sábado, 22 de novembro de 2014

“Clube” repassou R$ 21,2 milhões a candidatos da oposição

Aécio Neves, Geraldo Alckmin, José Serra, Antonio Anastasia, Pimenta da Veiga, do PSDB, e Eduardo Campos, do PSB, receberam das empreiteiras envolvidas na Lava Jato.
Aecio Neves, Geraldo Alckmin e Serra Lava Jato PSDB


Os principais candidatos dos partidos de oposição, PSDB e PSB, receberam R$ 21,2 milhões do “clube” de empreiteiras envolvidas no esquema de corrupção da Petrobras. As informações foram passadas à Polícia Federal pelo ex-diretor Paulo Roberto Costa e pelo doleiro Alberto Youssef, no inquérito da operação Lava Jato.
O “clube”, expressão utilizada pelos criminosos para se referir às empresas denunciadas à Justiça em acordo de delação premiada, é formado pelas empreiteiras Camargo Correa, UTC, OAS, Odebrecht, Andrade Gutierrez, Queiroz Galvão, Iesa, Engevix e Toyo Setal. Os dados sobre as doações constam do sistema de prestação de contas do Tribunal Superior Eleitoral (TSE), disponível na internet.
O candidato à presidência pela oposição, senador Aécio Neves (PSDB-MG), tem até o dia 25 para fazer a prestação de contas relativa ao segundo turno. Apenas no primeiro turno, ele recebeu R$ 4 milhões de duas das empreiteiras do clube.
O valor equivale a cerca de 10% do total de doações pessoais que Aécio Neves arrecadou até 2 de setembro – R$ 40.658.107,66 –, descrito no sistema do TSE. Esse valor deve aumentar quando acrescido das informações relativas ao segundo turno.
Por enquanto, o governador reeleito por São Paulo, o tucano Geraldo Alckmin, foi, dentro da oposição, o maior beneficiário do “clube”. Ele obteve cerca de R$ 8,5 milhões das empreiteiras, do total de mais de R$ 40.500.000,00(40 milhões e quinhentos mil reais) arrecadados individualmente para a campanha ao governo paulista.
Pimenta da Veiga, o tucano derrotado na eleição ao governo de Minas Gerais pelo petista Fernando Pimentel, recebeu quase R$ 3,9 milhões do “clube”. No total, Veiga arrecadou R$ 40,4 milhões. O senador José Serra (PSDB-SP) arrecadou R$ 2,53 milhões do grupo denunciado à Justiça. No total, Serra obteve R$ 10,7 milhões em arrecadação eleitoral.
O ex-governador mineiro Antonio Anastasia, sucessor de Aécio, em 2011, foi eleito senador graças a quase R$ 1 milhão em doações do grupo de empreiteiras, de um total de R$ 18,1 milhões que conseguiu arrecadar. O antecessor de Marina Silva na candidatura socialista, o ex-governador de Pernambuco Eduardo Campos, obteve R$ 1,27 milhão das empreiteiras. Até falecer em um acidente de avião, em agosto, o TSE havia registrado para Campos doações totais no valor de R$ 17,6 milhões. Marina só recebeu R$ 48,5 mil de um montante de R$ 43,95 milhões arrecadados para o PSB.

segunda-feira, 27 de outubro de 2014

Giannazi pede cassação de Alckmin por crime de responsabilidade


Impeachment de Geraldo Alckmin - Estelionato Eleitoral https://secure.avaaz.org/po/petition/Assembleia_Legislativa_do_Estado_de_Sao_Paulo_Impeachment_de_Geraldo_Alckmin/?cExcJhb

segunda-feira, 20 de outubro de 2014

Dilma desmascara Aécio e conta: “Alckmin me disse que não queria fazer obras emergenciais”


