segunda-feira, 13 de maio de 2013

Alckmin fala em impunidade, mas não pune chefe da Casa Civil de seu governo envolvido em corrupção

O governador de São Paulo, Geraldo Alckmin (PSDB), disse nesta sexta-feira (10) que não há "democracia no mundo que funcione com 30 partidos" e criticou o sistema político brasileiro. "O modelo político brasileiro é muito ruim, está piorando", afirmou o tucano ao explicar suas declarações dadas essa semana, em um evento sobre transparência, de que faltaria guilhotina no País "para contar a cabeça de tanta gente que explora esse sofrido povo brasileiro".

Durante encontro de administradores de Santas Casas e hospitais beneficentes do Estado, em Campinas, interior de São Paulo, Alckmin explicou aos jornalistas suas declarações. "Quis dizer que nós não podemos nos acomodar. Santo Agostinho dizia: 'prefiro os que me criticam, porque me corrigem, aos que me adulam, porque me corrompem'. Então nós precisamos ter essa capacidade de nos indignarmos frente ao que está errado, corrigir as coisas."

Com o chefe da Casa Civil de seu governo, Edson Aparecido, envolvido em corrupção, pego  na Operação Fratelli, que apura um esquema de fraudes em contratos de asfalto, Alckmin defendeu maior transparência de governo e afirmou que o que "estimula a atividade delituosa é a impunidade". No entanto o governador tucano não disse se o ex deputado Edson Aparecido será punido ou não

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