Caos no abastecimento de água, na
segurança pública, na saúde e na educação. São várias as áreas em crise
no estado de São Paulo governado há décadas por tucanos. E por que o
governador Geraldo Alckmin, candidato à reeleição, consegue estar em
primeiro lugar nas pesquisas de intenção de voto? O cientista político e
historiador Francisco Fonseca faz uma análise sobre esse assunto.
Reportagem Marilu Cabañas. Na foto Marina Simões que sofre com falta
d'água. Foto: Danilo Ramos.
terça-feira, 30 de setembro de 2014
Mídia acoberta estragos que PSDB de Alckmin faz no estado de SP há décadas
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domingo, 28 de setembro de 2014
#foraalckmin Conheça os candidatos ao Governo de São Paulo em 2014
Geraldo Alckmin promessas
Candidato do PSDB ao Governo de SP pela enésima vez, que apoia Aécio Neves para Presidente que é do partido de FHC
Segue a cartilha do partido do Estado Mínimo, e Serra que detonaram o país,Privatiza todos os bens do governo,compra a imprensa em minha gestão,aliena meus futuros eleitores com a progressão continuada,cobro pedágios em todo Estado,deixo o PCC atuar .Campeão mundial em construção e cobrança de pedágios, não planejou a Sabesp e com isso o maior racionamento da história, não investe em segurança pública e governa o estado há 18 anos(10 Governador + 6 como Vice governador + 2 como secretário de Serra) e sempre coloca a culpa nos outros dos problemas do estado e continua prometendo o que não fez durante 20 anos.
Conheça mais http://geraldoalckminpsdb.blogspot.com.br/
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O candidato dele a presidência,pelo menos nas fotos https://www.facebook.com/aecionevesnao
Paulo Skaf 15
Vice Governador:
Batochio
Nascido na capital São Paulo em 1955, Paulo Antônio Skaf, chegou a ser escoteiro e servir ao Éxercito. Aos 17 anos, se tornou sócio da tecelagem do pai, quando iniciou sua a carreira no mundo das indústrias. A partir desse momento, esteve presente cada vez mais em entidades empresariais, como a Confederação Nacional da Indústria (CNI), o Sindicato das Indústrias de Fiação e Tecelagem do Estado de São Paulo (Sinditêxtil), a Associação Brasileira da Indústria Têxtil (Abit) e o Serviço Brasileiro de Apoio às Micro e Pequenas Empresas (Sebrae).
Em 2009 filou-se ao PSB e no ano seguinte candidatou-se para o cargo de Governador de São Paulo, ficando com 4,5% dos votos no quarto lugar. Licenciou-se da presidência da Federação e do Centro das Indústrias do Estado de São Paulo (Fiesp e Ciesp), cargo que ocupava desde 2004, em junho deste ano, para dedicar-se a sua candidatura.
Site de Campanha http://www.skaf15.com.br/
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https://twitter.com/skafoficial
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Nascido na capital São Paulo em 1955, Paulo Antônio Skaf, chegou a ser escoteiro e servir ao Éxercito. Aos 17 anos, se tornou sócio da tecelagem do pai, quando iniciou sua a carreira no mundo das indústrias. A partir desse momento, esteve presente cada vez mais em entidades empresariais, como a Confederação Nacional da Indústria (CNI), o Sindicato das Indústrias de Fiação e Tecelagem do Estado de São Paulo (Sinditêxtil), a Associação Brasileira da Indústria Têxtil (Abit) e o Serviço Brasileiro de Apoio às Micro e Pequenas Empresas (Sebrae).
Em 2009 filou-se ao PSB e no ano seguinte candidatou-se para o cargo de Governador de São Paulo, ficando com 4,5% dos votos no quarto lugar. Licenciou-se da presidência da Federação e do Centro das Indústrias do Estado de São Paulo (Fiesp e Ciesp), cargo que ocupava desde 2004, em junho deste ano, para dedicar-se a sua candidatura.
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Alexandre Padilha 13
Vice:
Nivaldo Santana
Padilha é candidato do PT a Governador do Estado de São Paulo, apoia a Presidenta Dilma Rousseff
Com 42 anos, nascido em São Paulo, Alexandre Rocha Santos Padilha é Médico Infectologista formado pela Universidade Estadual de Campinas, onde iniciou sua carreira política ingressando no movimento estudantil, chegando a coordenador geral da Direção Executiva Nacional dos Estudantes de Medicina.Foi membro da coordenação nacional das Campanhas para presidente do Lula em 1989 e 1994, e em 2012 foi nomeado Ministro da Saúde, permanecendo no cargo até o início de 2014.
Cargos Exercidos
- Em 2004 assumiu o cargo de diretor de Saúde Indígena, na Fundação Nacional de Saúde (Funasa).
- De 2005 a 2010 foi Assessor e posteriormente Secretário de Relações Institucionais, ligado à Presidência da República.
- No final de 2012 foi nomeado Ministro da Saúde pela presidenta Dilma Rousseff.
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Gilberto Maringoni 50
Vice:
Professora Hildete
Maringoni é candidato ao cargo de Governador do Estado de São Paulo pelo PSOL, partido da Luciana Genro para Presidenta
Natural da capital paulista de São Paulo, Gilberto Maringoni de Oliveira nasceu em 1958, é formado em Arquitetura pela Universidade de São Paulo, doutor em História Social pela mesma universidade, jornalista e escritor.
Antes de entrar para o PSOL, foi militante do PT, escreveu doze livros e atualmente leciona na Universidade Federal do ABC.
Conheça mais http://maringoni50.com.br/
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https://www.youtube.com/user/maringonivereador
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Natural da capital paulista de São Paulo, Gilberto Maringoni de Oliveira nasceu em 1958, é formado em Arquitetura pela Universidade de São Paulo, doutor em História Social pela mesma universidade, jornalista e escritor.
Antes de entrar para o PSOL, foi militante do PT, escreveu doze livros e atualmente leciona na Universidade Federal do ABC.
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Laércio Benko 31
Candidato ao Governo do Estado de São Paulo e Presidente Estadual do Partido Humanista da Solidariedade (PHS), partido da Coligação que apoia a candidata Marina Silva a presidenta www.laerciobenko31.com.br]facebook.com/laerciobenko
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Wagner Farias 21
Wagner Farias é candidato ao cargo de Governador de São Paulo pelo PCB (Partido Comunista Brasileiro) partido do Mauro Iasi para PresidenteNatural do município de Caruaru, em Pernambuco, Wagner José Gonçalves Farias nasceu em 1979 e é servidor público municipal. Iniciou sua vida política ainda na adolescência participando da fundação de um grêmio estudantil.
Filiou-se ao PT em 1998 e cinco anos depois decidiu romper com o partido. Em 2004 integrou ao Movimento dos Trabalhadores Rurais Sem Terra, onde por dois anos militou como acampado.
