terça-feira, 26 de julho de 2011

São paulo quer aumentar arrecadação de pedágios de Alckmin e Serra em rodovias com cobrança eletrônica

São Paulo quer aumentar arrecadação de pedágios em rodovias com cobrança eletrônica 

Meta do governo paulista para daqui um ano e meio é permitir cobrança sem praça de pedágio. Emprego dos arrecadadores sequer foi discutido 

São Paulo – O governo de São Paulo quer ampliar a cobrança eletrônica de pedágio nas rodovias do estado. A meta para daqui a um ano e meio é "massificar" esse tipo de equipamento, chamado de "tag" – , dispositivo que se comunica com antenas instaladas e permite cobrança mensal –, entre veículos que trafegam em vias entregues à iniciativa privada sob concessão. Não há planos relacionados aos trabalhadores cujos postos eventualmente sejam eliminados, nem qualquer medida relacionada à revisão de tarifas.
O plano de expansão do sistema automático de arrecadação – cobrança eletrônica – foi apresentado durante seminário da Agência Reguladora de Serviços Públicos Delegados de Transporte do Estado de São Paulo (Artesp) nesta terça-feira (25), em São Paulo. Os secretários estaduais de Logística e Transportes, Saulo de Castro Abreu Filho, e de Gestão Pública, Julio Semeghini, participaram do evento, junto com Karla Bertocco Trindade, diretora-geral da Artesp.
A agência ligada ao governo de Geraldo Alckmin aposta na possibilidade de se alcançar o modelo "free flow" ("fluidez" ou "tráfego" livre). É uma adaptação da proposta que foi apresentada pelo candidato derrotado do PT, Aloizio Mercadante, durante as eleições de 2010, quando o alto preço dos pedágios paulistas se mostrou como um dos pontos fracos do PSDB. A ambição do programa seria levar o sistema a 80% dos veículos, o que permitiria substituir praças de pedágio com arrecadação manual realizada por funcionários contratados por antenas espalhadas pelo perímetro das rodovias.
"O sistema permitiria a cobrança por quilômetro percorrido e, eventualmente, alcançando uma tarifa mais justa", disse Karla Bertocco Trindade, da Artesp. Outra vantagem para as concessionárias seria o aumento da base de pagantes e a diminuição da inadimplência.
Segundo o Pedagiômetro, São Paulo arrecadou R$ 3,28 bilhões em cobranças nas rodovias de janeiro a julho de 2011. Atualmente, os paulistas que percorrem rodovias estaduais se deparam com 227 praças de pedágio, nas quais há tanto a opção de cobrança eletrônica quanto manual. Segundo a Artesp, 49% dos veículos usam o dispositivo que evita paradas nas praças, participação considerada máxima dentro do modelo atual, com cobrança de adesão e de mensalidade. Experiências de outros países indicam esse tipo de limitação, segundo técnicos da agência.
A Artesp alega que o objetivo do plano é baratear a arrecadação eletrônica por meio da inserção de novos competidores. Hoje, apenas uma empresa está habilitada a operar. Além disso, as "tags" usariam o mesmo tipo de sistema de rádio (RFID) para comunicação entre veículos e antenas, mas em uma frequência mais baixa – de 915MHz, ante 5,8GHz dos equipamentos atuais. O novo sistema foi desenvolvido no Brasil, com apoio do Ministério da Ciência e Tecnologia.

Sonho meu

Para o diretor da Confederação Nacional dos Transportes (CNT) Geraldo Vianna a medida não alcança seu "sonho" para os pedágios, que seria a redução nas tarifas praticadas. "Para isso, teria de haver revisão de contrato e, como comerciante, sei que contrato é inviolável", lamenta. Por isso, uma saída seria a redução de impostos sobre a tarifa – que segundo ele corresponderiam a 25% do valor total.
Embora o contrato de concessão das primeiras rodovias paulistas entregues à iniciativa privada previsse reajuste anual com base no Índice Geral de Preços-Mercado (IGP-M), uma negociação deve permitir a mudança do fator de correção. A partir de 2012, segundo a Artesp, o percentual empregado será o medido pelo Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA).

