quarta-feira, 26 de dezembro de 2012

Dinheiro público de São Paulo vai direto para o esgoto

Dinheiro público de São Paulo vai direto para o esgoto
Pensões de até R$ 18,7 mil por mês do Legislativo paulista beneficiam políticos como Alberto Goldman e Plínio de Arruda Sampaio, ex-ministros como Alberto Goldman e Almir Pazzianoto, o presidente da CBF José Maria Marín e até a viúva do ex-governador Mário Covas, Dona Lila; benefícios custam R$ 33 milhões/ano ao governo paulista.

A Lei de Acesso à Informação permitiu que o jornal Estado de S. Paulo abrisse uma caixa-preta da política brasileira: o destino do montante gasto pela Assembleia Legislativa de São Paulo com pensões vitalícias – o que custa R$ 33 milhões por ano ao governo paulista. Essas pensões beneficiam quem contribuiu com a carteira previdenciária dos ex-deputados paulistas, instituída em 1976 e extinta em 1991.
Os ganhos mensais vitalícios não são nada desprezíveis. Variam de R$ 10.021 a R$ 18.725 e serão reajustados, no teto, para R$ 20.042. Os dois ex-ministros que recebem o benefício são Almir Pazzianoto, que foi do Trabalho, no governo Sarney, e Wagner Rossi, ex-Agricultura, com Lula e Dilma.
Ambos são ex-deputados, assim como Alberto Goldman, ex-governador de São Paulo e ex-presidente do PSDB, que também recebe um extra de R$ 12.025 mensais. "Nem discuto essa questão", afirma. Outro ex-parlamentar beneficiado com a aposentadoria pública é José Maria Marín, que recebe R$ 16.033 da Assembleia, além dos R$ 160 mil mensais na CBF e dos outros R$ 110 mil no Comitê Organizador da Copa.
A farra da Assembleia beneficia também políticos que jamais foram deputados estaduais. É o caso, por exemplo, de Plínio de Arruda Sampaio, que justifica o ganho de R$ 10.021 por mês como custeio por sua "militância política". Também recebe a pensão Dona Lila Covas, que foi casada com o ex-governador Mario Covas, outro político que jamais foi deputado estadual.

sábado, 22 de dezembro de 2012

ALCKMIN VIRA MOTIVO DE PIADAS POR PROMESSAS IMPOSSÍVEIS

Alckmin promete fazer o que não fez durante todo o seu mandato, sua média de criação de metrô por ano é de apenas 1,5 Km, uma voltinha no parque na caminhada de todo o dia, é uma vergonha, e agora ele prometer fazer mais de 120 Km de metrô!!!

Assassinatos na capital paulista têm crescimento de 71,7%

 “O número de assassinatos na capital paulista em novembro deste ano cresceu 71,72% em relação ao mesmo mês de 2011. Foram 99 vítimas diante de 170 em 2012. Os dados foram divulgados nesta sexta-feira pela Secretaria de Segurança Pública (SSP).  

Se levado em conta os números de janeiro a novembro, a alta é de 52,53% no comparativo com o mesmo período do ano passado. Em relação ao mês de outubro, houve uma redução de -3,43% nos assassinatos: passou de 175 - o maior número registrado no ano - em outubro para 169 em novembro, sem contar as vítimas em homicídio doloso por acidente de trânsito. 

A capital também teve ainda aumento de 58,88% no índice de tentativa de homicídio registradas entre novembro deste e o mesmo mês de 2011. O aumento também pode ser observado no mesmo período nos casos de estupro (34,09%) e de tráfico de entorpecentes (12,24%). Em compensação, houve queda nos índices de roubo de veículo (-13,74%), roubo a banco (-11,11%) e furto de veículo (-10,99%). 

Troca de comando

O agravamento da crise na segurança em São Paulo levou a troca de comando na SSP no final de novembro. O secretário Antonio Ferreira Pinto pediu exoneração do cargo no dia 21 do mês passado. O governador Geraldo Alckmin (PSDB), que já procurava um substituto para a secretaria, nomeou o ex-procurador geral de Justiça Fernando Grella. 


Entre as primeiras medidas do governo após a troca está o reforço de 960 novos soldados na Polícia Militar e 322 novos delegados na Polícia Civil do Estado. O governador Geraldo Alckmin também anunciou também a contratação de 33 novos médicos legistas e 47 peritos criminais para a Polícia Científica. 

