Com o estardalhaço que lhe é habitual e a
generosa cobertura das redes de TV em praticamente todos os seus
telejornais, o governador tucano de São Paulo, Geraldo Alckmin, anunciou
nesta 6ª feira (ontem), um pacote de cortes em gastos públicos. As
medidas vão da venda do helicóptero usado por ele (e que um jornal diz
que estava obsoleto e, por ser muito antigo, gastando muito) à extinção
de cargos comissionados (já vagos). Passando, atentem bem, pelo
fechamento de uma secretaria de Estado que ele mesmo criou dois anos
atrás, e de órgãos públicos.
O foguetório com que Alckmin lança
esses seus projetos e obras só não pode continuar e ser repetido depois,
ao longo do tempo, porque a maioria dos programas e obras que ele
anuncia não sai do papel. Ninguém sabe, ninguém viu, não se sabe onde
estão.
O governador anunciou seu pacote de austeridade na manhã
de ontem. A noite uma falha parou a circulação de trens em uma linha do
metrô de São Paulo por 40 minutos - na noite da mesma 6ª feira. A
paralisação ocorreu na Linha 2-Verde (Vila Prudente - Vila Madalena) do
metrô.
Segundo a empresa, o problema começou por volta das 19h40
em um "equipamento de via" próximo à estação Paraíso. A falha, segundo a
Companhia do Metropolitano, foi sanada 40 minutos depois, mas
prejudicou a circulação de trens entre as estações Chácara Klabin e
Brigadeiro até às 20h22. O metrô ainda não detalhou que tipo de falha
ocorreu e o que a teria provocado.
Quer dizer, pela manhã, temos
no Palácio dos Bandeirantes demagogia pura. À noite, o metrô registrando
as habituais panes de sempre que estão chegando, em média, a duas ou
três vezes por semana, seja no metrô, seja na Companhia Paulista de
Trens Metropolitanos (CPTM) que serve os subúrbios da capital e Grande
São Paulo. Investir na manutenção, melhoria e ampliação desses sistemas,
Alckmin não investe, garantem os especialistas. Só anuncia.
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