quarta-feira, 22 de janeiro de 2014

Em 4 anos, Alckmin corta 55% dos investimentos em Educação

Muita gente foi pras ruas em 2013 para cobrar mais investimentos em educação pública. 

Na contramão dos anseios da população, o governador do estado de São Paulo Geraldo Alckmin (PSDB) cortou cerca mais da metade das verbas de investimento em educação no estado.

De acordo com o site do governo do estado de São Paulo e a página no Facebook “Notícias da Tucanada” (onde a denuncia foi publicada) o Governo do Estado de São Paulo reduziu 37,5% do valor em investimento em educação em relação a 2013 e 55.26% em relação a 2010. Confira o Gráfico:

Em contra partida as receitas do estado crescem a cada ano:
Agora veja no vídeo abaixo apresentado pelo Deputado Estadual Carlos Giannazi que demonstra o sucateamento em algumas escolas do estado.

 Agora qual será o motivo do governador cortar os investimentos?         
Os professores são mal pagos, as apostilas doadas pelo governo é uma porcaria fazendo com que os alunos foquem em apenas um tema por matéria durante todo o bimestre.
 As escolas parecem mais uma prisão, grades por toda parte, os alunos não tem permissão para ir ao Banheiro, câmeras por toda parte, a comida é ruim, as bibliotecas só tem livros pré-selecionados pelo governo, não existem laboratórios, os alunos não assistem a palestras, e quando assistem é só uma minoria pré-selecionada pela direção e as escolas não tem infra-estrutura para tantos alunos que são cerca de 40 a 60 por sala de aula.
Se quiserem comprovar os dados:
1º – Entre no site da Secretaria de Planejamento do Estado de São Paulo: http://goo.gl/eLEI07 ;
2º – Clique no ícone “Despesas Órgãos” na parte superior da página.
3º – No canto direito, logo acima do gráfico de colunas, escolha a Secretaria de Educação.
4º – Comprove a redução nos investimentos em educação para 2014 através dos gráficos.