A presidente Dilma Rousseff (PT) repudiou nesta segunda-feira (20) tentativa do candidato Aécio Neves  responsabilizar o governo federal pela falta de água no Estado de São Paulo.
"Qualquer tentativa de transmitir responsabilidade para o governo federal nós olharemos com grande estranheza. Não acredito que as estruturas do governo do Estado podem atribuir a nós qualquer responsabilidade ou qualquer omissão na ajuda. Nós ajudamos em todas as circunstâncias", afirmou a presidente em entrevista coletiva concedida a jornalista na capital paulista.
Em evento em Caeté (MG) nesta segunda, o presidenciável Aécio Neves (PSDB) afirmou que "talvez tenha faltado" maior atuação federal no caso e fez críticas à ANA (Agência Nacional de Águas).
 "Meu governo não vai terceirizar responsabilidades, vai assumir as suas e agir em parceria. Serei parceiro do Alckmin para enfrentar essas e outras questões", criticou o tucano.
"Eu não vou explorar de forma eleitoreira no seguinte aspecto: eu não ia falar sobre a questão da água. Até agora não falei. Podia ter falado. Lamento, já que trataram desse jeito, porque é lamentável a questão da água aqui", disse.
REUNIÃO COM ALCKMIN
Dilma relatou que recebeu avaliações sobre os efeitos da seca em São Paulo em fevereiro deste ano e que, em março, recebeu Alckmin em uma audiência no Palácio do Planalto para discutir a questão.
"Quero registrar que o governador sempre tratou essa questão em alto nível", pontuou.
"Eu disse pro governador: 'Pela minha experiência, o senhor deveria fazer obras emergenciais porque tudo indica que esta seca se prolongará e vocês não tem capacidade de abastecimento de água suficiente'", contou a petista.
Segundo a presidente, na reunião, Alckmin disse que não queria fazer obras emergenciais, mas que gostaria que São Paulo fosse enquadrada em RDC (Regime Diferenciado de Contratação), tendo em vista negociações com o Estado do Rio de Janeiro para a transposição de água do rio Paraíba do Sul.
"Disse a ele que o governo federal, dentro de suas atribuições, poderia ajudá-lo sempre que fosse o caso. Por exemplo, ajudando no financiamento", disse Dilma.
A presidente afirmou que, recentemente, foi procurada pelas empresas envolvidas na construção do sistema São Lourenço -obra do governo estadual para abastecer a região metropolitana de São Paulo-e que elas lhe pediram um financiamento de R$ 1,83 bilhões a juros subsidiados. Segundo Dilma, o dinheiro "será liberado ainda essa semana, talvez amanhã".
O contrato para a PPP (Parceria Público Privada) do sistema São Lourenço foi fechado com o governo estadual em agosto deste ano. A obra foi orçada em R$ 2,21 bilhões, valor que será bancado integralmente pela empresa vencedora da licitação, uma parceria da Andrade Gutierrez e Camargo Correa. O sistema pretende ampliar a capacidade de água tratada para a Região Metropolitana de São Paulo em 7% até 2018.
"O que a nós foi pedido, nós fizemos", afirmou.
A presidente comparou a situação hídrica do Estado com a que resultou em um racionamento de energia elétrica em 2001, no governo de Fernando Henrique Cardoso.
"Eu concordo que essa seca é mais intensa que a de 2001 e a de 2002, quando houve um ano de racionamento. Se a situação nossa [de geração de energia elétrica] hoje fosse similar àquela época, teria um racionamento 'brabo'. Por que não houve? Porque nós passamos a planejar o crescimento e o investimento no setor elétrico", disse Dilma.

quarta-feira, 8 de outubro de 2014

Geraldo Alckmin Zomba dos eleitores depois de eleito

Depois do tucano receber os votos dos paulistanos e se reeleger, mandou avisar que #NãoVaiTerAgua

Aécio Neves, o candidato  à presidência, apoiado e do mesmo partido do governador Geraldo Alckmin em São Paulo, precisa explicar para a população por que o governador tucano agiu de má fé durante a campanha eleitoral

Durante toda campanha eleitoral, o governador  de São Paulo Geraldo Alckmin (PSDB), negou que estivesse faltando água em São Paulo. Na tarde de ontem (07), o governador tucano, reeleito no primeiro turno, para ajudar a eleição de Aécio Neves, negou novamente risco de racionamento de água em São Paulo. Um dia depois, a presidente da Sabesp (Companhia de Saneamento Básico do Estado de São Paulo), Dilma Pena, admitiu  a falta de água

Depois do tucano receber os votos dos paulistanos e se reeleger, mandou avisar que #NãoVaiTerAgua

Três dias após a reeleição do governador de São Paulo, Geraldo Alckmin, a presidente da Sabesp (Companhia de Saneamento Básico do Estado de São Paulo), Dilma Pena, admitiu "falta de água pontual" à CPI (Comissão Parlamentar de Inquérito) da Câmara Municipal de São Paulo na manhã desta quarta (8). A comissão investiga queixas de falta de água na capital paulista.

"Não existe racionamento. Existe, sim, falta de água pontual em áreas muito altas, muito longe do reservatórios setoriais que distribuem água e em residências que moram muitas pessoas que têm reservação muito pequena. Nessas situações sim, tem falta de água", declarou Pena. Primeiro que a Dilma do Alckmin, transfere a  culpa  da  falta de investimentos no setor para  pessoas que "não tem caixa de água grande" Incrivel, parece piada
Só que não...Bairros que sofreram com enchentes agora enfrentam a falta d'água em São Paulo
Recentemente, uma reportagem mostrou que  o  Jardim Romano, Jardim Pantanal e Vila Itaim, bairros da zona leste que ficam na várzea do Rio Tietê, sofreram com uma enchente de nada menos do que dois meses em 2009. Cinco anos depois, onde antes a água era um problema, as torneiras estão secas.

Para Alckmin ganhar a eleição,Sabesp retirou mais água do que permitido durante crise, dizem MPs. E, a imprensa que ajudou reeleger Alckmin, só agora mostra em capitulos a maracutaia

A Sabesp (Companhia de Saneamento Básico do Estado de São Paulo) retirou, durante todo o período de crise hídrica em São Paulo, mais água do que o máximo permitido por uma determinação da ANA (Agência Nacional de Águas) e do DAEE (Departamento de Águas e Energia Elétrica). A informação consta em uma ação civil pública movida pelos Ministérios Públicos Estadual e Federal de Piracicaba e Campinas.

De acordo com os promotores e com o procurador, em documento datado de 2004, a ANA e o DAEE estipularam que a captação de água do Cantareira seguisse a chamada "curva de aversão a risco", que estabelece limites para retirada de acordo com o nível do sistema. Em janeiro de 2014, por exemplo, o volume útil do Cantareira era 27,14%, o que, de acordo com a tabela, permitia uma retirada de 29 metros cúbicos por segundo do sistema. Apesar disso, a vazão autorizada para o mês foi de 32,2 metros cúbicos por segundo.