Entrou para o seu atual partido em 2005 e logo em seguida já participou da União da Juventude Comunista. Em 2010 foi candidato a Vice-Governador de São Paulo na chapa de Igor Grabois, mas não chegaram a ser eleitos
Raimundo Sena é candidato a Governador de São Paulo pelo Partido da Causa Operária e partido do Rui Costa Pimenta Presidente
Operário metalúrgico e da construção
civil, líder do movimento pela moradia em Vargem Grande.
Gilberto Natallini 43 do PV e Walter Ciglioni 28PRTB são meros ajudantes do PSDB nos debates um peso morto que concorda com desgoverno de Alckmin em troca de dinheiro(http://uol.com/bfdWmj) ou promessas de cargos
sábado, 27 de setembro de 2014
Por que Alckmin está tão na frente mesmo com o caos da água?
por : Paulo Nogueira
Ninguém queria fazer perguntas a ele por medo do que ele poderia responder.
Foi mais ou menos o que ocorreu com Aécio Neves depois que perguntou a Luciana Genro quais eram suas ideias para a educação e ouviu umas verdades duras que tão cedo não esquecerá.
Foi Maringoni quem enfim colocou em discussão o assunto que mais comove hoje os paulistas: o drama da água.
O abastecimento de água é atribuição do governo de São Paulo, especificamente da Sabesp. De Alckmin, portanto.
Esse problema deveria supostamente custar a Alckmin a reeleição. Ou, pelo menos, complicá-la.
Mas não é o que acontece. Alckmin tem grandes chances de ganhar já no primeiro turno.
Por quê?
Maringoni, professor universitário e historiador, tem uma boa tese. Primeiro, Alckmin goza de imensa blindagem por parte da mídia. É como se ele nada tivesse a ver, por exemplo, com o escândalo do Metrô.
Depois, o cidadão médio não costuma atribuir responsabilidade por nada aos governadores. Prefeitos e presidentes são muito cobrados, mas governadores não.
Se acabar a água em São Paulo, é provável que os paulistanos pensem que a culpa é de Haddad ou de Dilma.
A Sabesp é uma pequena tragédia tucana, como mostrou Maringoni.
O governo paulista vendeu 49% das ações da empresa. As ações são negociadas na Bolsa de Nova York.
Em 2012, a Bolsa de Nova York celebrou o “Sabesp Day”. Ali, a diretoria fez prognósticos maravilhosos, registrados no site da companhia.
Até 2014, a Sabesp se comprometia a “oferecer 100% de água tratada, 100% de coleta de esgoto e 100% de tratamento de esgoto em todo o interior de São Paulo”.
Disse a presidente da empresa, Dilma Pena, na ocasião: “A cada novo ano, a Sabesp mostra ter condições de executar seu objetivo com eficiência, de maneira sólida, dinâmica, inovadora e sustentável em termos financeiros, ambientais e sociais.”
Em dez anos de Bolsa de Nova York, os papéis da Sabesp tinham se valorizarado, em 2012, 601%. É um poderoso sinal de que foram vendidos a preço vil.
Mas, como notou Maringoni, Alckmin parece nada ter a ver com a Sabesp.
Não fosse Maringoni, as pessoas que viram o debate da Record talvez não soubessem que caso seque a torneira de sua casa a culpa será de Alckmin.
Maringoni, do PSOL, aterrorizou os principais candidatos ao governo de São Paulo no debate de sexta na Record.
Ninguém queria fazer perguntas a ele por medo do que ele poderia responder.
Foi mais ou menos o que ocorreu com Aécio Neves depois que perguntou a Luciana Genro quais eram suas ideias para a educação e ouviu umas verdades duras que tão cedo não esquecerá.
Foi Maringoni quem enfim colocou em discussão o assunto que mais comove hoje os paulistas: o drama da água.
O abastecimento de água é atribuição do governo de São Paulo, especificamente da Sabesp. De Alckmin, portanto.
Esse problema deveria supostamente custar a Alckmin a reeleição. Ou, pelo menos, complicá-la.
Mas não é o que acontece. Alckmin tem grandes chances de ganhar já no primeiro turno.
Por quê?
Maringoni, professor universitário e historiador, tem uma boa tese. Primeiro, Alckmin goza de imensa blindagem por parte da mídia. É como se ele nada tivesse a ver, por exemplo, com o escândalo do Metrô.
Depois, o cidadão médio não costuma atribuir responsabilidade por nada aos governadores. Prefeitos e presidentes são muito cobrados, mas governadores não.
Se acabar a água em São Paulo, é provável que os paulistanos pensem que a culpa é de Haddad ou de Dilma.
A Sabesp é uma pequena tragédia tucana, como mostrou Maringoni.
O governo paulista vendeu 49% das ações da empresa. As ações são negociadas na Bolsa de Nova York.
Em 2012, a Bolsa de Nova York celebrou o “Sabesp Day”. Ali, a diretoria fez prognósticos maravilhosos, registrados no site da companhia.
Até 2014, a Sabesp se comprometia a “oferecer 100% de água tratada, 100% de coleta de esgoto e 100% de tratamento de esgoto em todo o interior de São Paulo”.
Disse a presidente da empresa, Dilma Pena, na ocasião: “A cada novo ano, a Sabesp mostra ter condições de executar seu objetivo com eficiência, de maneira sólida, dinâmica, inovadora e sustentável em termos financeiros, ambientais e sociais.”
Em dez anos de Bolsa de Nova York, os papéis da Sabesp tinham se valorizarado, em 2012, 601%. É um poderoso sinal de que foram vendidos a preço vil.
Mas, como notou Maringoni, Alckmin parece nada ter a ver com a Sabesp.
Não fosse Maringoni, as pessoas que viram o debate da Record talvez não soubessem que caso seque a torneira de sua casa a culpa será de Alckmin.
Roubos aumentam no Estado e na capital pelo 15º mês, Alckmin acha o estado seguro
Rafael Ribeiro e Folha de S.Paulo
do Agora
Os roubos voltaram a crescer tanto no Estado quanto na capital pelo 15º
mês seguido, segundo as estatísticas criminais da Secretaria da
Segurança Pública de agosto divulgadas ontem.
Nos dados comparativos entre agosto deste ano com o mesmo mês em 2013, o
número de casos no Estado aumentou 11,7% e na capital, 13,7%.
Foram registrados 25,3 mil roubos no Estado, o que significa média de 34 por hora.
Metade desses crimes ocorreu na capital, que teve média de 17 roubos por hora.
Considerando a soma de janeiro a agosto, foram 109.140 casos de roubo na
capital, 32,2% a mais do que o registrado no mesmo período de 2013.
No Estado, foram 211.920 registros neste ano, alta de 24,8%.
Resposta
Apesar da 15ª alta seguida nos índices de roubo nas estatísticas, o
secretário da Segurança Pública, Fernando Grella Vieira, disse ontem que
o Estado está "satisfeito" com os números.
"[Os roubos] Ainda são a nossa principal preocupação. Para nós
reduzirmos, precisamos deixar de crescer, e é isso que está
acontecendo", disse.