O primeiro, calculado pela Fundação Getúlio Vargas, alcança taxas em média mais elevadas do que o IPCA, produzido pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). A aplicação do IPCA está prevista em contratos de concessão promovidos pelo governo federal em 2009.
Segundo estudo do professor Coca Ferraz, da Universidade de São Paulo (USP) em São Carlos, especialista em transportes e trânsito que ocupou o posto de vice na chapa de Mercadante, o pedágio cobrado no estado tem peso de imposto. Levantamento do Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada (Ipea), a partir dos preços divulgados pela Associação Brasileira de Concessionárias de Rodovias (ABCR), demonstra que o motorista brasileiro gasta, em média, R$ 9,13 para percorrer 100 quilômetros de uma rodovia pedagiada. Em São Paulo, o valor é de R$ 16,04 pelo mesmo trajeto. A Artesp contesta os dados.
fonte:REDE Brasil Atual
 

 

segunda-feira, 25 de julho de 2011

Grampo mostra que empresário pediu ajuda do cunhado de Alckmin em licitação

tucano ladrao alckmin dinheiro no bico
Creditos da Imagem: SGANoticias
 Empresário tenta acionar cunhado de Alckmin
do Jornal Estado de Minas (controlado por Aécio Neves)

Agência Estado
Publicação: 25/07/2011 11:24 Atualização:
Escuta telefônica pegou um empresário da indústria química pedindo ao ex-secretário de Finanças do município de Pindamonhangaba (SP) Silvio Serrano que marcasse encontro com o cunhado do governador Geraldo Alckmin (PSDB-SP), Paulo César Ribeiro, o Paulão, para interceder em licitação do Metrô. O empresário fala em “comissão boa”. Alvo do Ministério Público, que o investiga por suposto tráfico de influência, corrupção e comando de cartel da merenda escolar, Paulão é irmão de Lu Alckmin, mulher do governador.

O diálogo interceptado com autorização judicial se deu em 22 de novembro de 2010, às 8h40. O empresário James de Lima Franco, que reside em São José dos Campos e é sócio de uma transportadora, ligou para Serrano, deposto algumas semanas antes do cargo de chefe do Tesouro da Prefeitura de Pindamonhangaba em meio a uma sucessão de denúncias sobre malversação de recursos públicos.

“Tava ligando pra você porque eu precisava ir conversar pessoalmente, de procurar uma pessoa terceira lá de São Paulo prá pôr no Metrô, pôr esses negócios. Eu tava querendo conversar com o Paulo (sic)”, diz James Franco. “Sei, sei”, responde o ex-secretário Serrano.

Franco e o ex-secretário são amigos. Os dois foram apresentados a Paulão há cerca de 15 anos pelo irmão de um advogado que vendia placas com nome de rua em Pindamonhangaba. O Metrô informou que o negócio com o empresário nunca foi concretizado.

Para a promotoria, o grampo é um indicativo claro de que o raio de ação e de influência de Paulão como lobista pode ir além do campo da merenda. Além de infiltrar-se no âmbito das administrações municipais, ele teria estendido os préstimos a empresas do Estado.

Não há registro de que tenha usado o nome de Alckmin nas tratativas de seu interesse, mas o Ministério Público suspeita que ele se valia da proximidade familiar com o chefe do Executivo para abrir portas. Publicamente, Alckmin sempre defendeu a investigação.

Resposta

O advogado Gustavo Badaró, defensor de Paulo César Ribeiro, o Paulão, declarou que seu cliente jamais intercedeu em licitações do Metrô. “Tive acesso a esse diálogo (do empresário James Franco com o ex-secretário Silvio Serrano) porque consta dos autos. Conversei com o Paulo sobre isso. Posso assegurar que essa conversa não indica absolutamente qualquer atuação do Paulo junto ao Metrô.”

Badaró é taxativo sobre o assunto. “Ninguém conversou com Paulo, nem o James, nem Serrano, ninguém pediu nada a ele para interceder junto ao Metrô. Muito menos Paulo teve negócio ou intermediação ou efetuou qualquer atuação empresarial com o Metrô.”

O advogado ressalta que a escuta não pegou telefonema de Paulão. “(James) fala sobre um bom negócio e cita o nome do Paulo. É um fornecedor de antiderrapante. Paulo não conversou com James, não conversou com o Serrano sobre isso. Ele conhece o Silvio, eles têm contatos. Mas Paulo nega peremptoriamente qualquer ato ou intermediação de negócio dele ou de quem quer que seja com o Metrô.”

O Metrô informou que adquire antiderrapante de duas empresas. “A pessoa em questão (James Franco) não é proprietária nem sócia de nenhuma dessas empresas”, anotou o Metrô.

