terça-feira, 28 de maio de 2013

Major Olímpio propõe criação do Bolsa Incompetência a Alckmin

Deputado Major Olímpio propõe ao governador Geraldo Alckmin a criação do bolsa incompetência para indenizar as famílias vítimas do desgoverno Tucano

terça-feira, 21 de maio de 2013

Alckmin dá cargo a partido de Feliciano em troca de apoio

Filho de presidente do PSC-SP é nomeado para governo paulista e assumirá cargo de secretário-adjunto

O governador Geraldo Alckmin (PSDB) nomeou Gilberto Nascimento Silva Junior, filho do presidente estadual do PSC, Gilberto Nascimento, para uma vaga no gabinete da Secretaria de Desenvolvimento Metropolitano. Ele assumirá o cargo de secretário-adjunto da pasta nas próximas semanas. O PSC é o partido do deputado Marco Feliciano, pastor que preside da Comissão de Direitos Humanos da Câmara.
Desde a última segunda-feira, Alckmin decidiu contemplar o PSC com uma vaga em seu governo com o objetivo de receber o apoio do partido a sua candidatura à reeleição, em 2014. Caso a aliança se concretize, o PSC agregará 27 segundos a cada programa de TV do atual governador na propaganda eleitoral gratuita. Sozinho, o PSDB já tem direito a 2min26s em cada bloco. Em 2010, o partido apoiou a candidatura de Alckmin, e, nas eleições municipais de 2012, aliou-se a Gabriel Chalita (PMDB).
As negociações para a entrada da sigla do governo foram conduzidas nos últimos meses por integrantes do alto escalão do Palácio dos Bandeirantes e pelo presidente do PSC em São Paulo, Gilberto Nascimento, pai do futuro secretário-adjunto.
Gilberto Nascimento Junior foi nomeado no dia 13 de maio para o cargo de Assistente de Gabinete II na Secretaria de Desenvolvimento Metropolitano e deve assumir o posto de secretário-adjunto após a exoneração do atual ocupante do cargo, Edmur Mesquita - que responde pela pasta desde o fim de 2012, quando o secretário Edson Aparecido deixou a vaga para comandar a Secretaria da Casa Civil. O novo titular da pasta ainda não foi definido.
O fututo secretário-adjunto é presidente nacional do PSC Jovem desde fevereiro de 2012. Em entrevista ao site do partido, naquela ocasião, disse que a atuação política da sigla "traz na sua raiz os valores cristãos". Em 2012, ele se candidatou a vereador em São Paulo, obteve 17.467 votos e não se elegeu, mas é o primeiro suplente de sua coligação.
A Secretaria Desenvolvimento Metropolitano foi criada por Alckmin em 2011 para criar políticas para as regiões metropolitanas do Estado. A pasta não tem um orçamento significativo, mas elabora e coordena programas executados por outras secretarias. Sua estrutura é considerada estratégica para divulgar e acompanhar as atividades do governo estadual no interior paulista.
Do Blog Se a Rádio Nao toca

Veja também
Alckmin Apoia Chefe do PCC(Pertence também ao PSC)

 

Presidenta Dilma Responde à Boataria Tucana sobre o bolsa Familia

A presidente Dilma Rousseff classificou, nesta segunda-feira (20), o boato sobre o fim do Bolsa Família, que levou milhares de pessoas em 12 Estados do país às agências da Caixa Econômica Federal no fim de semana, como "absurdamente desumano" e "criminoso."
É algo absurdamente desumano. O autor desse boato é criminoso. Por isso colocamos a Polícia Federal para descobrir quem tinha por objetivo dar intranquilidade aos milhões de brasileiros que nos últimos 10 anos estão saindo da pobreza extrema", disse, durante solenidade em Ipojuca (região metropolitana do Recife).
O Bolsa Família é um dos principais programas do governo federal, voltado à transferência de renda e que beneficia famílias em situação de pobreza e extrema pobreza em todo o país e frequentemente alvo de críticas e ataques da oposição.
Dilma pediu ainda que os brasileiros não acreditem nos "pessimistas."  "Não acreditem nos boatos, porque os boatos desse país às vezes ocorrem de forma surpreendente. Brasileiros ainda têm e, terão durante algum tempo que receber o benefício do Bolsa Família. O que aconteceu no Brasil sábado foi falso, negativo, e que levou intranquilidade às famílias que recebem o Bolsa Família", afirmou.

