sexta-feira, 28 de março de 2014

Incompetência de Alckmin devasta finanças de São Paulo

 Incompetência de Alckmin devasta finanças de São Paulo
SP 247 – Uma decisão tomada pelo governo de São Paulo no fim de 2011 acaba de criar uma dificuldade para a reeleição do governador tucano Geraldo Alckmin. Naquele ano, a presidente Dilma Rousseff, interessada em reduzir os custos da energia no País, fez uma oferta às empresas cujas concessões estavam vencendo. Uma das empresas afetadas era a Cesp, que opera a usina de Três Irmãos. Naquele momento, Dilma ofereceu R$ 27 por megawatt/hora para que São Paulo renovasse suas concessões por trinta anos.
Liderando a reação política ao projeto de redução das contas de luz, os governos de São Paulo, Minas Gerais e Paraná decidiram não aderir ao plano proposto pelo governo federal. Segundo o secretário de Energia José Anibal, o valor oferecido à Cesp era baixo demais. Pois bem: nesta sexta-feira, foi realizado o leilão de Porto Primavera. O leilão foi vencido pelo consórcio Novo Oriente, formado por Furnas e pelo fundo de investimentos Constantinopla. O preço do megawatt/hora? Apenas R$ 16,6, ou seja, um valor quase 40% abaixo do oferecido pela presidente Dilma Rousseff em 2011.
Isso significa que o governo de São Paulo abriu mão de parte relevante do patrimônio da Cesp, alegando que os preços eram insatisfatórios. Para piorar, até 2015, serão também leiloadas as usinas de Jupiá e Ilha Solteira.
O leilão desta sexta-feira enfrentou forte reação dos eletricitários, porque, na prática, parte da Cesp foi privatizada. E o tema tende a crescer na campanha estadual de 2014. Especialmente porque um dos candidatos, Paulo Skaf, que também preside a Fiesp, foi um forte defensor da tese de que São Paulo deveria ter aceito a oferta do governo federal e renovado suas concessões. Em 2011, Skaf alegava que a competição no setor elétrico faria o preço da energia recuar para menos de R$ 20 o megawatt/hora e que São Paulo deveria, portanto, ter renovado suas concessões. Ou seja: o pré-candidato do PMDB terá um prato cheio para explorar na campanha.
Em 2015, segundo cálculos de 2015, com a não renovação das concessões de Três Irmãos, Jupiá e Ilha Solteira, a Cesp terá perdido 25% de sua geração de caixa.

quarta-feira, 26 de março de 2014

Governo de São Paulo impede professora de dar aulas por ser considerada obesa mórbida

Bruna de Arruda passou em segundo lugar, em um concurso público de professores, mas foi impedida de dar aulas por ser considerada obesa mórbida, segundo o exame médico. Veja!
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MP denuncia 30 executivos por formação de cartel