"Isso certamente ajudou a chegarmos até essa situação. Se a própria legislação da ANA tivesse sido seguida, a situação estaria em um nível muito menos severo do que o que temos hoje", afirma Alexandra Facciolli, promotora do Gaema (Grupo de Ação Especial de Meio Ambiente) do Ministério Público de Piracicaba.

domingo, 5 de outubro de 2014

Panfleto homofóbico de Feliciano tem Alckmin e Serra

Panfleto distribuído via correio pelo candidato Marco Feliciano (PSC) associa imagem de Alckmin e Serra (PSDB) a mensagens homofóbicas; Alckmin aprovou lei anti homofobia em SP em 2001

Panfleto homofóbico de Feliciano tem Alckmin e Serra
Alckmin e Serra integram panfleto homofóbico de Feliciano (Edição: Pragmatismo Político)
O candidato à reeleição Marco Feliciano (PSC-SP) está enviando um panfleto eleitoral por correio, com conteúdo homofóbico, pedindo votos para si e para os candidatos Geraldo Alckmin e José Serra (ambos do PSDB-SP).
O panfleto, em formato de carta, diz que o motivo de sua carta “é muito sério” e, em seguida, enumera algumas leis e projetos de lei que, segundo ele, “ferem a igreja de Cristo”. Não há no conteúdo qualquer proposta para as áreas de educação, saúde, reforma política e tributária, previdência e corrupção.
Dentre os projetos citados pelo pastor, há “a mais séria lei que passou pelo Congresso, a PL 122, a lei contra a homofobia”. No texto, Feliciano diz que essa lei, caso aprovada “obrigará líderes religiosos a fazerem o casamento entre pessoas do mesmo sexo, correndo risco de prisão”. O texto do PLC 122, no entanto, não faz qualquer referência à obrigação citada.
Feliciano critica ainda um projeto de lei que pretende transformar em lei municipal a Parada do Orgulho Gay e diz que esse é o primeiro passo para que os LGBTTs “implantarem o início de seu governo promíscuo”. O texto ainda critica a lei do PSIU, que, segundo ele, fechou mais de 300 igrejas em São Paulo e Rio.

Marina Silva

Cerca de duas semanas atrás, um panfleto dos candidatos Ezequiel Teixeira (SD-RJ) e Edino Fonseca (PEN-RJ) se utilizou da mesma prática para colar sua imagem à da candidata Marina Silva (PSB). O material, no entanto, era mais agressivo ainda.
BOL

 

sexta-feira, 3 de outubro de 2014

Estudantes perguntam: cadê a água, Alckmin?

Meninas fazem “pegadinha” da água com o governador
Estudantes perguntam:  cadê a água, Alckmin?

Do Tijolaço:


MENINAS FAZEM “PEGADINHA” DA ÁGUA COM ALCKMIN

Do Estadão, agora há pouco:


ALCKMIN CAI EM PEGADINHA E VIRA ALVO DE PROTESTO DE ESTUDANTES


São Paulo – O governador Geraldo Alckmin posou nesta sexta-feira, 3, para fotos com um grupo de estudantes que carregavam cartazes de protesto contra a crise de abastecimento de água que atinge a região metropolitana de São Paulo. Todos eles declararam apoio ao candidato da oposição Alexandre Padilha (PT).


A iniciativa da reivindicação veio de sete estudantes de um cursinho da região do Largo Treze de Maio, onde Alckmin realizava uma caminhada. Eles pediram para tirar fotos com o tucano durante uma caminhada que ele fazia na região, zona sul da capital. Como de costume, o governador, que nunca recusa fotografias com os eleitores, atendeu o pedido, sem saber que seria vítima de um protesto.



Quando todos estavam a postos e sorrindo, uma das estudantes sacou do bolso um pequeno cartaz com os dizeres: “Cadê a água?”. Várias imagens foram registradas pelo celular de uma das garotas do grupo de manifestantes.


Integrantes da campanha de Alckmin repreenderam o grupo quando se deram conta do ato. “Para que isso?”, perguntou, em tom de revolta, o ajudante de ordens do governador aos estudantes.



Alckmin ficou constrangido ao se dar conta que tinha caído numa peça pregada pelos jovens. O tucano sorriu e se retirou.


O grupo era formado por Aline Cerqueira, de 18 anos, Barbara Cavazzani, de 17, Gabriela Bechara, de 18, Lais Poza, de 17, Mateus Andrade, de 18, Elen Dornelis, de 20, e Maria Gabriela, de 20, que não quis se identificar pelo sobrenome.



Eleita a porta voz do grupo, Lais disse que a ideia veio de improviso, quando o grupo saía da aula para almoçar e se deparou com a aglomeração de pessoas que acompanhavam Alckmin na caminhada. Ela afirmou que o que indigna os jovens era o fato de o governador não assumir que o racionamento de água já existe nos municípios operados pela Companhia de Saneamento Básíco do Estado de São Paulo (Sabesp). Para ela, Alckmin não tem “vergonha na cara”.


”O problema é a falta de vergonha na cara de não reconhecer que já existe racionamento em muitos lugares. E não só pela seca. É que não houve planejamento também”, afirmou ela.




