No fim do ano passado teve concurso para docentes no estado de São Paulo oferecendo vagas para Professores na rede pública Estadual,porém nesse ano(já na gestão Alckmin) vem acontecendo uma série de Discriminação na hora do exame médico para contratação desses profissionais,primeiro discriminaram professores "Gordinhos"(um pouco acima do peso),depois foi a vez dos Miopes serem eliminados e desta vez vez a novidade foi que pessoas que teriam tirado licença médica também foram recusadas.
Porque práticas Nazistas?
Durante a 2ªGuerra Adolf Hitler ,queria exterminar todas as pessoas que não eram da raça por ele considerada de "pura",perseguiam negros,judeus ,estrangeiros e outros não enquadrados nos padrões alemão,parece que o Governo Serra e Geraldo Alckmin querem fazer o mesmo com o corpo docente no Estado,em vez de aprovar os mais competentes(que mostraram conhecimento e foram aprovados),usam de critérios estéticos,subjetivos e discriminatórios.
Vejam a notícia completa :
Seleção de professores em SP é uma "aberração", diz pesquisadora
Professores foram reprovados em concurso no estado de SP por terem tirado licença médica por depressão. Candidatos obesos e míopes também foram vetados na seleção
A médica pesquisadora da Fundacentro, Maria Maeno, critica a prática do governo de São Paulo por impedir a posse de professores aprovados em concurso público para a rede estadual de ensino por tirarem licença por motivo de depressão, em algum momento da carreiras. Para ela, as exigências para contratação de professores são "absurdas" e "discriminatórias".
No início de fevereiro, o governo estadual decidiu impedir professores de assumir aulas na rede pública por classificá-los como obesos. Professores míopes também estariam vetados na seleção.
Segundo Maria Maeno, buscar excelência em produtos e serviços é desejável, mas esse conceito não se aplica às pessoas. "Como é que todos nós vamos ser sempre excelentes, sempre bem humorados, sempre saudáveis, sempre felizes?", questiona. "Isso não existe, isso não é humano", determina a médica.
“Avaliar profissional pelo peso é discriminatório”, diz consultora de RHA especialista também vê uma inversão do papel da Medicina e do próprio Estado na política de seleção de professores em São Paulo. "A medicina não pode ser usada nesse sentido, deveria ser utilizada com o objetivo de incluir as pessoas", dispara.
"Mesmo pessoas com depressão, dependendo das condições, podem continuar trabalhando. Não tem importância que tomem medicação, mas se encontrarem no trabalho um ambiente acolhedor isso poderá ser muito benéfico para o trabalhador e seu tratamento", defende Maria Maeno. "Infelizmente não é o que acontece", constata. A depressão em muitos casos é decorrente de episódios que ocorrem na vida de qualquer um e após um tempo pode ser perfeitamente superada, caso seja tratada adequadamente, o que inclui o acolhimento nos diversos setores da sociedade, entre os quais, o local de trabalho, o sistema de saúde e a Previdência Social, ensina a pesquisadora.
Por trás desse tipo de avaliação estaria a concepção de homem perfeito, já observada em outros momentos da história. "Já tivemos experiências no passado recente em que isso aconteceu, como na Alemanha, por exemplo", lembra.
Maria Maeno teme que a propagação desse tipo de mentalidade, tanto no serviço público como em empresas, torne uma “aberração” em algo natural. "É preciso cortar o mal pela raiz", indica.
Responsabilidade
Órgãos públicos e empresas têm o dever de garantir um ambiente de trabalho sadio, pleitea a médica. Ela acredita que o governo de São Paulo deveria analisar a precariedade a que seus trabalhadores estão submetidos e dar condições dignas ,em vez de impor um perfil irreal. "Esquece-se da promoção da saúde e parte-se para a discriminação, para a seleção de alguns que eles consideram mais resistentes, mais capazes de enfrentar esses problemas", sugere.
"Primeiro as empresas deveriam debruçar-se sobre si mesmas e sobre a organização de trabalho que impõem aos trabalhadores e reconhecer que essa organização faz as pessoas sofrerem desgaste precoce e grave", avalia.
Em nota à imprensa, o Sindicato dos Professores do Ensino Oficial do Estado de São Paulo (Apeoesp) também classificou de “absurda” a ação do governo estadual ao impedir que professores obesos, com miopia e que tenham passado por depressão tomem posse, mesmo depois de passarem em concurso público.
“Trata-se de mais uma decisão absurda do governo estadual, que submete esses profissionais a uma situação de discriminação, injustiça e preconceito, num contexto onde o Brasil vem avançando na garantia dos direitos humanos a parcelas cada vez maiores da população”, expressa o sindicato.
A exemplo dos profissionais vetados por serem considerados obesos, os professores envolvidos no novo episódio de discriminação ministram aulas na rede estadual de ensino como temporários, esclarece a Apeoesp.
“Perguntamos: por que esses professores podem ser ocupantes de função atividade, mas não podem ser efetivos?”, discute. “Estão sendo vetados professores que, em determinados momentos, necessitaram tirar curtos períodos de licença, mas já se encontram em perfeitas condições de saúde”, critica a entidade sindical.
Fonte: Rede Brasil Atual
E nãoé só professres, porque eu fiz concursos para oficial administrativo e também fui impedida de tomar posse só porque tive depressão e olhe que já estou curada e não tomo mais nenhum tipo de remédio.
ResponderExcluirSe uma pessoa pede auxílio-doença ou licença é considerado apto pra trabalhar, wnquanto eu fui considerada inapta sem motivo.
PSDB NUNCA MAIS.
é um absurdo esse governo Tucano, peso não mede competência
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