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Empreiteira OAS, de Leo Pinheiro, um dos principais investigados da Lava Jato, conseguiu elevar em 290% os custos de terraplenagem do trecho norte do Rodoanel, uma obra do governo Geraldo Alckmin, com um laudo que ela própria fez; o caso está sendo investigado pela Polícia Federal e o governo paulista já admite um aumento de custos de pelo menos R$ 390 milhões nas obras.
SP 247 – A empreiteira OAS, de Leo Pinheiro, um dos principais investigados da Lava Jato, conseguiu elevar em 290% os custos de terraplenagem do trecho norte do Rodoanel, uma obra do governo Geraldo Alckmin, com um laudo que ela própria fez.
O caso está sendo investigado pela Polícia Federal e o governo paulista já admite um aumento de custos de pelo menos R$ 390 milhões nas obras, segundo informa reportagem de Reynaldo Turollo Júnior.
"A direção da Dersa, empresa controlada pelo governo Geraldo Alckmin (PSDB-SP) e responsável pelo Rodoanel Norte, firmou aditivo com a construtora OAS com base somente em um relatório feito pela própria empresa interessada. O aditivo aumentou em 290% o custo da terraplanagem em um dos lotes da obra", diz o texto.
"O relatório da OAS precisava ter a assinatura de um responsável técnico, como geólogo ou geotécnico, mas não tem. Nele, a empresa alegou que o projeto original da Dersa não previu a enorme quantidade de matacões (grandes rochas) existente no local, o que dificulta a terraplanagem e aumenta o custo do serviço."
De acordo com a reportagem, o governo paulista já prevê que todo o trecho norte do Rodoanel, licitado em 2012 por R$ 3,9 bilhões, sairá ao menos 10% mais caro.
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