Hospital chegou a interromper o funcionamento do pronto-socorro por falta de suprimentos básicos
O Ministério Público Federal em São Paulo instaurou procedimento para
investigar os repasses de verbas do Sistema Único de Saúde (SUS) para a
Santa Casa de Misericórdia. O procedimento preparatório foi instaurado
em razão das notícias de que o hospital chegou a interromper o
atendimento de urgência e emergência em seu pronto-socorro em razão de
alegada falta de dinheiro para a compra de medicamentos e materiais
básicos como seringas e esparadrapos.
Informações publicadas pela imprensa ao longo das últimas semanas
relatam uma série de troca de acusações entre os governos federal e
estadual acerca do valor a ser repassado pelo Ministério da Saúde à
instituição por meio do governo do Estado de São Paulo.
Instaurado na sexta-feira, 25 de julho, o procedimento preparatório do
MPF está sob a responsabilidade do procurador da República Kleber Marcel
Uemura. “Nossa primeira providência será oficiar a Santa Casa e o
Ministério da Saúde para solicitar informações sobre esses repasses”,
explica o procurador. “É preciso verificar o que de fato está
acontecendo; essas informações são necessárias para que possamos definir
nossos próximos passos”.
A Irmandade da Santa Casa de Misericórdia de São Paulo é uma instituição
filantrópica e privada considerada um dos mais importantes Centros de
Referência Hospitalar do Estado de São Paulo. Sobrevive à base de
doações e também recebe recursos do SUS. A instituição é classificada
como Hospital de Ensino, reconhecida nacionalmente pelo desenvolvimento
de pesquisas técnico-científicas.
Assessoria de Comunicação
Procuradoria da República no Estado de S. Paulo
Informações à imprensa: Gabriela Rölke
11-3269-5068 (5368)
ascom@prsp.mpf.gov.br
www.twitter.com/mpf_sp
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