A presidente disse que o Bolsa Família é "sagrado" em seu governo e não há qualquer chance de fim do programa."Quero deixar claro que o compromisso do meu governo com o Bolsa Família é forte, profundo e definitivo. Não abriremos mão. Existe no Brasil um cadastro com 36 milhões de pessoas que precisam do Bolsa para ter o mínimo de dignidade. Tenho muito orgulho de ter conseguido que todos brasileiros e brasileiras recebam o mínimo de renda, de 70 reais por pessoa. Esse dinheiro é sagrado, nós iremos garantir sempre esse recurso. Sempre! Enquanto for necessário, enquanto tiver algum brasileiro vivendo abaixo da linha da pobreza, iremos garantir esse direito de cidadania", finalizou.
Nesta segunda-feira, a presidente Dilma participou do lançamento, no Complexo Industrial Portuário de Suape, em Ipojuca (região metropolitana do Recife), do navio petroleiro Zumbi dos Palmares –o quinto do Programa de Modernização e Expansão da Frota (Promef) entregue à Transpetro em um ano e seis meses. À tarde, a presidente participa da inauguração e da partida festiva dos funcionários da Arena Pernambuco.
FonteUOL
Veja também
O Que o PSDB de Alckmin,Alvaro Dias e Aécio Neves pensam do Bolsa familia
http://geraldoalckminpsdb.blogspot.com.br/2011/06/lider-tucano-preconceito-com-bolsa.html

segunda-feira, 20 de maio de 2013

Enquanto passageiros se 'espremem' nos trens, Alckmin faz propaganda da CPTM

Os champanhes devem ter estourado nas redações dos barões da mídia quando o governador Geraldo Alckmin (PSDB-SP) tirou R$ 30 milhões do Orçamento estadual deste ano para ampliação dos trens metropolitanos da CPTM e resolveu gastar esse dinheiro com propaganda dos trens.
Resta saber se na propaganda vai aparecer vídeos como este gravados por usuários, onde um funcionário da empresa, espreme os passageiros, inclusive uma criança, para conseguir fechar as portas de um trem superlotado.
Eis a  nota publicada no jornal virtual IG: Alckmin tira verba de expansão da CPTM e coloca em publicidade
O governador de São Paulo, Geraldo Alckmin (PSDB), retirou R$ 29,5 milhões do orçamento da ampliação da Linha 9-Esmeralda até Varginha e da implantação do Trem Expresso Jundiaí para arcar gastos com publicidade da CPTM.
A medida foi tomada por meio de decreto publicado no início desta semana no Diário Oficial.
Segundo a CPTM, as obras não serão afetadas com a redução da verba pois estão em fase de pré-qualificação das empresas interessadas em executar os projetos. “As propostas já foram recebidas e agora estão em fase de análise técnica. Portanto, o recurso disponível para este ano é suficiente para cobrir as despesas dessa etapa dos dois projetos”, informou a companhia.
A companhia também informou que a dotação para a publicidade será usada em contratos já em vigor para prestação de informações para os usuários sobre as intervenções no sistema ferroviário, “decorrentes das obras de modernização em andamento, além da comunicação das operações especiais, implementadas pela CPTM, em função de grandes eventos do calendário da cidade, como Virada Cultura, Fórmula I, Réveillon, entre outros”.
A expansão da Linha 9 está orçada em R$ 71.5304,04, o decreto tira R$ 5.550,73 – 8% do total. Já para o trem de Jundiaí orçado em R$ 60.010, foi reduzido R$ 10.949,26 – 18%.
Assista o vídeo que mostra parte do que passam os passageiros dos trens urbanos de São Paulo

