Científica. 

Onda de violência

Desde o início do ano, 100 policiais foram assassinados no Estado. Desse total, 21 eram aposentados e três estavam em serviço. Além disso, o Estado continua a enfrentar um grande índice de violência. Segundo dados da Secretaria de Segurança Pública, só na capital foram registrados 1.327 casos de homicídios dolosos entre janeiro e novembro, mais do que todo o ano de 2011. O mês de outubro foi o mais violento dos dois últimos anos na cidade, com 176 mortos. Em todo o Estado, foram 4.540 casos de assassinatos registrados desde janeiro, excluindo o número de vítimas de homicídio doloso no trânsito.”


Fonte:Blog Não deu no Jornal Nacional

domingo, 16 de dezembro de 2012

Privatização tucana da Eletropaulo vai parar no banco dos réus

Privatização tucana da Eletropaulo de alckmin e Covas vai parar no banco dos réus

Venda da estatal Eletropaulo à americana AES, em 1998, será julgada pela Justiça Federal de São Paulo. Ação atinge duas estrelas do comando econômico do PSDB: Luiz Carlos Mendonça de Barros, ex-presidente do BNDES, e Andrea Sandro Calabi, atual Secretário da Fazenda do governo Geraldo Alckmin. Eles são acusados de improbidade administrativa na concessão de empréstimos, causando prejuízo ao patrimônio público
Está definido: a privatização da Eletropaulo, concessionária de energia do Estado de São Paulo, será julgada pela Justiça Federal paulista. Uma ação civil pública irá apurar a ocorrência de improbidade administrativa na venda da estatal à companhia americana AES, em 1998, sob o governo de Fernando Henrique Cardoso (PSDB).
No 247
via Contexto Livre

sábado, 8 de dezembro de 2012

Alckmin corta verba de inteligência policial no orçamento de São Paulo para 2013

Previsão da proposta do governo Alckmin para o ano que vem cai 62,7% para a área encarregada de investigações da Polícia Civil
São Paulo – O governo de São Paulo prevê a destinação, em 2013, de R$ 238,9 milhões à ação “inteligência policial”, dentro do programa Modernização da Segurança Pública. O orçamento contradiz, na prática, as recentes promessas do governador Geraldo Alckmin de concentração de esforços nessa área. Os recursos correspondem a apenas um terço do volume destinado para este ano, de R$ 361,3 milhões. A redução foi constatada na Proposta Orçamentária para 2013, enviada pelo Executivo à Assembleia Legislativa.
Segundo a proposta, a distribuição das verbas orçamentárias confirma que a prioridade continua sendo a área militar. Enquanto a ação inteligência tem uma previsão de R$ 143,8 milhões para a unidade Polícia Militar, serão destinados apenas R$ 59,1 milhões à Polícia Civil. Portanto, repressão tem prioridade em relação a investigação. Para as duas polícias, o quesito "inteligência" terá menos recursos no ano que vem. Mas a queda na área civil é consideravelmente maior: enquanto para a PM as verbas caem 13% (de R$ 165,3 para R$ 143,8 milhões), o montante destacado à inteligência da Polícia Civil cai 62,7% (de R$ 158,6 para R$ 59,1 milhões).
“A se confirmarem os prognósticos de orçamento, será a continuidade do equívoco cujos resultados estamos vendo. Não se pode falar de inteligência sem falar de investigação”, diz a a presidente da Associação dos Delegados de Polícia do Estado de São Paulo (Adpesp), Marilda Pansonato Pinheiro. “Sempre houve uma predileção pela Polícia Militar. Mas retirando-se as atribuições da Polícia Civil, já que a sociedade é civil, será um retrocesso e a sociedade tem de estar atenta. O civil vai ser levado e interrogado nos quartéis?”, questiona.
Para a delegada, a situação desmotiva o policial civil do estado, cuja autoestima já anda baixa por questões salariais. O salário inicial de um delegado em São Paulo é o terceiro  pior do país, à frente apenas de Santa Catarina e Minas Gerais. Com tudo isso, avalia Marilda Pansonato, “a situação em São Paulo ficará cada vez mais catastrófica, se é que é possível. É uma guerra civil. Morrem inocentes civis. Qual qualificativo pode se dar à situação?”.

Polícia desmotivada

A desmotivação é ainda maior entre os investigadores do que entre delegados. O presidente do Sindicato dos Investigadores de Polícia do Estado de São Paulo, João Batista Rebouças da Silva Neto, diz que a situação da categoria é mais grave do que faz supor a precariedade técnica e de equipamentos. “O primeiro investimento que tem de ser feito é no policial, no homem que está com autoestima baixa, principalmente no caso de investigadores e escrivães”, diz. Para chegar a delegado o candidato precisa ser bacharel em Direito. De investigadores, segundo a Lei Complementar estadual 1.067, de 2008, é exigida graduação de nível superior em qualquer curso. “Precisamos ter ensino superior, mas nosso salário é inferior ao do ensino médio”, protesta.
Rebouças atribui à precariedade da situação dos policiais o baixo índice de esclarecimento de crimes: apenas 4% dos denunciados. “A crise de segurança pública em São Paulo não vai mudar se não houver um plano eficiente para o setor. O crime se organiza, a polícia não”, avalia. Segundo ele, o desvio de função na rotina dos investigadores é alarmante. “Hoje o investigador faz de tudo, menos investigar. Outro dia, um colega precisou levar seu próprio computador de casa para poder trabalhar, fazer boletim de ocorrência”, conta. “No interior é ainda pior.”
Maximino Fernandes Filho, ex-comandante da Guarda Civil Metropolitana da capital e ex-secretário de Defesa Social de Diadema, conta que, “ainda hoje, simples investigações de impressões digitais deixadas no local de um crime, por exemplo, continuam sendo feitas manualmente, com fichas”.
Segundo Marilda Pansonato, toda a situação faz com que o delegado não permaneça em São Paulo. Ela conta que, de 200 delegados que começaram a trabalhar há cerca de dez dias, 25 já saíram da instituição. “Mais de 10% dos que começaram a trabalhar na semana passada”, diz a presidenta da Adpesp. “Se esse orçamento se confirmar, de que inteligência o governador está falando?”
A associação dos delegados paulistas fará amanhã (7) uma assembleia geral para definir ações a partir de janeiro. O sindicato dos investigadores também já planeja movimentos por valorização da carreira.
 

segunda-feira, 3 de dezembro de 2012

Queima de arquivos do escândalo Alstom no Metrô, Alckmin?

clique na imagem para ampliar
Cinquenta dias depois de entrar em vigor a Lei do Acesso à Informação, que obriga os órgãos públicos a fornecerem cópias de qualquer documento que não seja coberto por sigilo legal, o Metrô de São Paulo (estatal sob comando do governo Alckmin) "descobriu" o sumiço de mais de 15 mil caixas de documentos.

O sumiço foi constatado oficialmente no dia 9 de julho deste ano. Na sexta-feira (30/11), o diário oficial de SP publicou edital informando o extravio de 15.399 caixas com documentos do arquivo da companhia (figura acima).

São papéis diversos, incluindo contratos assinados entre 1977 e 2011, laudos técnicos, processos de contratação, de incidentes, propostas, empenhos, relatório de acompanhamento de contratos de 1968 até 2009, e vários outros documentos. Suspeita-se que na papelada esteja farto material resultado do mega escândalo internacional do pagamento de propinas da empresa Alstom para tucanos paulistas, em contas secretas na Suíça.