sexta-feira, 17 de janeiro de 2014

Tucano silencia após confirmar corrupção e ser demitido do governo Alckmin

Benedito Dantas Chiaradia foi demitido após confirmar a existência de um esquema de corrupção em governos tucanos de São Paulo
Ocupante de cargos estratégicos nos governos tucanos de Geraldo Alckmin e José Serra, o ex-diretor da Companhia Paulista de Trens Metropolitanos (CTPM) Benedito Dantas Chiaradia preferiu não comentar, nesta sexta-feira, a sua exoneração do cargo. Chiaradia foi demitido após prestar depoimento, na Polícia Federal (PF), no qual confirmou o pagamento de propina das empresas multinacionais Alstom e Siemens a agentes públicos no Estado de São Paulo. A PF segue com as investigações na área metroferroviária.
Chiaradia ocupou uma diretoria da CPTM entre 1999 e 2002 e afirmou, em depoimento, que o consultor Arthur Teixeira era apontado como intermediador das empresas do cartel. Ele viabilizava, segundo os relatos que afirma ter ouvido, o pagamento de propina para o hoje conselheiro do Tribunal de Contas do Estado Robson Marinho, chefe da Casa Civil do governo Mário Covas nos anos 1990, e para servidores da CPTM e do Metrô. Até o fim do ano passado Chiaradia se manteve em cargo de direção no Departamento de Águas e Energia Elétrica (DAEE), autarquia do governo paulista. Foi exonerado no dia 20 de dezembro, um mês e pouco após o depoimento à Polícia Federal.
Chiaradia foi a terceira testemunha a citar propina do cartel no inquérito e a primeira de dentro do próprio governo a revelar os crimes contra o Erário. Hoje, a PF tem em mãos um depoimento do ex-diretor da empresa alemã Siemens Everton Rheinheimer no qual ele cita propina para diretores de estatais de trens e para políticos – três deles ocupam hoje o secretariado do governador Geraldo Alckmin (PSDB). Rheinheimer foi incumbido de produzir as provas necessárias às suas declarações. Outra testemunha que citou aos policiais federais a propina – mas num contexto de que apenas suspeitava dela – o executivo da Siemens Mark Gough foi transferido para a empresa, na Alemanha.
Chiaradia trabalhou na CPTM como diretor administrativo e financeiro, quando foi contemporâneo de João Roberto Zaniboni, Oliver Hossepian e Ademir Venâncio, que ocupavam cargos de chefia na estatal. Os três foram indiciados no inquérito pelos crimes de corrupção, lavagem de dinheiro, crime financeiro e formação de quadrilha. O ex-executivo foi um dos signatários de um dos três contratos da CPTM que a Siemens denunciou ao Conselho Administrativo de Defesa Econômica (Cade) – a empresa alemã admitiu ao órgão federal as combinações entre as empresas a fim de evitar ou diminuir futuras sanções. Há mais três contratos sob suspeita, nos metrôs de São Paulo e de Brasília. Chiaradia, porém, não foi indiciado porque a Polícia Federal não encontrou problemas em suas movimentações financeiras ao quebrar seus sigilos.
No depoimento de novembro, ele declarou que “Teixeira tinha contato muito próximo e constante com Oliver, Ademir e Zaniboni” e que “acredita que essas reuniões eram para tratar de propina”. Chiaradia disse acreditar que um dos motivos para ter deixado a CPTM naquela época “foi justamente não ter convívio social” com os outros três, “o que demonstrava a clara má vontade para assuntos relativos ao pagamento de propinas”. Ele também disse crer que os valores encontrados nas contas de Zaniboni na Suíça eram “a título de propina”.
O ex-diretor da CTPM tem uma longa ficha de serviços prestados ao Estado de São Paulo. Como advogado, chefiou o departamento jurídico do Metrô entre 1975 e 1983. Entre 1983 e 1986 assessorou secretários de Segurança Pública e foi chefe de gabinete de Miguel Reale Jr. Depois de uma incursão de uma década no setor privado, voltou ao serviço público em postos no governo estadual. Entre 2005 e 2007 foi secretário-geral da Assembleia Legislativa de São Paulo. Depois voltou para o Executivo paulista, retomando cargos nas direções de estatais e autarquias. O inquérito do cartel, aberto em 2008, está no Supremo Tribunal Federal pois os secretários de Alckmin são deputados licenciados e têm foro privilegiado.