Leia mais:


PADILHA AFOGA ALCKMIN NO RACIONAMENTO

Após três meses, Rodoanel leste de Alckmin ainda está incompleto

Stephane Sena

do Agora
Três meses depois de ser liberado para o trânsito, o trecho leste do Rodoanel continua inacabado. Ontem, a reportagem percorreu os 37,7 quilômetros de via no sentido Ayrton Senna e detectou obras em andamento e serviços pendentes.
A obra, que custou R$ 3,6 bilhões, foi inaugurada no início de julho sem ser finalizada e liga a parte sul do Rodoanel à Ayrton Senna, na altura de Arujá (45 km de SP). Outros 5,8 km foram prometidos para setembro, mas ainda não foram entregues.
Durante o percurso, a reportagem encontrou placas cobertas, telefones de emergência que não funcionavam e áreas sem sinal para celular. Os postes foram instalados, mas quase nenhum deles tinha lâmpada. O pedágio, localizado na altura do quilômetro 123, ainda não está em atividade.

quinta-feira, 2 de outubro de 2014

Alckmin descumpre 4 em 10 promessas feitas em 2010

Folha de S.Paulo

O governador de São Paulo e candidato à reeleição, Geraldo Alckmin (PSDB), chega à reta final da disputa sem ter cumprido quase metade das promessas feitas por escrito na campanha de 2010.
Em quase quatro anos de mandato, a atual administração estadual teve desempenho insatisfatório em 23 de 52 metas definidas em documento entregue pela campanha tucana à Justiça Eleitoral (44% do total).
No balanço feito pela reportagem não foram consideradas promessas genéricas demais ou cuja avaliação objetiva é impossível de ser feita.
As piores avaliações foram nas áreas de transportes e infraestrutura e meio ambiente.

quarta-feira, 1 de outubro de 2014

Skaf 15 desmascara Alckmin fujão #foralckmin

Em seu último programa eleitoral de primeiro turno, Paulo Skaf esclarece sobre o comportamento do atual Governador e convoca a todos para fazermos história no Domingo. A hora é essa!


Lembrando que em 2010 Alckmin Fujão também fugiu do confronto direto e se escondia atrás do candidato "aliado" do PV Fabio Feldman Veja AQUI e AQUI  

Veja quem abastece a campanha de Natalini e Cascione para blindar o Governador dos reais adversários Skaf, Maringoni, Padilha e Benko http://www1.folha.uol.com.br/poder/2014/09/1523731-em-sao-paulo-psdb-abastece-caixa-de-nanicos-aliados.shtml

terça-feira, 30 de setembro de 2014

Mídia acoberta estragos que PSDB de Alckmin faz no estado de SP há décadas

Caos no abastecimento de água, na segurança pública, na saúde e na educação. São várias as áreas em crise no estado de São Paulo governado há décadas por tucanos. E por que o governador Geraldo Alckmin, candidato à reeleição, consegue estar em primeiro lugar nas pesquisas de intenção de voto? O cientista político e historiador Francisco Fonseca faz uma análise sobre esse assunto. Reportagem Marilu Cabañas. Na foto Marina Simões que sofre com falta d'água. Foto: Danilo Ramos. 

Veja também http://geraldoalckminpsdb.blogspot.com.br/2014/06/geraldo-alckmin-presenteia-midia-amiga.html

domingo, 28 de setembro de 2014

#foraalckmin Conheça os candidatos ao Governo de São Paulo em 2014

Geraldo Alckmin promessas PSDB

Geraldo Alckmin promessas

Candidato do PSDB ao Governo de SP pela enésima vez, que apoia Aécio Neves para Presidente que é do partido de FHC

Segue a cartilha do partido do Estado Mínimo,  e Serra que detonaram o país,Privatiza todos os bens do governo,compra a imprensa em minha gestão,aliena meus futuros eleitores com a progressão continuada,cobro pedágios em todo Estado,deixo o PCC atuar .Campeão mundial em construção e cobrança de pedágios, não planejou a Sabesp e com isso o maior racionamento da história, não investe em segurança pública e governa o estado há 18 anos(10 Governador + 6 como Vice governador + 2 como secretário de Serra) e sempre coloca a culpa nos outros dos problemas do estado e continua prometendo o que não fez durante 20 anos.

Conheça mais http://geraldoalckminpsdb.blogspot.com.br/

https://www.facebook.com/foraalckmin

https://plus.google.com/b/116424071535738121218/116424071535738121218/posts

https://www.youtube.com/user/foraalckmin 

O candidato dele a presidência,pelo menos nas fotos https://www.facebook.com/aecionevesnao


Paulo Skaf 15
Paulo Skaf 15

Vice Governador: Batochio

Nascido na capital São Paulo em 1955, Paulo Antônio Skaf, chegou a ser escoteiro e servir ao Éxercito. Aos 17 anos, se tornou sócio da tecelagem do pai, quando iniciou sua a carreira no mundo das indústrias. A partir desse momento, esteve presente cada vez mais em entidades empresariais, como a Confederação Nacional da Indústria (CNI), o Sindicato das Indústrias de Fiação e Tecelagem do Estado de São Paulo (Sinditêxtil), a Associação Brasileira da Indústria Têxtil (Abit) e o Serviço Brasileiro de Apoio às Micro e Pequenas Empresas (Sebrae).
Em 2009 filou-se ao PSB e no ano seguinte candidatou-se para o cargo de Governador de São Paulo, ficando com 4,5% dos votos no quarto lugar. Licenciou-se da presidência da Federação e do Centro das Indústrias do Estado de São Paulo (Fiesp e Ciesp), cargo que ocupava desde 2004, em junho deste ano, para dedicar-se a sua candidatura.
Site de Campanha  http://www.skaf15.com.br/
https://www.facebook.com/pskaf
https://twitter.com/skafoficial
https://www.youtube.com/user/skafoficial
http://instagram.com/skafoficial
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Alexandre Padilha 13
Alexandre Padilha 13