Além de abertura de processo interno, o texto diz que o boletim de ocorrência do desaparecimento dos documentos foi feito no dia seguinte, sob número 1.435.

O Metrô de SP é fonte de diversos escândalos, a começar pelo internacionalmente famoso da Alstom. O Ministério Público Estadual também investiga suspeita de fraude e combinação de resultados na licitação do prolongamento da Linha 5-Lilás. Outra investigação aponta para superfaturamento na contratação de serviços para reformas de trens das linhas já existentes.

Promotores ouvidos pela reportagem, no entanto, disseram não acreditar que o sumiço possa prejudicar as ações - no caso da Linha 5, principalmente, porque o inquérito já foi relatado à Justiça. (Com informações da Agência Estado)
Fonte:Blog OS Amigos do presidente Lula

GERALDO " CONTA ALTA" É CONTRA A REDUÇÃO DO PREÇO DA ENERGIA E MANDA A CESP DIZER NÃO

Cesp decide não renovar concessões como parte de plano para baratear luz

Decisão negativa da estatal paulista é, até agora, o maior revés para o plano do governo federal de reduzir a conta de luz a partir de 2013

EStadão

Os acionistas da estatal paulista de geração de energia Cesp decidiram pela não renovação das concessões das hidrelétricas da empresa nos moldes propostos pelo governo federal, em assembleia realizada nesta segunda-feira, seguindo recomendação do Conselho de Administração.
"A proposta do governo federal foi insuficiente para atender as necessidades da companhia", disse em entrevista coletiva, após a assembleia, o presidente da Cesp, Mauro Arce.
As ações da empresa reagiam bem à negativa da empresa e subiam mais de 9% às 16h24, a R$ 19,04, contra variação positiva de 0,84% do Ibovespa.
Ao decidir não renovar as concessões, a Cesp garantirá o fluxo de caixa nos níveis atuais até o vencimento dos contratos vigentes para as usinas de Ilha Solteira e Jupiá, em 2015. A usina Três Irmãos teve sua concessão expirada em 2011 e terá que ser devolvida à União.
Até agora, a Cesp representa o maior revés para o plano do governo federal para reduzir a conta de luz, na média, em 20% em 2013, pela renovação antecipada e condicionada de concessões elétricas e pela diminuição ou fim de encargos setoriais.
A União elevou, no fim da semana passada, a indenização proposta às companhias elétricas para renovação antecipada de concessões por investimentos não depreciados.
No caso da usina Três Irmãos, da Cesp, o valor subiu de quase R$ 1 bilhão para R$ 1,74 bilhão. Para Ilha Solteira, que não teve a indenização revisada, o ressarcimento apresentado foi de cerca de R$ 20 milhões --contra os R$ 4 bilhões necessários pelas contas do governo paulista.
Segundo o presidente da Cesp, se houver modificações na medida provisória que trata da renovação das concessões, "poderemos repensar a decisão de hoje".
"Os cálculos apresentados na proposta do governo têm falhas gritantes", afirmou Arce.
Cerca de dois terços da capacidade instalada de geração de energia da Cesp são de ativos cujas concessões venceriam em 2015. Parte da energia das usinas atingidas pela renovação já está vendida para o mercado livre até o término da concessão.
Mesmo diante do esvaziamento da empresa adiante, com a devolução das concessões à União, Arce disse que o governo paulista "tem uma decisão bem clara de não capitalizar a Cesp".
O governo de São Paulo chegou a considerar a privatização da Cesp no passado, mas a resolução sobre a renovação das concessões era apontada por analistas como essencial para que a venda da companhia pudesse voltar a ser considerada.
http://m.estadao.com.br/noticias/economia,mobile,136773.htm

domingo, 2 de dezembro de 2012

PSDB não gosta de pobre: Cadastro de pobres em SP é o pior do país

Receber auxílio em dinheiro, ter acesso aos imóveis mais baratos do Minha Casa, Minha Vida, pagar menos na conta de luz e até nos ingressos para a Copa de 2014. Estes são alguns dos benefícios que ao menos 773 mil famílias paulistanas têm direito, mas 173 mil delas, ou 28%, ainda não conseguiram ter acesso. As informações são do jornal Folha de São Paulo

O impedimento ocorre por falhas no atendimento municipal, que realiza a inclusão no CadÚnico, registro federal de benefícios sociais.

São Paulo é uma das sete capitais que ainda não conseguiu cadastrar o total de famílias de baixa renda que vivem no município, de acordo com o Censo de 2010, e a que está mais atrasada nesta tarefa.

O segundo pior resultado é o do Rio, com 25% sem cadastro, seguido de Belém, com 16%. Grandes cidades paulistas, como Campinas (6% faltantes), Guarulhos (9%) e Ribeirão Preto (9%), também não atingiram a meta. Os dados são do Ministério do Desenvolvimento Social.

Podem entrar no CadÚnico (SP) pessoas com renda mensal familiar de até meio salario mínimo por pessoa (R$ 311) ou de até três salários mínimos no total (R$ 1.866). Na capital paulista, dependendo do bairro, o processo de cadastramento leva meses. O primeiro passo é procurar um Cras (Centro de Referência em Assistência Social) e marcar uma data para ser atendido, mas diversos centros trabalham com lista de espera para o agendamento.

Em Cidade Tiradentes, zona leste, a inclusão de novos nomes na lista está fechada ao menos desde setembro. As pessoas são direcionadas a um posto móvel em Guaianases, com a recomendação de chegar lá o mais cedo possível, pois são distribuídas apenas cem senhas por dia. Na Folha e tem mais aqui
Fonte:Blog Os Amigos do presidente Lula