"Essa tendência de desaceleração [queda constante na alta das comparações desde maio] em 2014 permanece", afirmou.
Para o secretário, a impunidade permitida pela lei aos bandidos
capturados e o aumento de quase 40% nos registros de roubos pela
internet também podem ser usados como justificativa para a alta.
"É um problema recorrente de todo o Brasil, não apenas São Paulo, não é local", disse.
Sobre a redução dos casos de roubo de veículos, o secretário diz que com
a lei dos desmanches, que estipula regras mais rígidas para a
manutenção de lojas de auto peças usadas, a tendência é de uma melhora
ainda maior.
"Essa lei é uma das melhores coisas que fizemos na secretaria. Os impactos serão positivos", disse.
sexta-feira, 26 de setembro de 2014
Empresas investigadas por Cartel do Metrô bancam campanha de Geraldo Alckmin
Não é a primeira vez que o atual Governador se vê envolvido em escândalos relacionados à campanha. Agora empresas investigadas por Cartel do Metrô bancam a campanha do Governador. - See more at: http://www.skaf15.com.br/tv-skaf/empresas-investigadas-por-cartel-metro-bancam-campanha-de-alckmin/#sthash.oaf8Q0Qv.dpuf
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terça-feira, 23 de setembro de 2014
A operação-abafa da mídia e os truques estatísticos da SABESP na crise da água
Sergio Reis, GGN
"Por
mais que talvez o tema soe redundante, pareceu necessário abordar a
crise da água novamente em face da inacreditável matéria apresentada
hoje pelo jornal SPTV (e publicada no site do G1: http://g1.globo.com/sao-paulo/ noticia/2014/09/cantareira- tera-107-mais-de-agua-com-uso- da-2-cota-do-volume-morto.html ).
Talvez o termo soe pesado, mas a gravidade da questão e a forma com que
ela foi abordada quase nos permitiriam classificar a reportagem como
criminosa. Na verdade, ela é um registro interessante de uma espécie de
“operação-abafa” que ocorreu ontem, a partir de uma “joint-venture”
entre a grande imprensa e a SABESP, após termos tido uma coleção de
notícias negativas sobre o futuro da crise hídrica (sendo aquela do
Estadão, sobre os problemas de captação do volume morto no Jaguari
possivelmente a mais grave delas).
Procedeu-se,
então, ao final da tarde, a uma contra-resposta ensaiada, bem
sintetizada no vídeo do link: em todos os grandes portais, apareceu com
grande destaque a manchete de que o Sistema Cantareira “ganhará” mais
dez pontos percentuais a partir da captação da segunda cota do volume
morto. Curiosamente, nada é informado em boa parte das matérias sobre:
-
a não-autorização por parte da ANA para a realização de tais captações (apenas as obras foram autorizadas);
-
a existência de problemas operacionais para a captação desses volumes, conforme os apontados nos artigos de ontem;
-
a eventual ponderação crítica de especialistas, ou a oportunidade de manifestação do dissenso.
Na
verdade, o tom das matérias é o de apresentação, em clima de absoluta
tranquilidade, de uma situação crítica. O repórter, por sinal, assegura
que a segunda cota só será utilizada “se necessário”. Difícil encontrar
qualquer diferença entre o enunciado na fala do jornalista e no press
release da SABESP (que sequer é necessário que seja apresentado, dada a
coincidência das posturas da mídia e do órgão público). Curiosamente,
enfim, a falta de transparência da companhia de abastecimento é tamanha
que é possível encontrar, em um único aspecto mais controverso, três
versões diferentes. No caso, me refiro às obras para a construção das
instalações para a extração da segunda cota:
-
as obras começaram apenas na semana passada, sem prazo para conclusão (reportagem do G1 de sexta-feira);
-
as obras estão quase prontas, e serão entregues no começo de Outubro (matéria do SPTV, acima);
-
as obras já estão prontas (matéria da Folha).
Além disso, repetem as mesmas inverdades de sempre:
-
Apresentam o contingente de 2 milhões de cidadãos que recebiam água do Cantareira e que agora são abastecidos por outros sistemas - o correto é 1,6 milhão, já que o aumento do apoio do Guarapiranga está consideravelmente atrasado;
-
Colocam o bônus como um fator fundamental de sucesso para se evitar o racionamento, sendo que ele responde por menos de 30% de toda a redução da vazão do sistema, conforme dados da própria SABESP.
Vale
mencionar, ainda, toda a confusão que cometem a respeito da quantidade
de água disponível, e do quanto passará a sê-lo após a nova captação,
caso seja possível. Na matéria do SPTV, cometem o erro de afirmar que
ainda há 80 bilhões de litros da primeira cota, dando a ilusão, ao
cidadão, de que os 106 bilhões que entrarão demorarão, também, 4 meses
para serem consumidos - o problema é que perdemos quase 200 bilhões de
litros nesse período desde o começo da extração da primeira parcela do
volume morto. Tudo é colocado de uma forma adequada para tranquilizar o
cidadão, para lhe mostrar que a situação está sob controle e que, até
mesmo, o Governo de São Paulo está adiantado com relação aos problemas
em questão. Uma pintura surrealista da realidade. Quem lê o artigo que
publiquei ontem e assiste ao vídeo que está linkado acima acha que se
tratam de mundos ou momentos históricos absolutamente distintos. Mas são
apenas duas leituras sobre uma mesma realidade.
A
questão mais simbólica, a meu ver, é a estratégia de contabilizar esses
cerca de 10 pontos percentuais da segunda cota do volume morto como
“favas contadas” do volume operacional atual. Trata-se de uma ilusão de
“conforto” que é absolutamente contraproducente para o contexto atual,
mas que é, por evidente, bastante útil no cenário eleitoral. Entendo que
essa lógica tem a sua parcela de culpa na determinação da dramática
crise atual. O mesmo raciocínio, de certa forma, foi adotado em 2004,
quando ocorreu a renovação da outorga - que aumentou a vazão a ser
retirada do Sistema e ainda ampliou em mais de 200 bilhões de litros o
volume operacional. A SABESP, à época, ampliou sua “capacidade de
produção de água” sem ter gasto um centavo a mais para tanto, e ainda
assumiu a ilusão de que havia mais água à disposição - quando os
reservatórios eram os mesmos. E isso quando, logo antes, o Cantareira
tinha alcançado inacreditáveis 0,6% de capacidade de água.
