As campanhas de 2010 e de 2014 do governador de São Paulo Geraldo
Alckmin (PSDB) teriam sido abastecidas com R$ 10,3 milhões pagos em
propina e originados no Setor de Operações Estruturadas da Odebrecht, a
divisão de propinas da empresa, de acordo com informações de três
delatores que amparam pedido de investigação feito pelo procurador-geral
da Republica,Rodrigo Janot. O responsável por arrecadar o dinheiro
“pessoalmente” teria sido Adhemar César Ribeiro, cunhado de Alckmin –
ele é irmão da primeira-dama do Estado, Lu Alckmin.
Essas informações constam da petição número 6639 feita pela
Procuradoria-Geral da República (PGR) ao STF. O ministro relator da
Lava-Jato no Supremo, Edson Fachin, remeteu a petição ao Superior
Tribunal de Justiça (STJ) , porque governadores de Estado têm foro
privilegiado.
Segundo os delatores da Odebrecht, foram R$ 2 milhões para a campanha de
2010 e R$ 8,3 milhões para a campanha de reeleição, vencida pelo tucano
em 2014.Segundo os delatores da Odebrecht, foram R$ 2 milhões para a
campanha de 2010 e R$ 8,3 milhões para a campanha de reeleição, vencida
pelo tucano em 2014.
As informações que sustentam o pedido de investigação sobre as campanhas
de Alckmin foram prestadas por três delatores: Arnaldo Cumplido de
Souza Couto, executivo da Odebrecht Engenharia e Construção
Internacional; Carlos Armando Guedes Pascoal, o “Cap” da Construtora
Odebrecht; e Benedicto Barbosa da Silva Júnior, ex-líder empresarial da
Odebrecht e um dos responsáveis por liberações de recursos no Setor de
Operações Estruturadas.
Outra petição relacionada ao governo paulista, a de número 6637, sobre a
Linha 2-Verde do Metrô de São Paulo, foi encaminhada à Justiça federal
de São Paulo, porque não há citados pelos delatores que contem com
privilégio de foro em tribunais.
Dos Amigos do Lula
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