Fonte Rede Brasil Atual

segunda-feira, 13 de maio de 2013

Alckmin fala em impunidade, mas não pune chefe da Casa Civil de seu governo envolvido em corrupção

O governador de São Paulo, Geraldo Alckmin (PSDB), disse nesta sexta-feira (10) que não há "democracia no mundo que funcione com 30 partidos" e criticou o sistema político brasileiro. "O modelo político brasileiro é muito ruim, está piorando", afirmou o tucano ao explicar suas declarações dadas essa semana, em um evento sobre transparência, de que faltaria guilhotina no País "para contar a cabeça de tanta gente que explora esse sofrido povo brasileiro".

Durante encontro de administradores de Santas Casas e hospitais beneficentes do Estado, em Campinas, interior de São Paulo, Alckmin explicou aos jornalistas suas declarações. "Quis dizer que nós não podemos nos acomodar. Santo Agostinho dizia: 'prefiro os que me criticam, porque me corrigem, aos que me adulam, porque me corrompem'. Então nós precisamos ter essa capacidade de nos indignarmos frente ao que está errado, corrigir as coisas."

Com o chefe da Casa Civil de seu governo, Edson Aparecido, envolvido em corrupção, pego  na Operação Fratelli, que apura um esquema de fraudes em contratos de asfalto, Alckmin defendeu maior transparência de governo e afirmou que o que "estimula a atividade delituosa é a impunidade". No entanto o governador tucano não disse se o ex deputado Edson Aparecido será punido ou não

sábado, 11 de maio de 2013

PM de Alckmin : valente com professor, covarde com o PCC

educação Polícia de Geraldo Alckmin psdb : valente com professor, covarde com o PCC
 Geraldo Alckmin manda bater em professores
 policia de Allckmin jogando bombaa em professores
Do blog Contexto Livre

terça-feira, 7 de maio de 2013

Alckmin Cria a bolsa crack R$ 1.350 reais. Maior do que o salário do professor

Enquanto tucanos criticam a Presidenta Dilma e o presidente Lula pela criação do Bolsa família(Clique AQUI e veja) que leva de comer aos mais necessitados , o Governo Alckmin do PSDB acaba de criar o Bolsa Crack, transferencia de renda a viciados em drogas que ganham mais que muitos professores, servidores e trabalhadores no estado.

Famílias com parente dependente de crack vão receber uma bolsa do governo do Estado de São Paulo para custear a internação do usuário em clínicas particulares especializadas. Chamado “Cartão Recomeço”, o programa deve ser lançado na quinta-feira, com previsão de repasses de R$ 1.350 por mês para cada família de usuário da droga. Segundo o secretário de Estado de Desenvolvimento Social, Rodrigo Garcia, a proposta é manter em tratamento pessoas que já passaram por internação em instituições públicas. “São casos de internações em clinicas terapêuticas, pelo período médio de seis meses”, afirma.
A relação das primeiras cidades que vão receber o Cartão Recomeço foi divulgada na manhã desta quarta-feira, 8. São elas: Diadema, Sorocaba, Campinas, Bauru, São José do Rio Preto, Ribeirão Preto, Presidente Prudente, São José dos Campos, Osasco, Santos e Mogi das Cruzes. O programa foi planejado de forma que caberá aos municípios cadastrados selecionar os pacientes que poderão receber o benefício.
O pagamento da bolsa será feito com cartão bancário. A ideia do Cartão Recomeço é ampliar a rede de tratamento para dependentes e, principalmente, a oferta de vagas para internar usuários. O trabalho desenvolvido pelo governo sofre críticas por causa da falta de vagas, especialmente após a instalação de um plantão judiciário no Centro de Referência de Tabaco, Álcool e Outras Drogas (Cratod), no Bom Retiro, centro da capital, ao lado da cracolândia - entre janeiro e abril, segundo o governo, cerca de 650 pessoas foram internadas após o atendimento no Cratod.
Com o cartão, diz Laranjeira, as famílias terão uma “proteção” para o caso de o parente ficar viciado. “A família poderá ter dinheiro para oferecer ajuda caso o dependente aceite uma internação.”
Correio de Itapetininga

