sexta-feira, 29 de agosto de 2014

Alckmin não cumpre importantes promessas de campanha na Educação

(do Transparência SP)

Alckmin não vem cumprindo inúmeras promessas de campanha. Poucas são as reportagens que destacam os fracassos no planejamento e execução governamental neste Estado mais rico da nação.
Recentemente, o jornal Folha de São Paulo destacou que Alckmin não cumprirá as metas previstas na área de transportes.
Também na educação, promessas importantes de campanha não serão cumpridas.
Em 2010, Alckmin prometeu entregar 1000 creches no Estado de SP em seu governo, bem como atender 600 mil alunos com cursos de idiomas estrangeiros, através dos Centros de Estudos de Línguas.
Em 2014, Alckmin entregou apenas 24 creches, podendo ainda deixar outras 157 em construção. Também deverá atender apenas 100 mil alunos com uma segunda língua estrangeira. Nos dois casos, realizará menos de 20% das metas previstas em quatro anos. 
Por estes números, a capacidade de gestão de Alckmin deveria ser seriamente contestada.



PRINCIPAIS PROPOSTAS DE ALCKMIN EM 2010
SITUAÇÃO
Escola Politécnica da USP em Cubatão
Não entregou. Só em 2018, em Santos.
1.000 creches
Só 24 creches entregues (2,4%) e 157 em construção (15,7%) – total (18,1%)
600 mil alunos em cursos de língua estrangeira
Só 100 mil atendidos

domingo, 24 de agosto de 2014

"Lepo Lepo" da Educação

O novo "Lepo Lepo" mostra a situação da Educação, que pede socorro em São Paulo!
Lepo Lepo Professor

AH, EU JÁ NÃO SEI O QUE FAZER
O MEU PAI É PROFESSOR E O SALARIO É PÉ RAPADO
AH, ATÉ NO AMAPÁ E NO PIAUÍ
GANHA MAIS DO QUE AQUI, É MAIS VALORIZADO

AQUI O ALUNO PASSA DE QUALQUER JEITO
ISSO É CULPA DA TAL PROGRESSÃO
A EDUCAÇÃO TÁ PEDINDO SOCORRO
SAO PAULO PRECISA DE UMA NOVA DIREÇÃO




AGORA SIM
EU TENHO UM OUTRO CAMINHO
AGORA EU TENHO EM QUEM ACREDITAR
EU QUERO SKAF, SKAF, SKAF, SKAF, SKAF

ESSE FAZ BEM FEITO
CANSEI DE LERO E DE PROMESSA
EU QUERO SKAF, SKAF, SKAF, SKAF, SKAF

PRA FAZER DIREITO
EU QUERO SKAF EU TENHO PRESSA
EU QUERO SKAF

Veja também o Lepo Lepo do Racionamento de água de Alckmin

Alckmin Fujão deixa de cumprir promessas para transporte

  Folha de S. Paulo

Candidato à reeleição, o governador de São Paulo, Geraldo Alckmin (PSDB), chegará ao fim do seu atual mandato sem cumprir promessas na área de transportes –uma de suas principais vitrines na disputa deste ano– feitas na campanha eleitoral de 2010.
O tucano também deverá ter dificuldades para atingir no próximo ano, caso seja reeleito, metas do PPA (Plano Plurianual) 2012-2015 para a área de saneamento.
A reportagem realizou levantamento das promessas feitas pelo candidato em programas eleitorais na TV, no discurso pronunciado pelo tucano no lançamento do PPA em 2011 e nas metas estabelecidas no próprio documento a serem atingidas até o final de 2015.

sábado, 23 de agosto de 2014

Resumo do Debate Band ao Governo de SP

Como Geraldo Alckmin (PSDB) não compareceu ao debate entre candidatos a governadores de São Paulo, Padilha venceu por WO (quando o outro time não entra em campo).

Alckmin parece ter ficado tão nervoso e com tanto medo de enfrentar perguntas sobre o propinão tucano nos trens, e sobre o racionamento de água para pagar dividendos a acionistas da Sabesp, que teve uma súbita cag..., quer dizer, diarréia. Se trancou no banheiro e foi parar no hospital, segundo sua assessoria diz.

O tucano acabou virando saco de pancada no debate, com todos os candidatos criticando os fracassos dos 20 anos de governo demotucano em São Paulo.