O
que vivemos, desde então, é uma realidade na qual alguém com sobrepeso
recebe uma calça 3 números maior e um cinto com 5 novos furos como saída
para sua crescente obesidade. Essa mentalidade consolidou a arrogante
percepção de que a natureza estava ali, grátis, e de que, mesmo na
escassez relativa, gozávamos de uma abundância hídrica em 2013. Essa
falta de sensibilidade, parcialmente, gerou o incrível gap no timing de
resposta da SABESP à crise, nos mostrando o quanto o governo subestimou o
problema e o quanto, portanto, não estava à sua altura, gerencialmente
falando. Apenas para que tenham uma ideia, compartilho o gráfico abaixo:
Comparação de Níveis do Sistema Cantareira, de acordo com o Método Adotado
Sim,
é exatamente isso. A situação absolutamente excepcional, de um ponto de
vista operacional, vivenciada em fins de 2003, tornou-se uma
porcentagem tolerável após a renovação da outorga em Agosto de 2004:
passou de praticamente 0 para mais de 18%. Agora, a operação se repete, e
por duas vezes, em um período curtíssimo. Os 8,2% de capacidade
experienciados em Maio, que corresponderiam a -18,7% de volume útil se
levássemos em conta os parâmetros de 2004, se tornam 26,7% a partir da
adição da primeira cota de volume morto. O tempo passa, a situação piora
significativamente, mas a tecnologia "contábil" continua a prosperar:
os 8% de 22 de Setembro já foram antecipados pela mídia para 18,7%
(conforme os valores em negrito, equivalentes ao momento atual).
Acreditem, ou não, esse valor positivo corresponderia, se estivéssemos
em 2004, a quase -44% (peço perdão pela "heresia" dos negativos em
percentuais de volume útil, mas a realidade seria essa). E, mesmo se
levarmos em conta o parâmetro de 2014 sem a primeira manobra da SABESP,
veremos que estamos, hoje, com quase -13% de capacidade útil. Se
cogitarmos o uso total de toda essa segunda cota, então, chegaríamos,
finalmente, ao "zero absoluto" de acordo com as manobras atuais, que
significariam, simplesmente, -71% de acordo com os parâmetros de 2004.
Não é preciso perder longas linhas sobre o quanto esses valores nos
ensinam a respeito da dimensão do problema que estamos enfrentando. É
uma espécie de "espetáculo do crescimento virtual", a qual, longe de nos
levar ao desenvolvimento, nos traga, com o perdão do trocadilho, para o
fundo do poço.
Quisesse
a SABESP ser didática, de forma a apresentar ao cidadão um percentual
de uso do sistema que não fosse simplesmente negativo, teria ela seguido
a metodologia - trivial - assumida pela ANA, na qual simplesmente o
volume morto seria adicionado tanto no numerador (como montante
disponível) como no denominador (como parte do montante total). Mas nem
essa solução (que apresentaria percentuais menores de água disponível ao
longo do tempo, o que poderia deixar o cidadão "em apuros"), a qual nem
reputo como a mais interessante (tendo-se em vista a necessidade de se
expor a gravidade do problema como uma forma de conscientização), teve a
empresa pública o condão de adotar.
Alguns
podem achar que não, mas essas contínuas reapropriações e
reinterpretações, que causam tanta desinformação, acabam por reescrever a
história. Graças ao papel da mídia, rapidamente se desconectam de sua
origem, de seu passado, e se naturalizam. Até o fim da semana, estaremos
reproduzindo, talvez, que o volume do Cantareira estará caindo para "18
e alguma coisa". O volume morto, que amplia a capacidade do sistema tal
qual um capital especulativo, nos lega uma pedagogia da (falsa)
opulência hídrica. Que sejamos capazes de nos livrar dela, das
narrativas hegemônicas - e apaziguadoras - da mídia, para que consigamos
manter a criticidade necessária para entendermos o fenômeno com a
agudeza que lhe é necessária."
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sexta-feira, 19 de setembro de 2014
Alckmin deixa de investir R$ 8.000.000.000 no Metrô e na CPTM
Governo Alckmin deixa de investir R$ 8 bilhões no Metrô e na CPTM
As promessas do governador Alckmin são muitas. As obras são anunciadas como se fossem ficar prontas no dia seguinte, mas o que os números comprovam é que o governo do Estado deixou de investir cerca de R$ 8 bilhões do previsto, entre os anos de 2011 e 2013, nos sistemas de trens da CPTM – Companhia Metropolitana de Trens Metropolitanos – e do Metrô. Os dados são do Orçamento do Estado e do Balanço do Metrô.
A superlotação e as panes constantes são reflexo direto da falta de investimentos.
No Metrô, o montante entre o previsto e não realizado pelo governo Alckmin, nesses dois anos, é impressionante. Deixaram de ser investidos R$ 7,490 bilhões, ou seja, 52,7% do total previsto em Orçamento de R$ 14,197 bilhões.
Veja alguns exemplos na queda dos investimentos em recapacitação e expansão das linhas:
. Linha 1 – Azul – corte de R$ 142 milhões
. Linha 5 – Lilás – corte de R$ 17 milhões
. Linha 4 – Amarela – corte de R$ 780 milhões
. Linha 17 (Monotrilho) – corte R$ 894 milhões
. Linha 18 (Monotrilho) – corte de R$ 639 milhões
. Linha 16 – Prata – corte de R$ 25 milhões
Queda nos investimentos atingem maioria das linhas da CPTM
Na CPTM, a falta de investimentos também atinge praticamente todas as linhas. Foram prejudicados projetos anunciados de expansão e modernização de linhas. Entre os anos de 2011 e 2013, a gestão Alckmim deixou de aplicar na CPTM mais de R$ 600 milhões em recursos já previstos no Orçamento do Estado para investimentos (obras).
Veja alguns exemplos na queda dos investimentos em modernização de linhas férreas da Região Metropolitana de São Paulo:
. Linha 10 – Luz-Rio Grande da Serra – corte de R$ 143,2 milhões
. Linha 11 – Luz-Estudantes (Mogi das Cruzes) – corte de R$ 422,9 milhões
. Linha 12 – Brás-Calmon Viana – corte de R$ 125,3 milhões
. Linha 7 – Luz-Jundiaí – corte de R$ 33,3 milhões
Trens regionais: mais uma promessa vazia de Alckmin
Os projetos para os trens regionais de passageiros, prometidos pelo governador para ligar a capital a Sorocaba, Santos e Jundiaí, também só ficam no papel. Entre 2011 e 2013, as verbas previstas para esta obras foram muito pequenas, ou seja, R$ 63 milhões, e nem isso o governo gastou.
No Orçamento de 2014, o governo Alckmin inclui, além dessas três ligações regionais, a implantação do Expresso ABC, Expresso Oeste-Sul e Metrô Leve Guarulho-ABC, porém destinou apenas R$ 1 mil, ou seja, um valor simbólico. Mais uma prova de que as promessas não serão cumpridas. (sc)
As promessas do governador Alckmin são muitas. As obras são anunciadas como se fossem ficar prontas no dia seguinte, mas o que os números comprovam é que o governo do Estado deixou de investir cerca de R$ 8 bilhões do previsto, entre os anos de 2011 e 2013, nos sistemas de trens da CPTM – Companhia Metropolitana de Trens Metropolitanos – e do Metrô. Os dados são do Orçamento do Estado e do Balanço do Metrô.
A superlotação e as panes constantes são reflexo direto da falta de investimentos.