O governador de São Paulo, Geraldo Alckmin (PSDB), está prestes a concluir um novo pacote de medidas para combater a violência e o avanço das drogas no Estado. Entre as principais medidas estará a transferência direta de dinheiro para famílias de dependentes de crack e o incremento de 6.500 policiais no patrulhamento das ruas. O programa será batizado de Cartão Recomeço e a transferência de renda deverá ser feita por meio de um cartão similar aos utilizados no sistema bancário.
A ação de combate às drogas será semelhante à adotada pelo governo tucano de Minas Gerais, o Cartão Aliança pela Vida. Iniciativas como essa ganharam o apelido de “bolsa crack” ou “cartão crack”. O cartão tornará disponível a quantia de R$ 1.350 mensais para as famílias dos dependentes (em Minas o valor é de R$ 900). No total, até 10 mil famílias poderão ser beneficiadas em São Paulo.
O blogue comenta: Discordo! Vai aumentar o número de consumidores. O bolsa Crack é o incentivo ao consumo. Cadeia para os traficantes e penas severas podem resolver o problema. Isso sim! No Brasil quem é cheirador de Ckack agora recebe dinheiro. Quem comete crime e vai pra cadeia ganha uma bolsa. Já os professores, policiais e tantas outras categorias recebem uma miséria. No Brasil o crime compensa!

Veja tambem que seu companheiro de partido Aecio neves e Anastasia criou um programa parecido em minas

segunda-feira, 6 de maio de 2013

Metrô e CPTM são investigados por fraude e improbidade administrativa

Denúncias de ilegalidade nas duas companhias ferroviárias paulistas, geridas pela gestão de Geraldo Alckmin, foram acatadas pelo Tribunal de Justiça de São Paulo nas últimas semanas

São Paulo – A Companhia Paulista de Trens Metropolitanos (CPTM) e a Companhia do Metropolitano de São Paulo (Metrô) são alvo de ações por corrupção e má utilização de recursos públicos. 
Nas últimas semanas, os processos contra as empresas estaduais paulistas registraram movimentação no Judiciário.
De um lado, a CPTM sofre denúncia, desde outubro do ano passado, por improbidade administrativa, por utilizar um contrato vigente desde 1995 na compra de dez trens em 2005, no valor de R$ 223 milhões. Segundo o promotor Marcelo Camargo Milani, a empresa devia ter realizado nova licitação para a compra de trens, com valores atualizados. Já a Companhia do Metropolitano de São Paulo (Metrô) sofreu denúncia de fraude na licitação dos lotes 2 a 8 da Linha 5 – Lilás, por suposto conluio entre as construtoras concorrentes.
A ação contra a CPTM foi acatada pela Justiça somente no dia de 17 de abril deste ano. O juiz da 7ª Vara da Fazenda Pública da capital, Emílio Migliano Neto, mandou notificar o atual presidente do Metrô, Mário Bandeira, e os executivos das empresas envolvidas na negociação dos trens, para prestar esclarecimentos. Para o Ministério Público, o correto seria a companhia realizar nova licitação, que permitisse a outras empresas apresentarem ofertas de preços para aquisição dos equipamentos. E não realizar um novo aditivo — o sexto — para efetivar a compra. Se a denúncia for considerada procedente, as empresas podem ser obrigadas a devolver os R$ 223 milhões.
As irregularidades foram primeiro apontadas pelo Tribunal de Contas do Estado, após a realização de uma auditoria nos contratos da companhia. Foram citados, além da companhia, o ex-diretor da CPTM e ex-presidente do Metrô, Sérgio Henrique Passos Avelleda, os ex-diretores da CPTM Mário Fioratti, Sérgio Luiz Gonçalves Pereira e Telmo Giolito Porto, o consórcio Manfer, formado pelas empresas SPA Engenharia, Indústria e Comércio S/A e Tejofran de Saneamento e Serviços Gerais Ltda., e o diretor da SPA Engenharia Ricardo Augusto Novaes.
Em nota, a CPTM afirma que não houve irregularidade na edição do aditivo e na compra dos trens. Inclusive, informa que “a multa pela suposta irregularidade do aditivo 6, imposta pelo Tribunal de Contas do Estado, foi anulada pela Justiça, em primeira instância, e, posteriormente, teve sua anulação confirmada pelo Tribunal de Justiça”. A companhia conclui afirmando que essa citação dará oportunidade aos seus diretores para esclarecer o caso, pois o Ministério Público “sequer convocou os dirigentes para prestarem esclarecimentos, como é praxe nesses procedimentos administrativos”.