 Padilha é candidato do PT a Governador do Estado de São Paulo, apoia a Presidenta Dilma Rousseff

Com 42 anos, nascido em São Paulo, Alexandre Rocha Santos Padilha é Médico Infectologista formado pela Universidade Estadual de Campinas, onde iniciou sua carreira política ingressando no movimento estudantil, chegando a coordenador geral da Direção Executiva Nacional dos Estudantes de Medicina.
Foi membro da coordenação nacional das Campanhas para presidente do Lula em 1989 e 1994, e em 2012 foi nomeado Ministro da Saúde, permanecendo no cargo até o início de 2014.

Cargos Exercidos

  • Em 2004 assumiu o cargo de diretor de Saúde Indígena, na Fundação Nacional de Saúde (Funasa).
  • De 2005 a 2010 foi Assessor e posteriormente Secretário de Relações Institucionais, ligado à Presidência da República.
  • No final de 2012 foi nomeado Ministro da Saúde pela presidenta Dilma Rousseff.
Site de Campanha http://www.padilha13.pt/
https://www.facebook.com/Padilha13SP
https://twitter.com/Padilha13SP
https://plus.google.com/+Padilha13Pt
https://www.youtube.com/user/Padilha13SP
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https://soundcloud.com/padilha13sp


Gilberto Maringoni 50

Gilberto Maringoni 50

Maringoni é candidato ao cargo de Governador do Estado de São Paulo pelo PSOL, partido da Luciana Genro para Presidenta
Natural da capital paulista de São Paulo, Gilberto Maringoni de Oliveira nasceu em 1958, é formado em Arquitetura pela Universidade de São Paulo, doutor em História Social pela mesma universidade, jornalista e escritor.
Antes de entrar para o PSOL, foi militante do PT, escreveu doze livros e atualmente leciona na Universidade Federal do ABC.
Conheça mais http://maringoni50.com.br/
https://www.facebook.com/gilberto.maringoni
https://www.youtube.com/user/maringonivereador
http://twitter.com/maringoni50

Laércio Benko 31Laércio Benko 31

Candidato ao Governo do Estado de São Paulo e Presidente Estadual do Partido Humanista da Solidariedade (PHS), partido da Coligação que apoia a candidata Marina Silva a presidenta www.laerciobenko31.com.br]
 facebook.com/laerciobenko
  youtube.com/laerciobenko
https://twitter.com/laerciobenko 
Wagner Farias 21

Wagner Farias 21

Wagner Farias é candidato ao cargo de Governador de São Paulo pelo PCB (Partido Comunista Brasileiro) partido do Mauro Iasi para Presidente
Natural do município de Caruaru, em Pernambuco, Wagner José Gonçalves Farias nasceu em 1979 e é servidor público municipal. Iniciou sua vida política ainda na adolescência participando da fundação de um grêmio estudantil.
Filiou-se ao PT em 1998 e cinco anos depois decidiu romper com o partido. Em 2004 integrou ao Movimento dos Trabalhadores Rurais Sem Terra, onde por dois anos militou como acampado.
Entrou para o seu atual partido em 2005 e logo em seguida já participou da União da Juventude Comunista. Em 2010 foi candidato a Vice-Governador de São Paulo na chapa de Igor Grabois, mas não chegaram a ser eleitos

 

Raimundo Sena 29
Raimundo Sena 29

Raimundo Sena é candidato a Governador de São Paulo pelo Partido da Causa Operária e partido do Rui Costa Pimenta Presidente
Operário metalúrgico e da construção civil, líder do movimento pela moradia em Vargem Grande.





Gilberto Natallini 43 do PV e Walter Ciglioni 28PRTB são meros ajudantes do PSDB nos debates um peso morto que concorda com desgoverno de Alckmin em troca de dinheiro(http://uol.com/bfdWmj) ou promessas de cargos

sábado, 27 de setembro de 2014

Por que Alckmin está tão na frente mesmo com o caos da água?