No Metrô, o montante entre o previsto e não realizado pelo governo Alckmin, nesses dois anos, é impressionante. Deixaram de ser investidos R$ 7,490 bilhões, ou seja, 52,7% do total previsto em Orçamento de R$ 14,197 bilhões.
Veja alguns exemplos na queda dos investimentos em recapacitação e expansão das linhas:
. Linha 1 – Azul – corte de R$ 142 milhões
. Linha 5 – Lilás – corte de R$ 17 milhões
. Linha 4 – Amarela – corte de R$ 780 milhões
. Linha 17 (Monotrilho) – corte R$ 894 milhões
. Linha 18 (Monotrilho) – corte de R$ 639 milhões
. Linha 16 – Prata – corte de R$ 25 milhões
Queda nos investimentos atingem maioria das linhas da CPTM
Na CPTM, a falta de investimentos também atinge praticamente todas as linhas. Foram prejudicados projetos anunciados de expansão e modernização de linhas. Entre os anos de 2011 e 2013, a gestão Alckmim deixou de aplicar na CPTM mais de R$ 600 milhões em recursos já previstos no Orçamento do Estado para investimentos (obras).
Veja alguns exemplos na queda dos investimentos em modernização de linhas férreas da Região Metropolitana de São Paulo:
. Linha 10 – Luz-Rio Grande da Serra – corte de R$ 143,2 milhões
. Linha 11 – Luz-Estudantes (Mogi das Cruzes) – corte de R$ 422,9 milhões
. Linha 12 – Brás-Calmon Viana – corte de R$ 125,3 milhões
. Linha 7 – Luz-Jundiaí – corte de R$ 33,3 milhões
Trens regionais: mais uma promessa vazia de Alckmin
Os projetos para os trens regionais de passageiros, prometidos pelo governador para ligar a capital a Sorocaba, Santos e Jundiaí, também só ficam no papel. Entre 2011 e 2013, as verbas previstas para esta obras foram muito pequenas, ou seja, R$ 63 milhões, e nem isso o governo gastou.
No Orçamento de 2014, o governo Alckmin inclui, além dessas três ligações regionais, a implantação do Expresso ABC, Expresso Oeste-Sul e Metrô Leve Guarulho-ABC, porém destinou apenas R$ 1 mil, ou seja, um valor simbólico. Mais uma prova de que as promessas não serão cumpridas. (sc)
quarta-feira, 17 de setembro de 2014
Escândalo: O Sistema "Detecta" do Alckmin não funciona
O Sistema "Detecta", anunciado pelo
atual Governador para o combate ao crime, não funciona e não tem prazo
para funcionar.
São Paulo fez o que de melhor faz: reprimir pobre
Violência policial contra os sem-teto recebeu apoio de parte da população. São pessoas que gostam de se enganar; se sentem mais seguras com o Estado agindo assim e seguem a doutrina: “se você apanhou da polícia, é porque alguma culpa tem''
Foram bizarras as cenas de violência policial contra os sem-teto na desocupação de um prédio, na região central de São Paulo, nesta terça (16).
Daí, dou uma fuçada na rede e vejo que há muita gente defendendo o que houve. Dizendo que a pancadaria foi justa (pancadaria, sim, porque não existe confronto possível entre bombas e balas e paus, pedras e móveis usados). Ou que os sem-teto estavam “pedindo” para apanhar ao ocuparem um edifício.
Quando vejo pessoas ocuparem um prédio ocioso, não consigo deixar de ficar feliz porque aquele imóvel, finalmente, poderá ter uma função social. Com exceção do dono do prédio, de outros donos de edifícios ociosos e de seus representantes políticos, legais e econômicos, ou das pessoas que pertençam às mesmas classes sociais desse pessoal já citado ou que é por eles pagos para defender seus interesses, é difícil entender a razão de ter gente que sai atacando uma ocupação de sem-teto como essa, fazendo o papel de soldadinho não-remunerado.
Vou dar um exemplo que já trouxe aqui. Atenção para a declaração abaixo:
“Trabalhei a vida inteira e nunca tive uma casa própria. Agora, vem um bando de desocupado e invade um prédio para chamar de seu? A polícia tem que descer o cacete nesse povo para aprender que patrimônio só surge do suor e do trabalho.”
Nada como uma sociedade doutrinada para servir de cão de guarda, não? Já eu prefiro esta versão mais sincera:
“Se eu sou um covarde e não tenho coragem de lutar pelo que acredito ser uma vida digna, permanecendo na ignorância (que é um lugar quentinho) e preferindo ruminar silenciosamente entre os dentes a minha infelicidade, quero que o mundo faça o mesmo.”
Vocês acham realmente que basta trabalhar e estudar para ter uma boa vida e que um emprego decente e uma educação de qualidade, que podem propiciar alternativas de vida, são alcançáveis a todos e todas desde o berço? E que todas as pessoas ricas e de posses conquistaram o que têm de forma honesta? Acham que todas as leis foram criadas para garantir Justiça e que só temos um problema de aplicação? Não se perguntam quem fez as leis, o porquê de terem sido feitas ou questiona quem as aplica?
Então, saiba que sem essa vigilância invisível feita pelos próprios controlados (que não refletem, apenas repetem), é impossível um grupo se manter no poder por tanto tempo e de forma aparentemente pacífica como ocorre por aqui.
Bem, já coloquei aqui meu ponto de que acho que lançar famílias ao relento enquanto a especulação imobiliária corre solta é ridículo.
Mas há outra coisa importante. A polícia tem que ser mais fria que o cidadão em uma desocupação ou um protesto. Se a sua missão for garantir a segurança de todos, ela deveria cumprir isso evitando o confronto. Engolindo mais sapos se for necessário, afinal ela não está em guerra com a sua própria gente. Muito menos em uma competição para ver quem tem mais poder.
Porque isso já deveria ser claro: o povo.
E, para isso, a polícia tem que estar preparada, principalmente psicologicamente. Mas não está.
Não, policiais não são monstros alterados por radiação após testes nucleares em um atol francês no Pacífico. Não é da natureza das pessoas que decidem vestir farda (por opção ou falta dela) tornarem-se violentos. Elas aprendem.
No cotidiano da instituição a que pertencem (e sua herança mal resolvida), na formação profissional que tiveram, na exploração diária como trabalhadores e na internalização de sua principal missão: manter o status quo.
Investido de poder para cumprir essa missão, o policial aprende a não ser contrariado ou atacado. Foi hostilizado por famílias que não têm nada, nem onde morar, revoltadas por estarem sendo colocadas na rua? Manda bomba. Recebeu uma resposta atravessada em uma blitz? Esculacha. Achou que a presença da imprensa é uma afronta à sua atuação como profissional? Atira bala de borracha.
O problema não se resolve apenas com aulas de direitos humanos e sim com uma revisão sobre o papel e os métodos da polícia em nossa sociedade.
E com mudanças políticas. Porque, por mais que a polícia faça o que quer, ela responde a ordens. E ordens de quem?