sexta-feira, 23 de novembro de 2012

Governo paulista quer privatizar o ginásio do Ibirapuera

Governo Alckmin quer privatizar o ginásio do Ibirapuera
         Por Juca Kfouri: Por R$ 168 milhões o governo de São Paulo quer vender o Conjunto Esportivo Constâncio Vaz Guimarães, no Parque do Ibirapuera, inaugurado em 1957, palco, por exemplo, dos Jogos Pan-Americanos de 1963, e objeto de formidável reforma no ano passado.
Trata-se de uma área de mais de 100 mil metros quadrados e com quase 90 mil metros quadrados de área construída.
A mesma tentativa, sete anos atrás, foi feita pelo mesmo governador Geraldo Alckmin, barrada, então, pela firme atuação do secretário de Esportes à época, Lars Grael.
A proposta visa irrigar a Companhia Paulista de Parcerias, com os recursos distribuídos para as Parcerias Público-Privadas no estado, e está contida no Projeto de Lei do Governador de São Paulo de número 650.
Outras 549 propriedades do governo paulista, por todo o Estado de São Paulo, estão postas à venda, segundo foi encaminhado à Assembleia Legislativa.
O texto que você lerá abaixo é do próprio governo paulista:
“O Conjunto Desportivo Constâncio Vaz Guimarães é uma obra que orgulha muito o Governo do Estado de São Paulo. Com aproximadamente 100 mil m² de área, é um dos maiores e mais equipados complexos desportivos da América Latina.
Palco da realização de inúmeros eventos esportivos, culturais e de lazer, agrega uma estrutura que compreende o Ginásio Geraldo José de Almeida (mais conhecido como Ginásio do Ibirapuera), o Estádio Ícaro de Castro Mello, o Conjunto Aquático Caio Pompeu de Toledo, o Ginásio Poliesportivo Mauro Pinheiro e o Palácio do Judô.
O conjunto possui um alojamento par 340 pessoas, tem três auditórios para 300 pessoas, três salas de condicionamento físico, sala de arco e flecha, uma pequena pista de corrida, parque para recreação, três quadras oficiais de tênis, duas quadras poliesportivas descobertas e estacionamento par 550 veículos
Recebe o nome de um dos mais respeitados homens do esporte nacional: Constâncio Vaz Guimarães, advogado e procurador fiscal que dedicou 46 anos de vida ao esporte. Decatleta, profundo conhecedor do atletismo, entre outros feitos de destaque, foi nomeado presidente da delegação Olímpica nos jogos de Berlim, em 1936.
No local funciona ainda o programa olímpico Projeto Centro de Excelência, que desde sua criação em 1984 atende atletas oriundos de todo Estado em regime de internato e atendimento integral, nas modalidades de judô, atletismo, natação e voleibol.
O Conjunto Desportivo Constâncio Vaz Guimarães está localizado na Rua Manoel da Nóbrega, 1361″.
Em região altamente valorizada e às vésperas de o país receber os Jogos Olímpicos, o governo tucano quer se desfazer de um patrimônio desse quilate.
E não se trata de privatizá-lo, mas, sim, de vendê-lo, pura e simplesmente, certamente para que se construam novos espigões na congestionada cidade que não pode parar, e está parando, numa de suas poucas áreas agradáveis.

quarta-feira, 21 de novembro de 2012

Número de homicídios sobe 92% em outubro em SP

Folha de São Paulo

O número de casos de homicídios dolosos, aqueles com intenção de matar, na cidade de São Paulo subiu 92% em outubro deste ano em relação ao mesmo mês de 2011. No mês passado ocorreram 150 casos, com 176 mortos, contra 78 casos e 82 mortes no mesmo mês do ano passado.
O mês de outubro registra o maior número de casos deste tipo de crime desde janeiro de 2010, quando as estatísticas passaram a ser divulgadas mensalmente pela Secretaria de Segurança Pública do Estado de São Paulo. Em relação a setembro (134 casos e 143 mortos), os aumentos foram de 10,6% e 18,7%, respectivamente. Em um mesmo registro pode ter mais de uma morte.
No acumulado entre janeiro e outubro deste ano, foram registrados 1.068 casos de homicídios na capital, com 1.157 mortes.
O Estado de São Paulo também registrou um aumento no número de homicídios dolosos. Em outubro de 2011, foram registradas 366 ocorrências contra 505 no mesmo mês deste ano, um aumento de 37,9%.
No acumulado anual até outubro de 2012, o Estado também registrou uma alta de 11,62%. Foram 3.834 casos neste ano contra 3.345 em 2011.

segunda-feira, 19 de novembro de 2012

Na contramão do resto do país, desemprego em SP aumenta

Detentora da maior parcela da força de trabalho brasileira, a região metropolitana de São Paulo caminhou na contramão das outras cinco principais capitais do país e deu mostras de perda de fôlego em seu nível de emprego. Enquanto nas demais regiões pesquisadas pelo IBGE a taxa de desemprego diminuiu entre setembro de 2011 e igual mês de 2012, em São Paulo ela aumentou consideravelmente nesse período, de 6,1% para 6,5%, se descolando do novo recorde de baixa batido pela desocupação.As informações são do jornal Valor Econômico

Com maior peso na Pesquisa Mensal de Emprego (PME), a trajetória da capital paulista evitou recuo na média das seis regiões entre agosto e setembro, cuja desocupação passou de 5,3% para 5,4%. Também na comparação mensal, São Paulo foi a única região onde houve aumento relevante no contingente de desempregados, que eram 5,8% da População Economicamente Ativa (PEA) em agosto.

Especialistas têm dificuldade em avaliar se esse movimento é pontual ou pode configurar uma tendência, mas apontam que o maior peso da indústria no mercado de trabalho paulistano é o principal fator por trás desse descompasso.

Enquanto a produção industrial encolheu 3,5% de janeiro a setembro em relação a igual período do ano passado, no Estado de São Paulo, as indústrias produziram 5,2% menos. Com expectativa de que a atividade se recuperasse na virada do ano, o setor não fez grandes demissões, mas criou menos empregos: em setembro, o estoque de ocupados nas fábricas era de 3,7 milhões nas seis regiões metropolitanas, 0,3% menor do que em setembro de 2011. Na mesma ordem, a população ocupada na indústria em São Paulo teve redução bem mais intensa, de 3,1%.

Caio Machado, da LCA Consultores, nota que a indústria representou 19,3% da população ocupada em São Paulo no mês de setembro, mais de três pontos percentuais acima da média total das regiões, de 16%. Assim, quando o setor atravessa um momento mais delicado, a tendência é que a taxa de desemprego nessa capital responda mais do que nas outras. "Por ser bastante diversificado, o parque industrial de São Paulo acaba refletindo o movimento dos setores que mais sofrem", diz Machado.

Na passagem de agosto para setembro, o contingente de empregados na indústria encolheu 1,3% no total das seis regiões metropolitanas, queda que, em São Paulo, chegou a 2,6%. Machado associa esse movimento ao forte aumento de 12,8% na população desempregada nessa região, contra apenas 3% na média de todas as metrópoles analisadas pelo IBGE. "Como, nas demais regiões, os setores de maior peso no emprego são mais dinâmicos, como o comércio e os serviços, a taxa de desemprego nelas segue em queda", explica Machado.

Para Claudio Dedecca, professor do Instituto de Economia da Unicamp, o dado de São Paulo acende uma luz amarela para as outras regiões que, por enquanto, estão em "compasso de espera". Apesar de vir perdendo expressão como gerador de empregos na última década, Dedecca aponta que o mercado de trabalho paulistano é o mais dependente de estruturas produtivas modernas e, por isso, reage mais rapidamente quando a economia se desacelera. "Se a economia não voltar a crescer, podemos ter um cenário de aumento do desemprego no início do próximo ano."

Além da questão industrial, Fabio Silveira, sócio-diretor da RC Consultores, observa que mais pessoas saíram à busca de uma ocupação em São Paulo, o que contribui para aumentar a taxa de desemprego. Acompanhando movimento generalizado em setembro, a PEA cresceu 1,4% na capital paulista sobre igual mês de 2011. "Há oferta de trabalho e consumidores endividados, o que pode estar levando mais pessoas a procurar emprego". Pesquisa da Fecomercio-SP aponta que, em outubro, 48,9% das famílias paulistanas estavam endividadas, nível inferior aos 51,5% de setembro, mas ainda considerado elevado por Silveira.

Segundo Machado, da LCA, a construção civil é outro setor que ainda apresenta desempenho razoável como gerador de empregos nas demais capitais pesquisadas pelo IBGE, mas que passa por alguma acomodação em São Paulo, o que já se reflete na ocupação. Em setembro, o estoque de ocupados nesse ramo de atividade caiu 3,4% sobre o mesmo mês do ano passado nessa região, período em que cresceu 1,2% na média das seis regiões.