O empresário James Franco e o ex-secretário de Finanças de Pindamonhangaba Silvio Serrano não foram localizados pela reportagem. O prefeito João Ribeiro (PPS), quando estourou o escândalo, em outubro de 2010, disse que demitiu vários secretários inclusive Serrano, como prova de transparência de sua administração.

quinta-feira, 21 de julho de 2011

São Paulo tem 10.000 km de estradas esburacadas

 Retirado do UOL Notícias

Dos 15,8 mil quilômetros de rodovias estaduais sem pedágio do Estado de São Paulo, pelo menos 10 mil km têm problemas de conservação e precisam de reformas, aponta levantamento realizado pelo Sindicato das Empresas de Transporte de Cargas do Estado de São Paulo (Setcesp).
A extensão da malha ruim é quase o dobro dos 6,2 mil quilômetros da rede estadual com pedágio, considerada em bom estado. O alto custo da tarifa leva os motoristas, principalmente caminhoneiros, a usar as rodovias sem pedágio como rota de fuga, piorando suas condições.
Um trecho de 213 km da Rodovia Raposo Tavares (SP-270), entre Itapetininga e Ourinhos, é uma das principais rotas usadas pelos caminhões de carga procedentes de Mato Grosso do Sul em direção à Grande São Paulo ou à Baixada Santista. Nela, as carretas bitrens evitam a Rodovia Castelo Branco e economizam R$ 174,50 por viagem. Em uma viagem de ida e volta, a economia dobra.
O problema é que, sem conservação, a estrada de pista simples não aguenta o tráfego pesado e intenso. O asfalto está esburacado e os acostamentos desapareceram. O único serviço, de tapa-buracos, é ocasional e não dá conta.
A Rodovia Floriano de Camargo Barros (SP-143), que liga a Castelo à Marechal Rondon, também virou rota de fuga, segundo o levantamento do sindicato. Com isso, suas pistas afundam sob o tráfego de carretas. O trecho de 25 km está repleto de "borrachudos", pontos de afundamento. Já a Rodovia Euryale de Jesus Zerbine (SP-066), perto de Guararema, é usada pelos caminhões para escapar dos pedágios da Carvalho Pinto. A pista é simples, sem acostamento e o asfalto está deteriorado.
Malha viária. O Setcesp monitora as condições das rodovias em São Paulo para passar informações aos associados. De acordo com o vice-presidente da entidade, Manoel Sousa Lima Júnior, o Estado tem duas malhas viárias bem distintas. "Uma é a malha concedida à iniciativa privada, que é boa, mas também tem pedágios com valores absurdos, e outra é a malha sem pedágio, quase toda de estradas muito ruins. Parece que, ao fazer a concessão, o Estado se desobrigou de conservar o resto", diz.
Ele cita a Rodovia Comandante João Ribeiro de Barros (SP-225), bem conservada na região de Jaú, onde os motoristas têm de pagar pedágio. No trecho sem cobrança, entre Adamantina e Panorama, o asfalto é ruim, não há acostamentos e os acidentes são frequentes. As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.

terça-feira, 19 de julho de 2011

Globo não divulga: Servidor exonerado por denunciar corrupção em SP consegue readmissão na Justiça

Servidor exonerado por denunciar corrupção em SP consegue readmissão na Justiça

27.junho.2011 - Estadão

Exonerado após denunciar esquema de corrupção, o servidor João Ribeiro, da Secretaria da Fazenda no interior de São Paulo, obteve na Justiça sua readmissão. Ribeiro fora exonerado em julho de 2007 e, desde fevereiro de 2008, trabalhava por decisão de caráter liminar. Agora, o Tribunal de Justiça de São Paulo decidiu pela readmissão definitiva do servidor.
Em 2003, fez uma denuncia, enviando e-mail a partir de seu e-mail funcional ao Ministério Público – que deveria tê-la mantido anônima. Sua denúncia deflagrou uma ampla investigação envolvendo peças chave na Fazenda estadual.
Seu gesto, no entanto, fez com que sofresse um processo administrativo, levando a sua exoneração em julho de 2007. A decisão amparava-se na Lei 10.261/68 – conhecida como Lei da Mordaça, que previa em seus artigos 241 e 242 punição a servidores que se manifestassem ‘depreciativamente’ sobre autoridades ou atos da Administração. Dispositivos que foram revogados em 2009.
Em 2007 ainda, Ribeiro conseguiu uma liminar permitindo que voltasse ao trabalho, o que efetivamente se deu em fevereiro de 2008.
O acórdão do Tribunal de Justiça publicado em 16 de maio deste ano confirma a decisão da liminar, determinando à Secretaria da Fazenda “anular a decisão final e devolver o processo à autoridade competente, para que outra seja proferida”.
Segundo sustentou em seu voto o desembargador Torres de Carvalho, relator do caso, houve “absoluta desproporção entre a conduta e a sanção.” Ainda de acordo com o magistrado, a conduta de Ribeiro “pode ser analisada sob dois ângulos: sob o ângulo administrativo, cabia ao impetrante levar o fato aos seus superiores e há séria dúvida se, sem outras provas e baseado em notícias de jornal, podia envolver na conduta dita irregular outros servidores da Secretaria da Fazenda”, argumenta.
“Sob o ângulo da cidadania, não se pode negar ao cidadão o direito de levar à autoridade competente as denúncias que tiver, como forma quando menos da liberdade de expressão e do direito de petição”, conclui.
Lembra ainda o desembargador ao encerrar seu voto que “a prestação de contas e a justificação dos atos são inerentes ao serviço público, um dever da administração perante os órgãos de fiscalização e perante a opinião pública”.
Ribeiro deve agora tentar anular as faltas do período que ficou sem trabalhar na secretaria.

