sexta-feira, 23 de novembro de 2012

Governo paulista quer privatizar o ginásio do Ibirapuera

Governo Alckmin quer privatizar o ginásio do Ibirapuera
         Por Juca Kfouri: Por R$ 168 milhões o governo de São Paulo quer vender o Conjunto Esportivo Constâncio Vaz Guimarães, no Parque do Ibirapuera, inaugurado em 1957, palco, por exemplo, dos Jogos Pan-Americanos de 1963, e objeto de formidável reforma no ano passado.
Trata-se de uma área de mais de 100 mil metros quadrados e com quase 90 mil metros quadrados de área construída.
A mesma tentativa, sete anos atrás, foi feita pelo mesmo governador Geraldo Alckmin, barrada, então, pela firme atuação do secretário de Esportes à época, Lars Grael.
A proposta visa irrigar a Companhia Paulista de Parcerias, com os recursos distribuídos para as Parcerias Público-Privadas no estado, e está contida no Projeto de Lei do Governador de São Paulo de número 650.
Outras 549 propriedades do governo paulista, por todo o Estado de São Paulo, estão postas à venda, segundo foi encaminhado à Assembleia Legislativa.
O texto que você lerá abaixo é do próprio governo paulista:
“O Conjunto Desportivo Constâncio Vaz Guimarães é uma obra que orgulha muito o Governo do Estado de São Paulo. Com aproximadamente 100 mil m² de área, é um dos maiores e mais equipados complexos desportivos da América Latina.
Palco da realização de inúmeros eventos esportivos, culturais e de lazer, agrega uma estrutura que compreende o Ginásio Geraldo José de Almeida (mais conhecido como Ginásio do Ibirapuera), o Estádio Ícaro de Castro Mello, o Conjunto Aquático Caio Pompeu de Toledo, o Ginásio Poliesportivo Mauro Pinheiro e o Palácio do Judô.
O conjunto possui um alojamento par 340 pessoas, tem três auditórios para 300 pessoas, três salas de condicionamento físico, sala de arco e flecha, uma pequena pista de corrida, parque para recreação, três quadras oficiais de tênis, duas quadras poliesportivas descobertas e estacionamento par 550 veículos
Recebe o nome de um dos mais respeitados homens do esporte nacional: Constâncio Vaz Guimarães, advogado e procurador fiscal que dedicou 46 anos de vida ao esporte. Decatleta, profundo conhecedor do atletismo, entre outros feitos de destaque, foi nomeado presidente da delegação Olímpica nos jogos de Berlim, em 1936.
No local funciona ainda o programa olímpico Projeto Centro de Excelência, que desde sua criação em 1984 atende atletas oriundos de todo Estado em regime de internato e atendimento integral, nas modalidades de judô, atletismo, natação e voleibol.
O Conjunto Desportivo Constâncio Vaz Guimarães está localizado na Rua Manoel da Nóbrega, 1361″.
Em região altamente valorizada e às vésperas de o país receber os Jogos Olímpicos, o governo tucano quer se desfazer de um patrimônio desse quilate.
E não se trata de privatizá-lo, mas, sim, de vendê-lo, pura e simplesmente, certamente para que se construam novos espigões na congestionada cidade que não pode parar, e está parando, numa de suas poucas áreas agradáveis.

quarta-feira, 21 de novembro de 2012

Número de homicídios sobe 92% em outubro em SP

Folha de São Paulo

O número de casos de homicídios dolosos, aqueles com intenção de matar, na cidade de São Paulo subiu 92% em outubro deste ano em relação ao mesmo mês de 2011. No mês passado ocorreram 150 casos, com 176 mortos, contra 78 casos e 82 mortes no mesmo mês do ano passado.
O mês de outubro registra o maior número de casos deste tipo de crime desde janeiro de 2010, quando as estatísticas passaram a ser divulgadas mensalmente pela Secretaria de Segurança Pública do Estado de São Paulo. Em relação a setembro (134 casos e 143 mortos), os aumentos foram de 10,6% e 18,7%, respectivamente. Em um mesmo registro pode ter mais de uma morte.
No acumulado entre janeiro e outubro deste ano, foram registrados 1.068 casos de homicídios na capital, com 1.157 mortes.
O Estado de São Paulo também registrou um aumento no número de homicídios dolosos. Em outubro de 2011, foram registradas 366 ocorrências contra 505 no mesmo mês deste ano, um aumento de 37,9%.
No acumulado anual até outubro de 2012, o Estado também registrou uma alta de 11,62%. Foram 3.834 casos neste ano contra 3.345 em 2011.