por :
Alckmin no debate da Record
Alckmin no debate da Record
Maringoni, do PSOL, aterrorizou os principais candidatos ao governo de São Paulo no debate de sexta na Record.
Ninguém queria fazer perguntas a ele por medo do que ele poderia responder.
Foi mais ou menos o que ocorreu com Aécio Neves depois que perguntou a Luciana Genro quais eram suas ideias para a educação e ouviu umas verdades duras que tão cedo não esquecerá.
Foi Maringoni quem enfim colocou em discussão o assunto que mais comove hoje os paulistas: o drama da água.
O abastecimento de água é atribuição do governo de São Paulo, especificamente da Sabesp. De Alckmin, portanto.
Esse problema deveria supostamente custar a Alckmin a reeleição. Ou, pelo menos, complicá-la.
Mas não é o que acontece. Alckmin tem grandes chances de ganhar já no primeiro turno.
Por quê?
Maringoni, professor universitário e historiador, tem uma boa tese. Primeiro, Alckmin goza de imensa blindagem por parte da mídia. É como se ele nada tivesse a ver, por exemplo, com o escândalo do Metrô.
Depois, o cidadão médio não costuma atribuir responsabilidade por nada aos governadores. Prefeitos e presidentes são muito cobrados, mas governadores não.
Se acabar a água em São Paulo, é provável que os paulistanos pensem que a culpa é de Haddad ou de Dilma.
A Sabesp é uma pequena tragédia tucana, como mostrou Maringoni.
O governo paulista vendeu 49% das ações da empresa. As ações são negociadas na Bolsa de Nova York.
Em 2012, a Bolsa de Nova York celebrou o “Sabesp Day”. Ali, a diretoria fez prognósticos maravilhosos, registrados no site da companhia.
Até 2014, a Sabesp se comprometia a “oferecer 100% de água tratada, 100% de coleta de esgoto e 100% de tratamento de esgoto em todo o interior de São Paulo”.
Disse a presidente da empresa, Dilma Pena, na ocasião: “A cada novo ano, a Sabesp mostra ter condições de executar seu objetivo com eficiência, de maneira sólida, dinâmica, inovadora e sustentável em termos financeiros, ambientais e sociais.”
Em dez anos de Bolsa de Nova York, os papéis da Sabesp tinham se valorizarado, em 2012, 601%. É um poderoso sinal de que foram vendidos a preço vil.
Mas, como notou Maringoni, Alckmin parece nada ter a ver com a Sabesp.
Não fosse Maringoni, as pessoas que viram o debate da Record talvez não soubessem que caso seque a torneira de sua casa a culpa será de Alckmin.

Roubos aumentam no Estado e na capital pelo 15º mês, Alckmin acha o estado seguro

Rafael Ribeiro e Folha de S.Paulo

do Agora
Os roubos voltaram a crescer tanto no Estado quanto na capital pelo 15º mês seguido, segundo as estatísticas criminais da Secretaria da Segurança Pública de agosto divulgadas ontem.
Nos dados comparativos entre agosto deste ano com o mesmo mês em 2013, o número de casos no Estado aumentou 11,7% e na capital, 13,7%.
Foram registrados 25,3 mil roubos no Estado, o que significa média de 34 por hora.
Metade desses crimes ocorreu na capital, que teve média de 17 roubos por hora.
Considerando a soma de janeiro a agosto, foram 109.140 casos de roubo na capital, 32,2% a mais do que o registrado no mesmo período de 2013.
No Estado, foram 211.920 registros neste ano, alta de 24,8%.
Resposta
Apesar da 15ª alta seguida nos índices de roubo nas estatísticas, o secretário da Segurança Pública, Fernando Grella Vieira, disse ontem que o Estado está "satisfeito" com os números.
"[Os roubos] Ainda são a nossa principal preocupação. Para nós reduzirmos, precisamos deixar de crescer, e é isso que está acontecendo", disse.
"Essa tendência de desaceleração [queda constante na alta das comparações desde maio] em 2014 permanece", afirmou.
Para o secretário, a impunidade permitida pela lei aos bandidos capturados e o aumento de quase 40% nos registros de roubos pela internet também podem ser usados como justificativa para a alta.
"É um problema recorrente de todo o Brasil, não apenas São Paulo, não é local", disse.
Sobre a redução dos casos de roubo de veículos, o secretário diz que com a lei dos desmanches, que estipula regras mais rígidas para a manutenção de lojas de auto peças usadas, a tendência é de uma melhora ainda maior.
"Essa lei é uma das melhores coisas que fizemos na secretaria. Os impactos serão positivos", disse.

sexta-feira, 26 de setembro de 2014

Empresas investigadas por Cartel do Metrô bancam campanha de Geraldo Alckmin

Não é a primeira vez que o atual Governador se vê envolvido em escândalos relacionados à campanha. Agora empresas investigadas por Cartel do Metrô bancam a campanha do Governador. - See more at: http://www.skaf15.com.br/tv-skaf/empresas-investigadas-por-cartel-metro-bancam-campanha-de-alckmin/#sthash.oaf8Q0Qv.dpuf

terça-feira, 23 de setembro de 2014

A operação-abafa da mídia e os truques estatísticos da SABESP na crise da água

A operação-abafa da mídia e os truques estatísticos da SABESP na crise da água

, GGN

"Por mais que talvez o tema soe redundante, pareceu necessário abordar a crise da água  novamente em face da inacreditável matéria apresentada hoje pelo jornal SPTV (e publicada no site do G1: http://g1.globo.com/sao-paulo/noticia/2014/09/cantareira-tera-107-mais-de-agua-com-uso-da-2-cota-do-volume-morto.html). Talvez o termo soe pesado, mas a gravidade da questão e a forma com que ela foi abordada quase nos permitiriam classificar a reportagem como criminosa. Na verdade, ela é um registro interessante de uma espécie de “operação-abafa” que ocorreu ontem, a partir de uma “joint-venture” entre a grande imprensa e a SABESP, após termos tido uma coleção de notícias negativas sobre o futuro da crise hídrica (sendo aquela do Estadão, sobre os problemas de captação do volume morto no Jaguari possivelmente a mais grave delas).

