Mário Bandeira é
suspeito de ter recebido propina da Alstom, Bombardier e CAF, acusadas
de esquema que fraudou licitações em governos tucanos de 1998 a 2013; em
depoimento do ex-diretor da Siemens Everton Rheinheimer à PF, o
executivo disse que em 2005 o presidente da CPTM avisou a ele que
deveria passar a tratar de suborno com o vereador José Aníbal (PSDB), e
não mais com Rodrigo Garcia (DEM), que era deputado estadual
247 - O Ministério Público abriu investigação
sobre a suspeita de que o presidente da estatal paulista CPTM, Mário
Bandeira, recebeu propina de três empresas acusadas de participação no
cartel que fraudou licitações em governos tucanos desde Mario Covas, em
1998.
Promotores se baseiam em informações enviadas pela Justiça da Suíça.
As multinacionais em questão seriam a Alstom, Bombardier e CAF e o
suborno pode ter sido intermediado pelos consultores Arthur Teixeira e
Sérgio Teixeira.
Em depoimento do ex-diretor da Siemens Everton Rheinheimer à PF, o
executivo disse que em 2005 o presidente da CPTM avisou a ele que
deveria passar a tratar de suborno com o vereador José Aníbal (PSDB), e
não mais com Rodrigo Garcia (DEM), que era deputado estadual.
O atual diretor de Operações da CPTM José Luiz Lavorente e o
ex-diretor administrativo da companhia Antonio Kanji Hoshikawa também
são alvo investigação comandada pelo promotor César Dario Mariano Silva.
O Cade (Conselho Administrativo de Defesa Econômica) também indica
que Bandeira estava ciente da ação do esquema de cartel para fraudar
licitações de manutenção de trens em 2012 no valor de R$ 1,1 bilhão.
O órgão instaurou na semana passada processo administrativo para
apurar indícios de cartel em São Paulo, Rio de Janeiro, Distrito
Federal, Minas Gerais e Rio Grande do Sul, com base em contratos feitos
entre 1998 e 2013, totalizando 18 empresas, 109 funcionários e R$ 9,4
bilhões.
do 247
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