Setores da polícia estão impregnados com a ideia de que nada acontecerá com eles caso não cumpram as regras. Outra parte sabe que a mesma sociedade está pouco se lixando para eles e suas famílias, pagando salários ridículos e cobrando para que se sacrifiquem em nome do patrimônio alheio.
Parte da população apoia esse tipo de comportamento policial. Gosta de se enganar e acha que se sente mais segura com o Estado agindo dessa forma. Essas pessoas são seguidoras da doutrina: “se você apanhou da polícia, é porque alguma culpa tem”.
E se não se importam com inocentes, imagine então com quem é culpado. Para eles, é pena de morte e depois derrubar a casa e salgar o terreno onde a pessoa nasceu, além de esterilizar a mãe para que não gere outro meliante. Enfim, mais do que um país sem memória e sem Justiça, temos diante de nós um Brasil conivente com a violência como principal instrumento de ação policial.
Ou talvez isso nem seja um problema, não é? Afinal, com algumas exceções, isso é uma briga envolvendo pobres (policiais) contra pobres (quem é baleado ou é mandado para a cadeia).
Que já é muito útil normalmente para manter as coisas como estão. Em período eleitoral, então, nem se fala.
Fonte:Pragmatismo Politico
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Enquanto Governador Alckmin nega racionamento, moradores dizem a CPI que ficam até três dias sem água em São Paulo
Stephane Sena
do Agora
Três vereadores da CPI (Comissão Parlamentar de Inquérito) da Sabesp
fizeram na manhã de ontem uma vistoria pelo Jardim Vera Cruz, no Jardim
Ângela (zona sul), para verificar as condições no abastecimento de água e
saneamento básico.
Moradores que são abastecidos pela Sabesp relataram que ficam até três dias sem água.
O presidente da associação de bairro, Manoel Nogueira Santos, disse que esse problema é corriqueiro.
"Tenho que me virar com a água acumulada na caixa d'água para tomar
banho e fazer comida, mas tem gente que não tem caixa e fica sem ter o
que fazer.
Rosalina Maria Alves vive desde 2005 em uma área do Vera Cruz considerada irregular, por isso, sofre sem saneamento em casa.
Para sobreviver, os moradores dessas regiões improvisam com bombas e
mangueiras que ficam espalhadas pelo chão da rua, muitas vezes em
contato com fezes, fossas e até animais mortos.
Resposta
O superintendente regional da Sabesp, Roberval Tavares, afirmou que vai averiguar os casos de falta d'água no Jardim Vera Cruz.
"Se isto [abastecimento] não está acontecendo em algumas casas,
precisamos do endereço para averiguar a situação e resolver o caso."
Sobre as áreas irregulares, disse que a Sabesp não pode fornecer água sem a devia regularização.
Em nota, a Sabesp afirmou que, para melhorar o abastecimento da região,
está em andamento a construção de um reservatório com previsão de
conclusão em dezembro.
Sobre o vazamento na Estrada do M'Boi Mirim, a companhia informou que
uma equipe iria ao local para executar os reparos necessários.
terça-feira, 16 de setembro de 2014
Apaga a vela: Metrô de São Paulo faz aniversário com incêndio em um dos trens
Do spressosp
A composição da Frota K – reformada pelo “cartel” – pegou fogo quando estava na estação Sé no último domingo (14), data em que o Metrô completou 40 anos de existência; companhia nega o ocorrido, mas metroviários afirmam que incidentes com trens dessa frota são mais que comuns
Por Ivan Longo
Por volta das 9h da manhã do último domingo (14) – data em que o Metrô de São Paulo completou 40 anos – um trem pegou fogo quando estava na estação Sé, na linha 3- Vermelha. Funcionários da companhia relataram que o fogo foi causado pelo travamento de um rolamento, que superaqueceu o motor e gerou as chamas, derretendo, inclusive, a borracha que fica nas portas do trem K01, pertencente à Frota K.
Trata-se do mesmo problema que culminou no descarrilamento de outro trem da frota, o K07, em agosto do ano passado, próximo a estação Palmeiras Barra Funda. Na ocasião, a temperatura foi tão elevada que trincou o eixo do truque, fazendo com que o trem saísse dos trilhos.
Segundo relatam funcionários que ajudaram a apagar o fogo, o trem, no momento em que começaram as chamas, estava cheio e teve que ser evacuado. Ainda com fumaça, a composição seguiu vazia para um estacionamento na estação Palmeiras Barra Funda, onde, de acordo com o Relatório de Ocorrência Técnica, as chamas voltaram. Somente um extintor, de acordo com os metroviários, não foi suficiente para apagar o fogo, que já estava em labaredas. Foi preciso acionar reforço e a operação para apagar o incêndio teria durado cerca de uma hora e meia.
Contatado pela reportagem do SPressoSP, o Metrô negou o ocorrido, dizendo apenas que “não houve princípio de incêndio em nenhuma das composições do sistema”.
Os metroviários informam, contudo, que incidentes como esse, de maiores ou menores proporções, ocorrem periodicamente nos trens da Frota K, que circulam somente na linha 3 – Vermelha. Na semana passada, outro trem da frota, o K03, também apresentou sinais de fumaça em horário de pico e teve que ser evacuado e recolhido.
A Frota K é um conjunto de trens que passou por reformas e que foi entregue em 2011. No mesmo dia da inauguração, há 3 anos, um trem pegou fogo.
Confira abaixo os casos de incidentes na Frota K somente este ano:
21/05 – Fogo no K19 próximo a estação Vila Matilde
03/09 – Fogo no K15 próximo a estação Carrão
11/09 – Fumaça no K03 próximo a República
14/09 – Fogo no K01 na estação da Sé
Os funcionários do Metrô relatam que os problemas com a frota acontecem pois a reforma, feita por empresas terceirizadas, foi realizada com mão de obra de má qualidade e com peças de segunda linha, o que rendeu mais lucros às empresas e ao próprio Metrô, que não se deu ao trabalho de comprar trens novos.
Os próprios trabalhadores temem entrar em trens da Frota K pois sabem dos riscos que ela representa à vida dos passageiros. “Na verdade, o Metrô deu sorte. Por que pegar fogo no trem com o usuário dentro pode culminar em um desastre. O descarrilamento poderia ter acontecido em qualquer outro lugar e ter feito vítimas fatais”, afirmou um dos trabalhadores da área técnica.
A companhia, por sua vez, dificilmente se manifesta sobre os incidentes e não orienta os usuários quanto ao risco.
Frota K, a frota do Cartel
A composição da Frota K – reformada pelo “cartel” – pegou fogo quando estava na estação Sé no último domingo (14), data em que o Metrô completou 40 anos de existência; companhia nega o ocorrido, mas metroviários afirmam que incidentes com trens dessa frota são mais que comuns
Por Ivan Longo
Por volta das 9h da manhã do último domingo (14) – data em que o Metrô de São Paulo completou 40 anos – um trem pegou fogo quando estava na estação Sé, na linha 3- Vermelha. Funcionários da companhia relataram que o fogo foi causado pelo travamento de um rolamento, que superaqueceu o motor e gerou as chamas, derretendo, inclusive, a borracha que fica nas portas do trem K01, pertencente à Frota K.