terça-feira, 12 de julho de 2011

Custo da ampliação da Marginal do Tietê já é 75% maior do que o previsto

obra marginal tietê superfaturada pelo PSDb
Apesar de as novas pistas da Marginal do Tietê terem sido abertas há quase um ano e meio, as obras de ampliação continuam consumindo dinheiro dos cofres públicos. Uma nova atualização no valor do convênio firmado entre Prefeitura de São Paulo e governo do Estado colocou mais R$ 200 milhões na obra no fim de junho. O custo da Nova Marginal chega a R$ 1,75 bilhão - 75% acima do estimado no primeiro orçamento, de 2008.
No total, seria possível construir 300 escolas ou 7 hospitais de 200 leitos cada com os R$ 750 milhões extras que já foram gastos com a avenida. O aumento de custos é resultado da inclusão de serviços que não estavam previstos pela Desenvolvimento Rodoviário S. A. (Dersa), empresa responsável pela obra.
Em fevereiro deste ano, só faltava terminar a ponte estaiada do Complexo Bandeiras, que vai facilitar a entrada dos veículos na Avenida do Estado a partir da Marginal - prevista no projeto inicial, em 2008.
A nova injeção de recursos não será dirigida apenas para a nova ponte. Segundo a Dersa, os R$ 200 milhões são necessários para obras secundárias, como travessias subterrâneas para passagens de cabos para iluminação, complementos de barreiras de concreto e o alargamento da pista local para implantação da 4.ª faixa entre as Pontes do Limão e Casa Verde. Esta última ainda não foi concluída, e não foi informado prazo para o término dos trabalhos. A Dersa não revelou a lista completa de ajustes ainda por fazer.
Já a ponte estaiada, prometida para dezembro de 2010, teve sua inauguração postergada para junho deste ano e, agora, a promessa é que ela seja aberta parcialmente ao tráfego até o final de julho. O custo total da estrutura foi de R$ 85 milhões, sem incluir a iluminação e a alça de acesso ao Bom Retiro, na região central, que não será inaugurada este ano.
As novas lâmpadas para a ponte também estão incluídas na atualização do convênio entre Prefeitura e Dersa feita no mês passado. Com a inauguração da ponte, cerca de 20 mil veículos por dia que vêm da Avenida do Estado poderão entrar diretamente nas pistas central e local da Marginal do Tietê no sentido Castelo Branco. Atualmente, é necessário virar à direita na continuação da Avenida Tiradentes, atravessar a Marginal, contornar a Praça Campo de Bagatelle e seguir pela Avenida Olavo Fontoura, que passa ao lado do Sambódromo do Anhembi.
Explicações
Os convênios são instrumentos jurídicos que viabilizam o repasse de recursos para a execução da obra. No caso da Marginal, o primeiro foi assinado em 25 de fevereiro de 2008, no valor de R$ 1 bilhão, quando se deu o pontapé inicial para os trabalhos. Progressivamente, novas atualizações foram feitas para que a Dersa pagasse os serviços considerados necessários para a continuação da obra.
Em relação aos motivos dos aumentos, a empresa afirmou que, como o projeto de engenharia e o licenciamento ambiental foram concluídos após a assinatura do convênio, somente com a finalização desses trabalhos é que foi possível obter uma "estimativa mais realista sobre o custo do empreendimento". Outra justificativa para os aditamentos foi a inflação, já que o convênio não possui cláusulas para reajuste automático da correção monetária.
A empresa disse também que há a possibilidade de não usar todo o valor das atualizações, mas não informou quanto dos R$ 200 milhões será usado ou economizado.
Acesso para Bom Retiro não tem data para ficar pronto
Quem trafegar pela Avenida do Estado em direção à nova ponte estaiada poderá ver uma entrada incompleta a cerca de 10 metros de altura, mais ou menos na metade da subida da ponte. Trata-se de um acesso direto ao bairro do Bom Retiro que estava previsto para ser inaugurado com a nova ponte, mas que ainda não tem data para sair do papel.
A alça terá cerca de 200 metros de extensão e funcionará como uma espécie de retorno para quem vem da Av. Presidente Castelo Branco - o atual acesso da pista local da Marginal à Avenida do Estado para os motoristas que trafegam no sentido Ayrton Senna. Segundo a Dersa, ainda faltam desapropriações de imóveis do bairro para concluir a alça, que custará R$ 55 milhões.
Enquanto o acesso não estiver pronto, blocos de concreto vão bloqueá-lo para evitar acidentes após a inauguração da parte principal da ponte.