Padilha se sobressaiu aos demais por sua competência e segurança que passa no que diz. Foi, de longe, o que apresentou as melhoras propostas, as mais sérias e foi quem tinha os melhores serviços para mostrar. Explicou que o Mais Médicos trouxe assistência médica para 10 milhões de paulistas que não tinham médicos. Isso já resolve um problemão, sobretudo tratando doenças antes que se agravem, provocando diminuição de internações e nas emergências. Padilha explicou os próximos passos: resolver a falta de médicos especialistas pelo SUS, e reduzir a fila para exames, tratamentos e cirurgias. Falou também que Alckmin não dá nenhum centavo para o SAMU que, por isso, não cobre 100% dos municípios.



Disse que executará o Plano Nacional de Educação que visa dobrar o salário dos professores em alguns anos, e que fará os CEUs da juventude, escolas de alta qualidade de ensino, profissionalização e cidadania para o ensino médio.

Na segurança disse que irá integrar as polícias para não agirem como baratas tontas correndo atrás do prejuízo depois do estrago feito, como acontece hoje no governo Alckmin. Com operação planejada como faz a Polícia Federal, fecha o cerco sobre os focos de criminalidade. Prevenindo os focos, a criminalidade cai e não se espalha.

No combate à corrupção disse que criará a Controladoria Geral do Estado nos moldes da Controladoria Geral da União, órgão responsável por descobrir a maioria dos desvios que a imprensa diz que é ela quem denuncia. O trabalho da controladoria permite também afastar e punir funcionários corruptos e empresas corruptoras. O prefeito de São Paulo, Fernando Haddad, implantou o órgão na prefeitura e em pouco tempo desbaratou uma máfia de fiscais.

Padilha também foi enfático na defesa de uma reforma política profunda, única proposta séria para valer, necessária para sanear de vez a política brasileira. Só assim elevará a qualificação dos parlamentos elegendo gente menos fisiológica. Só assim haverá mais compromisso dos deputados com o povo que vota, e menos com quem financia a eleição.

Quanto aos adversários de Padilha, Paulo Skaf (PMDB) foi bem na hora que cobrou Alckmin pela morosidade e deficiências na segurança pública, inclusive lembrando de promessas feitas em eleições passadas e que não cumpriu. Mas vacilou ao blindar o propinão tucano do trensalão de suas críticas. Skaf vem da presidência da Fiesp, associação de empresários, e pareceu querer proteger as empresas corruptoras de forma corporativa, não mencionando o escândalo que elas estão envolvidas. Deu um mau sinal de que práticas demotucanas continuariam rolando impunemente em São Paulo, se ele se elegesse.

O candidato do PSOL, Gilberto Maringoni, teve uma participação discreta. Foi coerente com as teses de seu partido e correto politicamente, mas não se sobressaiu.

Quem conseguiu aparecer mais foi o candidato do PHS, Laércio Benko. Encaixou boas críticas a Alckmin, mas agarrou-se demais à barra da saia de Marina Silva, candidata que seu partido apoia. Com isso não convenceu ser candidato a governador para valer, por estar mais preocupado em federalizar propostas do que dar respostas aos problemas paulistas. Foi mal na hora que viajou em seu lado "sonhático". Ao falar do SUS, em vez de falar em resolver o problema que hoje mais aflige a população, que é a demora em conseguir exames mais complexos e na fila de cirurgias eletivas, além da falta de especialistas, inventou de criar mais problemas do que solução, dizendo querer incluir terapias alternativas na cobertura de saúde pública. Elas podem ter seu valor e ajudar, mas são complementares aos tratamentos necessários e críticos, que jamais podem ser substituídos. A proposta equivale a priorizar o acessório antes de ter o essencial. Sinal de incompetência e despreparo no assunto em que está falando.

O candidato do PV, atual vereador de São Paulo, Gilberto Natalini, que foi tucano até 2011, serviu de linha auxiliar de Alckmin. O próprio PV paulista faz parte da base de apoio ao governo tucano. Perdeu pontos quando quis atacar o PT como se ele fosse um bastião da moralidade. O eleitor não é burro. Natalini não tem a menor condição de dar lição de moral em ninguém. Só mostrou que ele não é candidato para valer, foi apenas escudeiro de Alckmin.
Fonte: Os Amigos do Lula

quinta-feira, 21 de agosto de 2014

Tucanos paulistas sofrem mais uma derrota ao tentarem abafar cartel nos transportes



Os tucanos sofreram mais uma derrota em São Paulo, em suas tentativas de abafar as denúncias do cartel do trensalão que operou durante 10 anos no metrô da capital paulista e na Companhia Paulista de Trens Metropolitanos (CPTM), durante os governos de Mário Covas, Geraldo Alckmin e José Serra. Os três, como governadores, se revezaram no poder no Estado, pelo PSDB, nada menos que 20 anos.

