Inquérito sobre cartel do metrô de São Paulo está parado há um ano. A Polícia Federal já concluiu a investigação sobre o esquema que desviou milhões na capital paulista, em sucessivos governos do PSDB (Covas, Serra e Alckmin), mas o Ministério Público não formalizou denúncia
Principal inquérito do ‘propinoduto tucano’
continua parado. Esquema de corrupção desviou milhões durante mais de 20
anos em São Paulo (Reprodução/IstoÉ)
Segundo o procurador, ele ainda aguarda, para a formalização das denúncias, envio de extratos bancários por autoridades estrangeiras que podem comprovar crimes de lavagem de dinheiro e evasão de divisas.
O ex-presidente da Companhia Paulista de Trens Metropolitanos (CPTM) Mario Bandeira, o ex-gerente de operações José Luiz Lavorente, e os ex-diretores da estatal João Roberto Zaniboni e Ademir Venâncio de Araújo estão entre os indiciados.
Entre os executivos das empresas supostamente envolvidas, ainda estão os ex-diretores da Siemens, Alstom, CAF, Bombardier, Daimler-Chrysler, Mitsui e TTrans. Na lista, também está o consultor Arthur Gomes de Teixeira, apontado como intermediário de suborno.
O recorte temporal da investigação compreende os governos de Mário Covas, José Serra e Geraldo Alckmin. Na conclusão do inquérito, os indiciados negaram as práticas criminosas.
O principal inquérito criminal que
investigou o cartel do metrô em São Paulo está fazendo aniversário de um
ano. Concluído pela Polícia Federal em novembro do ano passado, a
investigação sobre o esquema que fraudou licitações para compras de
trens entre 1998 e 2008, em sucessivos governos do PSDB, está parado no
Ministério Público Federal. As informações são da Folha de S.Paulo.
Segundo reportagem, o procurador da República responsável pelo caso,
Rodrigo de Grandis, ainda não decidiu se apresentará a Justiça denúncia
criminal contra os suspeitos, o que resultaria em ação penal contra as
33 pessoas indiciadas pela Polícia Federal.Segundo o procurador, ele ainda aguarda, para a formalização das denúncias, envio de extratos bancários por autoridades estrangeiras que podem comprovar crimes de lavagem de dinheiro e evasão de divisas.
O ex-presidente da Companhia Paulista de Trens Metropolitanos (CPTM) Mario Bandeira, o ex-gerente de operações José Luiz Lavorente, e os ex-diretores da estatal João Roberto Zaniboni e Ademir Venâncio de Araújo estão entre os indiciados.
Entre os executivos das empresas supostamente envolvidas, ainda estão os ex-diretores da Siemens, Alstom, CAF, Bombardier, Daimler-Chrysler, Mitsui e TTrans. Na lista, também está o consultor Arthur Gomes de Teixeira, apontado como intermediário de suborno.
O recorte temporal da investigação compreende os governos de Mário Covas, José Serra e Geraldo Alckmin. Na conclusão do inquérito, os indiciados negaram as práticas criminosas.
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