"Os dados de vendas e lançamentos de imóveis em São Paulo estão mais fracos em comparação ao restante do país", avalia. No acumulado de janeiro a setembro, as vendas de imóveis novos recuaram 3,4% na capital paulista, ao passo que os lançamentos encolheram 29% no mesmo período. Machado também aponta que as contratações nesse setor são muito influenciadas pelas grandes empresas, que têm mostrado dificuldades financeiras em seus últimos balanços.
Fonte:Portal do Economista

quinta-feira, 15 de novembro de 2012

PSDB faz emendas contra redução de 16,2% na conta de luz anunciada por Dilma

O PSDB na Câmara dos Deputados e no Senado apresentou emenda contra o povo, pois sabota a redução de 16,2% na conta de luz, anunciada pela Presidenta Dilma.

No rol de 431 emendas apresentadas por deputados e senadores à medida provisória (MP 579/12) que reduz as tarifas de energia elétrica no Brasil, três delas se destacam por se configurar como uma investida explícita do PSDB contra a proposta que beneficia consumidores de energia em todo o País.

A MP 579 prevê por meio de dois mecanismos – reduções de encargos e renovação dos contratos de concessões de geração, transmissão e distribuição – uma queda de cerca de 20,2% na tarifa de energia elétrica, variando de 16,2% para consumidores residenciais e pequenos comércios até 28% para grandes consumidores industriais.

Na contramão da proposta apresentada pela presidenta Dilma Rousseff, o PSDB está sugerindo modificações que vão prejudicar os consumidores originalmente beneficiados.



Uma das emendas tucanas é a número 274, de autoria do deputado Antonio Imbassahy (PSDB-BA), que suprime os artigos 1º a 16 e 26 a 28, de forma a desfigurar totalmente a MP. Isso porque a referida emenda retira a parte de amortização dos ativos e renovação dos contratos de concessão, mantendo somente os itens que tratam da redução dos encargos setoriais. O problema é que, sem os demais dispositivos (que a emenda suprime), não há garantia total da implementação da proposta nem da possibilidade de alcançar a redução tarifária pretendida.

“Essa é a prova clara de que o PSDB é contra o povo. As três emendas refletem uma postura de quem não concorda com a redução da tarifa de energia elétrica para os consumidores brasileiros, sejam domésticos, pequenos comerciantes ou industriais”, analisa o líder do PT na Câmara, deputado Jilmar Tatto (SP), que vai presidir a comissão especial que dará parecer à Medida Provisória 579.

Outra emenda tucana – a número 287, de autoria do deputado Alfredo Kaefer (PSDB-PR) – prevê que os recursos da Conta de Desenvolvimento Elétrico, utilizados entre outros fins, para garantir a universalização dos serviços de energia elétrica e menores tarifas para consumidores de baixa renda, sejam usados também para ressarcir eventual perda de arrecadação do ICMS dos estados.

O autor da emenda justifica que os estados terão perdas por conta da redução nas receitas de ICMS, já que os encargos do setor elétrico que serão reduzidos ou extintos fazem parte da base de cálculo do imposto. Ou seja, os estados que já cobram alíquotas altíssimas de ICMS (de 18 a 25%), como o Paraná, governado pelo PSDB, não querem contribuir com a redução da conta de energia elétrica para os consumidores.

Uma terceira emenda tucana que desconfigura a MP 579 é a número 112, do senador Álvaro Dias (PSDB-PR). Vale ressaltar que, adicionalmente, a medida do governo institui um regime de cotas na distribuição equânime de energia pelas geradoras para todo o País, a fim de beneficiar os consumidores residenciais e pequenos negócios (que compõe o mercado cativo). A emenda do senador quer incluir nesse grupo os chamados consumidores livres, o que poderá prejudicar a redução tarifária dos beneficiários originais do sistema de cotas.
Fonte:Blog Os Amigos do presidente Lula 
e pelo incrivel que pareça o Site oficial do PSDB
http://www.psdb.org.br/mp-da-energia-eletrica-pode-acarretar-prejuizo-de-r-500-milhoes-para-mg-diz-anastasia/
veja Também
Aecio e eletricas contra a redução da conta da energia elétrica
http://aecionevesnao.blogspot.com.br/2012/11/aecio-e-eletricas-contra-reducao-da.html

sábado, 27 de outubro de 2012

Dilma ofereceu ajuda para conter violência em SP; Alckmin recusou

Dilma ofereceu ajuda para conter criminalidade em São Paulo 
por Vera Magalhães

Canal interrompido 

Diante da escalada na criminalidade em São Paulo, Dilma Rousseff enviou emissários para conversas com o secretário de Segurança do Estado, Antonio Ferreira Pinto, há cerca de 40 dias. Segundo interlocutores do Planalto, foi oferecida ajuda na capital, além de informações de inteligência, mas o diálogo não prosperou. Representantes de Geraldo Alckmin acusam o governo federal de omissão no combate ao narcotráfico e contrabando de armas nas fronteiras, suas prerrogativas.

Leia mais em: O Esquerdopata: Dilma ofereceu ajuda para conter violência; Governo de SP recusou
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Atualizando...
Depois da repercussão negativa noticiada pelos blogs progressistas e pelas redes sociais da recusa injustificada de Alckmin à Ajuda federal(A grande  mídia escondeu),Alckmin resolve aceita ajuda do Governo Dilma vejam
Governo de SP aceita ajuda federal no combate à violência, diz ministra
O governador de São Paulo, Geraldo Alckmin (PSDB), aceitou nesta quinta-feira oferta de ajuda federal para combater a violência no Estado, que já matou mais de 80 policiais militares neste ano, em telefonema feito pela presidente Dilma Rousseff, disse a ministra-chefe da Secretaria de Comunicação Social da Presidência, Helena Chagas.

Leia também:
Dilma oferece ajuda a Alckmin para o combate à violência em SP
PM-SP expande operação para mais bairros na zona sul

De acordo com a ministra, representantes dos governos federal e paulista darão início na semana que vem a um grupo de trabalho para detalhar as operações conjuntas que serão realizadas.
O telefonema de Dilma para Alckmin acontece após uma troca de farpas entre a Secretaria de Segurança Pública paulista e o Ministério da Justiça. Nesta semana, o secretário de Segurança do Estado, Antonio Ferreira Pinto, negou que tivesse recebido oferta de ajuda federal, o que foi rebatido pelo ministério em nota.
O contato direto entre os dois governantes ocorre num momento em que cresce o número de policiais militares assassinados no Estado e em que a Polícia Militar paulista realiza operações em favelas da capital, chamadas de Operação Saturação.
A primeira favela a ser alvo da polícia paulista foi a de Paraisópolis, na região do Morumbi, na zona sul, de onde, segundo Ferreira Pinto, teriam partido as primeiras ordens para que policiais militares fossem assassinados.
Desde então, a polícia já realizou operações na favela São Remo, próximo ao campus da Universidade de São Paulo, na zona oeste, e nos bairros do Capão Redondo e do Campo Limpo, ambos na zona sul.
(Reportagem de Hugo Bachega)
http://br.noticias.yahoo.com/governo-sp-aceita-ajuda-federal-no-combate-%C3%A0-213948172.html
enfim bons para os dois lados e melhor ainda para o povo de São Paulo

segunda-feira, 15 de outubro de 2012

Bomba! Geraldo Alckmin protege o PCC

Bomba! Geraldo Alckmin protege o PCC 

Band Revela: Governador e Secretário sabem do envolvimento de policiais com o crime organizado e não fazem NADA! Valer lembrar que o Governo Alckmin tem o apoio de empresas como Folha, Veja, Globo e Estadão. Impeachment de Geraldo Alckmin Já!!! 

