Antigamente era comum homens e mulheres, de cidades pequenas, saírem para trabalhar em casas de família em São Paulo. Mas as cidades que antes exportavam mão de obra, agora se acostumam a receber de volta os moradores que já não veem o trabalho como doméstica em São Paulo como uma grande oportunidade.
FONTE:http://noticias.r7.com/videos/trabalhadores-nao-veem-mais-a-cidade-grande-como-uma-boa-oportunidade-de-emprego/idmedia/10d9e25ac5b18f3ab57574cab167497c.html
GLOBO
Superqualificação gera falta de empregadas domésticas no Brasil Mulheres estão estudando e procurando por empregos em outras áreas. Em todo o país são 4,5 mil oportunidades de trabalho no setor.
Está faltando empregada doméstica em todo o Brasil. Em São Paulo tem patrão oferecendo salário de até R$ 2 mil para a empregada doméstica que concorde em dormir no emprego. A explicação para isso é que as mulheres estão estudando mais e trocando o trabalho doméstico por empregos mais qualificados.
A empregada doméstica Vanessa Lunas pediu as contas. Vai procurar um emprego onde possa ficar mais tempo com a família e consiga estudar. "Sou sou massagista, depiladora, então queria me aperfeiçoar. Trabalhando aqui (doméstica) isso me impede porque não tem nada além do sábado e domingo", conta.
A executiva de marketing, Julie Gattaz, procura uma substituta há mais de um mês. Ela quer alguém que durma no emprego e trabalhe de segunda a sábado. O salário é de R$ 1,5 mil. "Meninas que estão chegando tem um nível de educação maior. Normalmente elas têm segundo grau, querem fazer faculdade, saem para fazer faculdade, para trabalhar num call center, num supermercado", diz Julie.
A explicação dessa dificuldade é a valorização da mão de obra. Muitas empregadas estão se qualificando e indo trabalhar em outras áreas, com isso as ofertas de empregos estão cada vez maiores e quem quer ficar na profissão consegue ganhar mais.
Para trabalhar de segunda a sexta-feira em São Paulo, por exemplo, as empregadas pedem em média um salário de R$ 1 mil e se tiver que dormir no emprego pode subir para até R$ 2 mil.
Uma agência especialista em empregos domésticos abre 700 novas vagas todos os meses. Em todo o país são 4,5 mil oportunidades de trabalho no setor. Com tanta oferta de emprego, são as empregadas que fazem as exigências.
"Empregada de hoje em dia não quer mais trabalhar sem folga semanal, não quer mais trabalhar numa casa que seja desorganizada, sem rotina pré-definida, quer horário e busca pretensão salarial", conta a dona de agência, Daniela Kuipers.
Há três meses desempregada, Maria Cícera Ribeiro só decidiu voltar a trabalhar agora. Não esperou quase nada. Foi só fazer uma entrevista na agência que recebeu de cara uma proposta de trabalho. "Salário de R$ 1 mil, três meses de experiência e depois eles aumentam. Vou arriscar sim. Eu quero trabalhar", avisa Maria
http://g1.globo.com/jornal-hoje/noticia/2013/01/superqualificacao-gera-falta-de-empregadas-domesticas-no-brasil.html
Que peninha ,a madame não consegue uma "escrava".
ResponderExcluirè o fim da mamata,agora tem que pagar bem e tratar melhor os empregados.
Lula libertou os trabalhadores da escravidão
A burguesia chora e grita "ForaPT"
ResponderExcluirEssas madames devem ter ido para Manifestação do Dia 15 contra a presidenta Dilma
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