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Os tucanos fazem a festa no cofre público. Quem paga é o povo |
O governador Geraldo Alckmin (PSDB) usou dinheiro em 2014 e 2015 para
fazer anúncios em revistas do pré-candidato tucano à Prefeitura de SP.
João Dória, como pagamento, organizou uma festa para os tucanos em Nova
York, onde falou sobre impeachment de Dilma
Nas propagandas, valor pago por página é maior que em revistas de grande circulação, como 'Exame' e 'Época'
O governo do Estado de São Paulo, comandado pelo tucano Geraldo Alckmin,
pagou R$ 1,5 milhão ao empresário João Dória Junior., um dos pré-candidatos
do PSDB à prefeitura paulistana, por anúncios veiculados em sete
revistas da Dória Editora, entre 2014 e abril deste ano.
Os pagamentos foram intermediados por duas agências publicitárias
contratadas pelo governo, a Mood e a Propeg, escolhidas por licitação, e
seguiram os trâmites que regulam a publicidade estatal.
Dória é presidente do Lide (Grupo de Líderes Empresariais), que organiza
eventos para empresários de diversas áreas, como o Fórum de
Comandatuba, na Bahia. Sua editora possui 19 títulos, que em boa parte
são atrelados aos encontros que promove.
Em um dos casos, o governo pagou R$ 501 mil por um publieditorial
–formato em que o anúncio é semelhante a uma reportagem– de nove páginas
na revista "Caviar Lifestyle", que declara circulação de 40 mil
exemplares.
Há casos em que os valores pagos pelo governo foram proporcionalmente
maiores em anúncios da editora do que em revistas consolidadas, que
passam por verificação independente de circulação.
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Alckmin paga mais de 500 mil para a revista "Caviar estilo de vida" |
No dia 5 de dezembro, o governo pagou R$ 259.000,00 por um anúncio de oito
páginas na revista "Meeting & Negócios". Em 15 de janeiro, repassou
R$ 202 mil por um anúncio de quatro páginas na revista "Líderes do
Brasil".
Uma propaganda com o dobro do tamanho na "Exame", da Editora Abril,
custou R$ 292 mil. Também em janeiro, por um anúncio de duas páginas na
"Época", da Editora Globo, o governo pagou R$ 71 mil. Já a Editora Três
cobrou R$ 479 mil do governo por 18 páginas na "Isto É".
Nenhuma das revistas da Dória Editora é certificado pelo IVC (Instituto
Verificador de Comunicação), que audita a distribuição das principais
publicações –como as outras revistas citadas.
PROXIMIDADE
Dória é filiado ao PSDB desde 2001, segundo o TSE (Tribunal Superior
Eleitoral). Ele foi secretário de Turismo na prefeitura de Mário Covas
(1983-86), mas nunca disputou eleições. O empresário mantém relação
próxima com Alckmin, a quem apoiou na campanha à reeleição no ano
passado.
Durante a disputa, o grupo organizou encontros entre empresários e os
três principais candidatos. Além de Alckmin, foram convidados Paulo Skaf
(PMDB), presidente da Fiesp, e Alexandre Padilha (PT), hoje secretário
de Saúde da Prefeitura de São Paulo.
Mesmo nos encontros organizados para os adversários falarem a
empresários, Dória ressaltava ao microfone que apoiava a candidatura de
Alckmin.
Três semanas antes do primeiro turno, Dória organizou um jantar em
homenagem ao governador em sua casa. Além dos principais expoentes do
PSDB, como o senador Aécio Neves (MG) e o ex-presidente Fernando
Henrique Cardoso, empresários foram ao evento demonstrar apoio a
Alckmin.
Neste ano, em maio, Dória homenageou Alckmin em Nova York, durante
encontro organizado pelo Lide em parceria com a Câmara de Comércio
Brasil-Estados Unidos. Na semana passada, o governador compareceu a dois
encontros do grupo de empresários, na capital paulista.
A mesma pratica desde 2006
Em 2006,o governador de São Paulo era também o mesmo de hoje,
Geraldo Alckmin do PSDB. Na época, Alckmin prometeu dar um "banho de
ética" no país. O banho de ética anunciado pelo candidato tucano à
Presidência da República torna-se uma ducha de água fria com o resultado
de uma auditoria na área de publicidade da Nossa Caixa, que revelou
que, o tucano usou o banco oficial para patrocinar eventos da Rede Vida
e da Rede Aleluia de Rádio. Autorizou a veiculação de anúncios mensais
na revista Primeira Leitura, publicação criada por Luiz Carlos Mendonça
de Barros, ministro das Comunicações no governo Fernando Henrique
Cardoso. Todos sabem que a Nossa Caixa quebrou e o tucano vendeu para o
governo Lula.
Tal como agora, em que a Folha de São Paulo
publica notinha: “Gestão Alckmin paga R$ 1,5 mi a Doria Jr.”: ~mas só
hoje ~ e em letras miúdas, a Nossa Caixa beneficiou aliados de Alckmin
Emissoras
de rádio, TV e revistas de São Paulo teriam sido beneficiadas por
contratos de publicidade do banco oficial Nossa Caixa com a influência
de deputados estaduais da base do governo de Geraldo Alckmin (PSDB), de
acordo com a matéria de capa do jornal
"O governo Geraldo Alckmin
(PSDB) direcionou recursos da Nossa Caixa para favorecer jornais,
revistas e programas de rádio e televisão mantidos ou indicados por
deputados da base aliada na Assembleia Legislativa"
Ao analisar 278 pagamentos da Nossa Caixa a duas agências responsáveis
pela publicidade do banco, uma auditoria apontou irregularidades em 255.
O valor total dos contratos gira em torno de R$ 25 milhões. O caso está
sendo apurado pelo promotor de Justiça da Cidadania Sérgio Turra
Sobrane.
E tem mais : Blogueiro antipetista recebe pagamentos do governo Alckmin
Fernando Gouveia se apresenta com o pseudônimo Gravataí Merengue e como
"CEO", ou executivo principal, do site Implicante, que publica e ajuda a
difundir notícias, artigos, vídeos e memes contra o PT e a presidente
Dilma Rousseff.
O blogueiro que distribui propaganda antipetista a milhares de
seguidores na internet recebe há dois anos pagamentos mensais por
serviços de comunicação prestados ao governo Geraldo Alckmin (PSDB) em
São Paulo.
De acordo com documentos oficiais, a empresa do blogueiro recebeu R$ 70 mil por mês de outubro de 2014 a março deste ano.
Aos poucos vai se revelando quem paga os anti petista para usar os
desavisados a saírem às ruas gritando por impeachment. E vocês achando
que tudo era de graça!. Vale lembrar que o tucano Dória também era o
dono do Cansei, que queria derrubar Lula
Fonte:
Os Amigos do Lula e
Folha de São Paulo