Procedeu-se, então, ao final da tarde, a uma contra-resposta ensaiada, bem sintetizada no vídeo do link: em todos os grandes portais, apareceu com grande destaque a manchete de que o Sistema Cantareira “ganhará” mais dez pontos percentuais a partir da captação da segunda cota do volume morto. Curiosamente, nada é informado em boa parte das matérias sobre:
  1. a não-autorização por parte da ANA para a realização de tais captações (apenas as obras foram autorizadas);
  2. a existência de problemas operacionais para a captação desses volumes, conforme os apontados nos artigos de ontem;
  3. a eventual ponderação crítica de especialistas, ou a oportunidade de manifestação do dissenso.
Na verdade, o tom das matérias é o de apresentação, em clima de absoluta tranquilidade, de uma situação crítica. O repórter, por sinal, assegura que a segunda cota só será utilizada “se necessário”. Difícil encontrar qualquer diferença entre o enunciado na fala do jornalista e no press release da SABESP (que sequer é necessário que seja apresentado, dada a coincidência das posturas da mídia e do órgão público). Curiosamente, enfim, a falta de transparência da companhia de abastecimento é tamanha que é possível encontrar, em um único aspecto mais controverso, três versões diferentes. No caso, me refiro às obras para a construção das instalações para a extração da segunda cota:
  1. as obras começaram apenas na semana passada, sem prazo para conclusão (reportagem do G1 de sexta-feira);
  2. as obras estão quase prontas, e serão entregues no começo de Outubro (matéria do SPTV, acima);
  3. as obras já estão prontas (matéria da Folha).
Além disso, repetem as mesmas inverdades de sempre:
  1. Apresentam o contingente de 2 milhões de cidadãos que recebiam água do Cantareira e que agora são abastecidos por outros sistemas - o correto é 1,6 milhão, já que o aumento do apoio do Guarapiranga está consideravelmente atrasado;
  2. Colocam o bônus como um fator fundamental de sucesso para se evitar o racionamento, sendo que ele responde por menos de 30% de toda a redução da vazão do sistema, conforme dados da própria SABESP.
Vale mencionar, ainda, toda a confusão que cometem a respeito da quantidade de água disponível, e do quanto passará a sê-lo após a nova captação, caso seja possível. Na matéria do SPTV, cometem o erro de afirmar que ainda há 80 bilhões de litros da primeira cota, dando a ilusão, ao cidadão, de que os 106 bilhões que entrarão demorarão, também, 4 meses para serem consumidos - o problema é que perdemos quase 200 bilhões de litros nesse período desde o começo da extração da primeira parcela do volume morto. Tudo é colocado de uma forma adequada para tranquilizar o cidadão, para lhe mostrar que a situação está sob controle e que, até mesmo, o Governo de São Paulo está adiantado com relação aos problemas em questão. Uma pintura surrealista da realidade. Quem lê o artigo que publiquei ontem e assiste ao vídeo que está linkado acima acha que se tratam de mundos ou momentos históricos absolutamente distintos. Mas são apenas duas leituras sobre uma mesma realidade.
A questão mais simbólica, a meu ver, é a estratégia de contabilizar esses cerca de 10 pontos percentuais da segunda cota do volume morto como “favas contadas” do volume operacional atual. Trata-se de uma ilusão de “conforto” que é absolutamente contraproducente para o contexto atual, mas que é, por evidente, bastante útil no cenário eleitoral. Entendo que essa lógica tem a sua parcela de culpa na determinação da dramática crise atual. O mesmo raciocínio, de certa forma, foi adotado em 2004, quando ocorreu a renovação da outorga - que aumentou a vazão a ser retirada do Sistema e ainda ampliou em mais de 200 bilhões de litros o volume operacional. A SABESP, à época, ampliou sua “capacidade de produção de água” sem ter gasto um centavo a mais para tanto, e ainda assumiu a ilusão de que havia mais água à disposição - quando os reservatórios eram os mesmos. E isso quando, logo antes, o Cantareira tinha alcançado inacreditáveis 0,6% de capacidade de água.
O que vivemos, desde então, é uma realidade na qual alguém com sobrepeso recebe uma calça 3 números maior e um cinto com 5 novos furos como saída para sua crescente obesidade. Essa mentalidade consolidou a arrogante percepção de que a natureza estava ali, grátis, e de que, mesmo na escassez relativa, gozávamos de uma abundância hídrica em 2013. Essa falta de sensibilidade, parcialmente, gerou o incrível gap no timing de resposta da SABESP à crise, nos mostrando o quanto o governo subestimou o problema e o quanto, portanto, não estava à sua altura, gerencialmente falando. Apenas para que tenham uma ideia, compartilho o gráfico abaixo:
Comparação de Níveis do Sistema Cantareira, de acordo com o Método Adotado
Comparação de Níveis do Sistema Cantareira com SABESP de Alckmin