Neste início de semana foi divulgado o Tribunal de Justiça do Estado de São Paulo (TJ-SP) decidiu que apesar de os tucanos quererem e agirem no sentido de conseguir essa declaração de prescrição, os crimes de cartel e de fraude na licitação ocorridos em contratos do metrô e da CPTM não estão prescritos.

No julgamento os desembargadores aceitaram o argumento do Ministério Público (MP) de que, embora o contrato entre as empresas acusadas e o Metrô tenha sido assinado em 2005, como eles possibilitaram pagamentos às empresas até o ano passado (2013), isso mostra que o crime é “permanente”. Com a decisão o TJ-SP reforma decisão de juiz de 1ª instância, que estabeleceu a prescrição os crimes de que são acusados vários funcionários do 1º escalão dos governos tucanos paulistas.

No cartel, contratos firmados em 2005 possibilitam pagamentos até 2013

“Enquanto tais contratos ativos estiverem vigentes, ainda estarão, em tese, sendo perpetrados atos do mesmo ‘cartel’, sendo, dessa forma, crime de natureza permanente”, afirmou em sua sentença o desembargador-relator do processo, Edison Brandão. O TJ-SP corrigiu, assim, decisão de 1ª instância da 30ª Vara Criminal da Comarca da capital, que não aceitou a denúncia do MP contra executivos das empresas acusadas de cartel e de fraude à licitação no Metrô, com o argumento de que os crimes estavam prescritos.

Agora, com essa decisão do TJ-SP, executivos das empresas poderão voltar a ser responsabilizados criminalmente pelos crimes de formação de cartel e fraude à licitação. De acordo com o MP, as irregularidades foram verificadas em contratos de 12 empresas, firmados em cinco projetos do Metrô e da Companhia Paulista de Trens Metropolitanos (CPTM.

De acordo com o promotor de Justiça do Ministério Público, Marcelo Mendroni, do Grupo de Atuação Especial de Combate aos Delitos Econômicos, os prejuízos aos cofres públicos são avaliados em R$ 834,8 milhões. Os prejuízos deste processo que envolve 12 empresas. Mas, os prejuízos provocados ao erário público pela atuação do cartel do trensalão nos governos tucanos atingiu R$ 1 bi segundo as investigações iniciais e, na sequência, foram divulgadas informações de que, no total, podem ter lesado o Tesouro paulista em até R$ 5 bi.