Cinco ações criminais, envolvendo 30 executivos de 12 empresas, foram apresentadas à Justiça pelo promotor de Justiça do Grupo Especial de Delitos Econômicos (Gedec), Marcelo Mendroni; acusações são de formação de cartel e fraude a licitações envolvendo o Metrô e a CPTM entre 1998 e 2008, sob governos do PSDB em São Paulo; somados, contratos envolvem R$ 2,67 bilhões, sem correções; promotoria estima que sobrepreço chegue a R$ 834 milhões
25 de Março de 2014 às 15:18
SP 247 – O Ministério Público do Estado de São Paulo apresentou cinco denúncias criminais que envolvem 30 executivos de 12 empresas. As acusações são de formação de cartel e fraudes em licitações do Metrô e da CPTM (Companhia Paulista de Trens Metropolitanos). Foram investigadas 11 licitações de cinco projetos, realizadas entre 1998 e 2008, durante os governos Mario Covas, Geraldo Alckmin e José Serra, do PSDB.
As ações foram apresentadas pelo promotor de Justiça do Grupo Especial de Delitos Econômicos (Gedec), Marcelo Mendroni. Segundo ele, ao todo foram 43 acusados, mas como alguns nomes se repetem, a lista totaliza 30 nomes. De acordo com a denúncia, os executivos pertencem às empresas Siemens, Alstom, DaimerCrysler Rail Sistems Brasil, Bombardier, Temoinsa, Mitsui, T'Trans, Tejofran, CAF, Balfour Beatty Rail Power Systems Brasil, MGE e Hyundai.
"Minha conclusão é que houve crime de formação de cartel e na opinião do Gedec houve a participação de agentes públicos que frustraram o caráter competitivo", afirmou o promotor. Somados, os contratos envolvem R$ 2,67 bilhões, mais aditivos de R$ 112 milhões, sem correção. A promotoria estima que o sobrepreço chegue a aproximadamente 30% do total, o que equivaleria R$ 834 milhões.
Abaixo, reportagem da Agência Brasil:
MP denuncia 30 executivos por envolvimento em cartel no Metrô e na CPTM
Marli Moreira - O Ministério Público de São Paulo (MP-SP) anunciou, hoje (25), que foi encaminhada denúncia à Justiça contra 30 executivos acusados de envolvimento em formação de cartel e fraudes em 11 contratos de licitações do governo paulista. As irregularidades foram verificadas em contratos de 12 empresas, firmados em cinco projetos do metrô e da Companhia Paulista de Trens Metropolitanos (CPTM).
De acordo com o promotor de Justiça Marcelo Mendroni, do Grupo de Atuação Especial de Combate aos Delitos Econômicos (Gedec), as fraudes teriam ocorrido a partir de 1998. Os prejuízos aos cofres públicos são avaliados em R$ 834,8 milhões. A expectativa de Mendroni é que os processos sejam analisados rapidamente para que todos os acusados respondam pelos crimes praticados.
O promotor explicou que a estratégia mais comum nos casos foi a de participação nas concorrências públicas de forma combinada. Parte das empresas perdia a licitação e as vencedoras rateavam 30% dos ganhos e, em contrapartida, contratavam os serviços das perdedoras. Os contratos somam R$ 2,7 bilhões.
Alguns dos executivos denunciados eram funcionários das empresas Siemens e da Alstom, que já são investigadas por denúncia de cartel em licitações do metrô. Também foram citadas as empresas Balfour Beatty Rail Power Systems Brasil Ltda, Bombardier, CAF, Daimler-Chrysler, Hyundai, MGE, Mitsui, Tejofran, Temoinsa e T'Trans. A Agência Brasil entrou em contato com as empresas envolvidas para que elas comentem as denúncias e aguarda resposta.

Nas mãos dos tucanos: Eletropaulo é condenada a pagar indenização de R$ 2 mi por apagões em São Paulo

A Eletropaulo foi condenada pela Justiça Federal em São Paulo a pagar a indenização de R$ 2 milhões em danos morais coletivos por conta de apagões ocorridos em 2009, 2010 e 2011. A empresa, responsável pelo abastecimento de 24 municípios da Região Metropolitana de São Paulo, incluindo a capital paulista, foi alvo de uma ação conjunta do Estado de São Paulo e do Procon.

"É notório que a interrupção no fornecimento de energia elétrica por longo período e reiterada vezes, acarreta inúmeros prejuízos à população, especialmente pelo reflexo ocasionado na prestação dos serviços públicos considerados essenciais, tais como o fornecimento de água, transporte público, atendimento nos hospitais, etc", afirmou o juiz federal Djalma Moreira Gomes em sua decisão.

O dinheiro da indenização imposta à companhia será revertido ao Fundo de Defesa de Direitos Difusos, que financia ações de recuperação ambiental, promoção cultural, dentre outros. Na ação, o Estado de São Paulo e o Procon alegam que a empresa "não tem cumprido o dever de adequação imposto pelo Código de Defesa do Consumidor e resoluções editadas pela Agência Nacional de Energia Elétrica - ANEEL".

Eles acrescentam ainda que Eletropaulo (privatizada pelos tucanos) é uma das empresas com o maior número de reclamações e que não modificou sua postura mesmo com várias punições do Procon.

Pedidos. Mesmo condenando a companhia elétrica, Djalma Gomes indeferiu vários pedidos na ação, como o que obrigava a Eletropaulo a reestabelecer a energia elétrica em, no máximo, quatro horas em caso de apagão.