Procurado para explicar a demissão de Benedito Dantas Chiaradia, o governo paulista informou por duas vezes, via assessoria de imprensa, que se pronunciaria sobre o caso. Mas voltou atrás e afirmou que quem deveria se manifestar seria o DAEE. A autarquia afirmou, em nota, que Chiaradia “foi afastado do cargo por estar sendo investigado pela Polícia Federal”. A assessoria do conselheiro Robson Marinho, do Tribunal de Contas do Estado, foi contatada, mas ele não foi localizado para se manifestar sobre o caso. O criminalista Luiz Fernando Pacheco, que defende os ex-diretores da CPTM João Roberto Zaniboni e Ademir Venâncio, rebateu as declarações de Chiaradia.
– São meras especulações sem qualquer indício de veracidade. Zaniboni nunca recebeu propina, Zaniboni e Ademir nunca formaram cartel. Eles desafiam esse senhor (Chiaradia) a provar publicamente qualquer uma de suas acusações – afirmou.
Pacheco disse que Venâncio “nega que tenha participado de qualquer reunião com Zaniboni, (Oliver) Hossepian e esse sujeito (Chiaradia)”. Já o criminalista Eduardo Pizarro Carnelós, que defende Arthur Teixeira, reagiu taxativamente.
– Isso é de uma leviandade inaceitável. Pessoas disseram, mas que pessoas são essas? Quero saber quem são essas pessoas para saber se confirmam essa versão dele (Chiaradia). Dizer que ouviu de pessoas inominadas tem o mesmo sentido de uma denúncia apócrifa – afirmou.
Carnelós observa que Teixeira “manteve contatos periféricos com Chiaradia”.
– Ele não atuava na área técnica. Essa afirmação não faz sentido, tanto é que não diz nome de nenhuma pessoa, o que equivale a uma denúncia anônima, sem valor. Teixeira nunca pagou propinas – acrescentou.
O criminalista Marcelo Martins de Oliveira, defensor de Oliver Hossepian, foi sucinto:
– Hossepian jamais recebeu propinas e sua vida modesta é a maior prova de idoneidade.
A Secretaria de Transportes Metropolitanos disse que “colabora com todos os órgãos de fiscalização, inclusive Polícia Federal e Ministério Público” e que “tem todo o interesse em apurar e esclarecer os fatos”.
Novas provas
Vice-presidente de Assuntos Jurídicos da Siemens, Fabio Selhorst afirmou, nesta sexta-feira, que a empresa convocou o principal delator do cartel, o ex-diretor Everton Rheinheimer, à sede da empresa, na Alemanha, na véspera, para ele “produzir provas do que está falando”. A informação foi divulgada em entrevista à revista América Economia, especializada na área econômica. A viagem foi feita no ano passado. Rheinheimer afirmou, em colaborações premiadas na Polícia Federal e no Ministério Público Federal, que as empresas do setor não só praticavam cartel como corrompiam políticos paulistas pagando propina. Para Selhorst, promotores de São Paulo chegaram a negociar uma delação premiada com o ex-diretor, mas desistiram após concluírem que ele não tem como provar as acusações.
Selhorst concedeu a entrevista em 17 de dezembro. Nela, criticou o governador Geraldo Alckmin (PSDB) por inicialmente ter processado apenas a Siemens – por determinação judicial, o Estado incluiu as demais empresas denunciadas no caso, mas Alckmin sempre frisou que a Siemens era ré confessa e que as outras serão excluídas dos autos caso não se encontre nada contra elas.
– A ação que ele ajuizou foi prematura. O fato de atacar a Siemens e não os demais estimula o silêncio das outras partes – disse.
Segundo o executivo, de acordo com os seus cálculos, se ficar comprovado sobrepreço de 30% do valor dos contratos, conforme estimativa sobre os seis contratos denunciados, a Siemens deveria devolver aos cofres paulistas R$ 37 milhões.
– É um valor muito diferente dos R$ 570 milhões que a mídia divulga – repara.
Em nota, o governo paulista discordou de Selhorst e afirmou que “está defendendo o interesse público”: “Nunca foi dito que a ação de indenização se limitaria à Siemens, mas que começaria por ela porque é ré confessa no âmbito do acordo de leniência”.