segunda-feira, 19 de novembro de 2012

Na contramão do resto do país, desemprego em SP aumenta

Detentora da maior parcela da força de trabalho brasileira, a região metropolitana de São Paulo caminhou na contramão das outras cinco principais capitais do país e deu mostras de perda de fôlego em seu nível de emprego. Enquanto nas demais regiões pesquisadas pelo IBGE a taxa de desemprego diminuiu entre setembro de 2011 e igual mês de 2012, em São Paulo ela aumentou consideravelmente nesse período, de 6,1% para 6,5%, se descolando do novo recorde de baixa batido pela desocupação.As informações são do jornal Valor Econômico

Com maior peso na Pesquisa Mensal de Emprego (PME), a trajetória da capital paulista evitou recuo na média das seis regiões entre agosto e setembro, cuja desocupação passou de 5,3% para 5,4%. Também na comparação mensal, São Paulo foi a única região onde houve aumento relevante no contingente de desempregados, que eram 5,8% da População Economicamente Ativa (PEA) em agosto.

Especialistas têm dificuldade em avaliar se esse movimento é pontual ou pode configurar uma tendência, mas apontam que o maior peso da indústria no mercado de trabalho paulistano é o principal fator por trás desse descompasso.

Enquanto a produção industrial encolheu 3,5% de janeiro a setembro em relação a igual período do ano passado, no Estado de São Paulo, as indústrias produziram 5,2% menos. Com expectativa de que a atividade se recuperasse na virada do ano, o setor não fez grandes demissões, mas criou menos empregos: em setembro, o estoque de ocupados nas fábricas era de 3,7 milhões nas seis regiões metropolitanas, 0,3% menor do que em setembro de 2011. Na mesma ordem, a população ocupada na indústria em São Paulo teve redução bem mais intensa, de 3,1%.

Caio Machado, da LCA Consultores, nota que a indústria representou 19,3% da população ocupada em São Paulo no mês de setembro, mais de três pontos percentuais acima da média total das regiões, de 16%. Assim, quando o setor atravessa um momento mais delicado, a tendência é que a taxa de desemprego nessa capital responda mais do que nas outras. "Por ser bastante diversificado, o parque industrial de São Paulo acaba refletindo o movimento dos setores que mais sofrem", diz Machado.

Na passagem de agosto para setembro, o contingente de empregados na indústria encolheu 1,3% no total das seis regiões metropolitanas, queda que, em São Paulo, chegou a 2,6%. Machado associa esse movimento ao forte aumento de 12,8% na população desempregada nessa região, contra apenas 3% na média de todas as metrópoles analisadas pelo IBGE. "Como, nas demais regiões, os setores de maior peso no emprego são mais dinâmicos, como o comércio e os serviços, a taxa de desemprego nelas segue em queda", explica Machado.

Para Claudio Dedecca, professor do Instituto de Economia da Unicamp, o dado de São Paulo acende uma luz amarela para as outras regiões que, por enquanto, estão em "compasso de espera". Apesar de vir perdendo expressão como gerador de empregos na última década, Dedecca aponta que o mercado de trabalho paulistano é o mais dependente de estruturas produtivas modernas e, por isso, reage mais rapidamente quando a economia se desacelera. "Se a economia não voltar a crescer, podemos ter um cenário de aumento do desemprego no início do próximo ano."

Além da questão industrial, Fabio Silveira, sócio-diretor da RC Consultores, observa que mais pessoas saíram à busca de uma ocupação em São Paulo, o que contribui para aumentar a taxa de desemprego. Acompanhando movimento generalizado em setembro, a PEA cresceu 1,4% na capital paulista sobre igual mês de 2011. "Há oferta de trabalho e consumidores endividados, o que pode estar levando mais pessoas a procurar emprego". Pesquisa da Fecomercio-SP aponta que, em outubro, 48,9% das famílias paulistanas estavam endividadas, nível inferior aos 51,5% de setembro, mas ainda considerado elevado por Silveira.

Segundo Machado, da LCA, a construção civil é outro setor que ainda apresenta desempenho razoável como gerador de empregos nas demais capitais pesquisadas pelo IBGE, mas que passa por alguma acomodação em São Paulo, o que já se reflete na ocupação. Em setembro, o estoque de ocupados nesse ramo de atividade caiu 3,4% sobre o mesmo mês do ano passado nessa região, período em que cresceu 1,2% na média das seis regiões.

