12 de janeiro de 2011 - Depois de dois anos de boicote, Alckmin finalmente adere ao programa federal do interesse da população paulista.
No fim de 2010, Lula, em Salvador (BA), já comemorava 1 milhão de moradias contratadas junto a Caixa, apesar do boicote tucano.
Alckmin e José Serra (PSDB/SP) passaram a campanha de 2010 combatendo o programa "Minha Casa, Minha Vida", com desdém.
Geraldo Alckmin (PSDB/SP) foi eleito governador de São Paulo e passou 2011 sem aderir ao programa. Até o presidente Hugo Chavez, copiou o programa lá na Venezuela, antes de Alckmin aderir em São Paulo.
Depois de passar quase dois anos sabotando em terras paulistas o programa "Minha Casa, Minha Vida", o governo estadual tucano desistiu de apostar no fracasso do programa, e aderiu a ele.
A presidenta Dilma Rousseff foi a São Paulo hoje para a cerimônia de assinatura do termo de adesão ao programa Minha Casa, Minha Vida pelo governador Geraldo Alckmin.
O resultado prático para o povo paulista do fim do boicote demo-tucano é o compromisso para a construção de 97 mil moradias, num primeiro lote.
Isso já poderia ter sido feito há dois anos atrás, e estas famílias já poderiam estar habitando novos lares, se não fosse a ranhetice politiqueira de José Serra no ano de 2010 e de Geraldo Alckmin em 2011. Outro lote de 100 mil casas poderiam estar em curso.
Depois a TV Globo e o Estadão encomendam à ONG Contas Abertas uma estatística para inventar uma justificativa que transforme incompetência do governador tucano em "transferência de verbas federais para outros estados".
Ora, como liberar verbas se os governos estaduais boicotam por motivos politiqueiros, prejudicando a própria população?
Todo cuidado é pouco com a corrupção tucana no CDHU
Convênios como este são necessários para o povo, mas a Caixa Econômica Federal precisa fiscalizar em cima a Secretaria de Habitação de São Paulo e a Polícia Federal precisa ficar de plantão, para não haver roubalheira e para não deixar que o governo paulista escolha terrenos para a população pobre em áreas de risco de enchentes, deixando os bons terrenos públicos melhor localizados para a especulação imobiliária privada.
O órgão do governo paulista responsável pela habitação (CDHU) tem sido alvo de escândalos de corrupção recorrentes nos últimos anos.
"Faxina" na CDHU foi varrida para debaixo do tapete
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Entre 2005 e 2006, o TCE (Tribunal de Contas do Estado) já havia apontado irregularidades em mais de 300 processos licitatórios da CDHU. O Ministério Público de São Paulo denunciou esquema envolvendo políticos, empresários, advogados e funcionários da CDHU. Foram presas 17 pessoas acusadas de participar de supostas fraudes.
Em 2002, o ex-gerente da CDHU no Vale do Paraíba, João Maroun Bouéri Neto, afirmou que funcionários da CDHU cobravam propina das construtoras que participaram do Chamamento Empresarial, um programa de construção de casas populares, em Jacareí, Taubaté e Queluz.
Em 2002, o ex-gerente da CDHU no Vale do Paraíba, João Maroun Bouéri Neto, afirmou que funcionários da CDHU cobravam propina das construtoras que participaram do Chamamento Empresarial, um programa de construção de casas populares, em Jacareí, Taubaté e Queluz.
Os deputados estaduais da oposição tentaram investigar estes escândalos. O rolo compressor do governo tucano mandou abafar e varrer a sujeira para debaixo do tapete.
Em 2011, o secretário estadual de Habitação, Silvio Torres (PSDB/SP), e o presidente da companhia, Antonio Carlos Amaral Filho (PP/SP), entraram em conflito pelo comando da comissão de licitações do órgão (será por que, hein?).
Amaral Filho foi indicado por Paulo Maluf, no bojo das articulações de Alckmin para unir José Serra e Maluf no mesmo palanque, nas eleições para prefeito da capital paulista em 2012.
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