quarta-feira, 20 de agosto de 2014

Ensino médio no Estado de São Paulo tem pior nível em 6 anos

Desempenho nas avaliações de Português e de Matemática do Saresp foi o mais baixo desde 2008, segundo os últimos resultados
Paulo Saldaña - O Estado de S. Paulo
SÃO PAULO - O desempenho em Português e Matemática dos alunos do ensino médio da rede estadual de São Paulo piorou em 2013 e é o mais baixo desde 2008, conforme avaliação do governo do Estado. No fim do ensino fundamental (9.º ano), a nota média da rede caiu em Língua Portuguesa e teve leve aumento em Matemática - mas mostrou estagnação nos últimos seis resultados. O 5.º ano do ensino fundamental, fim do primeiro ciclo, manteve a melhora.
Os resultados são da última edição do Sistema de Avaliação do Rendimento Escolar do Estado de São Paulo (Saresp), que ocorre anualmente em toda a rede. Eles mostram problemas no ciclo final do ensino fundamental e no ensino médio, apontados como gargalos da educação. Ambas as etapas estão desde 2008 no patamar baixo de proficiência - a escala ainda demarca o abaixo do básico, adequado e avançado.
No ensino médio, a nota média caiu nas duas disciplinas. Passou de 268,4 para 262,7 em Língua Portuguesa - quando o adequado é acima de 300. A nota significa que os alunos não percebem, por exemplo, que personagens emitem opiniões diferentes sobre um mesmo tema em uma tira de quadrinhos. 
Em Matemática, a nota média da rede passou de 270,4 para 268,7 - considera-se 350 adequado. Nesse caso, não se consegue interpretar os dados de uma tabela simples. A distância entre a nota obtida e o considerado adequado nesta disciplina representa mais de três anos de estudo, aproximadamente.
No site. Em março deste ano, quando o Estado revelou que o ensino médio havia apresentado queda no Índice de Desenvolvimento da Educação do Estado (Idesp) entre 2012 e 2013, não era possível indicar se o aprendizado tinha piorado. 
O Idesp também leva em consideração dados como aprovação e adequação entre a série e idade. A Secretaria de Estado da Educação não divulgou em março os dados do Saresp - até mesmo agora não houve, a exemplo do Idesp, divulgação oficial dos resultados. A pasta atualizou as planilhas no site oficial da secretaria estadual.
Segundo o professor da Universidade de São Paulo (USP) Ocimar Alavarse, especialista em avaliação, o que mais preocupa é que os indicadores estejam há anos em níveis tão baixos. Para ele, os índices reforçam a avaliação de que as iniciativas do governador Geraldo Alckmin (PSDB) não têm surtido efeito, além de indicar que o modelo educacional implementado há anos também precisa ser repensado.
“Esses números colocam a necessidade de rediscussão dessa política, que foi estabelecida com bonificação a professores vinculada aos dados”, disse ele. “Outros fatores pesam, como a complexidade da rede e o grande número de professores eventuais. Mas alguma coisa no modelo precisa ser revista.”
Na avaliação do 9.º ano, os estudantes da escola do Estado tiraram 226,3 em Português e 242,6 em Matemática. Para o professor Mozart Ramos Neves, diretor do Instituto Ayrton Senna, os resultados mostram uma crise do modelo de escola para os jovens. “O resultado é claramente o efeito do distanciamento entre a escola e o jovem, que se manifesta e se perpetua de forma intensa no ensino médio”, diz ele. “Temos um currículo que não dialoga com o jovem e ao mesmo tempo professores de Geografia dando aula de Química, ou o contrário.”
Boa notícia. Apesar da estagnação dos anos finais, a rede estadual de São Paulo conseguiu bons resultados no primeiro ciclo do ensino fundamental. Tanto em Língua Portuguesa quanto em Matemática.
Os dados do Saresp apresentam uma tendência de melhoria desde 2008. Em Português, a média alcançou 199,4 em 2016, ficando a 0,6 ponto do nível de aprendizado considerado adequado. Em Matemática, houve melhora, mas a etapa não saiu do básico. 
Rede complexa. A Secretaria de Estado da Educação ressaltou que a interpretação do Saresp não pode ignorar a complexidade da rede. “São Paulo foi o primeiro Estado a universalizar o ensino médio. É uma rede complexa, com 5 mil escolas, que nos anos finais recebem 82% de alunos de outras redes”, explicou Ione Assumpção, da coordenadoria de Informação, Monitoramento e Avaliação da secretaria. “Há políticas como o currículo, formação de professores, que são de longo prazo. Há regiões com melhora.”
Segundo Ione, as ações da pasta são permanentemente reavaliadas em busca de melhorias. “Não podemos ignorar o sucesso no ciclo 1, estamos conseguindo alfabetizar aos 7 anos.” 
Fonte: Estadão

terça-feira, 19 de agosto de 2014

Aécio Neves detona Geraldo Alckmin no horário eleitoral com lata d'água na cabeça

Aécio Neves detona Geraldo Alckmin no horário eleitoral com lata d'água na cabeça
Aécio Neves critica Geraldo Alckmin indiretamente, colocando moradora de São Paulo, vítima do racionamento da SABESP buscando água em um rio.
A coisa está feia no ninho tucano. Até a pontaria do marqueteiro acerta em cheio no alvo errado. Atirou na Dilma e abateu o Alckmin.

No primeiro dia do horário eleitoral, Aécio Neves abriu fogo "amigo" contra seu correligionário e candidato à reeleição para governador de São Paulo, Geraldo Alckmin.

Numa propaganda que gastou todos os 4 minutos e meio com um discurso de político profissional, daqueles chatos de doer, aos 2m33s, para desespero de Alckmin, Aécio colocou cenas de uma brasileira com falta de água em casa buscando água com um balde no rio.