Uma oferta irrecusável do governo federal. Mas Alckmin recusou


José Eduardo Cardozo
José Eduardo Cardozo
O ministro da Justiça, José Eduardo Martins Cardozo - conforme leio nos jornais - ofereceu ao governo paulista, do tucano Geraldo Alckmin (PSDB), vagas nos presídios de segurança máxima federais para recolher os principais figurões do Primeio Comando da Capital (PCC), a organização criminosa que detém o poder no sistema presidiário do Estado de São Paulo.

O governo federal está preocupado com a guerra deflagrada em São Paulo, que provocou centenas de assassinatos desde o início do ano. E que pode ter sido desencadeada duplamente, de um lado pelo PCC vingando a morte de seus integrantes; de outro por milícias e esquadrões da morte montados dentro da própria polícia paulista e que estão fazendo "justiça" com as próprias mãos, na política do olho por olho, dente por dente.

Nem isto se sabe, porque até agora o governo de Alckmin não conseguiu concluir suas investigações. Ou se concluiu não deu à sociedade satisfações sobre elas. Intensificada desde 13 de junho pp. a guerra já fez bem mais de uma centena de vítimas.

Escalada de violência atinge indistintamente civis e PMs


Na semana passada uma chacina deixou oito mortos em Taboão da Serra, na região metropolitana da capital. Num fim de semana foram 16 chacinados na Baixada Santista. Desde o início do ano, 79 policiais já morreram nesta carnificina. Destes, 76 estavam de folga, situação em que são os alvos preferenciais para estes assassinatos.

O governo federal, então, tentou ajudar na solução do problema. A União tem quatro presídios federais de segurança máxima, os de Mossoró, no Rio Grande do Norte, Catanduva, no Paraná, Campo Grande no Mato Grosso do Sul e Porto Velho, em Rondônia.

Li e não acreditei na resposta dada pelo governo de São Paulo à oferta do ministro da Justiça: a administração do Estado recusou, ou não se interessou pela proposta porque teme que a transferência dos figurões do PCC para outros Estados irrite os chefões da organização criminosa e, em represália, eles aumentem a guerra.

São Paulo tem governo?

Mas, que governo é este que não tem pulso e tem medo de enfrentar o crime organizado? É certo que a polícia paulista, segundo afirmam os próprios especialistas, está sem comando.

E continuará assim, no mínimo até que o governo Alckmin encontre uma solução para a crise. Uma alternativa - uma, friso, dentre várias que deveriam ser estudadas - poderia ser a adoção e instalação de Unidades de Polícia Pacificadora (UPPs), solução que tem dado certo no Rio, onde cerca de 40 áreas já foram ocupadas e tomadas do controle do crime organizado e do tráfico.

Mas, infelizmente, é difícil que tenhamos uma solução, quando o governo estadual rejeita uma oferta dessas do governo federal. E enquanto o governador Alckmin continuar dizendo que há "muita lenda" em torno do poder do PCC e seu comandante da PM reforçar esta sua posição afirmando que há "fantasias" a respeito.
(Foto: Renato Araújo/ABr)
Fonte:Blog do Zé

domingo, 14 de outubro de 2012

Propina da Alstom para Tucanos chega a US$ 430.000.000, afirma Suíça

PSDB Alstom Serra Alckmin
Folha de S.Paulo  29/10/2008
O volume de propinas pagas pela multinacional francesa Alstom a funcionários estrangeiros pode ter sido superior a US$ 430 milhões, informa nesta quarta-feira reportagem de Marcelo Ninio, publicada pela Folha (a íntegra está disponível apenas para assinantes do jornal e do UOL).
Segundo a reportagem, o cálculo é da Justiça suíça, que investiga a suspeita de que a empresa subornou servidores de vários países, incluindo o Brasil, para ser favorecida em licitações de projetos públicos.
Informações divulgadas ontem pelo Tribunal Federal Penal em Bellinzona, na parte italiana da Suíça, apontam que a Alstom pode ter pago mais de US$ 60 milhões por ano em propinas entre 1998 e 2003. O suborno era mascarado como "pagamento de consultorias", mas as empresas beneficiadas serviam para lavar e transferir o dinheiro da corrupção.
A Folha informa que os procuradores suíços consideram os pagamentos suspeitos porque muitos deles envolviam empresas que jamais prestaram nenhum consultoria à gigante francesa. Em alguns casos, afirmam, há provas de que o dinheiro acabou nas mãos de funcionários públicos de Itália, Zâmbia e México.
O Ministério Público já havia informado que há pelo menos três investigações em curso sobre o caso Alstom, e que uma delas é sobre o uso de bancos suíços para pagar propinas no Brasil. A principal suspeita envolve o pagamento de US$ 6,8 milhões a integrantes do governo paulista para ganhar licitação de US$ 45 milhões do Metrô.
Outro lado
A Alstom comentou a suspeita de que teria destinado US$ 60 milhões por ano ao pagamento de propinas. "O grupo Alstom formalmente nega acusações, que não se baseiam em evidências", disse Philippe Kaffe, assessor da empresa, à agência France Press.
Ao contrário do que dão a entender as informações da corte suíça, a empresa diz que o parecer da Justiça lhe é favorável. "Nem a Alstom nem empregados da Alstom foram acusados de corrupção", disse Kaffe. "A decisão do Tribunal Penal Federal, que nos é favorável, considera injustificado associar pagamentos feitos pela Alstom a consultores a corrupção ou tentativa corrupção."
 Propina da Alstom para Tucanos alckmin Serra chega a US$ 430 mi, afirma Suíça


Fonte:Blog Contexto Livre

sexta-feira, 12 de outubro de 2012

Linha 4, primeiro passo para Alckmin privatizar o metrô

“Há pouco tempo tivemos uma falha no sistema da Linha-3 que fez dois trens se chocarem. Se isso acontecesse na Linha-4, seria uma tragédia”, opina Narciso Soares, do Sindicato dos Metroviários de São Paulo. Enquanto as Linhas 1, 2 e 3 são administradas pelo Metrô (Companhia do Metropolitano de São Paulo), a Linha-4 Amarela funciona no regime de Parceria Público-Privada (PPP) e é gerida pela ViaQuatro, do grupo CCR.

O operador do trem da Linha 3 Vermelha puxou o freio e evitou maiores danos – na Amarela, no entanto, não há operadores. “Para economizar, que é a lógica do setor privado, tiraram o operador. É uma tragédia anunciada”, denuncia Narciso. “A lógica não é melhorar o sistema para andar menos lotado, ao contrário, é superlotar cada vez mais. Para ter um transporte público de qualidade é preciso inverter essa lógica. O transporte não está aí para dar lucro, e sim para atender os interesses da população. Infelizmente, não é isso que acontece no estado de São Paulo nem no resto do Brasil”, completa.

O contrato de concessão da linha previa que o governo estadual seria responsável por 73% do investimento, enquanto o setor privado arcaria com os 27% restantes. Em função dos atrasos na obra (o governo estadual demorou a desapropriar os terrenos, gerando multas) e mudanças no método construtivo (que fez o Metrô pagar uma indenização de 200 milhões de dólares à ViaQuatro), o investimento público alcançou a proporção de 85%. “O interesse público foi deixado de lado para permitir negócios privados em função de um serviço essencial que o estado de São Paulo deveria executar e gerir. A Linha-4 é o primeiro passo para futuras Parcerias Público-Privadas”, denuncia o deputado estadual Simão Pedro (PT).