Outro requerimento que o juiz indeferiu foi o da concessão de desconto de 2% sobre a fatura de cada consumidor em caso de  apagão na fatura seguinte ao evento. O pedido foi feito baseado no "apagão" na região metropolitana em junho 2011.

terça-feira, 25 de março de 2014

MP apura se presidente da CPTM atuou em cartel

Mário Bandeira é suspeito de ter recebido propina da Alstom, Bombardier e CAF, acusadas de esquema que fraudou licitações em governos tucanos de 1998 a 2013; em depoimento do ex-diretor da Siemens Everton Rheinheimer à PF, o executivo disse que em 2005 o presidente da CPTM avisou a ele que deveria passar a tratar de suborno com o vereador José Aníbal (PSDB), e não mais com Rodrigo Garcia (DEM), que era deputado estadual
25 de Março de 2014 às 07:52
247 - O Ministério Público abriu investigação sobre a suspeita de que o presidente da estatal paulista CPTM, Mário Bandeira, recebeu propina de três empresas acusadas de participação no cartel que fraudou licitações em governos tucanos desde Mario Covas, em 1998.
Promotores se baseiam em informações enviadas pela Justiça da Suíça. As multinacionais em questão seriam a Alstom, Bombardier e CAF e o suborno pode ter sido intermediado pelos consultores Arthur Teixeira e Sérgio Teixeira.
Em depoimento do ex-diretor da Siemens Everton Rheinheimer à PF, o executivo disse que em 2005 o presidente da CPTM avisou a ele que deveria passar a tratar de suborno com o vereador José Aníbal (PSDB), e não mais com Rodrigo Garcia (DEM), que era deputado estadual.
O atual diretor de Operações da CPTM José Luiz Lavorente e o ex-diretor administrativo da companhia Antonio Kanji Hoshikawa também são alvo investigação comandada pelo promotor César Dario Mariano Silva.
O Cade (Conselho Administrativo de Defesa Econômica) também indica que Bandeira estava ciente da ação do esquema de cartel para fraudar licitações de manutenção de trens em 2012 no valor de R$ 1,1 bilhão.
O órgão instaurou na semana passada processo administrativo para apurar indícios de cartel em São Paulo, Rio de Janeiro, Distrito Federal, Minas Gerais e Rio Grande do Sul, com base em contratos feitos entre 1998 e 2013, totalizando 18 empresas, 109 funcionários e R$ 9,4 bilhões.
do 247

Governo Alckmin tira sarro dos trabalhadores " lotação serve para 'xavecar a mulherada'

Propaganda do Metrô de São Paulo em programa da Rádio Transamérica FM diz que lotação dos trens serve para 'xavecar a mulherada'. Veja outras atitudes Machistas do PSDB
Serra Cafetão apela a "meninas bonitas mineiras" para conseguir votos
http://geraldoalckminpsdb.blogspot.com.br/2010/10/serra-apela-meninas-bonitas-mineiras.html


Manuela D'Ávila depena deputado tucano machista Duarte Nogueira PSDB SP http://geraldoalckminpsdb.blogspot.com.br/2013/12/manuela-davila-depena-deputado-tucano.html

sábado, 22 de março de 2014

Filho de assessor de Alckmin dirige empresa integrante de cartel

Engenheiro Renato de Souza Meirelles, filho de João Carlos Meirelles, assessor especial do tucano, comanda empresa espanhola CAF; companhia é acusada pelo Cade de fazer parte de grupo que fraudou licitações do metrô e trem de governos do PSDB em SP desde a gestão de Mario Covas (1998); três secretários do governo Geraldo Alckmin (PSDB) são citados como destinatários do suborno: Edson Aparecido, José Aníbal e Rodrigo Garcia
"Engenheiro Renato de Souza Meirelles, filho de João Carlos Meirelles, assessor especial do tucano, comanda empresa espanhola CAF; companhia é acusada pelo Cade de fazer parte de grupo que fraudou licitações do metrô e trem de governos do PSDB em SP desde a gestão de Mario Covas (1998); três secretários do governo Geraldo Alckmin (PSDB) são citados como destinatários do suborno: Edson Aparecido, José Aníbal e Rodrigo Garcia

Brasil 247

 O filho de um assessor especial do governador de São Paulo, Geraldo Alckmin (PSDB) dirige a empresa CAF no Brasil, acusada de integrar o cartel para obter licitações do metrô e trem de governos do PSDB em SP desde a gestão de Mario Covas (1998).