Ao fundo a voz soturna do senador tucano narrava "Mas hoje os brasileiros estão sozinhos, tendo que se se virar para resolver os seus problemas", enquanto a brasileira levava a lata d'água na cabeça.

Enquete Governo de São Paulo e Presidencia da República

survey services

sábado, 16 de agosto de 2014

70% de doações para campanha de Geraldo Alckmin vem de empresas do cartel do Metrô

Sem qualquer constrangimento, por conta do escândalo político que representa o “trensalão tucano”, o atual governador mostra que a parceria com empresas que são rés em processos na Justiça por casos de corrupção em gestões do PSDB continua
Por Redação spressosp
Três empresas, que são acusadas de participar de um cartel, que se favorecia de formação de cartel e de fraudes em licitações do metrô paulista e do Distrito Federal, doaram R$ 4 milhões para a campanha à reeleição do governador Geraldo Alckmin (PSDB).
Mais grave ainda, uma vez que as investigações indicam que as fraudes ocorreram em governos do PSDB, partido de Alckmin, é que duas das empresas já são rés em processos na Justiça, são elas: Queiróz Galvão, que doou R$ 2 milhões e CR Almeida, que participou com R$ 1 milhão.
As duas empresas teriam participado, de acordo com denúncias feitas pelo Ministério Público, de um esquema para formação de cartel e favorecimento em licitações para a construção da Linha-Lilás do Metrô.
A terceira empresa é a Serveng Civilsan, que é investigada pelo Conselho Administrativo de Defesa Econômica (Cade), que contribuiu com R$ 1 milhão para a campanha de Alckmin.
As irregularidades cometidas pela Serveng, e investigadas pelo Cade, datam de 2007, quando o metrô do Distrito Federal promoveu um edital para reforma de linhas férreas.

domingo, 10 de agosto de 2014

O apagão tucano na saúde de SP


"Está na Folha Online: “Hospital da USP restringe atendimento no Pronto Socorro”. A reportagem informa que desde as 19 h de ontem o Hospital Universitário (HU ) da USP restringiu o atendimento público em seu pronto-socorro (PS).

A direção do hospital informou ao jornal que desde ontem à noite, pacientes socorridos pelo Corpo de Bombeiros e pelo Serviço de Atendimento Móvel de Urgência (SAMU) estão sendo encaminhado para outras instituições de saúde. O diretor médico do HU, José Pinhata Otoch, disse à Folha que a instituição não tem condições de continuar atendendo no PS por causa paralisação que se ampliou nos últimos dias com o desconto dos salários dos grevistas na folha de pagamento de julho.

Segundo o diretor, os médicos ainda trabalham normalmente, mas serviços essenciais e importantes como radiologia, enfermagem, nutrição, e a limpeza do hospital estão atendendo ou sendo feitos com uma quantidade mínima de funcionários.

80% das 8 mil consultas ambulatoriais foram suspensas e 320 cirurgias canceladas

A greve no HU começou no dia 16 de junho e, desde então, estão suspensas as consultas e cirurgias sem urgência. “Cancelamos 80% das 8 mil consultas ambulatoriais que fazemos por mês. Mais de 320 cirurgias já foram canceladas”, informou o diretor. Ele adiantou, ainda, que no PS, em média, são atendidas até 900 pessoas por dia, mas que a partir deste sábado este número não deve passar de 40 atendimentos/dia.

Como vocês veem, é o jeito tucano de governar. É o apagão na saúde promovido por eles e que chega, também ao HU. A direção informou que nos 30 anos de existência ele nunca enfrentou situação tão calamitosa, a ponto de precisar praticamente parar seu atendimento. enquanto isso, o dr. Geraldo Alckmin (PSDB) continua concentrado em sua campanha eleitoral para se reeleger em outubro e continuar no Palácio dos Bandeirantes como governador do Estado pela 4ª vez.

Para vocês ficarem com mais informações e fazerem uma melhor reflexão sobre a que ponto chegou a saúde pública no Estado, leiam o artigo “Falta de transparência na saúde paulista”, publicado esta semana na Folha pelo sanitarista Fausto Pereira dos Santos, secretário de atenção à saúde do Ministério da Saúde.