Onda de violência

Desde o início do ano, 100 policiais foram assassinados no Estado. Desse total, 21 eram aposentados e três estavam em serviço. Além disso, o Estado continua a enfrentar um grande índice de violência. Segundo dados da Secretaria de Segurança Pública, só na capital foram registrados 1.327 casos de homicídios dolosos entre janeiro e novembro, mais do que todo o ano de 2011. O mês de outubro foi o mais violento dos dois últimos anos na cidade, com 176 mortos. Em todo o Estado, foram 4.540 casos de assassinatos registrados desde janeiro, excluindo o número de vítimas de homicídio doloso no trânsito.”


Fonte:Blog Não deu no Jornal Nacional

domingo, 16 de dezembro de 2012

Privatização tucana da Eletropaulo vai parar no banco dos réus

Privatização tucana da Eletropaulo de alckmin e Covas vai parar no banco dos réus

Venda da estatal Eletropaulo à americana AES, em 1998, será julgada pela Justiça Federal de São Paulo. Ação atinge duas estrelas do comando econômico do PSDB: Luiz Carlos Mendonça de Barros, ex-presidente do BNDES, e Andrea Sandro Calabi, atual Secretário da Fazenda do governo Geraldo Alckmin. Eles são acusados de improbidade administrativa na concessão de empréstimos, causando prejuízo ao patrimônio público
Está definido: a privatização da Eletropaulo, concessionária de energia do Estado de São Paulo, será julgada pela Justiça Federal paulista. Uma ação civil pública irá apurar a ocorrência de improbidade administrativa na venda da estatal à companhia americana AES, em 1998, sob o governo de Fernando Henrique Cardoso (PSDB).
No 247
via Contexto Livre

sábado, 8 de dezembro de 2012

Alckmin corta verba de inteligência policial no orçamento de São Paulo para 2013

Previsão da proposta do governo Alckmin para o ano que vem cai 62,7% para a área encarregada de investigações da Polícia Civil
São Paulo – O governo de São Paulo prevê a destinação, em 2013, de R$ 238,9 milhões à ação “inteligência policial”, dentro do programa Modernização da Segurança Pública. O orçamento contradiz, na prática, as recentes promessas do governador Geraldo Alckmin de concentração de esforços nessa área. Os recursos correspondem a apenas um terço do volume destinado para este ano, de R$ 361,3 milhões. A redução foi constatada na Proposta Orçamentária para 2013, enviada pelo Executivo à Assembleia Legislativa.
Segundo a proposta, a distribuição das verbas orçamentárias confirma que a prioridade continua sendo a área militar. Enquanto a ação inteligência tem uma previsão de R$ 143,8 milhões para a unidade Polícia Militar, serão destinados apenas R$ 59,1 milhões à Polícia Civil. Portanto, repressão tem prioridade em relação a investigação. Para as duas polícias, o quesito "inteligência" terá menos recursos no ano que vem. Mas a queda na área civil é consideravelmente maior: enquanto para a PM as verbas caem 13% (de R$ 165,3 para R$ 143,8 milhões), o montante destacado à inteligência da Polícia Civil cai 62,7% (de R$ 158,6 para R$ 59,1 milhões).
“A se confirmarem os prognósticos de orçamento, será a continuidade do equívoco cujos resultados estamos vendo. Não se pode falar de inteligência sem falar de investigação”, diz a a presidente da Associação dos Delegados de Polícia do Estado de São Paulo (Adpesp), Marilda Pansonato Pinheiro. “Sempre houve uma predileção pela Polícia Militar. Mas retirando-se as atribuições da Polícia Civil, já que a sociedade é civil, será um retrocesso e a sociedade tem de estar atenta. O civil vai ser levado e interrogado nos quartéis?”, questiona.
Para a delegada, a situação desmotiva o policial civil do estado, cuja autoestima já anda baixa por questões salariais. O salário inicial de um delegado em São Paulo é o terceiro  pior do país, à frente apenas de Santa Catarina e Minas Gerais. Com tudo isso, avalia Marilda Pansonato, “a situação em São Paulo ficará cada vez mais catastrófica, se é que é possível. É uma guerra civil. Morrem inocentes civis. Qual qualificativo pode se dar à situação?”.

