R$ 107 BILHÕES: TOTAL EM CONTRATOS DO CARTEL DE EMPREITEIRAS DA LAVA JATO COM O GOVERNO DE SP ENTRE 1987 E 2014
[Representação
encaminhada ao Procurador-geral de Justiça do Estado de SP, Márcio
Fernando Elias Rosa, diante de indícios de pagamento de propina pelos
doleiros Alberto Youssef, Raul Henrique Srour e Adir Assad - presos
pela Operação Lava Jato - para agentes públicos e políticos de diversos
partidos de SP, entre os quais o PSDB, pede a abertura de novos
inquéritos civis e criminais ou que subsidie os já existentes como, por
exemplo, o que apura o cartel de corrupção de trens no Metrô e CPTM e os
indícios de superfaturamento nas obras de ampliação da Marginal Tietê
pela Dersa na gestão Serra, utilizando-se do compartilhamento de provas
obtidas na Operação Lava Jato, na CPI do HSBC e do CADE (este que apura o cartel de trens em SP)]
PT quer investigar cartel de empreiteiras em São Paulo - por Renan Truffi
Empresas envolvidas na Lava Jato receberam 107 bilhões em contratos com o governo do Estado entre 1987 e 2014.
O deputado estadual João Paulo Rillo (PT-SP) entrou com representação no
Ministério Público Estadual (MPE-SP) na quarta-feira passada, 8 de
março, para pedir que se investigue a atuação das empreiteiras
envolvidas na Operação Lava Jato em obras do governo de São Paulo. O
objetivo é saber se os tentáculos do esquema alcançaram também contratos
do Metrô, Dersa e Sabesp, entre outros. A ligação entre a Lava Jato e
as obras paulistas seriam os doleiros detidos pela Polícia Federal, que
teriam ligação com empresas participantes do cartel de trens em São
Paulo, e uma lista encontrada na casa de Alberto Yousseff, que cita
empreendimentos da gestão tucana, publicada com exclusividade por
CartaCapital.
O pedido se baseia também na prisão do doleiro Raul Henrique Srour. Ele
foi detido junto com Yousseff em março de 2014 na deflagração da Lava
Jato e teria conexão direta com o cartel dos trens em São Paulo. Como já
publicou CartaCapital, Srour é apontado por um diretor da empresa alemã
Siemens como responsável por utilizar a conta Cristal Financial
Services para receber, via Luxemburgo, pequeno país europeu, dinheiro da
multinacional. A Siemens foi a empresa que delatou o esquema nas
licitações de trens da CPTM e do Metrô. Além disso, Srour é um dos
brasileiros com conta secreta no HSBC da Suíça.
Outro apontamento feito pelo deputado na representação é sobre a prisão
de outro operador do esquema: Adir Assad. Preso em 16 de março na 10ª
fase da Lava Jato, ele já foi investigado na CPI do Cachoeira, como
suposto intermediário de propinas envolvendo a Delta Engenharia.
A Delta participou da obra de ampliação da Marginal Tietê, suspeita de
superfaturamento. Segundo o deputado, a Delta celebrou contratos, entre
2002 e 2012, com órgãos do governo de São Paulo, perfazendo um total em
valores nominais de 800 milhões de reais. Destes, 664 milhões de reais
celebrados na gestão José Serra (PSDB) e 140 milhões de reais na gestão
Alckmin (PSDB)
O que está esperando , esse juiz do lava Jato parece que é proibido investigar tucanos, O PT incompetente nem para declará-lo suspeito , o que pensar de um sujeito cuja esposa prestou serviços ao PSDB e ele continua prestando o serviço sujo
ResponderExcluirMoro Prevaricador
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