Sim, é exatamente isso. A situação absolutamente excepcional, de um ponto de vista operacional, vivenciada em fins de 2003, tornou-se uma porcentagem tolerável após a renovação da outorga em Agosto de 2004: passou de praticamente 0 para mais de 18%. Agora, a operação se repete, e por duas vezes, em um período curtíssimo. Os 8,2% de capacidade experienciados em Maio, que corresponderiam a -18,7% de volume útil se levássemos em conta os parâmetros de 2004, se tornam 26,7% a partir da adição da primeira cota de volume morto. O tempo passa, a situação piora significativamente, mas a tecnologia "contábil" continua a prosperar: os 8% de 22 de Setembro já foram antecipados pela mídia para 18,7% (conforme os valores em negrito, equivalentes ao momento atual). Acreditem, ou não, esse valor positivo corresponderia, se estivéssemos em 2004, a quase -44% (peço perdão pela "heresia" dos negativos em percentuais de volume útil, mas a realidade seria essa). E, mesmo se levarmos em conta o parâmetro de 2014 sem a primeira manobra da SABESP, veremos que estamos, hoje, com quase -13% de capacidade útil. Se cogitarmos o uso total de toda essa segunda cota, então, chegaríamos, finalmente, ao "zero absoluto" de acordo com as manobras atuais, que significariam, simplesmente, -71% de acordo com os parâmetros de 2004. Não é preciso perder longas linhas sobre o quanto esses valores nos ensinam a respeito da dimensão do problema que estamos enfrentando.  É uma espécie de "espetáculo do crescimento virtual", a qual, longe de nos levar ao desenvolvimento, nos traga, com o perdão do trocadilho, para o fundo do poço.
Quisesse a SABESP ser didática, de forma a apresentar ao cidadão um percentual de uso do sistema que não fosse simplesmente negativo, teria ela seguido a metodologia - trivial - assumida pela ANA, na qual simplesmente o volume morto seria adicionado tanto no numerador (como montante disponível) como no denominador (como parte do montante total). Mas nem essa solução (que apresentaria percentuais menores de água disponível ao longo do tempo, o que poderia deixar o cidadão "em apuros"), a qual nem reputo como a mais interessante (tendo-se em vista a necessidade de se expor a gravidade do problema como uma forma de conscientização), teve a empresa pública o condão de adotar.
Alguns podem achar que não, mas essas contínuas reapropriações e reinterpretações, que causam tanta desinformação, acabam por reescrever a história. Graças ao papel da mídia, rapidamente se desconectam de sua origem, de seu passado, e se naturalizam. Até o fim da semana, estaremos reproduzindo, talvez, que o volume do Cantareira estará caindo para "18 e alguma coisa". O volume morto, que amplia a capacidade do sistema tal qual um capital especulativo, nos lega uma pedagogia da (falsa) opulência hídrica. Que sejamos capazes de nos livrar dela, das narrativas hegemônicas - e apaziguadoras - da mídia, para que consigamos manter a criticidade necessária para entendermos o fenômeno com a agudeza que lhe é necessária."

sexta-feira, 19 de setembro de 2014

Alckmin deixa de investir R$ 8.000.000.000 no Metrô e na CPTM

Governo Alckmin deixa de investir R$ 8 bilhões no Metrô e na CPTM

As promessas do governador Alckmin são muitas. As obras são anunciadas como se fossem ficar prontas no dia seguinte, mas o que os números comprovam é que o governo do Estado deixou de investir cerca de R$ 8 bilhões do previsto, entre os anos de 2011 e 2013, nos sistemas de trens da CPTM – Companhia Metropolitana de Trens Metropolitanos – e do Metrô. Os dados são do Orçamento do Estado e do Balanço do Metrô.

A superlotação e as panes constantes são reflexo direto da falta de investimentos.

No Metrô, o montante entre o previsto e não realizado pelo governo Alckmin, nesses dois anos, é impressionante. Deixaram de ser investidos R$ 7,490 bilhões, ou seja, 52,7% do total previsto em Orçamento de R$ 14,197 bilhões.

Veja alguns exemplos na queda dos investimentos em recapacitação e expansão das linhas:

. Linha 1 – Azul – corte de R$ 142 milhões

. Linha 5 – Lilás – corte de R$ 17 milhões

. Linha 4 – Amarela – corte de R$ 780 milhões

. Linha 17 (Monotrilho) – corte R$ 894 milhões

. Linha 18 (Monotrilho) – corte de R$ 639 milhões

. Linha 16 – Prata – corte de R$ 25 milhões

Queda nos investimentos atingem maioria das linhas da CPTM

Na CPTM, a falta de investimentos também atinge praticamente todas as linhas. Foram prejudicados projetos anunciados de expansão e modernização de linhas. Entre os anos de 2011 e 2013, a gestão Alckmim deixou de aplicar na CPTM mais de R$ 600 milhões em recursos já previstos no Orçamento do Estado para investimentos (obras).

Veja alguns exemplos na queda dos investimentos em modernização de linhas férreas da Região Metropolitana de São Paulo:

. Linha 10 – Luz-Rio Grande da Serra – corte de R$ 143,2 milhões

. Linha 11 – Luz-Estudantes (Mogi das Cruzes) – corte de R$ 422,9 milhões

. Linha 12 – Brás-Calmon Viana – corte de R$ 125,3 milhões

. Linha 7 – Luz-Jundiaí – corte de R$ 33,3 milhões

Trens regionais: mais uma promessa vazia de Alckmin

Os projetos para os trens regionais de passageiros, prometidos pelo governador para ligar a capital a Sorocaba, Santos e Jundiaí, também só ficam no papel. Entre 2011 e 2013, as verbas previstas para esta obras foram muito pequenas, ou seja, R$ 63 milhões, e nem isso o governo gastou.

No Orçamento de 2014, o governo Alckmin inclui, além dessas três ligações regionais, a implantação do Expresso ABC, Expresso Oeste-Sul e Metrô Leve Guarulho-ABC, porém destinou apenas R$ 1 mil, ou seja, um valor simbólico. Mais uma prova de que as promessas não serão cumpridas. (sc)