Na Jacu-Pêssego, acréscimo chega a 175%

A ampliação da Marginal não é a única obra de São Paulo com gastos em alta. O prolongamento da Avenida Jacu-Pêssego já está custando 175% mais do que o previsto. O empreendimento recebeu mais R$ 350 milhões em junho e já soma R$2,3 bilhões.
Esse último salto ocorre por causa do aditamento dos dois convênios do governo do Estado com as prefeituras por onde a via passa: São Paulo, que teve acréscimo de R$ 200 milhões, e Mauá, de R$150 milhões.
A conclusão da Jacu-Pêssego parece uma novela. O prolongamento entre o trevo da Avenida Ragueb Chohfi, na zona leste da capital, até a Avenida Papa João 23, em Mauá foi entregue, com atraso, em outubro de 2010. Mesmo com a obra incompleta, o investimento à época chegava a R$ 1,9 bilhão. O montante era mais que dobro dos R$ 835 milhões previstos em convênios.
A promessa era de que a adequação da iluminação, construção de alças de acesso e de vias marginais no nível dos bairros que faltavam fossem entregues em março deste ano. No entanto, houve outro atraso.
Em fevereiro, o Estado revelou que as obras estavam paradas e, como a própria Dersa informara, os contratos estavam sendo revistos pela gestão Geraldo Alckmin. A falta das marginais provocava inundações em bairros da zona leste de São Paulo e a falta de luz colaborava com onda de assaltos a motoristas na via. Essas obras complementares foram retomados em março: pistas marginais, complexo Juscelino Kubitschek e alças. A previsão é que tudo seja entregue em setembro.
As necessidades
De acordo com a Dersa, os últimos aditamentos foram necessários para a atualização de valores de unidades habitacionais adquiridas da CDHU para beneficiar 900 famílias a serem reassentadas, instalação de barreiras de concreto, defensas metálicas, muretas e sinalização complementar. A empresa não detalhou quais obras já foram executadas e quais estão à espera de orçamento.
O primeiro trecho da Jacu-Pêssego foi entregue em 1996 e era uma avenida local.
Em 2008, uma obra permitiu o acesso da via com a Rodovia Ayrton Senna. O prolongamento até a Papa João 23 permite que os motoristas cheguem ao Trecho Sul do Rodoanel.
Fonte:As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.

segunda-feira, 4 de julho de 2011

PCC cria "franquia" para vender droga em SP


Foi nas duas gestões de Alckmin que o PCC ganhou força. A facção se espalhou pelas cadeias e passou a praticar atosterroristas nas ruas de São Paulo.O PCC promoveu pelo menos 62 ataques contra as forças de segurançae matou Machado Dias, juiz-corregedor de Presidente Prudente. José Serra (PSDB) tem o habito de declarar em todas as eleições que disputa, que ele acabou com o PCC. A matéria publicado hoje na Folha,desmenete o tucano, candidato á prefeito de São Paulo

PCC

A facção criminosa PCC montou um "esquema empresarial" de venda de drogas no Estado de São Paulo que inclui o cadastro dos pontos de venda e registros em livros-caixa.O sistema, que tem até o pagamento de "franquias" para o traficante manter os pontos de vendas, foi descoberto pela Polícia Civil de São Sebastião através de escutas telefônicas, no inquérito que desmontou quadrilhas no litoral norte paulista.

As escutas captaram conversas em que traficantes tratam os pontos de "lojinha" e "biqueira" e citam como funciona o cadastro. O inquérito desmontou uma refinaria de cocaína em Ubatuba.