Polícia desmotivada

A desmotivação é ainda maior entre os investigadores do que entre delegados. O presidente do Sindicato dos Investigadores de Polícia do Estado de São Paulo, João Batista Rebouças da Silva Neto, diz que a situação da categoria é mais grave do que faz supor a precariedade técnica e de equipamentos. “O primeiro investimento que tem de ser feito é no policial, no homem que está com autoestima baixa, principalmente no caso de investigadores e escrivães”, diz. Para chegar a delegado o candidato precisa ser bacharel em Direito. De investigadores, segundo a Lei Complementar estadual 1.067, de 2008, é exigida graduação de nível superior em qualquer curso. “Precisamos ter ensino superior, mas nosso salário é inferior ao do ensino médio”, protesta.
Rebouças atribui à precariedade da situação dos policiais o baixo índice de esclarecimento de crimes: apenas 4% dos denunciados. “A crise de segurança pública em São Paulo não vai mudar se não houver um plano eficiente para o setor. O crime se organiza, a polícia não”, avalia. Segundo ele, o desvio de função na rotina dos investigadores é alarmante. “Hoje o investigador faz de tudo, menos investigar. Outro dia, um colega precisou levar seu próprio computador de casa para poder trabalhar, fazer boletim de ocorrência”, conta. “No interior é ainda pior.”
Maximino Fernandes Filho, ex-comandante da Guarda Civil Metropolitana da capital e ex-secretário de Defesa Social de Diadema, conta que, “ainda hoje, simples investigações de impressões digitais deixadas no local de um crime, por exemplo, continuam sendo feitas manualmente, com fichas”.
Segundo Marilda Pansonato, toda a situação faz com que o delegado não permaneça em São Paulo. Ela conta que, de 200 delegados que começaram a trabalhar há cerca de dez dias, 25 já saíram da instituição. “Mais de 10% dos que começaram a trabalhar na semana passada”, diz a presidenta da Adpesp. “Se esse orçamento se confirmar, de que inteligência o governador está falando?”
A associação dos delegados paulistas fará amanhã (7) uma assembleia geral para definir ações a partir de janeiro. O sindicato dos investigadores também já planeja movimentos por valorização da carreira.
 

segunda-feira, 3 de dezembro de 2012

Queima de arquivos do escândalo Alstom no Metrô, Alckmin?

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Cinquenta dias depois de entrar em vigor a Lei do Acesso à Informação, que obriga os órgãos públicos a fornecerem cópias de qualquer documento que não seja coberto por sigilo legal, o Metrô de São Paulo (estatal sob comando do governo Alckmin) "descobriu" o sumiço de mais de 15 mil caixas de documentos.

O sumiço foi constatado oficialmente no dia 9 de julho deste ano. Na sexta-feira (30/11), o diário oficial de SP publicou edital informando o extravio de 15.399 caixas com documentos do arquivo da companhia (figura acima).

São papéis diversos, incluindo contratos assinados entre 1977 e 2011, laudos técnicos, processos de contratação, de incidentes, propostas, empenhos, relatório de acompanhamento de contratos de 1968 até 2009, e vários outros documentos. Suspeita-se que na papelada esteja farto material resultado do mega escândalo internacional do pagamento de propinas da empresa Alstom para tucanos paulistas, em contas secretas na Suíça.

Além de abertura de processo interno, o texto diz que o boletim de ocorrência do desaparecimento dos documentos foi feito no dia seguinte, sob número 1.435.

O Metrô de SP é fonte de diversos escândalos, a começar pelo internacionalmente famoso da Alstom. O Ministério Público Estadual também investiga suspeita de fraude e combinação de resultados na licitação do prolongamento da Linha 5-Lilás. Outra investigação aponta para superfaturamento na contratação de serviços para reformas de trens das linhas já existentes.

Promotores ouvidos pela reportagem, no entanto, disseram não acreditar que o sumiço possa prejudicar as ações - no caso da Linha 5, principalmente, porque o inquérito já foi relatado à Justiça. (Com informações da Agência Estado)
Fonte:Blog OS Amigos do presidente Lula

GERALDO " CONTA ALTA" É CONTRA A REDUÇÃO DO PREÇO DA ENERGIA E MANDA A CESP DIZER NÃO

Cesp decide não renovar concessões como parte de plano para baratear luz

Decisão negativa da estatal paulista é, até agora, o maior revés para o plano do governo federal de reduzir a conta de luz a partir de 2013