"Os dados de vendas e lançamentos de imóveis em São Paulo estão mais fracos em comparação ao restante do país", avalia. No acumulado de janeiro a setembro, as vendas de imóveis novos recuaram 3,4% na capital paulista, ao passo que os lançamentos encolheram 29% no mesmo período. Machado também aponta que as contratações nesse setor são muito influenciadas pelas grandes empresas, que têm mostrado dificuldades financeiras em seus últimos balanços.
Fonte:Portal do Economista

quinta-feira, 15 de novembro de 2012

PSDB faz emendas contra redução de 16,2% na conta de luz anunciada por Dilma

O PSDB na Câmara dos Deputados e no Senado apresentou emenda contra o povo, pois sabota a redução de 16,2% na conta de luz, anunciada pela Presidenta Dilma.

No rol de 431 emendas apresentadas por deputados e senadores à medida provisória (MP 579/12) que reduz as tarifas de energia elétrica no Brasil, três delas se destacam por se configurar como uma investida explícita do PSDB contra a proposta que beneficia consumidores de energia em todo o País.

A MP 579 prevê por meio de dois mecanismos – reduções de encargos e renovação dos contratos de concessões de geração, transmissão e distribuição – uma queda de cerca de 20,2% na tarifa de energia elétrica, variando de 16,2% para consumidores residenciais e pequenos comércios até 28% para grandes consumidores industriais.

Na contramão da proposta apresentada pela presidenta Dilma Rousseff, o PSDB está sugerindo modificações que vão prejudicar os consumidores originalmente beneficiados.



Uma das emendas tucanas é a número 274, de autoria do deputado Antonio Imbassahy (PSDB-BA), que suprime os artigos 1º a 16 e 26 a 28, de forma a desfigurar totalmente a MP. Isso porque a referida emenda retira a parte de amortização dos ativos e renovação dos contratos de concessão, mantendo somente os itens que tratam da redução dos encargos setoriais. O problema é que, sem os demais dispositivos (que a emenda suprime), não há garantia total da implementação da proposta nem da possibilidade de alcançar a redução tarifária pretendida.

“Essa é a prova clara de que o PSDB é contra o povo. As três emendas refletem uma postura de quem não concorda com a redução da tarifa de energia elétrica para os consumidores brasileiros, sejam domésticos, pequenos comerciantes ou industriais”, analisa o líder do PT na Câmara, deputado Jilmar Tatto (SP), que vai presidir a comissão especial que dará parecer à Medida Provisória 579.

Outra emenda tucana – a número 287, de autoria do deputado Alfredo Kaefer (PSDB-PR) – prevê que os recursos da Conta de Desenvolvimento Elétrico, utilizados entre outros fins, para garantir a universalização dos serviços de energia elétrica e menores tarifas para consumidores de baixa renda, sejam usados também para ressarcir eventual perda de arrecadação do ICMS dos estados.

O autor da emenda justifica que os estados terão perdas por conta da redução nas receitas de ICMS, já que os encargos do setor elétrico que serão reduzidos ou extintos fazem parte da base de cálculo do imposto. Ou seja, os estados que já cobram alíquotas altíssimas de ICMS (de 18 a 25%), como o Paraná, governado pelo PSDB, não querem contribuir com a redução da conta de energia elétrica para os consumidores.

Uma terceira emenda tucana que desconfigura a MP 579 é a número 112, do senador Álvaro Dias (PSDB-PR). Vale ressaltar que, adicionalmente, a medida do governo institui um regime de cotas na distribuição equânime de energia pelas geradoras para todo o País, a fim de beneficiar os consumidores residenciais e pequenos negócios (que compõe o mercado cativo). A emenda do senador quer incluir nesse grupo os chamados consumidores livres, o que poderá prejudicar a redução tarifária dos beneficiários originais do sistema de cotas.
Fonte:Blog Os Amigos do presidente Lula 
e pelo incrivel que pareça o Site oficial do PSDB
http://www.psdb.org.br/mp-da-energia-eletrica-pode-acarretar-prejuizo-de-r-500-milhoes-para-mg-diz-anastasia/
veja Também
Aecio e eletricas contra a redução da conta da energia elétrica
http://aecionevesnao.blogspot.com.br/2012/11/aecio-e-eletricas-contra-reducao-da.html