As informações sempre passavam por um preso, tratado como "MP", chefe da facção no CDP (Centro de Detenção Provisória) de Caraguatatuba (SP).Segundo as investigações, o ponto de venda é "registrado" no nome de uma pessoa ou família, que paga "franquia" de R$ 300 a R$ 500 por mês para a facção.

Com o registro da facção, o traficante pode depois "terceirizar" o ponto de venda para outra pessoa ou vendê-lo, mas sempre após autorização do crime organizado.Existe ainda o compromisso de que as "bocas" só podem comprar drogas dos esquemas do PCC, que tem hoje forte atuação no Paraguai, segundo a Polícia Federal.Em contrapartida, o "franqueado" tem a garantia de segurança e de que ninguém tentará tomar o ponto, como ocorre em favelas do Rio. Se o dono da "boca" é preso, alguém indicado por ele assume, e o negócio continua.

O inquérito conclui que a rede do PCC funciona ao estilo das máfias, com fornecedores exclusivos, venda de segurança e garantia de ajuda, quando um "cliente" -o pequeno traficante- é preso.

As investigações chefiadas pelo delegado André Luiz Costilhas apontam um duplo comando no esquema, de dentro do CDP e fora da prisão. Entre seis e dez casas, além de veículos, foram comprados pela quadrilha no litoral norte.O inquérito reforça que o crime organizado consegue manter seus negócios normalmente, mesmo dentro da prisão, e que vem aumentando o nível de organização da facção, que criou um modelo copiado por todas as suas células no Estado.

Um dos meios de fazer caixa são em sorteios. Em Ubatuba, os policiais apreenderam cartelas de rifas de um Vectra e um Polo, que seriam sorteados pelo bando.
Fonte:Blog Os Amigos do presidente Lula

Novas denúncias mostram os bastidores do concurso FTP-1/2008 e da SSP-SP

A Comissão dos Aprovados no Concurso FTP-1/2008 ( Fotografo tecnico pericial) montou mais este novo vídeo para trazer a público as comprovações de algumas das denúncias feitas no primeiro documentário.

Muitas ações ILEGAIS e CORRUPTAS que ouvimos de algumas pessoas e autoridades e que apresentamos no primeiro vídeo, tornaram-se REALIDADE.

Assista e divulgue este novo vídeo, pois os FATOS apresentados neste novo vídeo são DENÚNCIAS GRAVES e comprovam o terrível estado de abandono e corrupção que vive o estado de São Paulo atualmente, nas mãos do Secretário de Segurança Pública Antônio Ferreira Pinto e até do Governador Geraldo Alckmin.

domingo, 3 de julho de 2011

O castelo do governador Geraldo Alckmin que pertence ao partido da elite

Para FHC, é preciso abandonar visão de que PT é povo e PSDB é elite
castelo do Governador da Elite Geraldo aLCKMIN EM CAMPOS DO JORDÃO

Quando o inverno começa, o governador de São Paulo têm destino certo. O refúgio é um castelo de 105 cômodos numa das montanhas mais altas de Campos do Jordão, onde está o Palácio Boa Vista --a "casa no campo" oficial do Estado.

Neste fim de semana, Geraldo Alckmin (PSDB) inaugurou a temporada no local para participar da abertura do festival de música da cidade (181 km de São Paulo).

Enquanto passeia pelos jardins da casa, o tucano poderá esbarrar em algum grupo de turistas curiosos para descobrir detalhes de sua vida íntima. Parte do palácio funciona como museu e é aberta à visitação.

"Este é o quarto do governador, onde dormem o Alckmin e a Lu [primeira-dama]", anuncia a monitora Maria Clotilde Lemos, 73. Os visitantes logo questionam dona Clô, como é conhecida, ao perceberem que há duas camas de solteiro.

"Eles são um casal apaixonado, gostam de dormir juntinhos no frio", brinca a monitora, que há 38 anos guia os passeios.

Na verdade, Alckmin e Lu dormem em outro cômodo, também no primeiro andar. Os móveis, no entanto, são mais novos e confortáveis.

O quarto foi o escolhido pelo então governador Adhemar de Barros quando inaugurou o palácio de inverno oficial, em 1964. Fica em cima do gabinete para despachos, onde está a obra "Operários", de Tarsila do Amaral.

Na gestão anterior (2001-06), o casal costumava levar os três filhos nos fins de semana, e a primeira-dama organizava missas aos domingos na capela projetada por Paulo Mendes da Rocha.