Trata-se do mesmo problema que culminou no descarrilamento de outro trem da frota, o K07, em agosto do ano passado, próximo a estação Palmeiras Barra Funda. Na ocasião, a temperatura foi tão elevada que trincou o eixo do truque, fazendo com que o trem saísse dos trilhos.
Segundo relatam funcionários que ajudaram a apagar o fogo, o trem, no momento em que começaram as chamas, estava cheio e teve que ser evacuado. Ainda com fumaça, a composição seguiu vazia para um estacionamento na estação Palmeiras Barra Funda, onde, de acordo com o Relatório de Ocorrência Técnica, as chamas voltaram. Somente um extintor, de acordo com os metroviários, não foi suficiente para apagar o fogo, que já estava em labaredas. Foi preciso acionar reforço e a operação para apagar o incêndio teria durado cerca de uma hora e meia.
Contatado pela reportagem do SPressoSP, o Metrô negou o ocorrido, dizendo apenas que “não houve princípio de incêndio em nenhuma das composições do sistema”.
Os metroviários informam, contudo, que incidentes como esse, de maiores ou menores proporções, ocorrem periodicamente nos trens da Frota K, que circulam somente na linha 3 – Vermelha. Na semana passada, outro trem da frota, o K03, também apresentou sinais de fumaça em horário de pico e teve que ser evacuado e recolhido.
A Frota K é um conjunto de trens que passou por reformas e que foi entregue em 2011. No mesmo dia da inauguração, há 3 anos, um trem pegou fogo.
Confira abaixo os casos de incidentes na Frota K somente este ano:
21/05 – Fogo no K19 próximo a estação Vila Matilde
03/09 – Fogo no K15 próximo a estação Carrão
11/09 – Fumaça no K03 próximo a República
14/09 – Fogo no K01 na estação da Sé
Os funcionários do Metrô relatam que os problemas com a frota acontecem pois a reforma, feita por empresas terceirizadas, foi realizada com mão de obra de má qualidade e com peças de segunda linha, o que rendeu mais lucros às empresas e ao próprio Metrô, que não se deu ao trabalho de comprar trens novos.
Os próprios trabalhadores temem entrar em trens da Frota K pois sabem dos riscos que ela representa à vida dos passageiros. “Na verdade, o Metrô deu sorte. Por que pegar fogo no trem com o usuário dentro pode culminar em um desastre. O descarrilamento poderia ter acontecido em qualquer outro lugar e ter feito vítimas fatais”, afirmou um dos trabalhadores da área técnica.
A companhia, por sua vez, dificilmente se manifesta sobre os incidentes e não orienta os usuários quanto ao risco.
Frota K, a frota do Cartel
As reformas dos
trens de São Paulo são alvo de investigação do Ministério Público, sob
suspeita de formação de cartel. A Frota K foi reformada e entregue em
2011 pelo consórcio MTTrens, formado pelas empresas Temoinsa, MPE e
TTrans. Essa última, está envolvida no esquema de licitações, de acordo
com documentos apresentados pela Siemens ao Conselho Administrativo de
Defesa Econômica (Cade). As investigações apontaram que houve
irregularidade (falta de concorrência) na licitação da contratação das
empresas responsáveis pelas reformas
O esquema,
conhecido como “propinoduto tucano” ou “trensalão”, começou na gestão do
ex-governador Mário Covas e continuou acontecendo durante os governos
de José Serra e Geraldo Alckmin, todos do PSDB.
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segunda-feira, 15 de setembro de 2014
Trabalho análogo à escravidão é outra face do sucateamento no Butantan
Sem carteira assinada e com salários atrasados, 24 operários trabalham nas dependências do Instituto Butantan, órgão ligado à Secretaria Estadual de Saúde de São Paulo. Sem uniforme, eles rebocam, pintam, assentam pisos e azulejos, consertam o telhado e levantam paredes de puxadinhos que são erguidos no núcleo habitacional dos funcionários da instituição, que dará lugar a novos laboratórios e salas administrativas. Embora comum, relações de trabalho irregulares como essa ganham contornos de maior imoralidade quando envolvem instituições públicas, que deveriam zelar e fiscalizar a garantia de direitos.
A maioria desses trabalhadores vem de países africanos e alguns nem falam português. Começaram a trabalhar em 22 de julho e só receberam o primeiro salário ontem (11), depois que a reportagem da RBA foi ao local. Apenas uma ajuda para o transporte, café da manhã e almoço. Conforme contam, vêm de bairros distantes e não desistem do trabalho porque temem não conseguir receber os atrasados.
Graças à solidariedade de amigos e vizinhos, eles se viram enquanto o salário não vem para pagar o aluguel, comprar comida e mesmo pagar a passagem para ir trabalhar. Há aqueles solteiros, sem compromisso ou dependentes, mas há também trabalhadores que deixaram mulheres, filhos, pais e mães nos países de origem, como Burkina Faso, Burundi, Guiné-Bissau, Malawi, Mali. Ou quem tenha deixado para trás pais doentes, que precisam de ajuda financeira.
Com escolaridade equivalente ao ensino médio brasileiro, em geral fluentes em mais de dois idiomas, além de dialetos, com experiência em diversas áreas da construção civil, mostram um sorriso que entrega a esperança em dias melhores. Tanto que muitos deles sonham com a universidade, a maioria na área de engenharia civil, carente de profissionais em seus países.
De acordo com a advogada especialista em Direito do Trabalho Elaine Coelho, a situação ilegal configura trabalho análogo à escravidão porque os operários trabalham sem receber. "A primeira irregularidade é que os trabalhadores não têm carteira assinada, sem os direitos básicos assegurados. A segunda é que estão contratados por empresas que, pela lei, não poderiam terceirizar sua atividade fim. Ou seja, uma construtora não poderia estar passando o trabalho para uma terceira."
Existem suspeitas de irregularidades também nos contratos, que deveriam ser feitos a partir de licitação caso o contratante seja o Instituto Butantan, órgão ligado à Secretaria de Saúde do Estado de São Paulo. E mesmo que seja pela Fundação Butantan, há regras a serem seguidas.
O Sindicato dos Trabalhadores nas Indústrias da Construção Civil de São Paulo (Sintracon-SP) desconhecia a situação dos trabalhadores. Mostrando-se indignado, seu presidente, Antonio de Sousa Ramalho, prometeu inspecionar.
Falta transparência
Não há placa oficial informando valores, prazos e nem o nome da construtora contratada, mas uma visita ao local permite constatar que as residências são reformadas para abrigar novos laboratórios e salas administrativas. Alguns deles funcionam ali, como a Seção de Hepatite e Serviço de Virologia, na casa de número 45.
