Promotor Silvio Marques, do Ministério Público paulista, recomendou
exoneração, no prazo de 60 dias, de todos os funcionários que tenham
parentesco entre si
Em
um inquérito civil aberto para apurar nomeações no governo, o promotor
Silvio Marques, do Ministério Público de São Paulo, constatou indícios
de nepotismo e irregularidades na contratação de servidores na
Secretaria de Planejamento do Estado de São Paulo (governador Geraldo
Alckmin PSDB) e recomendou a exoneração, no prazo de 60 dias, de todos
os funcionários que tenham parentesco entre si (mantendo-se, se for o
caso, apenas um) e de todos os comissionados do órgão que exercem
funções técnicas.
Funcionários comissionados, de acordo com o artigo 37 da Constituição
Federal e também decisão de 2011 do Supremo Tribunal Federal (STF), só
poderiam ocupar as funções de diretor, chefe ou assessor em órgãos
públicos. Funções técnicas devem ser assumidas por servidores
concursados.
A recomendação foi encaminhada ao secretário de Planejamento do Estado,
Júlio Semeghini. A Promotoria do Patrimônio Público iniciou as
investigações para apurar nomeações irregulares de servidores de
empresas estatais, como Cesp, CPTM, Dersa, Emplasa, Metrô e Seade, que
passaram a prestar serviços na Secretaria.
Grande parte não passou por concurso público, “em total
desconformidade” com a Constituição, como observa o promotor.
Segundo o promotor, há funcionários sem concurso trabalhando na
Secretaria há mais de 28 anos. Marques lembra que a lei 8.429/19992,
impõe ao responsável pela ação ou omissão ilegal, “caracterizadora de
improbidade administrativa”, o pagamento de indenização ou ressarcimento
de prejuízo, perda da função pública, suspensão dos direitos políticos,
pagamento de multa e proibição de contratar com o poder público.
Sem concurso, já há 28 anos
A funcionária
E. entrou na Secretaria de Planejamento em 1985, sem concurso público,
na função de controladora na Coordenadoria de Orçamento. Até hoje, 28
anos depois, continua no órgão. Sempre exerceu função técnica. Antes,
foi estagiária na Secretaria.
Irmã também trabalha em Secretaria
A irmã de E. também trabalha na Secretaria há mais de 20 anos, na função
de assistente técnica. Depoimentos colhidos pelo Ministério Público
comprovam que pessoas com cargos de direção ou não têm parentes
trabalhando no órgão.Informações IG
O Dr. Silvio Marques deveria apurar o servidor Luiz Antônio Gomes Pinto que percebe um salário de R$ 13.799,71 sendo que cerca de R$ 6.000,00 é de gratificação de puxa saco.
ResponderExcluirO Júlio Semeghini caiu por conta desse amigo dele 'Luiz Antônio Gomes Pinto', agora o Governador Geraldo Alckmin tem que cortar aqueles vagabundos que foram nomeados em cargos de comissão ou contemplados com gratificações indevidas junto a PRODESP, DETRAN, POUPATEMPO, CPOS e FUNDAÇÃO SEADE por ordem e conta do ex Secretario de Estado Júlio Semeghini.
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