Se no próximo mês seu salário dobrasse o valor,seria uma maravilha para você,Pois é isso que está querendo o Prefeito de São Paulo Gilberto kassab DEM,está na câmara de vereadores um projeto que praticamente dobra o salário dele.
A Câmara de São Paulo volta a discutir hoje um projeto legislativo que reajusta o salário do prefeito Gilberto Kassab (DEM) em cerca de 95% e o dos 25 secretários municipais em 283%. A remuneração de Kassab passaria de R$ 12.384 para R$ 24.117 e a dos secretários iria de R$ 5.344 para R$ 20.499. Já o salário da vice-prefeita, Alda Marco Antônio, subiria de R$ 5.504 para R$ 21.705.
A proposta cria um parâmetro permanente, usando como base o salário de um ministro do Supremo Tribunal Federal --R$ 26.723.O prefeito poderia receber até 90,25% do valor pago a um ministro do Supremo. A partir daí, o salário do prefeito passaria a ser a referência para a remuneração do vice (90% do pago ao prefeito) e dos secretários (até 85%).
O projeto é o mesmo apresentado em 2009, que não andou porque os vereadores já tinham um tema impopular para lidar: o aumento do IPTU, que, em alguns casos, foi de 40%.
No começo do ano, houve nova tentativa de votar o reajuste, que não prosperou pela falta de empenho de parte dos vereadores governistas.
Em março, durante discussão da proposta, Carlos Alberto Bezerra Jr (PSDB) afirmou que, "diante de tantas outras prioridades, a bancada entendia que a votação da matéria não era oportuna".
A tramitação empacou mesmo com o apoio de representantes de partidos da base governista como o líder de Kassab, José Police Neto (PSDB), Aurélio Miguel (PR) e Domingos Dissei (DEM).
Demagogia
Kassab já disse que abriria mão do reajuste de seu salário, já que o objetivo da proposta era ter uma remuneração que ajudasse a atrair nomes de peso ao secretariado.
Segundo ele, a baixa remuneração fez com que se adotasse um 'jeitinho': quase todos os secretários têm vagas em conselhos de empresas estatais (CET, SPTrans, Cohab e outras), que rendem um ganho extra mensal de até R$ 6.000.
Se o projeto for aprovado, no entanto, os secretários não poderão mais receber para atuar nesses conselhos.
Mesmo que Kassab não abrisse mão do aumento, ele teria dificuldades para implementá-lo, já que há entendimentos recentes do STF de que o salário do prefeito só pode ser aumentado para o mandato subsequente.
É o que ocorre com os vereadores, que só podem reajustar salários para a legislatura seguinte. Se o reajuste for aprovado pelo legislativo, a remuneração dos secretários saltará de R$ 5.504 para R$ 21.705. Kassab disse ser a favor do reajuste e justificou que o trabalho desenvolvido pela prefeitura é de grande responsabilidade e por isso necessita de pessoas experientes. O prefeito ainda disse que se o aumento de seu salário for aprovador ele doaria o reajuste à caridade.
Kassab afirmou que, com salários melhores, a equipe de secretários poderá gerir melhor o orçamento destinado às ações públicas da cidade. A declaração foi feita durante um anúncio da operação da Companhia de Engenharia de Tráfego (CET) para o recebimento do GP Brasil de Fórmula 1. Para o restante do funcionalismo público municipal, entretanto, a regra da valorização profissional mediante aumento salarial parece não valer. Para estes últimos, vige o receituário neoliberal da auteridade fiscal e a contenção de gastos públicos.
Da redação, com agência
fonte:http://www.vermelho.org.br/sp/noticia.php?id_noticia=140728&id_secao=39
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ATUALIZAÇÃO DA NOTÍCIA
Vereadores vetam reajuste de
94% no salário de Gilberto Kassab
Por 20 votos contrários, 19 favoráveis e duas abstenções, a proposta foi rejeitada
O Executivo não consegue aumentar o salário do prefeito de São Paulo (teto do funcionalismo) e dos secretários municipais pelo segundo ano consecutivo. O projeto da Mesa Diretora da Câmara Municipal reajustaria em 94,58% o salário de Gilberto Kassab (DEM) - e o dos secretários - em 283%. Por 20 votos contrários, 19 favoráveis e 2 abstenções, a proposta foi rejeitada na quarta-feira (3).
Se o projeto fosse aprovado, o salário do prefeito saltaria de R$ 12.384 para R$ 24.117. Os vencimentos dos secretários passariam de R$ 5.344 para R$ 20.499. O último reajuste para os cargos comissionados de secretários e do prefeito ocorreu em 2002. A proposta, rejeitada na quarta, criaria um parâmetro permanente com o salário de um ministro do STF (Supremo Tribunal Federal), de R$ 26.723.