Neste ano, o palácio foi escolhido para uma fuga da capital logo depois da posse.

COSTUMES

O ex-governador José Serra (PSDB) preferia dormir em um cômodo no térreo, ao lado da sala de estar com lareira e TV de plasma.

Segundo conhecedores da rotina do palácio, Serra (2007-10) foi o governador mais assíduo. Inverno ou não, viajava a Campos do Jordão. Ajustou, inclusive, um quarto para o neto.

Seu vice e sucessor, Alberto Goldman (PSDB), ficou só nove meses no cargo, mas aproveitou os confortos do local. Passava horas no salão nobre do palácio tocando piano, um de seus hobbies.

Presidentes têm um quarto próprio, com uma cama vinda da França de 2,40 metros de comprimento.

Na visita, feita por 7.000 turistas em junho, a monitora conta que o ex-presidente que mais deitou naquela cama foi Fernando Henrique Cardoso. Ele já se hospedou no palácio 12 vezes. Lula recebeu convite, mas nunca foi por motivos de agenda.Da Folha
Fonte:BLOG OS Amigos do Presidente Lula

Ministério Público Paulista tornou-se “braço armado” governista do PSDB de SP

Fonte: Transparência São Paulo

Para entender a hegemonia tucana no Estado de SP – parte 3: a seletividade do Ministério Público paulista.

A hegemonia tucana na política paulista possui muitas bases de sustentação. Uma das mais fortes é o Ministério Público paulista. O que era para ser um órgão independente, tornou-se “braço armado” do grupo político que segue no poder a mais de 16 anos.
As últimas denúncias de irregularidades em prefeituras do Estado de SP confirmam esta tese. Para adversários dos tucanos acusados de irregularidades, o MP paulista investiga rigorosamente as denúncias. Para os tucanos e aliados “flagrados” nas mesmas denúncias, o MP “engaveta” os processos.
Os exemplos são muitos:


Caso 1 (Fraudes nas licitações – caso Campinas): o MP paulista investiga esquema de fraudes em licitações e pagamento de propinas envolvendo a prefeitura de Campinas e empresas de terceirização de serviços (sobretudo aquelas ligadas ao Sr. Cepera). Estas mesmas empresas possuem contratos milionários com o governo do Estado de SP. Neste caso, nenhuma investigação maior vem sendo realizada. Com relação à prefeitura de Campinas, estão sendo atingidos diretamente o prefeito Hélio (PDT) e o vice Demétrius (PT). Com relação ao governo paulista, se as investigações prosseguissem, diversos secretários tucanos do governo estadual poderiam ser atingidos, entre eles Edson Aparecido (secretário do Desenvolvimento Metropolitano), citado nas escutas telefônicas da Polícia Civil na investigação campineira.

Caso 2 (Máfia da Merenda): o MP vem denunciando desvios de recursos e fraudes na merenda escolar em diversas cidades, com destaque para Taubaté (PMDB/PT), Jales (PT) e a administração anterior de Jandira (PT). Estas apurações implicaram na prisão dos prefeitos e ex-prefeitos envolvidos, na ampla denúncia através da imprensa local e na expedição de mandados de busca e apreensão na casa dos acusados. O mesmo esquema existe na cidade de SP, tendo se expandido fortemente nas gestões Serra/Kassab. A operação ficaria a cargo de Januário Montone – ex-secretário de Gestão do governo Serra e atual secretário de Saúde do governo Kassab – e com a participação do empresário Paulo Ribeiro, irmão de Lu Alckmin (cunhado do governador Geraldo Alckmin). Nesta caso, o MP paulista não aprofunda as investigações.


Caso 3 (Falta de limpeza do Rio Tietê e as enchentes):
Deputados petistas apresentam representação no Ministério Público Estadual em fevereiro de 2010 pedindo investigações sobre a falta de limpeza do rio Tietê e as enchentes ocorridas no início daquele ano, enchentes que levaram à morte moradores da cidade de SP. Matérias da imprensa revelam que o rio Tietê não foi limpo por quase três anos, principalmente na gestão Serra. O então governador foi candidato a presidente em 2010. Diante deste caso, o MP estadual age burocraticamente, deixando de atender as solicitações feitas na representação pelos deputados petistas, anexando-a a outro processo de menor abrangência.