Ele questiona as causas do acidente ocorrido nas obras da Estação Pinheiros em 2007, quando sete pessoas morreram soterradas após a abertura de uma cratera. Para o parlamentar, o buraco de 80 metros de diâmetro foi consequência da mudança do método de construção, feita para apressar a obra. A falta de supervisão da equipe do Metrô sobre a construção também teria sido um fator que contribuiu para o acontecimento. “As empresas privadas eram as responsáveis pela construção. Elas querem fazer as obras em menos tempo, visando o lucro.”

“Por que o metrô vem sendo sucateado? A construção do metrô de São Paulo é a mais cara do mundo porque tem um esquema de desvio de dinheiro, de pagamento de propina. Há um acerto entre várias empresas, um cartel. Um consorciamento para fatiar as licitações”, denuncia Simão Pedro. Ele explica também como funciona o esquema adotado pela concessionária para supervalorizar as reformas dos trens: estas chegariam a custar 85% do preço de um trem novo, valor extremamente alto se a venda da sucata for levada em consideração. Há também uma nova licitação para a reforma dos freios e “aranhas” (suportes dos trens), cujo preço equivale a 150% do valor dos equipamentos novos.

Wagner Fajardo Pereira, do Sindicato dos Metroviários, explica que a companhia estatal que seria criada pelo governo estadual com a função de recolher o dinheiro oriundo das tarifas do Metrô nunca saiu do papel. A missão foi repassada para a SPTrans, que já administrava as finanças do sistema de ônibus. A empresa repassa o dinheiro das tarifas do Bilhete Único priorizando, nesta ordem, o sistema de ônibus, o Metrô controlado pela iniciativa privada (Linha-4) e a CPTM (Companhia Paulista de Transporte Metropolitano). Logo, o Metrô estatal arca com os custos das tarifas gratuitas de idosos, deficientes, policiais militares e a meia-tarifa dos estudantes, o que gera um menor repasse para as linhas estatais. “Existe um grande repasse de dinheiro público para garantir o lucro das empresas privadas. A propensão é aumentar ainda mais: aumentar as tarifas e diminuir a qualidade”, alerta Narciso Soares.

O deputado federal Ivan Valente (Psol) analisa: “É uma combinação desastrosa e o povo é quem paga o preço. Há uma comunhão com as grandes empreiteiras. O PSDB tem uma lógica de mercado privatizante, atrelada à especulação imobiliária. O transporte é um direito dos cidadãos e um dever do Estado. A administração tem de caminhar para algo transformador e revolucionário”.


Fonte: Linha Direta - http://virou.gr/UTGlfN

segunda-feira, 8 de outubro de 2012

PINHEIRINHO SE VINGA DE ALCKMIN E NAHAS

Saiu no Estadão: Em São José dos Campos, ‘Pinheirinho’ vence luta com ‘mensalão’
PINHEIRINHO SE VINGA  DE ALCKMIN E NAHAS
Mulheres e crianças fogem de suas casas incendiadas durante reintegração de posse do Pinheirinho

O navegante do Blog conversa afiada Donizeti enviou o seguinte e-mail:

Prezado Paulo Henrique Amorim – Conversa Afiada

Segue no arquivo anexo foto emblemática da desocupação do Pinheirinho e no texto abaixo o que ocorreu na eleiçao na cidade de São José dos Campos, governada por muitos anos pelo PSDB.
 

O povo deu o recado aos tucanos, depois do show de arrogância, prepotência e truculência do governo estadual do tucano Alckmin com a destruição do Pinheirinho e seu povo pobre humilhado, fato que foi denunciado até na Organização dos Estados Americanos – OEA. 


Os tucanos colheram em SJC nesta eleição o resultado da sua insensibilidade social e  política violenta.
 

O candidato do PT Carlinhos de Almeida venceu os tucanos em primeiro turno, sem discussão e deram o recado para o PSDB na cidade: RUA
 

EM SÃO JOSÉ DOS CAMPOS, ‘PINHEIRINHO’ VENCE LUTA COM ‘MENSALÃO’



Enquanto cabos eleitorais tucanos e candidatos a vereador ligam Almeida ao “partido do mensalão”, o próprio Blanco fez apenas referências indiretas ao caso.

Ricardo Brandt – O Estado de S.Paulo

Na batalha entre dois episódios de alcance nacional – o mensalão, explorado pelo PSDB, e a reintegração do Pinheirinho, pelo PT -, quem ficou à frente, em São José dos Campos, foi o petista Carlinhos Almeida: ele teve 56% das preferências, segundo o Ibope, mais que o dobro dos 27% do tucano Alexandre Blanco.
 

Enquanto cabos eleitorais tucanos e candidatos a vereador ligam Almeida ao “partido do mensalão”, o próprio Blanco fez apenas referências indiretas ao caso. “Minha responsabilidade é manter esse padrão de governos éticos, transparentes e eficientes na gestão pública”, defendeu-se.
 

De seu lado, os petistas exploraram a reintegração de posse da favela Pinheirinho, em janeiro deste ano, marcada por ação policial e pessoas feridas, para atacar o governo do Estado e a administração do tucano Eduardo Cury, aliado de Blanco. O ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva e ministros de Dilma gravaram vídeos de apoio a Carlinhos.

Abraço

Antonio Donizeti da Costa – SP

sábado, 6 de outubro de 2012

Resultado da Enquete do Blog a Prefeitura de São Paulo

Fizemos uma pesquisa no Blog  entre os leitores durante o ultimo mês e apresentou o resultado abaixo:
1º)Fernando Haddad 50%
2º)Celso Russomano 19%
3º) José Serra 14%
4º)Carlos Giannazi 11%
5º)Gabriel Chalita 3%
6º)Miguel Manso 1%

Os demais não atingem 1% da intenção de votos
OBS:ENQUETE (NÃO se trata de pesquisa eleitoral, prevista no art. 33 da Lei nº 9.504/97, e sim de mero levantamento de opiniões, sem controle de amostra, o qual não utiliza método científico para a sua realização, dependendo, apenas, da participação espontânea do interessado).
Continuem votando no fim 
Para quem está em dúvida ainda Veja Aqui sobre os Principais candidatos:
Serra http://geraldoalckminpsdb.blogspot.com.br/search/label/Jos%C3%A9%20Serra e AQUI
Haddad: http://pensenovotv.com.br/
Celso Russomano http://celsorussomanno.com.br/
Gabriel Chalita http://www.chalita.com.br/
Carlos Giannazi http://www.carlosgiannazi.com.br/

quinta-feira, 4 de outubro de 2012

Na TV, filha do Serra agradeceu ao pai... ter aprendido a usar paraísos fiscais descritos na Privataria Tucana?

Na TV, filha do Serra agradeceu ao pai... ter aprendido a usar paraísos fiscais descritos na Privataria Tucana?
No último dia da campanha na TV de José Serra, sua filha apareceu dizendo que o tucano estimulou e apoiou o que ela aprendeu.