No artigo, Fausto conta que o Ministério da Saúde transferiu R$ 417 milhões à Secretaria da Saúde do Estado de São Paulo para repasse à Santa Casa da capital, mas que, desse dinheiro, R$ 74 milhões só neste ano não chegaram ao hospital. Leiam aqui http://www1.folha.uol.com.br/fsp/opiniao/179458-falta-de-transparencia-na-saude-paulista.shtml

quinta-feira, 7 de agosto de 2014

Obras em rodovias paulistas ligam governo Alckmin a outro esquema de pagamento de propinas e formação de cartel

do Transparência SP)

Outra denúncia aparece na Folha de SP, envolvendo um enredo muito parecido com o propinoduto tucano do Metrô (o famoso Trensalão). Desta vez, temos o pagamento de propinas para o DER e a ARTESP, envolvendo a empresa Tejofran e outras que formaram um cartel, ligado à fiscalização de obras em rodovias estaduais, tais como a duplicação da Rodovia Euclides da Cunha, na região de Rio Preto.
Nada como uma eleição para que a grande imprensa comece a olhar com mais atenção para o Estado.





quarta-feira, 6 de agosto de 2014

Assessores do tucano Geraldo Alckmin controlaram perguntas e ações da CPI da propína do metrô em SP

O candidato Aécio Neves está empacado nas pesquisas com seus 20% há anos. Agora, a revista Veja dos tucanos, resolveu colaborar com o Aécio criando a escandalização do nada, sobre as perguntas na CPI.  Perguntas que estavam disponível no site Senado Federal, nos dias 14 de maio e 02 de junho, respectivamente, onde foram publicados os planos de trabalho das referidas comissões" (Veja as perguntas aqui no site do senado) ...A oposição, que só esta  viva ainda, por que conta com as manchetes sensacionalista da imprensa, se assanhou. Mas, eis que nessa quarta feira (06), a coluna Painel da Folha, publica uma notinha afirmando que, os tucanos estão fazendo tudo o que condenam no adversário político. (Veja imagem)
 Assessores do tucano Geraldo Alckmin controlaram perguntas e ações da CPI da propína do metrô em SP
 Escândalo? Terá repercussão na Veja?

PT convoca CPI do metrô e PSDB chama assessor para treinar respostas

A Comissão Parlamentar de Inquérito (CPI) mista do cartel do metrô deverá ser instalada hoje pelo Congresso Nacional. O PT apresentou o pedido, mas a indicação dos integrantes esbarrava na falta de sessões do Congresso.

A liderança do PT, encontrou a lista completa dos integrantes da CPI mista na ordem do dia da sessão do Congresso que seria realizada no dia 16 de julho e o senador Eduardo Suplicy (PT-SP), convocou ontem a reunião de instalação do colegiado.

No primeiro encontro serão eleitos o presidente da comissão (um senador do PMDB) e o deputado Renato Simões (PT-SP) como relator. O PT também quer aprovar o plano de trabalho e os primeiros requerimentos de informação, com pedidos para que os tribunais de justiça, Ministério Público e Polícia Federal encaminhem todos os processos referentes ao caso. Para instalar a CPI será necessária a presença de pelo menos sete dos 13 senadores e 14 deputados indicados para a comissão, mas o governo tem ampla maioria no colegiado.

A CPI vai apurar denúncias de propina para políticos do PSDB , corrupção de autoridades e irregularidades em contratos, licitações, execução de obras e manutenção de linhas de trens e metrôs no Estado de São Paulo, durante as administrações do PSDB, e no metrô do Distrito Federal, sob a gestão do DEM,José Roberto Arruda.

O deputado Mendes Thame (PSDB-SP), indicado pela oposição para a CPI, disse que, "Não temos medo da investigação. Se ficar comprovado que alguém infringiu a lei, tem que ser punido."

terça-feira, 5 de agosto de 2014

Em vez de verbas para Santas Casas, Alckmin pode tirar dinheiro da saúde para dar à Associação Comercial

Em vez de verbas para Santas Casas, Alckmin pode tirar dinheiro da saúde para dar à Associação Comercial
Alckmin faz politicagem, prejudicando o atendimento no SUS.
A Santa Casa de São Paulo chegou a fechar a emergência porque o governador Geraldo Alckmin (PSDB) não havia repassado verbas do SUS.

Agora o governador sancionou, na última quarta-feira (30), lei que dá à Associação Comercial e Empresarial do município de Angatuba (SP), a classificação de entidade "de utilidade pública estadual", Pré requisito para receber repasses do orçamento do estado.