Fraude no Metrô

De acordo com a denúncia acatada, as empresas concorrentes aos lotes da Linha 5 – Lilás teriam acertado entre elas os lotes mais vantajosos para cada uma. Conforme verificado no exame dos envelopes pelo Ministério Público, os consórcios apresentaram uma proposta dentro do orçamento apresentado pelo Metrô e as outras acima. Isso seria muito arriscado do ponto de vista da concorrência, a não ser, como foi denunciado, que já se soubesse quem iria vencer. Foi percebido, ainda, que propostas vencedoras estavam, em média, 1% abaixo do valor definido pelo Metrô.
Segundo a juíza Simone Gomes Rodrigues Casoretti, da 9ª Vara da Fazenda Pública da capital, o fato de a proposta vencedora ser, efetivamente, menor do que o orçamento-padrão do Metrô foi utilizado para “demonstrar uma aparência de regularidade no certame”. A juíza sustenta, inclusive, que o ex-presidente do Metrô, Sérgio Henrique Passos Avelleda, embora tenha tomado posse após a conclusão da licitação, efetivou a assinatura dos contratos mesmo tendo ciência das denúncias e da investigação. Desse modo, não seria possível afastá-lo das investigações.
Os prejuízos ao erário citados no processo seriam, ao menos, os decorrentes do processo de licitação, no valor de aproximadamente R$ 327 milhões de reais. Mas é possível que se exija a devolução de um valor muito maior, pois as obras não foram paralisadas e estão estimadas em R$ 4 bilhões.
São dois os processos contra o Metrô. O primeiro é uma ação popular movida em outubro de 2010 pelo então deputado estadual petista Vanderlei Siraque. A outra, uma ação civil pública, foi iniciada pelos promotores Marcelo Camargo Milani, Silvio Antônio Marques, Marcelo Duarte Daneluzzi e Luiz Ambra Neto em novembro de 2011. A princípio foi pedida a suspensão das obras em caráter liminar, mas a Justiça avaliou que poderia haver grave prejuízo à população pelo atraso das obras. Os processos se arrastaram por todo o ano passado. Em 2013 a Justiça mandou anexar os dois processos e, em 18 de março, a juíza determinou a retomada do caso.
Os processos tiveram início após reportagem do jornal Folha de S. Paulo anunciando que os vencedores da licitação dos lotes 2 a 8 da Linha 5 – Lilás, que ligará o Largo Treze de Maio à Chácara Klabin, já eram conhecidos seis meses antes da abertura dos envelopes de propostas.
Uma sindicância interna do Metrô sobre o caso, à época, não apontou qualquer irregularidade. O Conselho Administrativo de Defesa Econômica (Cade), responsável por analisar questões relativas a concorrências pública e práticas de mercado, realizou processo administrativo e expediu laudo em que concluiu não haver qualquer irregularidade no processo licitatório da Linha 5 – Lilás. Esse laudo tem sido usado como principal instrumento de defesa dos investigados, que afirmam não haver ilegalidade a ser apurada, entre outras afirmações.
Porém, de acordo com a decisão da juíza, o laudo do Cade é coeso e bem elaborado, mas a questão não diz respeito à ordem econômica e sim à “possível prática de ato de improbidade administrativa consistente em fraudar licitação”. Desse modo, a juíza entende que “a inexistência de ato de improbidade administrativa, ausência de prejuízo aos cofres públicos, ilegitimidade passiva, não comprovação do alegado conluio ou cartel entre as vencedoras são temas que dizem respeito ao mérito”, e serão apreciados quando houver decisão da sentença.
São denunciados, além de Sergio Avelleda, as empresas Galvão Engenharia, Serveng - Civilsan Empresas Associadas de Engenharia, Construtora Andrade Gutierrez, Construções e Comércio Camargo Corrêa, Mendes Junior Trading e Engenharia, Heleno & Fonseca Construtécnica, Triunfo Iesa Infra Estrutura, Carioca Christiani Nielsen Engenharia, Cetenco Engenharia, Construtora Norberto Odebrecht Brasil, Construtora Queiroz Galvão, Construtora OAS, CR Almeida S/A Engenharia de Obras, Consbem Construções e Comércio, o próprio Metrô e a secretaria estadual da Fazenda.
Em nota, o Metrô informou que "o Colegiado do  Tribunal de Justiça de São Paulo determinou, por unanimidade, a continuidade da execução dos contratos e das obras da Linha 5-Lilás. Se ficar comprovado o conluio entre as empresas, o estado espera ser ressarcido. A expansão da Linha 5 até a Chácara Klabin vai beneficiar mais de 800 mil passageiros por dia. O Metrô esclarece que os contratos foram assinados em gestão anterior à do ex-presidente Sergio Avelleda."