Caso 4 (Máfia dos parasitas):
Denúncia de fraudes nas compras de produtos hospitalares no Estado de SP atingem empresas ligadas a Marconi Perillo (governador tucano de Goiás) nas gestões de Serra e Alckmin.
A Operação Parasitas, que durou de setembro de 2007 a novembro de 2008, investigou um esquema de corrupção que desviou cerca de R$ 100 milhões entre 2004 e 2008. Segundo a apuração, Halex Istar Farmacêutica (empresa do primo de Marconi Perillo) e a Embramed Indústria de Produtos Hospitalares (empresa de conselheiro do hospital Albert Einstein) repassavam seus produtos para firmas menores, que participavam das licitações fraudadas.
Durante meses, as investigações trataram as empresas Halex Istar Farmacêutica e Embramed Indústria de Produtos Hospitalares – além de seus donos – como “peças-chave” no esquema, mas quando a denúncia foi feita à Justiça elas não foram citadas no processo.
Vi no Blog Flit Paralizante

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sábado, 2 de julho de 2011

Morre Itamar Franco, verdadeiro ‘Pai’ do Plano Real

02/07/2011 - 13h42 (Ocimar Barbosa)
Imagem(s): Site do Governo Federal
Itamar Franco o pai e  criador do plano real
O senador mineiro e ex-presidente da República, Itamar Augusto Franco (PPS) faleceu neste sábado (2) em São Paulo, após estar internado desde 21 de maio para tratamento contra leucemia. O senador faleceu no Hospital Albert Einstein, em São Paulo, onde nos últimos dias, teve seu estado de saúde agravado devido a uma pneumonia.

Itamar Augusto Cautiero Franco fez 81 anos há quatro dias. Nasceu em pleno oceano, durante uma viagem de navio entre Salvador e Rio de Janeiro, no dia 28 de junho de 1930. Adotou Juiz de Fora, em Minas Gerais, onde passou grande parte da sua vida, inclusive lugar de seus primeiros passos na política.

Um nacionalista raro

Quem não se lembra do episódio de Furnas em 1999, quando o então governador mineiro ameaçou desviar os rios, em represália a tentativa de Fernando Henrique que anunciava seu intento de privatizar as centrais elétricas?

Itamar teve uma carreira política quase que impoluta, sendo considerado um dos maiores líderes da política mineira em todos os tempos. De franqueza  incorrigível, foi autor de frases de efeito e posturas nacionalistas que fizeram com que sua popularidade aumentasse com o decorrer dos anos.

Foi eleito senador em 1975, e reeleito para o mesmo cargo mais três vezes. Entrou para o PMDB na década de 80, e em 1990, compôs como vice-presidente a chapa de Fernando Collor de Mello (PRN) que venceria Lula na disputa pela presidência do pais.

O presidente que mudou a história

Com a cassação de Collor em 1992, passou a ser o Chefe de Estado de um país mergulhado na dúvida e pessimismo de uma auto estima empobrecida devido aos escândalos de corrupção, e com uma alta taxa de desemprego e inflação. Era o pior momento da economia brasileira! Na época, em 1994, a hiperinflação brasileira chegou a atingir o índice de  46,58% ao mês.

O novo presidente chamou pra si a responsabilidade de criar uma nova política monetária, mas  junto ao antigo Cruzeiro Real (moeda vigente) promoveu a entrada de um indexador denominado URV (Unidade Real de Valor) que serviu para a transição da nova moeda que viria depois: o Real.

Ao entregar o cargo ao seu sucessor em janeiro de 1995, Fernando Henrique Cardoso, Itamar saia com o prestígio de uma alta aprovação popular. Foi designado, logo em seguida, embaixador do Brasil em Portugal e posteriormente na OEA (Organização dos Estados Americanos), em Washington.

Mais tarde, voltaria a se candidatar ao governo de Minas gerais, onde venceu com facilidade e fez seu sucessor, Aécio Neves.

Itamar Franco está sendo velado em Juiz de Fora, depois segue para Belo Horizonte.
Fonte:AGORA VALE
Griffo Nosso:
Conforme o texto muito bem elaborado pelo Jornal Vale Itamar Franco estabilizou a economia ,mas FHC e Serra  levaram  a fama ,depois do 1º governo FHC(1994 -1998)Itamar que era para disputar a presidencia em 98 ,mas foi traído por FHC que ele havia apoiado em 1994,pois FHC (com denuncias de compra de votos)APROVA A EMENDA DA RELEIÇÃO ficando mais tempo no poder e Itamar não pode disputar pelo PMDB teve que candidatar-se ao governo de Minas,que depois foi sucedido em 2002 coincidentemente por outro Tucano: o Ditador Aécio Neves.

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