Numa outra casa, uma placa na porta indica o nome de uma das empreiteiras: Tenatech. Ali funciona o escritório da empresa de construção civil que assinou contrato com a Fundação Butantan. De acordo com um dos sócios, Flávio Barone Bitelli, o serviço contratado se limita ao gerenciamento da obra de reforma. A gestão da mão de obra, no entanto, foi repassada para a Empreiteira Estrela e para a Alphatec.
À primeira estão vinculados os trabalhadores dos serviços de reforma propriamente dito, com salários atrasados. À segunda, os técnicos responsáveis pela instalação elétrica necessária para o suporte aos equipamentos dos laboratórios que funcionarão. De acordo com eles, a dificuldade para receber é bem maior do que imaginavam a princípio.
Barone, no entanto, não deu mais detalhes sobre o contrato e nem respondeu às perguntas que a reportagem encaminhou por e-mail, conforme combinado.
O empreiteiro Pedro Lopes Estrela garantiu à reportagem que os trabalhadores que não pode registrar os trabalhadores em carteira, pois os contratos são para serviços pequenos e também porque os trabalhadores preferem não ter o registro. "Por fora, eles ganham muito mais do que se fossem registrados. O piso de pedreiro é R$ 1.200, mas chegam a ganhar R$ 4 mil", disse.
Não há também informações nos arquivos do Diário Oficial referentes à contratação da Tenatech pelo Butantan, seja por meio da Fundação ou do Instituto, ambos presididos pelo médico Jorge Kalil.
Procurada por meio da assessoria de comunicação, a diretoria da Fundação Butantan e do Instituto Butantan não foi encontrada. O retorno, no dia seguinte, limitou-se a uma nota, segundo a qual o Butantan "tem investido nos últimos anos na modernização e reforma de prédios e parque fabril.
Num desses setores, a Fundação Butantan tem como contratada a empresa Tenatech para a realização das obras. Com relação a possíveis atrasos no pagamento dos salários dos funcionários, o Butantan tomou conhecimento na última quarta-feira (10) e exigiu da empresa o pagamento em até 12h, sob a pena de multas e outras sanções contratuais. Segundo a empresa, os salários foram regularizados. O Butantan também esclarece que "solicita das empresas contratadas documentação que comprove a relação de trabalho dos funcionários que irão atuar no Instituto".
Fonte: Rede Brasil Atual
A maioria desses trabalhadores vem de países africanos e alguns nem falam português. Começaram a trabalhar em 22 de julho e só receberam o primeiro salário ontem (11), depois que a reportagem da RBA foi ao local. Apenas uma ajuda para o transporte, café da manhã e almoço. Conforme contam, vêm de bairros distantes e não desistem do trabalho porque temem não conseguir receber os atrasados.
Graças à solidariedade de amigos e vizinhos, eles se viram enquanto o salário não vem para pagar o aluguel, comprar comida e mesmo pagar a passagem para ir trabalhar. Há aqueles solteiros, sem compromisso ou dependentes, mas há também trabalhadores que deixaram mulheres, filhos, pais e mães nos países de origem, como Burkina Faso, Burundi, Guiné-Bissau, Malawi, Mali. Ou quem tenha deixado para trás pais doentes, que precisam de ajuda financeira.
Com escolaridade equivalente ao ensino médio brasileiro, em geral fluentes em mais de dois idiomas, além de dialetos, com experiência em diversas áreas da construção civil, mostram um sorriso que entrega a esperança em dias melhores. Tanto que muitos deles sonham com a universidade, a maioria na área de engenharia civil, carente de profissionais em seus países.
De acordo com a advogada especialista em Direito do Trabalho Elaine Coelho, a situação ilegal configura trabalho análogo à escravidão porque os operários trabalham sem receber. "A primeira irregularidade é que os trabalhadores não têm carteira assinada, sem os direitos básicos assegurados. A segunda é que estão contratados por empresas que, pela lei, não poderiam terceirizar sua atividade fim. Ou seja, uma construtora não poderia estar passando o trabalho para uma terceira."
Existem suspeitas de irregularidades também nos contratos, que deveriam ser feitos a partir de licitação caso o contratante seja o Instituto Butantan, órgão ligado à Secretaria de Saúde do Estado de São Paulo. E mesmo que seja pela Fundação Butantan, há regras a serem seguidas.
O Sindicato dos Trabalhadores nas Indústrias da Construção Civil de São Paulo (Sintracon-SP) desconhecia a situação dos trabalhadores. Mostrando-se indignado, seu presidente, Antonio de Sousa Ramalho, prometeu inspecionar.
Falta transparência
Não há placa oficial informando valores, prazos e nem o nome da construtora contratada, mas uma visita ao local permite constatar que as residências são reformadas para abrigar novos laboratórios e salas administrativas. Alguns deles funcionam ali, como a Seção de Hepatite e Serviço de Virologia, na casa de número 45.
Numa outra casa, uma placa na porta indica o nome de uma das empreiteiras: Tenatech. Ali funciona o escritório da empresa de construção civil que assinou contrato com a Fundação Butantan. De acordo com um dos sócios, Flávio Barone Bitelli, o serviço contratado se limita ao gerenciamento da obra de reforma. A gestão da mão de obra, no entanto, foi repassada para a Empreiteira Estrela e para a Alphatec.
À primeira estão vinculados os trabalhadores dos serviços de reforma propriamente dito, com salários atrasados. À segunda, os técnicos responsáveis pela instalação elétrica necessária para o suporte aos equipamentos dos laboratórios que funcionarão. De acordo com eles, a dificuldade para receber é bem maior do que imaginavam a princípio.
Barone, no entanto, não deu mais detalhes sobre o contrato e nem respondeu às perguntas que a reportagem encaminhou por e-mail, conforme combinado.
O empreiteiro Pedro Lopes Estrela garantiu à reportagem que os trabalhadores que não pode registrar os trabalhadores em carteira, pois os contratos são para serviços pequenos e também porque os trabalhadores preferem não ter o registro. "Por fora, eles ganham muito mais do que se fossem registrados. O piso de pedreiro é R$ 1.200, mas chegam a ganhar R$ 4 mil", disse.
Não há também informações nos arquivos do Diário Oficial referentes à contratação da Tenatech pelo Butantan, seja por meio da Fundação ou do Instituto, ambos presididos pelo médico Jorge Kalil.
Procurada por meio da assessoria de comunicação, a diretoria da Fundação Butantan e do Instituto Butantan não foi encontrada. O retorno, no dia seguinte, limitou-se a uma nota, segundo a qual o Butantan "tem investido nos últimos anos na modernização e reforma de prédios e parque fabril.
Num desses setores, a Fundação Butantan tem como contratada a empresa Tenatech para a realização das obras. Com relação a possíveis atrasos no pagamento dos salários dos funcionários, o Butantan tomou conhecimento na última quarta-feira (10) e exigiu da empresa o pagamento em até 12h, sob a pena de multas e outras sanções contratuais. Segundo a empresa, os salários foram regularizados. O Butantan também esclarece que "solicita das empresas contratadas documentação que comprove a relação de trabalho dos funcionários que irão atuar no Instituto".
Fonte: Rede Brasil Atual
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