domingo, 12 de janeiro de 2014

Alckmin cobra o maior IPVA por veículo do país, Minas de Aécio o 3º maior

 Além de ser campeão em Cobrança de pedágios, também quando a matéria IPVA o Governador Geraldo Alckmin do PSDB fica com título absoluto e seu colega de Partido e candidato à Presidência Aécio Neves fica com o 3º IPVA mais alto do país,confira abaixo a matéria da Folha
Da folha de São Paulo
Os paulistas pagam o maior IPVA (Imposto sobre a Propriedade de Veículos Automotores) do país, mostra levantamento com os dados mais atualizados da arrecadação dos Estados.
Em média, São Paulo arrecada R$ 500,80 por veículo, considerando a frota contabilizada em agosto de automóveis, motocicletas, caminhões e outros. É bem mais que os R$ 405,86 pagos no Distrito Federal, o segundo maior montante nacional.
Veja no ranking abaixo a carga do IPVA por veículo em todos os Estados, com dados sobre a receita total do imposto e a frota de veículos.

EstadoReceita
(em milhões)
Nº de veículos
(em milhares)
IPVA por
veículo




 São PauloR$ 12.089,3724.140,31R$ 500,80
 Distrito FederalR$ 601,491.482,00R$ 405,86
Minas GeraisR$ 3.215,108.692,44R$ 369,87
Rio de JaneiroR$ 1.878,305.444,79R$ 344,97
AmazonasR$ 233,09680,20R$ 342,68
Rio Grande do SulR$ 1.915,575.747,72R$ 333,27
AmapáR$ 46,59148,77R$ 313,15
ParanáR$ 1.860,886.212,40R$ 299,54
Santa CatarinaR$ 1.195,844.104,67R$ 291,34
AlagoasR$ 166,37593,63R$ 280,26
PernambucoR$ 624,342.332,62R$ 267,66
BahiaR$ 818,253.065,03R$ 266,96
ParáR$ 362,841.373,64R$ 264,15
Mato GrossoR$ 396,041.519,18R$ 260,69
Espírito SantoR$ 382,321.549,08R$ 246,80
GoiásR$ 747,303.087,31R$ 242,06
Rio Grande do NorteR$ 225,25939,47R$ 239,77
MaranhãoR$ 277,801.171,79R$ 237,08
Mato Grosso do SulR$ 275,451.219,50R$ 225,87
AcreR$ 45,05199,93R$ 225,31
TocantinsR$ 115,36512,26R$ 225,20
CearáR$ 509,212.304,33R$ 220,98
RoraimaR$ 35,51160,78R$ 220,86
SergipeR$ 120,15559,77R$ 214,64
ParaíbaR$ 189,54933,28R$ 203,09
PiauíR$ 166,79821,30R$ 203,09
RondôniaR$ 130,64739,80R$ 176,58

sábado, 11 de janeiro de 2014

SP: após denúncia de propina, Alckmin mantém secretários

SÃO JOSÉ DO RIO PRETO (SP)  -  O governador Geraldo Alckmin (PSDB) confirmou, nesta quinta-feira, 9, que os secretários Rodrigo Garcia (Desenvolvimento Econômico), Edson Aparecido (Casa Civil) e José Aníbal (Energia) estão mantidos no governo e afirmou que aguarda a conclusão das investigações sobre denúncias de formação de cartel e pagamento de propinas a agentes do governo paulista.
O jornal Folha de S.Paulo revelou, hoje, que o ex-diretor da multinacional alemã Siemens Everton Rheinheimer, principal testemunha das investigações sobre o cartel dos trens, disse à Polícia Federal que tratou pessoalmente de propina com Garcia e um interlocutor de Aníbal.
A afirmação foi dada em resposta ao questionamento da reportagem feito após cerimônia de início das obras da SP-379, em Ibirá (417 km de São Paulo). O governador cumpriu agenda pública durante a manhã na região de São José do Rio Preto (438 km de São Paulo), com entregas de moradias e unidade de saúde.
Alckmin afirmou, ainda, que apoia a investigação dos órgãos de Justiça, mas não quis dar mais declarações. A entrevista que estava sendo concedida no local foi encerrada de forma abrupta pelos assessores que acompanhavam o tucano.
Conforme depoimento prestado pelo ex-diretor, divulgado parcialmente na decisão da Justiça Federal que encaminhou o caso para o Supremo Tribunal Federal, em dezembro, o secretário de Desenvolvimento Econômico recebeu propina na época em que presidia a Comissão de Transportes da Assembleia Legislativa de São Paulo.
Rheinheimer disse, em depoimento, que "nunca" foi recebido pessoalmente por Aníbal, mas tratava com uma pessoa que o "assessorava informalmente em relação ao pagamento de propinas". Garcia e Aníbal negam ter cometido ilegalidades.
O ex-diretor da multinacional também afirmou que um dirigente da Companhia Paulista de Trens Metropolitanos (CPTM) lhe disse que o deputado federal Arnaldo Jardim (PPS), o deputado federal Campos Machado (PTB) e o secretário Edson Aparecido também receberam propina. Rheinheimer disse no depoimento não ter provas disso. Os três negam a acusação.
Leia mais:

(Folhapress)


Leia mais em:
http://www.valor.com.br/politica/3390422/sp-apos-denuncia-de-propina-alckmin-mantem-secretarios#ixzz2q65WFOYA

sexta-feira, 10 de janeiro de 2014

Alckmin vai pagar R$ 5,00 por copo de água de 200ml que custa menos de 30 centavos

Alckmin vai pagar R$ 5,00 por copo de água de 200ml que custa menos de 30 centavos

Sim, você leu certo, em edital de registro de preços, Alckmin pretende pagar R$ 5,00 em cada copo de 200 ml de água mineral. Em distribuidores estes mesmos copos, custam apenas R$ 0,28, ou seja, apenas 6% do preço que Alckmin pretende pagar.