As Associações Comerciais são órgãos importantes da sociedade, mas suas funções são outras, e devem ser mantidas com contribuições dos associados, e não dinheiro dos impostos que todo mundo é obrigado a pagar.

Alckmin está abrindo as portas para, em vez de colocar mais verbas nas Santas Casas, desviar esse dinheiro público para entidades empresariais privadas, por interesses politiqueiros e eleitorais.

Para piorar, a própria legalidade desta decisão do governador tucano é questionada. Há vários pareceres contrários. Leia mais aqui.

MPF em São Paulo vai apurar repasses do SUS para a Santa Casa

 MPF em São Paulo vai apurar repasses do SUS para a Santa Casa

Hospital chegou a interromper o funcionamento do pronto-socorro por falta de suprimentos básicos
O Ministério Público Federal em São Paulo instaurou procedimento para investigar os repasses de verbas do Sistema Único de Saúde (SUS) para a Santa Casa de Misericórdia. O procedimento preparatório foi instaurado em razão das notícias de que o hospital chegou a interromper o atendimento de urgência e emergência em seu pronto-socorro em razão de alegada falta de dinheiro para a compra de medicamentos e materiais básicos como seringas e esparadrapos. 
Informações publicadas pela imprensa ao longo das últimas semanas relatam uma série de troca de acusações entre os governos federal e estadual acerca do valor a ser repassado pelo Ministério da Saúde à instituição por meio do governo do Estado de São Paulo. 
Instaurado na sexta-feira, 25 de julho, o procedimento preparatório do MPF está sob a responsabilidade do procurador da República Kleber Marcel Uemura. “Nossa primeira providência será oficiar a Santa Casa e o Ministério da Saúde para solicitar informações sobre esses repasses”, explica o procurador. “É preciso verificar o que de fato está acontecendo; essas informações são necessárias para que possamos definir nossos próximos passos”. 
A Irmandade da Santa Casa de Misericórdia de São Paulo é uma instituição filantrópica e privada considerada um dos mais importantes Centros de Referência Hospitalar do Estado de São Paulo. Sobrevive à base de doações e também recebe recursos do SUS. A instituição é classificada como Hospital de Ensino, reconhecida nacionalmente pelo desenvolvimento de pesquisas técnico-científicas. 
Assessoria de Comunicação
Procuradoria da República no Estado de S. Paulo
Informações à imprensa: Gabriela Rölke
11-3269-5068 (5368)
ascom@prsp.mpf.gov.br
www.twitter.com/mpf_sp

segunda-feira, 4 de agosto de 2014

Alckmin é reincidente. Já deixou 2,8 milhões de paulistanos sem água em 2000

 Alckmin é reincidente. Já deixou 2,8 milhões de paulistanos sem água em 2000
http://www1.folha.uol.com.br/fsp/cotidian/ff2308200034.htm
As pessoas deveriam aprender com os erros, mas os tucanos estão há 20 anos no poder em São Paulo e não aprenderam.

No ano de 2000, Geraldo Alckmin (PSDB) era vice-governador de Covas (PSDB), e a Sabesp racionou água no segundo semestre para 2,8 milhões de paulistanos, da zona sul e sudoeste de São Paulo. Foi feito rodízio no abastecimento, fornecendo água um dia e cortando dois.

O motivo foi também estiagem que atingiu outro sistema, o da represa Guarapiranga. Covas decretou racionamento em junho, quando o nível da represa estava acima de 20%.

Uma obra de transferência de água do rio Taquacetuba - que forma a represa Billings - para Guarapiranga já planejada anteriormente e amenizaria a situação estava atrasada, segundo o jornal Folha de São Paulo da época, porque "problemas financeiros enfrentados pela Sabesp no início de 1999 adiaram a compra das bombas, importadas da Alemanha e dos Estados Unidos". A obra virou prioridade com o racionamento.

Agora, a falta de planejamento e execução de obras no governo tucano, para distribuir mais lucros aos acionistas da Sabep, atingiu o sistema Cantareira e impõe um racionamento de novo.

Reportagens da época:



http://www1.folha.uol.com.br/fsp/cotidian/ff2308200034.htm

http://www1.folha.uol.com.br/fsp/cotidian/ff2208200031.htm