Neste ano o governo paulista anunciou a reorganização da secretaria de educação que extinguiu 4 unidades orçamentárias, entre elas coordenadoria da Grande São Paulo e do Interior, e criou outras 6 novas unidades orçamentárias. Essa reorganização da secretária fez com que o governo enviasse o projeto de lei que cria 1401 cargos em comissão na secretaria de Educação, com impacto anual de R$ 62,8 milhões por ano. Além disto, irão ser criados 342 cargos permanentes, providos por concurso que representaram o custo anual de R$ 11 milhões. Deste modo o número cargos em comissão criados por este projeto são 309% acima dos por concurso e o impacto orçamentário é 468%.
O governo afirma que haverá economia de 17,3 milhões por ano com a extinção de cargos, e com o decreto que reorganizou a secretária se projeta a extinção de mais de 303 cargos com redução de R$ 6,8 milhões.
Estes cargos que serão extintos não irão gerar qualquer impacto imediato, visto que estão vagos. O artigo 3º do projeto de lei é claro, visto que são cargos vagos na data de publicação desta lei ou na sua vacância, quando o trabalhador se aposenta, deste modo, são cargos vagos ou que ficarão vagos e, portanto não implicam em economia para o tesouro estadual.
A secretaria de educação tem hoje 1230 cargos em comissão, de acordo com a Lei Complementar n° 1.080, de 17/12/2008 e relatório sobre cargos publicado no Diário oficial de 30 de abril de 2011,destes 699 estão providos (56%) e 531 vagos. Desta forma, como se criam 1.401 novos cargos em comissão que somados aos já existentes chegam a 2.528 cargos, uma elevação de 105% .Enquanto isto, o nosso governador não cumpre a ordem judicial que manda mudar a jornada de Trabalho e poderia criar mais 50 mil vagas para professores.E Alckmin, não vale falar que não tem dinheiro...
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