Engenheiro Renato de Souza Meirelles, filho de João Carlos Meirelles. Segundo Vera Magalhães, do Painel, Meirelles alega que Renato foi chamado por uma empresa que fazia o recrutamento por ter experiência em grandes sistemas e passou por uma seleção internacional para assumir o posto.

A assessoria de imprensa de Alckmin também diz que Meirelles "não tem qualquer poder decisório sobre administrações autônomas, projetos ou licitações das empresas metroferroviárias do Estado".

A propina paga pelo cartel de empresas acusado de fraudar licitações do Metrô e da CPTM pode chegar a R$ 197 milhões, segundo a testemunha-chave da investigação, o ex-diretor da multinacional Siemens Everton Rheinheimer.

Três secretários do governo Geraldo Alckmin (PSDB) são citados como destinatários do suborno: o chefe da Casa Civil, Edson Aparecido, o secretário de Energia, José Aníbal e o hoje secretário do Desenvolvimento Econômico, Rodrigo Garcia (DEM)."
fonte:blog não deu No Jornal Nacional

sexta-feira, 14 de março de 2014

Governo Alckmin contraria Promotoria e mantém contrato suspeito do Metrô

Da Folha de São Paulo

‘O governo de Geraldo Alckmin (PSDB) contrariou recomendação do Ministério Público e manterá em execução contrato de R$ 726 milhões de um sistema de operação de trens das linhas 1 e 3 do Metrô que apresentou várias falhas nos últimos anos.
Além dos problemas técnicos, o promotor Marcelo Milani aponta a suspeita de conluio entre empresas do cartel que atuou em licitações de trens no Estado para pedir a suspensão do contrato, obtido pela companhia Alstom.
Porém a PGE (Procuradoria-Geral do Estado), responsável pela defesa do Executivo, encaminhou ofício ao promotor no qual afirma que "não há elementos suficientes" e "nem mesmo notícia de apuração de irregularidades" que justifiquem a suspensão.
O órgão admite que o contrato "enfrenta problemas", mas diz que a Alstom foi multada no limite máximo (R$ 77 milhões) e foi iniciada uma arbitragem sobre as falhas e os prejuízos causados

terça-feira, 11 de março de 2014

Executivo da Alstom acusa conselheiro do TCE e ex-chefe da Casa Civil do governo tucano de receber propina

 Executivo da Alstom acusa conselheiro do TCE e ex-chefe da Casa Civil do governo tucano de receber propinaUm executivo ligado à cúpula da Alstom na França disse que a multinacional pagou propina para Robson Marinho, conselheiro do Tribunal de Contas do Estado (TCE) e ex-chefe da Casa Civil no governo de Mário Covas (PSDB), entre 1995 e 1997. É a primeira vez que um integrante da cúpula da empresa cita o nome de Marinho como beneficiário de suborno.

O nome do conselheiro foi citado em depoimento às autoridades suíças, segundo documento de cooperação internacional enviado ao Ministério Público em maio de 2010 e que faz parte do processo sobre a Alstom no Brasil.

"Compreendi que se tratava de um certo sr. Robson Marinho.

Ele era membro do Tribunal de Contas do Estado federal (sic) de São Paulo. Essa é a instância que fiscaliza as companhias estaduais. Agora não sei se apenas essa pessoa recebeu dinheiro ou se o sr.

Marinho o distribuiu ou não", disse Michel Cabane, ex-diretor da Cogelec, subsidiária da Alstom e da Cegelec.

A Cogelec produzia justamente os equipamentos que seriam vendidos à Eletropaulo e Empresa Paulista de Transmissão de Energia (EPTE) em 1998: subestações de energia elétrica.

A Alstom pagou R$ 23,3 milhões de suborno para conseguir um contrato de R$ 181,3 milhões, tudo em valores atualizados, segundo acusação do Ministério Público.