Daí se conclui que o tucano é o grande incentivador da filha manejar com destreza movimentações de dinheiro no paraíso fiscal das Ilhas Virgens Britânicas, conforme descrito no livro "A Privataria Tucana".

Veja o que a filha dele aprendeu
http://geraldoalckminpsdb.blogspot.com.br/2011/05/empresa-da-filha-do-jose-serra-cresceu.html
http://geraldoalckminpsdb.blogspot.com.br/2011/12/privataria-tucana-jose-serra-diz-que.html

Fonte http://www.dihitt.com.br/barra/na-tv-filha-do-serra-agradeceu-ao-pai-ter-aprendido-a-usar-paraisos-fiscais-descritos-na-privataria-tucana

sábado, 29 de setembro de 2012

Piso do Alckmin afunda sala de aula em Cubatão

Em Cubatão, sala de aula é parcialmente “engolida” por cratera em escola estadual

Gustavo Delacorte Do UOL, em Santos
Uma sala de aula foi parcialmente “engolida” por uma cratera de aproximadamente sete metros de comprimento e um metro de altura, em Cubatão (56 km de São Paulo). O problema, que se tornou público nesta sexta-feira (28), aconteceu por volta das 23 horas do último dia 19, na Escola Estadual Lincoln Feliciano, no bairro Vila Nova, e até agora não foi solucionado.
Piso do Alckmin afunda sala de aula
Fonte:Flit paralisante

sexta-feira, 28 de setembro de 2012

Tucano Ortiz acusado de de superfaturamento para campanha do filho, Alckmin nao sabe denada?

Ex-prefeito de Taubaté, Ortiz pede afastamento de órgão após denúncia de superfaturamento em compra de mochilas escolares

FAUSTO MACEDO E BRUNO BOGHOSSIAN - O Estado de S.Paulo
Alvo de ação civil movida pelo Ministério Público Estadual, que pede sua saída em caráter liminar e bloqueio de todos os seus bens por envolvimento em suposto esquema de fraude em licitação para compra de mochilas escolares, o presidente da Fundação para o Desenvolvimento da Educação (FDE), José Bernardo Ortiz, anunciou ontem que se afastou do cargo.
Ortiz sustenta que pediu "afastamento provisório pelo tempo necessário à apuração dos fatos pela Corregedoria-Geral da Administração". Segundo a FDE, vinculada à Secretaria de Estado da Saúde, o pedido de afastamento "aceito pelo governador Geraldo Alckmin, foi feito para assegurar que não haja a menor suspeita de interferência nos esclarecimentos prestados".
Mas entre pessoas próximas a ele a informação predominante é que o governador estaria insatisfeito com notícias de que Ortiz, nos últimos meses, vinha se dedicando intensamente à campanha do filho, José Bernardo Ortiz Junior, candidato tucano à prefeitura de Taubaté (Vale do Paraíba) - Alckmin apoia o filho de Ortiz, que também é acusado no processo sobre a aquisição de 3,5 milhões de mochilas ao preço global de R$ 34,9 milhões.
Desde terça-feira da semana passada, o presidente da FDE, oficialmente, estava em licença médica. O Ministério Público constatou que estava se empenhando exclusivamente à jornada eleitoral do filho. A Promotoria do Patrimônio Público enviou ofício aos promotores eleitorais em Taubaté para "providências cabíveis (contra pai e filho) tendo em vista abuso de poder econômico e uso de funcionários públicos na campanha".
Segundo a promotoria, Ortiz Junior "agiu livremente junto a fornecedores da FDE, visando à obtenção de recursos ilegais". Aos autos da ação estão anexadas cópias de e-mails entre o candidato e Djalma da Silva Santos, ex-gerente da empresa Diana Paolucci, uma das contratadas.
Nas correspondências, segundo a promotoria, fica evidenciada a ingerência de Ortiz Jr. na inclusão de cláusulas no edital da concorrência - expediente que permitiu a contratação da Paolucci. O lobby teria rendido a Ortiz Junior R$ 1,74 milhão. "Em razão do acerto, a Diana Paolucci obteve informações privilegiadas e foram inseridas cláusulas restritivas no edital."
Ortiz atacou a bancada do PT que representou contra ele ao MP. "São caluniosas as acusações. Tudo foi feito com sordidez e meticuloso cálculo eleitoral. Embora o pregão das mochilas tenha ocorrido em agosto de 2011, os promotores só decidiram interpor a ação mais de um ano depois, a dez dias das eleições municipais."
Ortiz afirma que a promotoria não o chamou para depor. Desafia o MP a mover ações contra as Prefeituras de Diadema, São Bernardo do Campo e Guarulhos, todas sob administração petista, que, segundo ele, adquiriram mochilas a preços três vezes superiores aos que a FDE pagou.
"O Ministério Público não age de acordo com as conveniências eleitorais, a ação objetivou exatamente evitar desvio de dinheiro público em razão de uma eleição", reagiu o promotor Silvio Antônio Marques.
Agora vejam o Vídeo do Governador Alckmin dando seu Apoio ao candidato Ortiz junior ,filho de Bernado Ortiz que esta sendo financiado a campanha com dinheiro do Estado

quinta-feira, 27 de setembro de 2012

Blog do Pannunzio é censurado pelo governador de São Paulo, o tucano Geraldo Alckmin PSDB

Blog do Pannunzio é censurado pelo governador de São Paulo, o tucano Geraldo Alckmin
Até blogueiros conservadores e que representam a velha mídia são intimidados pelos poderosos.
O jornalista Fábio Pannunzio, da Rede Bandeirantes de Televisão, inclusive como âncora do importante programa Canal Livre, que tinha o Blog do Pannunzio, foi intimidado e censurado pelo Antonio Ferreira Pinto que é Secretário de Segurança Pública do governador de São Paulo, Geraldo Alckmin (PSDB), e fechou o blog (clique aqui).
É um absurdo que alguns políticos poderesos se achem os donos do mundo e façam esse tipo de intimidação.
Ficou famosa em todo o Brasil a tentativa de extermínio que o atual prefeito de Curitiba, Luciano Ducci (PSB), tentou com o Blog do Tarso, ao exigir e conseguir que o TRE/PR tenha aplicado uma multa de R$ 106 mil ao Blog do Tarso, em decorrência de duas simples enquetes.
Por isso há algum tempo os blogueiros progressistas do Brasil e do Paraná pensam e estudam a criação de uma entidade de apoio aos blogueiros, contra tentativas de limitação da liberdade de expressão.
Inclusive o Blog do Tarso abriu campanha para arrecadar fundos para o pagamento da multa de R$ 106 mil e, caso consiga anular a multa no TSE, o dinheiro arrecadado será destinado a criação da entidade de defesa jurídico dos blogueiros.(Para Ajudar Clique AQUI)
Não concordo com a maioria das posições do Pannunzio, mas exijo que ele tenha a liberdade de se expressar, sem intimidações por parte dos poderosos e censuras financeiras.
Força Pannunzio!
Fonte:http://blogdotarso.com/2012/09/26/blog-do-pannunzio-e-calado-pelo-governador-de-sao-paulo-o-tucano-geraldo-alckmin/

jornalista Fábio Pannunzio

sexta-feira, 21 de setembro de 2012

As relações de Cachoeira com o governo paulista

Aos poucos, começam a vir à tona as relações da quadrilha de Cachoeira (através da empreiteira Delta) com o governo paulista.
A Delta, que fazia parte do consórcio responsável pela obra da Nova Marginal Tietê - principal vitrine de Serra na disputa presidencial de 2010 - subcontratava outras empresas para fazer as obras. O controle contábil destas operações era quase nenhum, dando margem à famosa "lavagem de dinheiro".
Só com a quebra do sigilo bancário deste consórcio e das subcontratadas é que será possível analisar o que realmente houve por trás destas operações.
Os personagens são controvertidos: Paulo Preto (acusado de desviar recursos de campanha do Serra e flagrado na Operação Castelo de Areia por comandar esquema de propinas em obras públicas), Delson Amador (flagrado na Operação Castelo de Areia por comandar esquema de propinas em obras públicas) e Heraldo Puccini Neto (responsável pela Delta no Sudeste e foragido da Justiça).
Apenas a grande mídia não se interessa em apurar.