Pela nova regra, Kassab poderia receber até 90,25% desse valor. Na segunda pela manhã, porém, o prefeito já havia declarado que apoiava o projeto, como forma de atrair mais pessoas qualificadas para o governo, mas que abriria mão do seu reajuste.
Na primeira votação da Câmara em 30 dias, a proposta de um aumento salarial para secretários levada ao plenário causou constrangimento até em vereadores governistas. Na bancada do PSDB, a maior da Casa, com 13 parlamentares, houve voto contrário - de saída para Brasília, a vereadora e deputada federal eleita Mara Gabrilli (PSDB) rejeitou a proposta. Da base governista, Cláudio Fonseca (PPS) declarou voto contrário.
O líder de governo, o tucano José Police Neto, defendeu a fixação de uma remuneração nova para os secretários, como forma de acabar com os jetons pagos pelas comissões das empresas. Mas o líder deixou claro que foi uma decisão da própria Mesa Diretora, presidida por Antonio Carlos Rodrigues (PR), primeiro suplente de Marta no Senado, colocar o aumento em votação.
- Eu fiz a defesa, mas colocar no plenário foi decisão da Mesa.
Já José Américo, líder do PT, considerou abusiva a proposta. Ficou claro que o prefeito passará a enfrentar mais dificuldades no Legislativo, por conta da aliança entre PT e centrão.
FONTE:PORTAL R7 RECORD
PARABÉNS PELO POUCO DE COERÊNCIA POR PARTE DOS PARLAMENTARES(Vereadores de São Paulo) DE NÃO CONCEDER AUMENTO ABUSIVO DESSE ao Prefeito,já o Governador Geraldo Alckmin e Parlamentares de Brasília só a lamentar.
ATUALIZAÇÃO 2
Câmara quer dobrar salário de Kassab e dar reajuste de 250% para secretários
Quinta-feira 23, junho 2011A Câmara Municipal quer quase dobrar o salário do prefeito Gilberto Kassab (sem partido) e elevar em 250% os vencimentos dos 27 secretários, além de pela primeira vez pagar 13.º salário – tema polêmico, motivo de decisão contrária até no Superior Tribunal de Justiça (STJ). O impacto nas contas públicas paulistanas será de R$ 4.802,377,46 anuais – só com os 12 salários.
O projeto com os novos vencimentos foi apresentado pela Mesa Diretora. Se aprovado, eleva o salário do prefeito de R$ 12.384 para R$ 24.117,62. Proposta semelhante foi barrada no fim de 2010 pela bancada do PSDB. Fixava subsídios do prefeito em 90,25% do teto constitucional do Supremo Tribunal Federal – o que elevaria o salário de Kassab para R$ 20 mil mensais.
Em janeiro, por lei federal e pelo teto do STF, Kassab poderia ter elevado os vencimentos para esse patamar, mas abriu mão do acréscimo. Na época, porém, ressaltou ser justo um projeto com aumento para os secretários, cujos vencimentos estariam defasados em relação ao mercado.
Atualmente em R$ 5.504,35, o salário dos secretários pode, pela proposta, chegar a R$ 19.294,10 – valor máximo alcançado atualmente pelos titulares de pasta que acumulam os salários à participação em até três conselhos municipais, pelos quais recebem jetons. Se aprovado em duas votações com o apoio de 28 dos 55 parlamentares, o texto veta a participação dos secretários nesses conselhos. Os jetons representam R$ 3,5 milhões anuais.
“O projeto cria um dispositivo que proíbe os jetons dos secretários nos conselhos”, argumentou ao Estado o presidente do Legislativo, José Police Neto (sem partido), aliado do prefeito e prestes a aderir à sigla que Kassab tenta fundar, o PSD. O projeto, porém, não indica se as vagas dos secretários nos conselhos – remuneradas – serão extintas.
Police diz que a diferença entre o projeto anterior e o atual é que a sociedade terá o segundo semestre todo para debater o aumento. “É algo para entrar em vigor só em 2012?, acrescentou.
Bastidores. Pelo artigo 14 da Lei Orgânica, é a Câmara quem define o salário do prefeito e dos secretários. No ano passado, porém, a Mesa Diretora era menos amistosa ao prefeito, uma vez que seu presidente, Antonio Carlos Rodrigues (PR), fazia oposição e chegou até – como um de seus últimos atos – a tirar o projeto de reajuste dos secretários da pauta.
Agora, com os sete vereadores da Mesa Diretora como aliados, o caminho do prefeito deve ser mais fácil. Até a bancada do PT defende reajuste para secretários, embora inferior. “Nossa proposta é elevar para algo em torno de R$ 12 mil”, afirmou Antonio Donato, presidente do diretório municipal. Agência Estado
FONTE:Blog Os Amigos do Brasil
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