Os pagamentos foram feitos entre 1998 e 2003, quando o Estado era governado por Mário Covas e Geraldo Alckmin, ambos do PSDB.

O executivo disse à Justiça suíça que soube do nome de Marinho em conversas com Jonio Foigel, ex-presidente da Cegelec no Brasil, e André Botto, ex-diretor comercial da Alstom na França. Os três executivos tiveram participação na venda das subestações para a Eletropaulo.

Botto disse à Justiça francesa que a Alstom havia pago uma propina equivalente a 15% do valor do contrato com a Eletropaulo: "Tivemos de pagar comissões elevadas, da ordem de 15% do contrato." Conta bloqueada Marinho está com conta bloqueada na Suíça, por suspeitas de que recebeu propina da Alstom. Entre os documentos que constam do processo brasileiro está o cartão de abertura da conta no banco Credit Lyonnais Suisse, com assinatura cuja autoria é atribuída a Marinho, revelado ontem pelo O Estado de S. Paulo. Essa conta recebeu US$ 1,1 milhão (R$ 2,6 milhões hoje), de acordo com a quebra de sigilo feita na Suíça e citada peloMinistério Público Federal.
A suspeita do Ministério Público é de que o dinheiro encontrado na conta foi resultado de propina na área de energia do Estado, entre outubro de 1998 e dezembro de 2002, nos governos Covas e Geraldo Alckmin (PSDB).
Amigo dos tucanos
Marinho abriu a conta secreta por correspondência, sem sair de São Paulo, informam os investigadores. O cartão foi preenchido de próprio punho pelo conselheiro no dia 13 de março de 1998. No campo destinado às assinaturas aparecem, por extenso, os nomes dele e da mulher, Maria Lucia de Oliveira Marinho, como titulares.

Posteriormente, segundo os registros da instituição financeira suíça, assumiu a titularidade da conta a offshore Higgins Finance Ltda. Marinho recebeu, em janeiro de 1998, o direito de uso dessa empresa, constituída nas Ilhas Virgens Britânicas. Os investigadores descobriram, inicialmente, a conta em nome da offshore e só agora conseguiram a prova que liga o conselheiro diretamente aos valores. Na época em que abriu a conta, Marinho já havia assumido o cargo no TCE, no qual tomou posse em 1997 por indicação de seu padrinho político, Covas, logo após deixar a Casa Civil.

sexta-feira, 7 de março de 2014

MP repele “teatrinho” de Alckmin no caso do cartel

O Ministério Público denunciou, outra vez, a teatral ação judicial que o Governador de S. Paulo , Geraldo Alckmin iniciou, para se “descolar” politicamente do escândalo de corrupção no cartel dos trens paulistas.

“Os promotores José Carlos Blat e Silvio Marques afirmam em petição à 4ª Vara da Fazenda Pública da capital que a ação de Alckmin para pedir indenização pelos prejuízos causados pelo cartel é “açodada e incorreta”, pois não aguardou a conclusão das investigações do caso”, informa a Folha, hoje.

Traduzindo: Alckmin mandou pedir indenização ao Estado por uma corrupção sem indicar quem foram os corruptos.

Embora o Brasil seja useiro e vezeiro em tratar a corrupção onde só há corruptos sem corruptores – e a nova lei anticorrupção, em vigor desde o mês passado, ajuda a por um fim nessa “festa” para as empresas – creio que é a primeira vez que se pretende uma corrupção sem corruptos.

Não se trata, porém, de um “erro” ou de  ”falhas” no processo, como é tratado o assunto pela Folha.
Não falta capacidade técnica aos procuradores do Estado paulista.

O caso é que o Governador, na ânsia de posar de vítima num processo no qual, pelo menos, seus mais altos auxiliares estão envolvidos, usa uma ação judicial do Estado como biombo político.

Um acinte ao zelo pela coisa pública, próprio de quem a trata como objeto de vantagens políticas.

E o pior é que tudo isso e passa diante de uma imprensa que, na impossibilidade de esconder um escândalos destas dimensões, trata o desvio de bilhões de reais como se fosse uma pequena traquinagem de diretores e consultores de empresas.