EStadão

Os acionistas da estatal paulista de geração de energia Cesp decidiram pela não renovação das concessões das hidrelétricas da empresa nos moldes propostos pelo governo federal, em assembleia realizada nesta segunda-feira, seguindo recomendação do Conselho de Administração.
"A proposta do governo federal foi insuficiente para atender as necessidades da companhia", disse em entrevista coletiva, após a assembleia, o presidente da Cesp, Mauro Arce.
As ações da empresa reagiam bem à negativa da empresa e subiam mais de 9% às 16h24, a R$ 19,04, contra variação positiva de 0,84% do Ibovespa.
Ao decidir não renovar as concessões, a Cesp garantirá o fluxo de caixa nos níveis atuais até o vencimento dos contratos vigentes para as usinas de Ilha Solteira e Jupiá, em 2015. A usina Três Irmãos teve sua concessão expirada em 2011 e terá que ser devolvida à União.
Até agora, a Cesp representa o maior revés para o plano do governo federal para reduzir a conta de luz, na média, em 20% em 2013, pela renovação antecipada e condicionada de concessões elétricas e pela diminuição ou fim de encargos setoriais.
A União elevou, no fim da semana passada, a indenização proposta às companhias elétricas para renovação antecipada de concessões por investimentos não depreciados.
No caso da usina Três Irmãos, da Cesp, o valor subiu de quase R$ 1 bilhão para R$ 1,74 bilhão. Para Ilha Solteira, que não teve a indenização revisada, o ressarcimento apresentado foi de cerca de R$ 20 milhões --contra os R$ 4 bilhões necessários pelas contas do governo paulista.
Segundo o presidente da Cesp, se houver modificações na medida provisória que trata da renovação das concessões, "poderemos repensar a decisão de hoje".
"Os cálculos apresentados na proposta do governo têm falhas gritantes", afirmou Arce.
Cerca de dois terços da capacidade instalada de geração de energia da Cesp são de ativos cujas concessões venceriam em 2015. Parte da energia das usinas atingidas pela renovação já está vendida para o mercado livre até o término da concessão.
Mesmo diante do esvaziamento da empresa adiante, com a devolução das concessões à União, Arce disse que o governo paulista "tem uma decisão bem clara de não capitalizar a Cesp".
O governo de São Paulo chegou a considerar a privatização da Cesp no passado, mas a resolução sobre a renovação das concessões era apontada por analistas como essencial para que a venda da companhia pudesse voltar a ser considerada.
http://m.estadao.com.br/noticias/economia,mobile,136773.htm

domingo, 2 de dezembro de 2012

PSDB não gosta de pobre: Cadastro de pobres em SP é o pior do país

Receber auxílio em dinheiro, ter acesso aos imóveis mais baratos do Minha Casa, Minha Vida, pagar menos na conta de luz e até nos ingressos para a Copa de 2014. Estes são alguns dos benefícios que ao menos 773 mil famílias paulistanas têm direito, mas 173 mil delas, ou 28%, ainda não conseguiram ter acesso. As informações são do jornal Folha de São Paulo

O impedimento ocorre por falhas no atendimento municipal, que realiza a inclusão no CadÚnico, registro federal de benefícios sociais.

São Paulo é uma das sete capitais que ainda não conseguiu cadastrar o total de famílias de baixa renda que vivem no município, de acordo com o Censo de 2010, e a que está mais atrasada nesta tarefa.

O segundo pior resultado é o do Rio, com 25% sem cadastro, seguido de Belém, com 16%. Grandes cidades paulistas, como Campinas (6% faltantes), Guarulhos (9%) e Ribeirão Preto (9%), também não atingiram a meta. Os dados são do Ministério do Desenvolvimento Social.

Podem entrar no CadÚnico (SP) pessoas com renda mensal familiar de até meio salario mínimo por pessoa (R$ 311) ou de até três salários mínimos no total (R$ 1.866). Na capital paulista, dependendo do bairro, o processo de cadastramento leva meses. O primeiro passo é procurar um Cras (Centro de Referência em Assistência Social) e marcar uma data para ser atendido, mas diversos centros trabalham com lista de espera para o agendamento.

Em Cidade Tiradentes, zona leste, a inclusão de novos nomes na lista está fechada ao menos desde setembro. As pessoas são direcionadas a um posto móvel em Guaianases, com a recomendação de chegar lá o mais cedo possível, pois são distribuídas apenas cem senhas por dia. Na Folha e tem mais aqui
Fonte:Blog Os Amigos do presidente Lula