Fonte Rede Brasil Atual

domingo, 5 de maio de 2013

Homem forte de Alckmin cai nos grampos da PF desvio de 1 bilhão em licitações fraudadas


A chamada Máfia do Asfalto pode ter desviado R$ 1 bilhão em licitações fraudadas. Vander Loubet (PT) e Edson Aparecido (PSDB), entre outros parlamentares, aparecem nas escutas – mas negam envolvimento.
Pelas conversas monitoradas pela Polícia Federal, Edson Aparecido (Chefe da Casa Civil de Geraldo Alckmin, homem forte do tucanato paulista) tenta ajudar acusados, mas é chamado de “jumento” pelos lobistas grampeados.
O dinheiro vinha de emendas parlamentares, e abastecia prefeituras do interior paulista. Escutas foram autorizadas pela Justiça, e obtidas pelo Jornal da Record.
No centro do esquema, a família Scamatti, dona da DEMOP – empreiteira que teria ligações com gente graúda no tucanato paulista. Mas que atuaria também em parceria com petistas e com deputados de outros partidos. Tanto em Brasília (Câmara – emendas ao Orçamento federal), como na Assembléia Legislativa (emendas feitas por deputados estaduais). No comando, cinco irmãos de uma mesma família – Scamatti. O chefe, Olivio Scamatti, segue preso.
A “Operação Fratelli” foi detonada pelo Ministério Público Federal, em parceria com PF e promotores estaduais de SP. Mas o Ministério Público Estadual, aparentemente, “sentou em cima” da denúncia por 5 anos – porque envolvia gente próxima a quem manda no Estado de São Paulo.
O grupo Scamati tinha forte atuação no DER (responsável pelas estradas paulistas). Esse é o fio da meada que pode levar a gente muito próxima de Alckmin e também de Serra – como já apontou (pasmen) o “Estadão”.
O jornal (alinhado ao tucanato) esconde o caso, não leva nada pra chamada de capa. Mas os repórteres Fernando Gallo e Fausto Macedo têm publicado muita coisa importante sobre esse caso gravíssimo.
Fontes R7 e Rodrigovianna