No mesmo edital há também o registro de compra de outros copos semelhantes por R$ 4,00. Por que Alckmin paga 5 reais num copo que custa menos de 30 centavos?

Você pode conferir NESTE LINK que, com R$ 13,50 é possível comprar uma  48 unidades do copo de água (a unidade sai a 28 centavos).

E, se quiser ver o edital de compra, confira aqui no diário Oficial (página 32. Item nº 51.45.062).


Em tempo: achamos o mesmo copo de água por R$ 0,48, aqui: neste link.

O tempo passa, o tempo voa, e Alckmin continua abusando do dinheiro público!

Calcule o "ganho" de 500 mil copos.
Fonte: http://plantaobrasil.com.br/news.asp?nID=74987

quinta-feira, 2 de janeiro de 2014

Pedágios paulistas arrecadam custos equivalentes a 12 estádios da Copa

De acordo com o site Pedagiômeto, as empresas que administram os pedágios nas estradas arrecadou mais de 6 Bilhões e 892 milhões de reais, mais de 1 bilhão a mais que em 2010
O valor é apenas R$ 733 milhões mais baixo que o valor previsto no documento Matriz de Responsabilidades, do portal Transparência, do governo federal, para a reforma de 12 arenas para a Copa de 2014. O valor de R$ 7,6 bi advêm de diferentes fontes, incluindo BNDES, Caixa Econômica Federal, além de governos estaduais e municipais, entre outros.
Confira: Portal da Transparência, Quadro geral: execução financeira das obras e ações, Estádios, Valor contratado: R$ 7.624.992.545,00 http://www.portaltransparencia.gov.br/copa2014/empreendimentos/investimentos.seam?menu=2&assunto=tema
 Pedagiômetro: Total arrecadado: R$ 6.892.000,00 (em um ano) http://pedagiometro.com.br/ 
O tema está em destaque na campanha eleitoral deste ano. Até mesmo o -governador e atual candidato do partido, Geraldo Alckmin, sentiu que poderá pagar um alto preço caso o tema seja discutido insistentemente até o dia da eleição, em outubro. Como uma “vacina eleitoral”, disse que pretende revisar tarifas de determinados trechos.

Lobista tucano era da copa e da cozinha da CPTM

 Lobista tucano era da copa e da cozinha da CPTM
Lobista tucano era da copa e da cozinha da CPTM

247 - Uma reportagem dos jornalistas Flavio Ferreira e Mario Cesar Carvalho publicada nesta quinta-feira (leia aqui), na Folha de S. Paulo, revela que o lobista Arthur Teixeira, acusado de pagar propinas a personagens ligados ao PSDB e alvo de um bloqueio financeiro de quase R$ 20 milhões na Suíça, era um personagem da copa e da cozinha da Companhia Paulista de Trens Metropolitanos, responsável por contratos bilionários no setor ferroviário.
Teixeira teria frequentado reuniões técnicas e acompanhado o desenrolar dos contratos dentro da sede da CPTM, segundo acusação feita pelo diretor José Luiz Lavorente, da área de operações e manutenção, à corregedoria.
Todo-poderoso, Teixeira representa vários "concorrentes", como a francesa Alstom, a espanhola CAF e a canadense Bombardier. "Arthur Teixeira chegava a representar as empresas na fase de execução do contrato", disse Lavorente. Essas empresas fecharam contratos de R$ 744 milhões, assinados em 2000 e 2001.
No entanto, uma denúncia da Siemens, no mesmo processo que analisa o cartel dos trens em São Paulo, afirma que o valor seria 30% menor, se não houvesse o conluio coordenado por Arthur Teixeira. Ou seja: São Paulo teria economizado R$ 213 milhões.
Em novembro, a Justiça determinou o bloqueio de R$ 56,45 milhões em bens de suspeitos de atuar no cartel dos trens em São Paulo. O mais atingido foi justamente Arthur Teixeira, que sofreu bloqueio de R$ 19,48 milhões. 
Em 2014, na disputa ao governo de São Paulo, o cartel dos trens, que custou caro ao contribuinte paulista, será o principal calcanhar de Aquiles do governador Geraldo Alckmin na luta pela reeleição.