O
governador de São Paulo Geraldo Alckmin (PSDB), blindado por toda
imprensa, está fazendo cara de paisagem, como se ele nada tivesse a ver
com a roubalheira dos fiscais do ICMS. Mas tem.Mas...os leitores
queridíssimos sabem como é...Com o PSDB, não acontece nada. Eles estão
acima da lei
O Ministério Público Estadual deflagrou na manhã desta sexta-feira (24) a
operação Zinabre contra fiscais do ICMS (Imposto sobre Circulação de
Mercadorias e Serviços) de São Paulo suspeitos de envolvimento em
fraudes tributárias no Estado.
Policiais civis cumprem desde as 6h sete mandados de prisão e dez de busca e apreensão expedidos pela Justiça a pedido do Grupo Especial de Repressão a Delitos Econômicos (Gedec). Três fiscais já foram detidos em São José dos Campos e Sorocaba, no interior paulista. Outros quatro estão foragidos.
Segundo a Promotoria, a fraude ocorria na fiscalização tributária na importação e industrialização do cobre. Zinabre é o produto resultante da oxidação do produto. Os suspeitos trabalham em delegacias tributárias regionais em Sorocaba, Taubaté, no interior de São Paulo, e São Bernardo do Campo, no ABC paulista.
A investigação sobre o esquema ganhou força após depoimento do doleiro Alberto Youssef a promotores criminais e representantes da Corregedoria-Geral do Estado, em 24 de junho deste ano, conforme o jornal "O Estado de S.Paulo" revelou. Nele, Youssef confirma ter pago propina a fiscais do ICMS de São Paulo para reduzir dívidas de uma empresa com o Fisco paulista.
Youssef é um dos principais delatores da operação Lava Jato, que deflagrou o esquema de corrupção na Petrobras. O doleiro revelou que o executivo Júlio Camargo, também investigado na Lava Jato, representava a fabricante Pirelli Cabos Elétricos em 2010 e foi procurado pela empresa porque precisava pagar propina aos fiscais.
Por meio de contas do executivo no Uruguai, Youssef conseguiu cerca de US$ 1 milhão. O dinheiro foi transferido para o Brasil para uma conta indicada pelo doleiro. A quantia, cerca de R$ 2 milhões, foi paga em dinheiro a um fiscal de ICMS, em um imóvel localizado na avenida Nova Independência, na zona sul de São Paulo.
No dia seguinte ao depoimento de Youssef, o governo Geraldo Alckmin (PSDB) começou a exonerar cerca de dez integrantes da cúpula da Receita estadual. Segundo o governador, as demissões ocorreram por critérios técnicos por causa da troca do secretário da Fazenda, feita em janeiro.
Policiais civis cumprem desde as 6h sete mandados de prisão e dez de busca e apreensão expedidos pela Justiça a pedido do Grupo Especial de Repressão a Delitos Econômicos (Gedec). Três fiscais já foram detidos em São José dos Campos e Sorocaba, no interior paulista. Outros quatro estão foragidos.
Segundo a Promotoria, a fraude ocorria na fiscalização tributária na importação e industrialização do cobre. Zinabre é o produto resultante da oxidação do produto. Os suspeitos trabalham em delegacias tributárias regionais em Sorocaba, Taubaté, no interior de São Paulo, e São Bernardo do Campo, no ABC paulista.
A investigação sobre o esquema ganhou força após depoimento do doleiro Alberto Youssef a promotores criminais e representantes da Corregedoria-Geral do Estado, em 24 de junho deste ano, conforme o jornal "O Estado de S.Paulo" revelou. Nele, Youssef confirma ter pago propina a fiscais do ICMS de São Paulo para reduzir dívidas de uma empresa com o Fisco paulista.
Youssef é um dos principais delatores da operação Lava Jato, que deflagrou o esquema de corrupção na Petrobras. O doleiro revelou que o executivo Júlio Camargo, também investigado na Lava Jato, representava a fabricante Pirelli Cabos Elétricos em 2010 e foi procurado pela empresa porque precisava pagar propina aos fiscais.
Por meio de contas do executivo no Uruguai, Youssef conseguiu cerca de US$ 1 milhão. O dinheiro foi transferido para o Brasil para uma conta indicada pelo doleiro. A quantia, cerca de R$ 2 milhões, foi paga em dinheiro a um fiscal de ICMS, em um imóvel localizado na avenida Nova Independência, na zona sul de São Paulo.
No dia seguinte ao depoimento de Youssef, o governo Geraldo Alckmin (PSDB) começou a exonerar cerca de dez integrantes da cúpula da Receita estadual. Segundo o governador, as demissões ocorreram por critérios técnicos por causa da troca do secretário da Fazenda, feita em janeiro.
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