Cachoeira e suas digitais em Sampa

(por Leandro Fortes, na Carta Capital)
Os técnicos da CPI do Cachoeira acabam de concluir um levantamento completo de todos os contratos firmados em São Paulo, governo estadual e prefeitura da capital, com a Delta Construções, ligada ao esquema criminoso comandado pelo bicheiro. É coisa de 1,2 bilhão de reais. O resultado, além de revelador sobre as relações dos governos do PSDB com a empresa-mãe da quadrilha de Cachoeira, trouxe à tona uma suspeita sobre os bastidores dos negócios milionários fechados na gestão do prefeito Gilberto Kassab (PSD), sob a influência do senador cassado Demóstenes Torres, do DEM de Goiás.
Uma interceptação telefônica realizada pela Polícia Federal durante a Operação Monte Carlo captou um diálogo entre Cachoeira e Cláudio Abreu, diretor da Delta na Região Centro-Oeste, onde ambos discutem contratos da empreiteira com a prefeitura de São Paulo. No grampo, de 31 de janeiro deste ano, o bicheiro pergunta a Abreu o resultado de uma conversa do ex-presidente da Delta Fernando Cavendish com Kassab sobre um contrato ainda não identificado. O diretor da construtora faz uma revelação: em consideração ao então senador Demóstenes Torres, o prefeito de São Paulo teria triplicado os valores do tal contrato. A conversa é a seguinte, retirado do áudio ao qual CartaCapital teve acesso:
Carlinhos Cachoeira: Outra coisa, Cláudio, você falou pro Fernando (Cavendish) do negócio lá do Kassab?
Cláudio Abreu: Ih, cara… Eu vou encontrar com ele mais tarde, eu vou voltar lá pra dar um retorno pra ele. Mas fala aí, o que é o negócio lá? Do contrato, né? Ele fez as coisas lá, né? Até pelo professor (Demóstenes Torres), né?
Cachoeira: Ele (Kassab) falou que triplicou o contrato por ele (Demóstenes).
De acordo com o levantamento feito pela CPI, a prefeitura de São Paulo tem três contratos com a Delta, firmados entre 2004 e 2012, num valor total de 307,6 milhões de reais. Um da Companhia de Limpeza Urbana (Comlurb), de 93,7 milhões de reais. Um de urbanização da favela de Paraisópolis, via Secretaria de Habitação, de 15,4 milhões de reais. E um da São Paulo Transporte S.A. (SPTrans), de 12,2 milhões de reais. Pela data do grampo da PF, não é possível detectar exatamente qual dos contratos teria sido triplicado, pois todos abarcam também o ano fiscal de 2012. Segundo Emerson Figueiredo, assessor de imprensa da prefeitura, Kassab “desconhece o diálogo, seus supostos autores e considera improcedente o seu conteúdo”.
As relações entre a Delta e o governo estadual tratam de cifras maiores, cerca de 943 milhões de reais, em valores corrigidos, referentes a contratos firmados durante os governos tucanos de José Serra (765 milhões de reais) e Geraldo Alckmin (178 milhões de reais), entre 2002 e 2012. Os negócios foram firmados a partir de demandas de cinco estatais: Desenvolvimento Rodoviário (Dersa), Departamento de Estradas de Rodagem (DER), Departamento de Águas e Energia Elétrica (Daee), Companhia de Saneamento Básico do Estado de São Paulo (Sabesp) e Universidade Estadual de Campinas (Unicamp).

A principal obra contratada pelo governo estadual à Delta, na gestão de Alckmin, é o chamado Consórcio Nova Tietê, de ampliação da avenida marginal ao Rio Tietê, no valor de 149,9 milhões de reais. O contrato valeu de 22 de junho de 2009 a 10 de abril de 2012. Ao analisar a transferência de recursos do consórcio para a conta da Delta, os técnicos da CPI concluíram que as empresas envolvidas na obra não possuem controle de compensação de créditos e débitos. Dessa forma, uma empresa pode ter subcontratado a outra e pago o valor total pelo serviço. Por esse artifício, a diferença de eventual desvio de dinheiro público, por meio de superfaturamento ou pela falsa notificação de entrega real do serviço, é devolvida ao subcontratante, sem fiscalização alguma.
A Delta pode ter acertado um esquema de lavagem de dinheiro por meio de subterfúgios burocráticos. Além disso, segundo a avaliação da CPI, as empresas subcontratadas pela construtora possuem entre si contratos mútuos de diferentes obras, serviços ou negócios (lícitos ou ilícitos) e fazem pagamentos entre si sem compensar valores por meio de controle contábil (oficial ou não).
As informações da CPI a respeito dos contratos estaduais coincidem com um levantamento anterior feito pela repórter Conceição Lemes, do site Viomundo, com base em dados do blog Transparência São Paulo, especializado em análise de contas públicas. A partir dessas informações, foi possível detectar que o contrato da Dersa, referente às obras no Tietê (415 milhões de reais) foi assinado por Paulo Vieira de Souza, o Paulo Preto, diretor de Engenharia do órgão até abril de 2010, e pelo presidente da estatal, Delson Amador, que acumulava a superintendência do DER.
Intimamente ligado aos tucanos, Paulo Preto foi apontado como arrecadador de campanha do PSDB e chegou a ser acusado de sumir com 4 milhões de reais supostamente destinados à campanha presidencial de Serra em 2010. Os nomes dele e de Amador aparecem ainda em outra investigação da Polícia Federal, a Operação Castelo de Areia, na qual executivos da construtora Camargo Corrêa foram acusados de comandar um esquema de propinas em obras públicas.
Em 1997, durante a presidência do tucano Andrea Matarazzo, Delson Amador virou diretor da Companhia Energética de São Paulo (Cesp), depois privatizada. Era responsável pela fiscalização de obras tocadas pela Camargo Corrêa, como a Usina de Porto Primavera e a Ponte Pauliceia, construída sobre o Rio Paraná para ligar os municípios de Pauliceia, em São Paulo, e Brasilândia, em Mato Grosso do Sul. Amador foi chefe de gabinete de Matarazzo na subprefeitura da Sé, na capital paulista.
Uma certidão emitida pela Junta Comercial de São Paulo revela que Heraldo Puccini Neto, diretor da Delta para São Paulo e o Sul do Brasil, aparece como representante legal do Consórcio Nova Tietê. Escutas realizadas pela PF demonstram que Puccini é um dos interlocutores mais próximos de Carlinhos Cachoeira. Documentos da Operação Monte Carlo o apontam como um dos elementos da quadrilha que preparavam editais para ganhar licitações públicas.